sábado, 28 de maio de 2011

Programa compra direta é lançado pelo Governo Estadual





Foi promovido na tarde desta quinta-feira (26), o lançamento do Programa Compra Direta 2011, pelo Governo do Estado. O evento foi realizado no auditório da Emater e reuniu diversas autoridades que fazem a agropecuária no Rio Grande do Norte e prefeitos do interior.


No lançamento, o secretário da Agricultura e da Pesca do Estado, Betinho Rosado, acompanhado do diretor da Emater, Ronaldo Cruz, falaram sobre o programa e o seu aporte na economia potiguar. “Aqui no estado conseguimos levar o programa para 140 cidades. Desenvolvendo a cadeia produtora e incentivando a economia em pequenas localidades. Fora isso, distribuímos para escolas, abrigos de idosos e hospitais públicos a boa comida produzida na própria cidade. Agora em 2011 iremos investir quase sete milhões de reais no programa”, enfatizou o secretário Betinho Rosado.


De acordo com Ronaldo Cruz, o Programa Compra Direta é uma ferramenta para o desenvolvimento de muitos municípios e um trabalho que dignifica os funcionários da Emater. “Os enormes benefícios do programa para as comunidades do interior são fantásticos. Trabalhamos com ele a cadeia produtiva, motivando o pequeno produtor rural e também beneficiamos o lado social, que é o de levar o alimento para a juventude e para os idosos. Mas vejo também o programa como um teste de fogo para os nossos técnicos e funcionários. Afinal, beneficiar mais de 615.500 pessoas não é fácil. Assim como adquirir 8.220 toneladas de alimentos”, ressaltou Cruz.


Presidente da Faern fala da importância do programa    


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participou do lançamento e listou os benefícios do Programa Compra Direta para os produtores potiguares. “O Compra Direta promove o acesso de alimentos de boa qualidade às populações em situação de insegurança alimentar. Também ajuda a nossa produção rural a se desenvolver com mais tranqüilidade nessas cidades assistidas pelo programa. Ajudando o pequeno produtor na comercialização dos seus produtos, o Governo faz o seu papel e incrementa a nossa economia”, explicou Vieira.


Como funciona


O Governo do Estado, com apoio financeiro do Governo Federal, adquire pelo preço de mercado os alimentos dos pequenos produtores rurais. No programa, são comprados itens como frutas e hortaliças, leites e derivados, carnes e produtos beneficiados (bolos, doces, biscoitos). Os alimentos são repassados para creches, escolas, hospitais públicos, associações de idosos e outras instituições.      

Senadora Katia Abreu é eleita presidente da FAET


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, foi eleita, nesta sexta-feira (27/5), presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (FAET). Candidata em chapa única, a presidente da CNA foi eleita por 32 votos favoráveis e nenhum contrário. No Estado, 38 sindicatos rurais estavam habilitados a participar da eleição realizada hoje em Palmas (TO). Para ser eleita, a chapa liderada pela senadora Kátia Abreu precisava de 17 dos votos (maioria simples dos votantes). 
A articulação dos sindicatos rurais no sentido de resolver problemas junto ao governo do Estado do Tocantins é uma das prioridades da recém-eleita presidente da FAET. À frente da federação, a senadora pretende lutar pela criação de mecanismos que garantam mais agilidade na expedição das licenças ambientais para as atividades agropecuárias. Nesse sentido, o foco será pedir à Assembléia Legislativa prioridade na votação de projeto de lei do Executivo que cria a Licença Ambiental Única (LAU). A licença permite que o produtor regularize sua situação ambiental num prazo máximo de 30 dias. 
A posse da senadora Kátia Abreu à frente da FAET está prevista para acontecer no dia 9 de junho, na sede da federação, em Palmas. A cerimônia de posse deve reunir autoridades e representantes de sindicatos rurais de vários municípios do Estado.
Assessoria de Comunicação CNA
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NOTA OFICIAL

Nota Oficial - Faern



FEDERAÇÃO DA AGRICULTRURA E PECUÁRIA DO RIO GRANDE DO NOR
A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte – FAERN, entidade representativa da classe produtora rural do estado, vem a público comemorar a votação pela Câmara dos Deputados do novo código florestal brasileiro, relatado pelo deputado Aldo Rebelo(PCdoB-SP) e, ao mesmo tempo, agradecer aos deputados Fábio Faria, Felipe Maia, João Maia, Rogério Marinho, Sandra Rosado e Henrique Alves que com seus votos pela aprovação se mantiveram ao lado dos produtores rurais do estado e do Brasil.

Com a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, venceu a legalidade. Assim, gratos à Democracia e ao pleno exercício do Poder Legislativo deste País, os produtores rurais brasileiros podem dormir confiantes que a lei os protege, não os persegue; que os valores ambientais serão respeitados e, principalmente, que há regras para o uso e manejo da terra, na qual geram riquezas e contribuem para o desenvolvimento nacional.

As conquistas democráticas – e que somente podem ser consideradas conquistas democráticas quando nascem da tolerância e da renúncia de todos em benefício de uma composição que não desmoralize a ninguém – devem ser celebradas com humildade, em primeiro lugar, e com respeito por todos aqueles que, de alguma maneira e em algum sentido, apresentaram propostas, idéias, denúncias, protestos, por mais veementes, para que se construísse uma solução final satisfatória.

A agropecuária brasileira e em especial a norte-riograndense celebra os avanços realizados e, principalmente, o marco legal estabelecido.

  José Álvares Vieira

Presidente da FAERN

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmara dos Deputados aprova Código Florestal




A Câmara dos Deputados aprovou na noite ontem, por 410 votos a favor, 63 contrários e uma abstenção, o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que reforma o Código Florestal. A versão proposta libera a ocupação de cerca de 420 mil quilômetros quadrados de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) - às margens de rios e em encostas de morros - que foram desmatadas até 2008. À revelia da presidenta Dilma Rousseff, deputados aliados e da oposição articularam a votação. Foi a primeira vez em quase cinco meses de governo Dilma que a base aliada confrontou o Planalto. O PMDB, segundo maior partido da Câmara e legenda do vice-presidente Michel Temer, se rebelou.


Integrantes da base governista ainda tentaram um acordo em várias reuniões durante o dia, em meio a muita confusão. No início da noite, a derrota se tornara inevitável. E o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), voltava a falar em veto presidencial. “A presidenta Dilma não hesitará em usar suas prerrogativas constitucionais para proteger o meio ambiente”, disse. Antes de ser submetida à sanção presidencial, a proposta ainda seguirá para o Senado. O governo espera que a etapa represente uma nova oportunidade para fazer ajustes na proposta. Durante meses de negociação, o governo concordou em flexibilizar regras de recomposição das áreas de preservação permanente e de reserva legal. A proposta beneficiaria a maioria dos produtores rurais, que detém pequenas propriedades.


A pressão de ruralistas na própria base do governo foi mais forte. Mas o líder do governo resistia em reconhecer a derrota. “Não existe derrota da base governista. É um tema que desperta paixões e a base está encaminhando por conta própria, com a oposição”, resumiu. “E se a moda pega?”, questionou um repórter. “Essa moda não pegará”, respondeu Vaccarezza.


O líder do PT, Paulo Teixeira (SP), previu que a presidente Dilma Rousseff teria cerca de 100 votos, contra 400 vindos da base governista e da oposição. O PT tentaria modificar o texto no plenário, sem chance de sucesso.


 A oposição reagiu à possibilidade de veto. “Estamos considerando que não será vetada uma posição conflitante, que detém a maioria dos votos do plenário”, disse o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP). A senadora Kátia Abreu (TO), a caminho do PSD, também desacreditou a ameaça do Planalto. “Não acredito que a presidente vai vetar e arrancar os produtores rurais da beira do rio como se fossem ervas daninhas”, disse. A senadora participou da última reunião de líderes antes da votação, na presidência da Câmara. À porta da reunião, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) bradava que o eventual veto da presidente vai levar produtores rurais às ruas.


Na base governista, a posição do PMDB foi determinante. Apesar dos apelos do Planalto, o líder do partido, Henrique Alves (RN), não abriu mão do apoio aos ruralistas. Candidato à presidência da Câmara em fevereiro de 2013, ele alegou a palacianos que não poderia romper com palavra dada à bancada e aos aliados.


Até as 23h45, os deputados ainda estavam votando os destaques de emendas e de partes do texto apresentados pelos partidos.


Manifestantes levam clima de auditório às galerias


Brasília - A votação do Código Florestal lotou as galerias da Câmara com cerca de 200 manifestantes que ora aplaudiam, ora vaiavam os deputados que se revezavam na tribuna da Câmara para discursar sobre o projeto. O clima mais parecia o de um programa de auditório do que uma votação de projeto de lei. As galerias foram tomadas tanto por ruralistas, favoráveis ao texto de Aldo Rebelo (PC do B-SP), quanto por ambientalistas, contrários ao relatório do comunista.


Um dos mais aplaudidos pelos ambientalistas foi o ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho (PV-MA), conhecido como Zequinha Sarney. Ele discursou contra o projeto, alegando que a proposta é um “retrocesso”. Foi ovacionado pela plateia de ambientalistas, alguns deles vestindo camisetas vermelhas com a inscrição da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “É uma coisa inédita ver a CUT toda fardada aplaudindo o Sarney”, ironizou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos líderes da bancada ruralista.


Assim como em todas as votações polêmicas, a segurança da Câmara permitiu apenas a entrada de manifestantes credenciados pelos partidos nas galerias do plenário da Casa. Foram distribuídas cerca de 200 senhas. Mais cedo, manifestantes contrários e favoráveis ao projeto de Código apresentado por Aldo lotaram o saguão de entrada do Congresso. O clima ficou tenso.


Principal porta de entrada da Câmara e do Senado, a chapelaria do Congresso ficou tomada por manifestantes da CUT e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Do lado da Câmara ficaram cerca de 200 militantes da CUT, que protestaram contra o projeto de Código. Do lado do Senado, um grupo de 50 pessoas com camisetas da CNA participou de um café bancado pela confederação.


Presidida pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) pôs um grupo de cerca de 50 agricultores na entrada principal do Congresso, onde foi montada uma maquete dos biomas brasileiros, com plantações em encostas de soja e outros produtos, além de florestas. A Confederação montou ainda uma mesa com pães, frutas e bolos no saguão do Congresso.


Fonte: Tribuna do Norte

NOTA OFICIAL: CNA celebra Novo Código Ambiental


Esta noite, venceu a legalidade. Assim, gratos à Democracia e ao pleno exercício do Poder Legislativo deste País, os produtores rurais brasileiros vão dormir confiantes que a lei os protege, não os persegue; que os valores ambientais serão respeitados e, principalmente, que há regras para o uso e manejo da terra, na qual geram riquezas e contribuem para o desenvolvimento nacional.
As conquistas democráticas – e que somente podem ser consideradas conquistas democráticas quando nascem da tolerância e da renúncia de todos em benefício de uma composição que não desmoralize a ninguém – devem ser celebradas com humildade, em primeiro lugar, e com respeito por todos aqueles que, de alguma maneira e em algum sentido, apresentaram propostas, idéias, denúncias, protestos, por mais veementes, para que se construísse uma solução final satisfatória.
Todo louvor, especialmente, à integridade moral, ao espírito público e ao senso de dever do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que desafiou todos os preconceitos e jogou o peso da sua extraordinária, coerente e incorruptível história pessoal para construir uma das leis mais difíceis, delicadas e imprescindíveis já aprovadas pela Câmara dos Deputados.
A agropecuária brasileira celebra os avanços realizados e, principalmente, o marco legal estabelecido.
Brasília, 24 de maio de 2011
SENADORA KÁTIA ABREU
Presidente da CNA

Plenário da Câmara aprova por ampla maioria de votos projeto que mordeniza Código Florestal


Os deputados aprovaram há pouco, no Plenário da Câmara dos Deputados, o projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1.876/99). Em votação nominal, o relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) foi aprovado por 410 votos a favor e 63 votos contra. Um deputado se absteve da votação. O resultado foi anunciado pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS).
Na sequência, os deputados devem avaliar destaques ao texto do novo Código Florestal. Uma das emendas é a 164, que dá aos Estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer – além de atividades agrossilvipastoris (agricultura, pecuária e cultura de árvores), de ecoturismo e turismo rural – outras que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.
A emenda foi apresentada pelos deputados Homero Pereira (PR-MT), Paulo Piau (PMDB-MG), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). Outras emendas referentes ao novo Código Florestal também devem ser analisadas na sequência, ainda na sessão extraordinária de hoje.
Assessoria de Comunicação CNA
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Produção de leite terá controle mais rigoroso a partir de julho

Expedição Via Láctea percorre os principais polos de produção leiteira para demonstrar mudanças aos produtores


A partir de julho de 2011, todo o leite produzido no país deverá seguir critérios para a produção, industrialização, transporte, conservação e manuseio. As regras foram definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Instrução Normativa 51 (IN-51), e estabelecem parâmetros mais rigorosos com reduções nos limites permitidos de células somáticas e contagem bacteriana total.
Visando melhorar a qualidade do produto e sensibilizar produtores, técnicos e consumidores sobre os impactos socioeconômicos decorrentes desse fator, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto BioSistêmico (IBS), promovem a Expedição Via Láctea. Com patrocínio da Ourofino Agronegócio e Weizur Brasil, o evento ocorre de 17 de maio a 1º de julho.
A expedição percorrerá 51 regiões em seis Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Dez delas serão em Goiás, com o propósito de difundir e compartilhar conhecimentos sobre as questões relacionadas à qualidade do leite.
A intenção é percorrer os principais polos de produção leiteira com dois laboratórios móveis. Equipados com tecnologia de ponta para coleta de amostras e realização de análises, têm como objetivo de identificar os pontos críticos.
Será demonstrado junto ao produtor que é possível uma produção de leite de boa qualidade, dentro dos novos padrões, que serão exigidos a partir de julho. Estima-se um público total de 5.100 pessoas e mais 510 produtores atendidos com as análises do leite realizadas pelos laboratórios móveis.

SENAR

terça-feira, 24 de maio de 2011

Carta Aberta do Deputado Aldo Rebelo para a presidente Dilma

Excelentíssima presidente Dilma Rousseff

Diante da iminente votação do novo Código Florestal, e na condição de relator do projeto na Câmara dos Deputados, sinto-me no dever de prestar breves esclarecimentos sobre o assunto no sentido de ajudá-la na compreensão dos aspectos aparentemente polêmicos da matéria em discussão.
Os adversários da atualização do Código insistem na patranha de que meu relatório "anistia" desmatadores. A verdade é que a "anistia" existente e que está em vigor é a assinada pelo ministro Carlos Minc e pelo presidente Lula em junho de 2008 e renovada em dezembro de 2009, no Decreto 7.029/09.
O presidente e o ministro perceberam que quase 100% dos 5 milhões e 200 mil agricultores, 4 milhões e 300 mil deles pequenos proprietários, não teriam como cumprir a legislação alterada por força de medidas provisórias nunca votadas no Congresso, decretos, portarias, instruções normativas e resoluções absurdas do Conama.
Transcrevo a seguir o Artigo 6º do decreto em vigor e que expira em 11 de junho:
1) O  decreto suspende a aplicação das multas relativas a APP e RL
§ 1º. A partir da data de adesão ao "Programa Mais Ambiente", o proprietário ou possuidor não será autuado com base nos arts. 43, 48, 51 e 55 do Decreto nº 6.514, de 2008, desde que a infração tenha sido cometida até o dia anterior à data de publicação deste Decreto e que cumpra as obrigações previstas no Termo de Adesão e Compromisso.
Importante destacar que os artigos mencionados tratam dos crimes de destruição e danificação de florestas e vegetação nativa em Área de Preservação Permanente -- APP (43) ou de impedir e dificultar regeneração de vegetação nativa (48), e em Reserva Legal (art. 48, art. 51, art. 55), que não seriam mais autuados ou seja, suspendendo na prática a lei de crimes ambientais.
2) O decreto suspende as multas já lavradas:
§ 2º A adesão ao "Programa Mais Ambiente" suspenderá a cobrança das multas aplicadas em decorrência das infrações aos dispositivos referidos no § 1º, exceto nos casos de processos com julgamento definitivo na esfera administrativa.
O Programa Mais Ambiente suspende multas já aplicadas para todos os que a ele aderirem.
3) Cumpridas as exigências do Programa, as multas aplicadas não serão cobradas:
§ 3º Cumprido integralmente o Termo de Adesão e Compromisso nos prazos e condições estabelecidos, as multas aplicadas em decorrência das infrações a que se refere o § 1º serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.
Eis a "anistia" em sua plenitude. As aspas são apenas para contestar o conceito, pois de "anistia" não se trata, uma vez que não há perdão mas apenas permuta entre a infração cometida e compromisso da regularização dos proprietários.
O que proponho em meu relatório tem o exato conteúdo do decreto em vigor:
Art. 33º.
§ 4º. Durante o prazo a que se refere o §2º e enquanto estiver sendo cumprindo o Termo de Adesão e Compromisso, o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado e serão suspensas as sanções decorrentes de infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em áreas de reserva legal, áreas de preservação permanente e áreas de uso restrito, nos termos do regulamento.
§ 5º Cumpridas as obrigações estabelecidas no Programa de Regularização Ambiental ou no termo de compromisso para a regularização ambiental das exigências desta lei, nos prazos e condições neles estabelecidos, as multas, referidas neste artigo, serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, legitimando as áreas que remanesceram ocupadas com atividades agrossivopastoris, regularizando seu uso como área rural consolidada para todos os fins.
Art. 34º. A assinatura de Termo de Adesão e Compromisso para regularização do imóvel ou posse rural junto ao órgão ambiental competente, mencionado no art. 33, suspenderá a punibilidade dos crimes previstos nos arts. 38, 39 e 48 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, enquanto este estiver sendo cumprido.
§1º A prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da pretensão punitiva.
§2º Extingue-se a punibilidade com a efetiva regularização prevista nesta lei.
É evidente que não há "anistia", mas a interrupção da prescrição das multas até a adequação dos agricultores aos dispositivos da legislação.  O que se busca é estimular a regularização ambiental da agricultura em lugar da solução ineficaz das multas e autuações.
Quanto à consolidação das atividades em Áreas de Preservação Permanente é de se destacar tratar-se de cultivos e pastoreio centenários de pequenas propriedades que não podem ser removidos como se erva daninha fossem. A recuperação de APPs, tanto as de topo de morro, encostas ou margem de rio deve considerar a existência do homem, de sua família, de sua sobrevivência, o que parece não estar presente na preocupação do ambientalismo neomalthusiano.
Confio na Vossa sensibilidade de chefe da Nação para arbitrar com equilíbrio e espírito humanitário a necessidade de combinar preservação ambiental e interesses da agricultura e do povo brasileiro. ONGs internacionais para cá despachadas pelos países ricos e sua agricultura subsidiada pressionam para decidir os rumos do nosso País. Eles já quebraram a agricultura africana e mexicana, com as consequências sociais visíveis. Não podemos permitir que o mesmo aconteça no Brasil. Termino relembrando o Padre Vieira quando alertou em um dos seus sermões: "Não vêm cá buscar nosso bem, vêm buscar nossos bens."
Com apreço e admiração
Aldo Rebelo

Produtores rurais continuam na Câmara dos Deputados para pedir modernização da legislação ambiental


Uma nova sessão extraordinária da Câmara dos Deputados está marcada para as 15 horas desta terça-feira (24/5) e a proposta que moderniza o Código Florestal está na pauta de votação. A sessão realizada na parte da manhã, encerrada às 14 horas, foi marcada por discursos de parlamentares sobre o tema. Na retomada dos trabalhos, os deputados deverão registrar novamente seus nomes para o inicio da votação. Mais de 330 deputados estiveram presentes pela manhã em plenário.
Enquanto o assunto era debatido no plenário da Câmara, produtores rurais de várias regiões do País aguardavam, no salão branco do Congresso Nacional, a votação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei (PL) 1.876/99. A expectativa em torno da modernização da legislação ambiental trouxe cerca de mil pessoas a Brasília nesta terça-feira. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, acompanhou os produtores rurais durante a mobilização desta terça-feira. 
Presente à manifestação, o produtor rural Manoel Pereira, de Itapuranga (GO), defendeu a votação do novo Código Florestal e afirmou que a legislação ambiental precisa ser clara. “Eu espero que o Código Florestal seja aprovado o mais rápido possível, para que a gente que trabalha na terra saiba o que pode e o que não pode fazer”, afirmou.
Para o produtor Almirio Francisco de Oliveira,  de João Pinheiro (MG), a indefinição dos limites de preservação deixa o produtor preocupado, porque, dependendo do tamanho da propriedade,  não haverá condições de produzir para garantir a renda da família. Segundo Almirio, antes os produtores tiveram incentivo do governo para aumentar a área produtiva dentro das propriedades, “mas, agora, dependendo de como esse código for aprovado, a gente pode virar criminoso”, completou.
Os produtores que estão no salão branco estão tendo a oportunidade de conhecer a maquete do Projeto Biomas, iniciativa da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Embrapa.

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CNA: regularização da atividade rural deve ser feita pelos estados




A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta terça-feira a aprovação da proposta de atualização do Código Florestal para regularizar as áreas de produção no País. Para ela, o Programa de Regularização Ambiental (PRA) deve ser uma atribuição dos Estados. Ao receber na entrada do Congresso Nacional produtores rurais de todo o País, que vieram a Brasília acompanhar a votação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ela falou do quadro de insegurança jurídica vivida pelo setor diante das ameaças e dificuldades impostas pela atual legislação ambiental e voltou a pedir a modernização da lei. “Há muita preocupação com a possibilidade de não se modificar o Código. É impossível continuar com essa insegurança jurídica total e absoluta, enquanto meia dúzia de ONGs defende seus interesses em detrimento de um dos setores mais importantes do País”, afirmou.
Para a presidente da CNA, os Estados são os grandes responsáveis pela redução do desmatamento nos últimos anos. Por esse motivo, defende que o Programa de Regularização Ambiental (PRA) seja responsabilidade dos Estados. Ela lembrou que, graças ao trabalho dos órgãos estaduais ambientais, o Brasil está muito próximo de cumprir a meta estabelecida em 2009, na 15º Conferência das Partes das Nações Unidas para o Clima (COP-15), de reduzir o desmatamento em 80% até 2020. Segundo a presidente da CNA, o País já tem 77% da meta alcançada. “Não apoiamos o desmatamento, apenas a regularização da atividade”, ressaltou. Disse, ainda, que os produtores rurais que estão na Câmara são apenas um exemplo das pessoas que são responsáveis pelo abastecimento da comida que chega à mesa dos brasileiros. “São eles que produzem o alimento barato e de qualidade que o brasileiro come. A comida não nasce no mercado e carne não nasce no açougue, enfatizou.

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Produtores rurais acompanham debates do novo Código Florestal

Produtores rurais de diversas regiões do País se concentram no salão branco, na entrada do Congresso Nacional, para aguardar a votação da proposta de atualização do Código Florestal, na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (24/5). São grandes as expectativas em relação à aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1.876/99. A previsão é de que 1,2 mil pessoas ligadas ao setor agropecuário estejam em Brasília durante o dia. Eles foram recebidos, nesta manhã, pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que destacou a presença dos produtores para uma manifestação pacífica em apoio à modernização da legislação ambiental.
“A presença de homens do campo aqui demonstra a nossa ansiedade e nossa preocupação com a possibilidade de não se aprovar um novo Código Florestal. É impossível produzir com essa espada nas nossas cabeças que é a lei atual, com a insegurança jurídica que provoca”, disse a senadora. Muitos já ocupam a entrada principal do Congresso Nacional, onde a CNA montou uma ampla estrutura, para que todos possam acompanhar as discussões da matéria, que ocorrem no plenário da Câmara.
Para assistir à votação, foram disponibilizados três telões, instalados no saguão de entrada. Quem passar pelo local também poderá conhecer a maquete do Projeto Biomas, iniciativa desenvolvida em parceria pela CNA e Embrapa para garantir a conciliação da produção de alimentos com preservação ambiental, reforçando o compromisso do produtor com o meio ambiente. Ainda no local, há uma mesa com bolos, pães e frutas para os produtores e visitantes. Presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária e de sindicatos rurais também estão presentes a esta mobilização na Câmara.
Enquanto produtores e lideranças agropecuárias aguardam o começo da sessão extraordinária que analisará a proposta de atualização do Código Florestal, líderes partidários estão reunidos para acertar os últimos detalhes da votação. Alguns pontos ainda são motivo de divergência, como a consolidação da atividade rural em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a responsabilidade pela regularização ambiental.
Assessoria de Comunicação Social
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Modernização do Código Florestal deve ser votada hoje

A sessão da Câmara dos Deputados que vai votar o substitutivo do relator Aldo Rebelo que moderniza o Código Florestal Brasileiro está marcada para esta terça-feira, 24 de maio. Há uma semana a bancada de parlamentares que defende a produção rural do País e deputados de quase todos os partidos fecharam mais acordos com as lideranças do governo para colocar o assunto em votação hoje. A apreciação da proposta do deputado Aldo Rebelo já foi adiada duas vezes.
Em artigo na Folha de São Paulo, nesta terça-feira, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, afirma que “sem o novo Código Florestal teremos de, futuramente, importar comida de países que não têm regras ambientais. O Brasil dispõe de 851 milhões de hectares, dos quais 519 milhões estão preservados com sua cobertura vegetal original. Apenas 236 milhões de hectares, equivalentes a 27,7%, são ocupados com produção agropecuária.
A modernização do Código Florestal brasileiro não implicará em qualquer mudança nessa relação. Nossas florestas continuarão preservadas, assim como toda a extensão das matas nativas.
Não há nada no novo Código que, por si só, implique em novos desmatamentos. 
O que se pretende é poupar os produtores da exigência de destruir os atuais campos de produção de alimentos para neles reconstituir florestas.
Essencial para os produtores é que o Congresso e o governo consolidem e legalizem as áreas de produção abertas.”
Kátia Abreu (ao centro), presidente da CNA, com lideranças do Setor Agropecuário, na Câmara dos Deputados

No início da noite desta segunda-feira, 23 de maio, o relator Aldo Rebelo divulgou uma Carta Aberta à Presidente Dilma, onde lembra que a "anistia" existente e que está em vigor é a assinada pelo ministro Carlos Minc e pelo presidente Lula em junho de 2008 e renovada em dezembro de 2009, no Decreto 7.029/09.

Leia a Carta à Presidente Dilma:

Assessoria de Comunicação do Sistema CNA/SENAR
(61) 2109-1382

BA: Ovinocaprinocultores viajam para a NZ em busca de referências para a estruturação da cadeia produtiva

BA: ovinocaprinocultores viajam para a NZ em busca de referências para a estruturação da cadeia produtiva

No último sábado (21), uma comissão de 12 integrantes viajou para a Nova Zelândia para conhecer o modelo da ovinocultura de corte e leite praticada naquele país. Os participantes da missão representam redes empresariais de produtores e frigoríficos que atuam na Bahia. Na Nova Zelândia, eles vão observar e registrar práticas de integração das cadeias produtivas, além de técnicas de produção adotadas no país, cuja extensão territorial equivale à metade da Bahia, possui 7% da produção mundial de carnes ovinas, mas controla 51% do comércio mundial de cordeiros.
A missão internacional é uma das ações do Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial (Progredir), desenvolvido pelo Sebrae, governo do estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID). "Essa viagem é uma grande oportunidade para que os nossos produtores analisem as melhores práticas neozelandesas e conheçam referências para a estruturação da cadeia produtiva, por meio de ações de acesso a mercado, cooperação, governança, certificação de produtos, gestão, inovação e estratégias de marketing", diz o coordenador do Progredir no Sebrae, Júlio Chompanidis.
O Sebrae está enviando a gestora de projetos da unidade de Juazeiro, Audeni Aquino, como representante da instituição nessa missão internacional. Ano passado, o gestor Robério Araújo participou da primeira viagem a Nova Zelândia e trouxe boas experiências. "Nós não buscamos semelhanças entre os negócios, porque são realidades diferentes, mas podemos entender como a profissionalização da cadeia é imprescindível para qualquer modelo de produção", justifica.
Entre as atividades na Nova Zelândia, estão visitas a propriedades rurais, empresas de planejamento e design de plantas frigoríficas, de produção genética, frigoríficos, escolas, universidades e destinos turísticos ligados à cadeia produtiva de ovinos. O grupo sai do Brasil neste sábado, 21, e retorna no dia 29.
Fonte: Sebrae Bahia
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