sexta-feira, 15 de julho de 2011

Saiba o que fazer pra se livrar da dor e da sensação incômoda do inchaço da picada da Abelha


Nas férias, é muito comum o contato com a natureza e, por esta razão, o corpo fica mais exposto às picadas de insetos.

Quando uma pessoa é ferroada por uma abelha, imediatamente surge a dor, o rubor e o inchaço. Se a picada acontece no rosto, lábio, orelhas, lugares preferidos das abelhas, o incômodo é ainda maior.

Essa reação de dor irá perdurar por três até seis horas, mas o inchaço, a inflamação e a coceira poderão permanecer por dias. Para algumas pessoas, no entanto, o veneno pode ser um perigo grave ou mortal devido a uma reação alérgica ao veneno depositado pela abelha.

O ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.

Em caso de risco de picada de abelha, tenha em sua farmácia de emergência "Apis mellifica 12CH"O que fazer?

Logo após a picada, retire o ferrão com a ajuda de uma pinça ou com a unha, puxando na direção oposta a picada, tomando cuidado para não romper a bolsa de veneno.

Nunca esprema o local. A aplicação de água gelada ajuda a controlar a dor e diminui a circulação do veneno pelo organismo.

Aplicar a pomada de Calêndula, ou algumas gotas de óleo de lavanda, ajudará no alívio das dores. Caso não melhore, ou em caso de reação alérgica, é aconselhável procurar atendimento médico.

A ação do veneno
O veneno de abelhas é um líquido transparente, com odor de mel e sabor amargo, acre. É uma mistura complexa de substâncias químicas: enzimas, peptídeos, histamina, dopamina, noradrenalina, serotonina, aminoácidos livres, acetilcolina, lipídeos, açúcares (glicose e frutose) e componentes voláteis como o acetato de iso-amilase. Essa poderosa combinação ocasiona inflamação em diferentes níveis, sobre a pele, mucosas, membranas pulmonares e sobre o aparelho urogenital, associada às vezes a um estado febril.

A brutalidade do aparecimento do edema e da inflamação é a sua maior característica. Sobre a pele, observa-se um edema róseo de aparecimento rápido, ardente que melhora com compressas geladas. Este edema pode aparecer na região da picada ou estender-se às mucosas e serosas e se tornar perigoso, como no caso do edema de glote, que ocasiona a asfixia.

O quadro pode ser acompanhado de uma febre com ausência de sede. Há uma agravação dos sintomas pelo calor e pelo toque, mesmo o mais leve roçar.

O uso homeopático e a indicação terapêutica de Apis mellifica
Como a homeopatia está baseada na Lei da Semelhança, utiliza-se o medicamento homeopático Apis mellifica (inseto- medicamento), preparado a partir de abelhas operárias pelo método homeopático clássico.

Seu preparo e prescrição tornaram-se muito popular a partir da publicação em 1853, do resultado da experimentação no homem são realizado pelo médico Dr. Constantino Hering, nos Estados Unidos. Muitos estudos têm sido publicados desde então.

O remédio recomendado para o tratamento das picadas de insetos, também é usado nas queimaduras de primeiro grau, nos edemas palpebrais, em caso de furúnculos, nas urticárias, em função de sua semelhança às reações cutâneas provocadas pela picada de abelha.

Na Europa, vários médicos indicam o Apis mellifica antes da exposição ao sol, como preventivo das queimaduras solares. Também se podem tratar os edemas sobre mucosas, como as rinites, as conjuntivites, as faringites e as amigdalites, desde que exista um edema que melhore pela aplicação de água gelada, gelo, bolsa de água fria, eventualmente, se a pessoa estiver com febre e sem sede.

Em caso de risco de picada de abelha, tenha em sua farmácia de emergência Apis mellifica 12CH, pois ele poderá reverter o processo inflamatório de forma rápida.

Dra Maria Isabel de A. Prado
Homeopatia

Apicultura

O mel foi a primeira substância adoçante conhecida da Antiguidade segundo a Bíblia era uma das duas dádivas da Terra da Promissão (a outra era o leite).
Apicultura é a criação de abelhas para produção de mel, esta prática vem de a muito tempo desde a época dos egípcios, que documentaram essa prática pela primeira vez no ano 2600 a.C, nas inscrições funerárias nas pirâmides. Hoje em dia nos apiários têm-se uns aparatos bem modernos para coleta de mel. Antigamente era pouco rendosa, pois era realizada em colônias fixas de barro, madeira ou palha, apresentando assim dificuldades para a coleta do mel.
Pertencem a ordem dos Himenópteros. Existem abelhas de muitas espécies e nem todas nem todas vivem em colônias. A maioria são abelhas solitárias, que constroem seu ninho em árvores ocas ou embaixo da terra.
Já as abelhas sociais vivem juntas em grandes colônias de indivíduos e seus ninhos são chamados colméias.
Seu corpo que raramente ultrapassa 3,75 cm de comprimento é constituído de três partes : cabeça, tórax e abdômen. No tórax encontram-se dois pares de asas e três pares de pernas. As fêmeas possuem um ovopositor na extremidade do abdômen, que é utilizado para depositar os ovos e contém um ferrão para picar os inimigos predadores.
As abelhas produtoras de mel organizam-se em três classes principais: as operárias, que providenciam a alimentação, a rainha que pões ovos e o zangão, que se acasala com a rainha. Uma colônia de tamanho médio compreende uma rainha e cerca de cem zangões e mais ou menos sessenta e cinco mil operárias.
Agora mostraremos algumas espécies de abelhas:
Abelha Mulata = Uruçu – Uruçu Mineiro
Esta é uma "abelha indígena sem ferrão" por possuir o ferrão atrofiado. Logo, ela é incapaz de ferroar. Assim como as demais espécies de Meliponinae são sociais, ou seja, vivem em colônias.
A uruçu é um inseto holometabólico, isto é, a fêmea realiza postura de ovos que dão origem as larvas, que são morfológica e fisiologicamente diferentes dos adultos. As larvas se alimentam, crescem, sofrem um certo número de mudas e se transforma em pupa, forma esta que não se alimenta e fica imóvel na célula de cria. Após algum tempo, a pupa sofre muda, transformando-se em uma abelha adulta.
Abelhão = Mamangaba
Esta abelha é um himenóptero da família dos bombídeos, que representa as grandes abelhas sociais. O abelhão inicia a colônia fazendo ninhos no solo, no fundo de touceiras de capim. O fundo é forrado com musgo e capim bem fino. Em cima do capim, a futura rainha começa a estocar o pólen. Depois constrói, com cera, dois potes. No primeiro, põe os primeiros 12 ovos. O outro é a dispensa, que ela enche de mel. Em três semanas, o ovo se transforma em inseto adulto. A essa altura, já foi construiu dezenas de potes iguais aos primeiros e pôs entre 200 a 400 ovos.
A primeira geração dá origem às operárias da colônia que não procriam e sua função é cuidar dos ovos da próxima geração. Cada colônia de mamangabas possui mais de 300 membros e tem origem numa única fêmea. Na primavera as larvas se alimentam de uma mistura de pólen e néctar, que as rainhas e operárias servem através de um buraco no teto do pote. Após o acasalamento, todos os machos e algumas fêmeas morrem, isso acontece no verão. Durante o outono e o inverno, após todo o trabalho feito, o abelhão pára e fica até nove meses dormindo.
Abelha Africana = Apis melífera adamson lactar.
Habitam da África do sul até o sul do Saara. São abelhas muito agressivas, polinizadoras, enxameadoras e migratórias, entretanto são propolizadoras, produtivas nas linhagens selecionadas, madrugadeiras e trabalham até mais tarde.
Seu porte é pequeno e constroem células menores, os zangões são amarelados assim como as operárias.
Foi introduzida no Brasil na região de Rio Claro-SP em 1956 para pesquisas científicas que acabaram escapando do cativeiro, no cruzamento com as raças aqui existentes, produziu um híbrido que passou a ser chamado de abelha africanizada.
Bastante produtivo e ao mesmo tempo muito agressivo, se alastrou rapidamente por todo o continente. Sem meios de exterminá-los os apicultores se uniram em associações com o objetivo de utilizá-lo como produtor de mel. Portanto, com o desenvolvimento de novas técnicas e a utilização de medidas de segurança, foi possível obter uma boa produção de mel havendo um desenvolvimento acentuado na apicultura em nosso País.
Abelha Caucasiana = Apis melífera remipes pall
É originária da região central da Rússia. Possuem anéis cinzas acentuados, são pouco enxameadeiras e boas propolizadoras. Não são muito difundidas no Brasil.
Abelha Italiana = Apis melífera lingustica Spin
Conhecida como abelha italiana é a raça mais criada no mundo. É do mesmo tamanho que a abelha preta e possui o corpo coberto de pelos amarelos compridos, mais acentuados nos três primeiros anéis abdominais. No zangão, a coloração é mais pronunciada e uniforme em todo o corpo. São mansas e pouco enxameadeiras. A rainha é de fácil localização, o que facilita o manejo por parte o apicultor. Produzem opérculos de cor clara e se reproduzem bem.
Abelha Mirim
Melípona mínima, de porte pequeno Dentre os meliponídeos, a abelha mirim-preguiça (Friesella schrottkyi) nidifica em ocos pequenos onde quer que os encontre. É comum em moirões de cerca, paredão de pedra, dentro de postes, em conduítes de luz etc. Seu nome popular está relacionado ao fato de essas abelhas só saírem do ninho nas horas mais quentes do dia e, portanto, sempre trabalharem em períodos mais restritos, limitados pela temperatura. Essa abelha muito mansa é o menor meliponídeo da área. É facilmente reconhecida pela cor cinza-opaca devido à pilosidade do corpo. Tem vôo característico antes de pousar na flor, uma espécie de dança em zigue-zague.
Referência Bibliográfica
Nogueira-Neto, P. 1997. Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. Nogueirapis, São Paulo. 446p.
Couto, RHN. Contribuição das abelhas na polinização de plantas produtoras de vagens. Anais do Encontro sobre Abelhas, 2: 135-140. 1996.
Diniz Filho JAF, Malaspina O. Abelhas africanizadas nos anos 90. A história mostra que a população aprendeu a conviver com essas abelhas. Ciência Hoje 90:73-6, 1995.
Mello MLS. O veneno das abelhas. In: Camargo MFJ. Manual de Apicultura . Agronômica Ceres Ltda: São Paulo, p.142-153, 1972.
Texto: Ivana Silva
Revisão: Cássia Nunes

SENAR,Sindicato dos Produtores,ACOSC e prefeitura de Lajes vão capacita apicultores do município de Lajes

No mê de Agosto os Apicultores do município de Lajes do Cabugi estarão sendo qualificados com cursos ministrados por educadores do SENAR-AR/RN.

 CURSOS PARA INICIANTES

APICULTURA BÁSICA
MANEJO DE APIÁRIO
IMPLANTAÇÃO DE APIÁRIO

CURSOS AVANÇADOS

BENEFICIAMENTO DO MEL
BENEFICIAMENTO DA CÊRA
BENEFICIAMENTO DO POLÉM
BENEFICIAMENTO DA PRÓPOLIS
PRODUÇÃO DE ABELHA RAINHA E GELÉIA REAL
FORMAÇÃO DE PREÇO APÍCOLA

Programa Mais Leite capacita produtores catarinenses

Santa Catarina é um dos Estados que mais produz leite em todo o Brasil, ultrapassando 1,9 bilhão de litros ao ano. Além de contribuir com o controle do êxodo rural, a atividade leiteira é responsável por gerar renda mensal para milhares de famílias rurais, pois envolve cerca de 190 mil estabelecimentos agropecuários. Visando aumentar a produção de leite, ampliar a renda e melhorar a vida das famílias que moram no campo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitará neste mês produtores em todas as regiões catarinenses, por meio do Programa Mais Leite.
Na próxima terça-feira (12), o Programa atenderá os produtores de Araranguá, com o treinamento Manejo de bezerras e novilhas. As atividades serão realizadas no Centro Comunitário da comunidade Sanga da Toca I. No dia 19 de julho, em Rio Rufino, os produtores aprenderão o Manejo de vacas e melhoramento genético, na Escola do Vime, centro. 
Itapiranga, no oeste catarinense, recebe a capacitação em implantação e manejo de pastagens de inverno, no dia 26 de julho, no clube da Linha Santo Antonio. Enquanto isso, no mesmo dia, os produtores de Irineópolis participam do treinamento em sanidade animal. As atividades acontecerão no pavilhão da igreja da Vila Nova do Timbó. Para fechar o mês de julho, no dia 28, São João do Oeste recebe também o curso em implantação e manejo de pastagens de inverno, na sala de reuniões da Cooper A1, no centro.
O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, coordenador do Programa no Estado, explica que os produtores terão 312 horas de aulas teóricas e práticas para compreender de que forma amplia a produção de leite na propriedade. “As atividades capacitarão desde o manejo intensivo de produção de leite até o cultivo do pasto, com exemplos teóricos e demonstrativos, acompanhados por técnicos qualificados do Senar”, observa.
Para participar, é preciso ter idade mínima de 18 anos; ser alfabetizado e efetuar as quatro operações básicas aritméticas; ser produtor de bovinos de leite e ter a atividade leiteira como principal atividade econômica; ter uma propriedade rural que já produza leite; ter fácil acesso à propriedade; ter disponibilidade imediata de água para irrigação; possuir ou ter condições de adquirir um sistema de irrigação em boas condições de uso; possuir atestado de exame dos animais para Brucelose e Tuberculose bovina e usar técnica de inseminação artificial. 
Além disso, é necessário disponibilizar dados mensais de qualidade do leite; honrar com a contrapartida nos materiais e equipamentos necessários para implantação do sistema intensivo de produção de leite a pasto (irrigação, pastagem, cerca elétrica) e ser responsável pelo sistema, comprometendo-se a aplicar todas as técnicas propostas no Programa até o encerramento.
Outras informações estão disponíveis no site do Senar/SC (www.senar.com.br), pelo telefone 48 3333 0322 ou no Sindicato Rural de cada município.
Assessoria de Comunicação da FAESC

Produtoras rurais podem se tornar empreendedoras


Turma de instrutores da Capacitação do Programa Com Licença, Vou à Luta
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (SENAR/SC), órgão ligado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC - FAESC, iniciou as atividades do programa “Com licença vou à luta” no mês de julho. Nesta sexta-feira (15), as produtoras rurais de Irineópolis iniciam a capacitação que vai desenvolver o empreendedorismo das mulheres na gestão dos negócios agropecuários. As atividades acontecem no Clube Valões, centro da cidade.
Com enfoque no empreendedorismo e na liderança, o programa busca elevar a autoestima das mulheres, para despertar o potencial pessoal e profissional, e proporcionar atividades que possibilitem a independência financeira, construindo a autoconfiança com reflexos na qualidade de vida. Além disso, contribui para o aumento da renda familiar com melhorias na eficiência da gestão.
O superintendente do SENAR/SC, Gilmar Zanluchi, destaca que o programa “Com licença vou à luta” é composto por cinco módulos, totalizando 40 horas, para facilitar o aprendizado das produtoras: empreendedorismo; gestão financeira; liderança, relações interpessoais e trabalho em equipe; conhecimentos sobre direito trabalhista e planejamento de negócio. “As participantes têm cinco semanas para elaborar um plano de negócio compatível com a realidade de cada propriedade, para que possam implementá-lo ao final do programa”, observa.
Os conteúdos abordam características do empreendedor, autoconhecimento e fornece conceitos para elaboração do diagnóstico da propriedade rural; conceitos financeiros, custo fixo e variável, depreciação, fluxo de caixa; elaboração da FOFA (ferramenta de planejamento) e estudo de mercado, visando a melhoria ou a inovação de alguma atividade; noções básicas de legislação trabalhista, ambiental e sanitária; processo de liderança, características do líder, estilos de liderança, relações interpessoais e a construção de relacionamentos por meio de dinâmicas e vivências.
Para participar, as mulheres produtoras devem ter a escolaridade mínima da 4ª série do ensino fundamental completo; saber as quatro operações aritméticas; ter idade acima de 16 anos e estar envolvidas com as atividades da propriedade rural.
Outras informações estão disponíveis no site do Senar/SC (www.senar.com.br) ou pelo telefone 48 3333 0322. As interessadas podem, também, procurar o Sindicato Rural do seu município para saber como participar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Altas nos preços do milho refletem na avicultura

O preço da ração na produção de frango é o que mais tem subido e a explicação está no milho, principal ingrediente do alimento dos frangos. Em seis meses, a saca de milho no Paraná saltou de R$ 19 para R$ 24. O custo de produção do frango para a indústria acompanhou a alta, de R$ 1,50 o quilo para R$ 1,75. Já o preço do frango tem sido desvalorizado no mercado interno, devido ao excesso de oferta. Isso tem feito os frigoríficos estabelecerem uma estratégia de diminuição de produção para equilibrar oferta e demanda e escapar do prejuízo.Outro problema, enfrentado no sul do País, é o embargo à carne de frango pela Rússia.


Fonte: DCI

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Segunda etapa do Programa Sindicato Forte no Maranhão ensina dirigentes sindicais a elaborar Planejamento Estratégico


A segunda etapa de capacitação do Programa Sindicato Forte no Maranhão vai capacitar presidentes e colaboradores de 47 sindicatos rurais filiados à Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (FAEMA), para elaborar o Planejamento Estratégico das entidades. Esta segunda fase do Sindicato Forte no estado teve início este mês, em São Luís, e reuniu as entidades de Araioses, Rosário, São João Batista e São Vicente Ferrer. 
De acordo com o representante do programa no estado, Lourival da Costa Santos, serão realizados 10 seminários em municípios sedes previamente selecionados. Os presidentes de sindicatos e colaboradores também serão treinados para preencher a Declaração do Imposto Territorial Rural (DITR) e o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR). “Trata-se de uma importante ferramenta de incentivo aos nossos sindicatos no contexto atual do Sindicato Forte, quando a tônica é a prestação de serviços aos seus associados que, não raramente, demandam necessidades por trabalhos burocráticos, principalmente os de cunho fiscal e legal”, disse.
O Programa Sindicato Forte é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e é desenvolvido em parceria com as federações estaduais de agricultura dos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Na primeira etapa do programa no Maranhão, 44 entidades rurais foram contempladas. Os dirigentes sindicais participaram de atividades que abordaram temas como as estratégias de desenvolvimento institucional ajustadas às novas exigências da produção rural mais competitiva e sustentável. 
Sindicato Forte – Criado para auxiliar no desenvolvimento de estratégias de gestão e liderança sindical, o programa busca melhorar e ampliar a prestação de serviços dos sindicatos rurais aos associados, por meio de seminários de capacitação. O programa qualifica dirigentes e colaboradores com o intuito de aprimorar o atendimento personalizado aos associados e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento do homem do campo.
O Programa Sindicato Forte tem, entre outros, o objetivo de priorizar a requalificação dos líderes sindicais para o exercício de uma liderança sustentável e estrategicamente consolidada, além de capacitar o corpo funcional das entidades para atender às exigências burocráticas e administrativas condizentes com um sindicato atuante. O programa também visa criar instrumentos de reconhecimento situacional, controle e planejamento para a implementação de estratégias de consolidação dos sindicatos. “É necessário que os presidentes e colaboradores sindicais estejam preparados para auxiliar os produtores nas questões diárias da vida do campo”, afirmou o presidente da FAEMA, José Hilton de Sousa. 

Presidente da Faern participa do 28° Congresso Nacional de Laticínios



Durante essa semana (11 a 14 de julho), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participa do 28° Congresso Nacional de Laticínios e do 38° Concurso Nacional de Produtos Lácteos, que ocorrem na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

No evento, considerado o maior da America Latina, o presidente da Faern irá acompanhar todas as tendências do mercado leiteiro e buscará trazer esses novos conhecimentos para o Rio Grande do Norte. “Será uma interessante troca de informações e que acredito será benéfica para todos os lados”, resumiu Vieira.

O congresso desse ano tem como tema "Qualificação: fator determinante para o sucesso do setor laticinista" e foi elaborado tomando como base demandas de aperfeiçoamento e atualização dos profissionais nos mais diversos setores dos laticínios brasileiros.

De acordo com José Vieira, da Faern, essas novas formas de qualificação aumentarão o nível dos profissionais que trabalham com a cadeia do leite. “Colaboradores treinados e cientes de seu papel no processo produtivo são o alicerce para produtos de qualidade", ressaltou Vieira.

Contribuições

Atualmente, em sua 28ª edição, o Congresso Nacional de Laticínios vêm prestando valiosas contribuições técnico-científicas para a cadeia agroindustrial do leite, por meio de cursos, palestras, mesas-redondas e painéis, cujos temas têm sido de grande interesse e aplicabilidade para os profissionais e estudantes que freqüentam os eventos.


O advento da internacionalização da economia e do conhecimento, fortalecido na década de 1990, provocou a reformulação do Congresso Nacional de Laticínios, adequando-se à filosofia do novo cenário político, econômico e social que se delineava. Neste contexto, o espírito de cooperação técnico-científica, do debate de idéias e da busca de soluções que atendam às exigências crescentes dos consumidores dos países envolvidos vem sendo incrementado a cada edição do evento.

De acordo com o presidente da Faern, o congresso tem o objetivo maior de formar profissionais para o futuro do setor lácteo no Brasil. “A idéia é levar aos participantes uma visão estratégica do futuro, em que predominará a competitividade empresarial”, finalizou José Vieira. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ventos que movem o RN



Bons ventos devem soprar no Rio Grande do Norte nos dias 17 e 18 de agosto, data do leilão de energia promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e que deve trazer grandes investimentos para o estado no segmento de eólica. A expectativa dos empresários do setor é que sejam contratados de 600 a 800 megawatts (MW) de energia, o que levaria o estado a sair dos atuais 1,6 gigawatts de capacidade instalada para 2,4 gigawatts de potência. O Leilão de Reserva, a ser realizado no dia 18, será disputado exclusivamente pelos empreedimentos voltados para as fontes eólica e biomassa. Segundo o levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estão cadastrados para estas fontes projetos que somam mais de 15 mil MW em capacidade instalada.



De acordo com o presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente, Sérgio Azevedo, o Rio Grande do Norte é o campeão em projetos de energia eólica habilitados para o leilão. "Fomos o estado com a maior quantidade de projetos aprovados nos dois últimos leilões e acredito que agora será concretizado o que os empresários do setor esperam. Tenho certeza que teremos êxito e muitos desses projetos serão instalados aqui em 2011. A expectativa é que sejam contratados algo em torno de 600 a 800 MW", afirmou. Os leilões estavam inicialmente marcados para julho, mas o volume de projetos cadastrados surpreendeu o governo e atrasou o cronograma por conta da necessidade de análise pela EPE.


Segundo o diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, Jean Paul Prates, existem, atualmente, 55 projetos relacionados a energia eólica em construção no RN, o que soma 1.800 MW de capacidade instalada. "O Ceará está em segundo lugar e, embora tenha mais projetos em operação, possuem 866 MW outorgados. Passamos o Ceará no ano passado e hoje o Rio Grande do Norte é o maior polo de energia eólica do país. Isso é uma realidade", declarou. Jean Paul lembrou que em 2003, o RN nada produzia e hoje é autosuficiente no segmento.


No entanto,segundo Jean Paul, existem alguns desafios a serem superados, alguns comuns a outros estados e outros exclusivos do Rio Grande do Norte. "Um problema específico do nosso estado é a instalação de um polo industrial com fábricas de equipamentos para as usinas e isso só será possível com acesso portuário. O estado concorre e sai perdendo, nesse sentido, para o Ceará, que tem o porto de Pecém, e Pernambuco, como porto de Suape. O RN não é pior que nenhum estado, mas perde em virtude dessa falta de acesso portuário", disse o especialista.


Outro desafio, na opinião do especialista, está relacionado à logística de transmissão dessa energia. "Precisamos escoar essa produção. Vamos chegar em 2014 com 2 mil MW de energia assegurados, em capacidade instalada. Por isso precisamos dessas linhas de transmissão o mais rápido possível", afirmou. O terceiro desafio a ser vencido são os acessos internos. "Não temos estradas adequadas para o escoamento de máquinas, dos aerogeradores", alerta.


Além desse desafio, existem outrosque estão presentes em todo o Brasil. Segundo Jean Paul, a maior é a capacitação de mão-de-obra qualificada. "Isso está sendo tratado e é algo compreensível, pois é um setor novo. No caso do petróleo aconteceu o mesmo. Não existia gente capacitada fora da Petrobras e depois foram se formando escolas técnicas, cursos de capacitação e hoje há um mercado consolidado nessa área de petróleo. No setor eólico, em função da rapidez da evolução, de repente tínhamos muitos MW para construir e pouca gente para trabalhar", disse.


Outro entrave a ser superado são as fontes de financiamento. "Temos o Banco do Nordeste e o BNDES como grandes atores, mas sabemos que eles também tem capacidade limitada, pois existem outros projetos. É preciso pensar em alternativas, criar um fundo de investimentos e financiamentos diretos", afirmou.


Linhão


O desafio das linhas de transmissão pode estar com os dias contados, segundo o presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente, Sérgio Azevedo. Será apresentado, amanhã, na Chesf em Recife, um projeto - orçado em R$ 600 milhões -, para a construção de uma linha de transmissão ligando os estados do Piauí e Pernambuco. "O projeto será apresentado pela Federação das Indústrias do RN - Fiern - junto com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica). Esse trabalho foi apresentado ao Ministério de Minas e Energia e esse "linhão", como chamamos, certamente ajudaria a solucionar esse problema de distribuição da energia. Temos um diferencial com relação a qualidade do nosso vento, mas o problema é a capacidade de transmitir o que produzimos", afirmou.


Fonte: Diário de Natal

7ª Caprifeira de Afonso Bezerra movimenta o agronegócio potiguar


Durante os dias 15, 16 e 17, a cidade de Afonso Bezerra, localizada na Região Central do estado, promove a 7ª edição da Caprifeira. No evento, os produtores rurais da região e de outras localidades poderão comercializar os seus animais e também acompanhar as novidades do agronegócio potiguar com os estandes montados no Centro Rural Francisco Mateus Costa.

Nos três dias da feira os produtores rurais e todo o público presente, que nas estimativas da Prefeitura de Afonso Bezerra, poderá atingir a marca de oito mil pessoas, acompanharão também os trabalhos das instituições parceiras da Caprifeira, como é o caso do Sistema Faern/Senar, que levará para o evento o ônibus de inclusão digital e cartilhas informativas sobre os diversos cursos ministrados pela instituição.

De acordo com o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, esse trabalho que será apresentado em Afonso Bezerra é mais um entre tantos outros que a Federação da Agricultura e o Senar promovem em várias cidades do Estado.

Contribuição

“A nossa contribuição na feira é levar as nossas cartilhas sobre cursos ministrados ao longo desses anos e também apresentar o ônibus de inclusão digital do Senar. Com ele, os produtores rurais e seus familiares poderão entrar no mundo da Internet e descobrir novas formas de interagir com outros produtores ou futuros compradores dos seus produtos. Com o curso de inclusão digital, esses homens e mulheres entrarão de vez na era da informática”, ressaltou Vieira.

Na Caprifeira de Afonso Bezerra também terá espaço as tradições culturais da região, como é o caso das quadrilhas juninas estilizadas. No evento será comemorado o III São João Pedro, uma grande festa que irá movimentar as quadrilhas juninas de várias cidades da Região Central.

“A festa será na noite de domingo. Um evento que busca a recuperação das nossas mais antigas tradições culturais. Acredito que por tudo isso, a Caprifeira de 2011 será inesquecível”, explicou o prefeito de Afonso Bezerra, Jackson Bezerra.

Programação

SEXTA-FEIRA – 15 DE JULHO DE 2011
08H ás 24H - Entrada dos animais para comercialização;
09h – Pesca Sustentável em Águas Interiores/Torneio pesqueiro;
Responsável: DNOCS/EMATER
Local: Barragem do Boqueirão
20h – Secagem das cabras que participarão do Torneio Leiteiro;
20h-Apresentação da Banda Filarmônica Celestino Maciel Aquino;
 Apresentação de Mamulengo;
21h – Abertura Oficial da VII Caprifeira e III São João Pedro Pé-de-Serra;
22h – Escolha da Garota Caprifeira/2011;
Show com as Bandas: Forró Pirado e Forrozão Classe A;

SÁBADO – 16 DE JULHO DE 2011
08h – Primeira Ordenha;
09 às 12h – Dia de Campo/Palestras
Produção e armazenamento de forragem;
Ordenha higiênica do leite;
Escolha dos animais;
Responsável: EMATER/RN – EMPARN/RN
Local: Centro Rural Francisco Mateus da Costa
16h Concurso- “Bode mais Enfeitado”;
18h – Apresentação do Coral Jovem de Afonso Bezerra/RN;
20h – Segunda Ordenha;
20h – Apresentação do Arraiá da Graça – Educandário Nossa Senhora das Graças;
21h Grupo de Capoeira de Afonso Bezerra/RN;
22h – Show com as Bandas: Jair e Banda Forró Melado/Forró Invenção do Papai;

DOMINGO – 17 DE JULHO DE 2011
08h – Terceira ordenha;
11h – Concurso gastronômico
15h – Entrega da premiação do torneio leiteiro;
16h – Apresentação de danças folclóricas com os idosos do Projeto Conviver;
18h – Concurso de Quadrilhas Estilizadas;
 22h – Encerramento.
Local: Centro Rural Francisco Mateus da Costa, Rua: Geraldo Melo, S/N, COHAB.

Paulo Correia / AEcoar.
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