sábado, 9 de abril de 2011

Ruralistas e Ambientalistas acordo alterações Código Florestal.

Depois de muita polêmica e um aparente embate ideológico, ruralistas e ambientalistas do Congresso estão próximos a um acordo sobre as alterações no Código Florestal. Os dois grupos conseguiram reduzir as divergências a apenas quatro pontos: a largura das Áreas de Proteção Permanente (APP) que ficam às margens dos rios(matas ciliares), a previsão de anistia para quem desmatou sem previsão legal, plantações em topo de morro, consolidação da produção tradicional cultivada em áreas hoje proibidas.
              Os presidentes das Frentes Ambientalista, Sarney Filho (PV-MA), e da Agropecuária, Moreira Mendes (PPS-RO), estão negociando a redução das divergências entre os dois grupos e apresentação de um texto comum, deixando para o plenário decidir no voto apenas as quatro divergências de fundo que não forem acordadas com o relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). “Precisamos regularizar a atual situação para dar tranqüilidade ao produtor, seja ele que tamanho for”, disse Moreira Mendes. Prevista para ser votada até maio, a nova legislação foi debatida durante todo o ano passado e permanece como uma das polêmicas da Câmara. “Preservar as atuais fontes naturais de água também é cuidar do futuro da agricultura”, afirmou o ex-deputado Edison Duarte, hoje assessor da Frente Ambientalista.
 As divergências:
Área de Proteção Permanente – Também chamada de Mata Ciliar, pelo código atual ela deve ter, no mínimo, 30 metros de largura. Os ambientalistas querem manter as atuais dimensões. Os ruralistas pretendem reduzir para cinco metros, como está proposto no relatório do deputado Aldo Rebelo. Está sendo negociada uma proposta alternativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que é de 7,5 metros.
Plantio em topo de morro – Os ambientalistas querem manter a proibição prevista no atual Código, apesar de descumprida por quase todos os agricultores de Minas Gerais (café) e do Sul do país (maçã). Os ruralistas consideram estas áreas de plantios tradicionais já testadas e sem risco ambiental.
Recomposição de áreas desmatadas – Os ambientalistas exigem a recomposição, no mesmo bioma e dentro do mesmo estado, de Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reserva Legal desmatadas por todos os agricultores, inclusive para pequenos produtores que possuem até 4 módulos rurais. Os ruralistas propõem que a recomposição dessas reservas possa ser feita no mesmo bioma, mesmo que em outro estado.
 Anistia - Os ruralistas querem anistiar as multas aplicadas pelo Ibama aos fazendeiros que desmataram além do previsto na lei, mesmo depois de junho de 2008, data do decreto que criminalizou estas ações. Os ambientalistas só admitem a anistia para quem desmatou ilegalmente antes desta data e que se comprometa a recompor a floresta.

Programa Campo Mais Forte em Lajes do Cabugi

 Através da Secretária de Agricultura e Meio Ambiente,agora o homem do campo pode receber Assistência técnica com o apoio do Programa Campo Mais Forte  que é orientado por Mara Fabiane,Técnica em Agropecuária,  o programa que tem cadastrado 120 familias da zona rural do município. Um dos beneficiário é o agricultor José dos Santos residente na Associação Dois Irmãos. A sua determinação e força de vontade faz com que a junção do conhecimento prático e  teorico  tornem um sucesso na produção  que desenvolve em sua terra. Além das  culturas  milho e feijão e outras variedades como o gerimum e melancia , produção de forragem para os animais,desenvolve sua principal atividade a Avicultura.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

César Militão nomeado representante(CEDRUS) Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentavel representando a FAERN.


OFÍCIO Nº. 034/2011 – PRESIDENTE


Senhor Presidente,


Cumprimentando-o, cordialmente, valemo-nos do presente para informar abaixo os nomes dos novos representantes desta Federação para compor o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRUS, em substituição aos anteriormente existentes:

Titulares: JOSÉ ÁLVARES VIEIRA e CÉSAR AUGUSTO MEDEIROS MARTINS;

Suplentes: OZAILTON TEODOSIO DE MELO e UBIRAJARA LOPES DE ARAÚJO FILHO.


Atenciosamente,



JOSÉ ÁLVARES VIEIRA
Presidente da FAERN




A Sua Senhoria o Senhor
Carlos Alberto de Sousa Rosado
Presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRUS
Natal – RN

Projeção é de safra recorde no RN





A produção de grãos no Rio Grande do Norte pode aumentar 238,9%, segundo novo levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O percentual fica acima do divulgado em março, quando a companhia estimou crescimento de mais de 90% no RN.


No início de abril, meteorologistas chegaram a anunciar possíveis perdas na produção devido ao prolongamento dos veranicos (estiagem durante período chuvoso). A previsão não influenciou  o novo levantamento, segundo o qual a produção potiguar poderá passar de 28,8 mil toneladas para 97,6 mil toneladas, o que é considerado muito para um estado pequeno como o RN, na avaliação de Carlos Bestetti, gerente de Avaliação e Acompanhamento de Safras da Conab.


O percentual assusta à primeira vista, mas é reflexo do mau desempenho da produção de grãos no RN na última safra, segundo Luiz Gonzaga Araújo, analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Conab RN. De acordo com o analista, o estado não vai produzir 200% vezes mais. Apenas  retomar a produção de grãos. “É preciso considerar que praticamente não houve produção ano passado”, afirma.


O clima, considerado pela Conab principal razão do crescimento, pode atrapalhar as projeções. “Os analistas previam a ocorrência de veranicos. Eles, de fato, ocorreram. No entanto, em algumas localidades, as chuvas retornaram. A previsão é que chova em abril e maio”. É nesta previsão que a companhia se apoia. “Se não chover, a previsão irá por água abaixo e haverá perdas na produção de grãos”, reconhece Luiz Gonzaga. Segundo a Conab, o clima é o único fator que pode reduzir a quantidade de grãos colhidos no final da safra. “A produção poderá ser menor, caso as condições climáticas se tornem desfavoráveis nos próximos meses”, afirma Gonzaga.


Segundos dados da Conab, incluídos no levantamento da safra 2010/2011, no mês de março, choveu abaixo da média no norte e no leste da Região Nordeste, o que, em função da distribuição regular das chuvas, não chegou a comprometer o desenvolvimento das lavouras de milho e feijão. A previsão agroclimática para o trimestre abril, maio e junho, segundo a companhia, continua indicando uma boa safra na Região Nordeste, em função da maior probabilidade das chuvas acima da média no norte dessa região.


Para Carlos Betestti, o crescimento na produção deve reduzir o preço dos grãos em armazéns e supermercados. “Vai melhorar para o consumidor”, afirma. Luiz Gonzaga, da Conab/RN, não é tão otimista. Segundo ele, boa parte dos grãos produzidos no estado é consumido pelos próprios agricultores. Só uma pequena parte é comercializada. Por isso, o bom desempenho não influenciará tanto o preço final. “A produção potiguar não atende a demanda de consumo do estado. A maior parte dos grãos é produzida por pequenos produtores e voltada para o próprio consumo. Poucos comercializam o excedente”. Segundo Gonzaga, isso faz do RN um tradicional importador de alimentos.


Produção de arroz e feijão precisa avançar, diz analista


Segundo dados da Conab RN, o estado consome 170 mil toneladas de milho por ano, mas, produz em média, 46 mil toneladas. O mesmo ocorre com outros grãos. O parque têxtil potiguar, por exemplo, consome 70 mil toneladas de pluma de algodão, mas o estado não produzirá nem mil toneladas este ano. Quanto ao feijão, o estado produz 26 mil toneladas, mas consome 90 mil. Gonzaga explica que 95% de todo feijão produzido no RN é do tipo Macassar e mais de 80% do arroz é do tipo vermelho, produtos que tem grande aceitação no mercado, mas precisam avançar em quantidade e qualidade, segundo o analista.


Segundo o novo levantamento da Conab, a produção de grãos na Região Nordeste e no País também crescerá, embora o percentual seja bem menor que o verificado no RN. Na Região Nordeste, a expectativa é que a produção  aumente 29,9%. No Brasil, pode subir 5,5%. A produtividade, que é o rendimento das culturas de milho, algodão, feijão, arroz, sogo, também subirá, se as condições continuarem favoráveis. A expectativa é que a Região colha 15,6 milhões de toneladas de grãos e o Brasil, 157,4 milhões de toneladas, marca considerada recorde de todos os tempos, segundo avaliação de Bestetti.
Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Presidente do Sindicato de Lajes participa de mobilização pela aprovação do novo código florestal Brasileiro


Foi promovida durante toda a terça-feira (05), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, uma gigantesca movimentação com 20 mil produtores rurais de todo o Brasil em favor da aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. No evento, que foi organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diversos estados da Federação enviaram seus representantes e as suas caravanas de produtores. Com o Rio Grande do Norte também não foi diferente. Do estado partiu uma comitiva de 21 pessoas.

A organização dessa comitiva, formada por presidentes de sindicatos rurais, foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), presidida pelo produtor rural José Álvares Vieira. O compromisso era um só: ajudar a CNA e os inúmeros produtores rurais e seus sindicatos na grande marcha em favor do novo código.

“Acredito que fizemos a nossa parte. Saímos de um estado longe de Brasília, mas viemos com a mesma força para lutar e defender os interesses dos produtores brasileiros, sejam eles pequenos, médios ou grandes. Fizemos o que tínhamos que fazer e acredito que mais cedo ou mais tarde o texto do novo código vai entrar em votação na Câmara Federal”, explicou Vieira.

Discursos inflamados e abraço ao Congresso

Durante a movimentação em Brasília, diversos representantes de segmentos da agricultura e da pecuária do país puderam falar sobre as suas realidades no palco montado pela organização do evento. Um verdadeiro “pinga fogo” (microfone aberto) na frente do Congresso Nacional. De deputados dos mais diferentes partidos políticos, governadores, prefeitos e presidentes de Federações da Agricultura, todos tiveram a oportunidade de explicar, com os seus argumentos, a necessidade de aprovação do texto do novo código florestal. “Foi um momento democrático e que exibiu a nossa dureza em produzir em meio ao Sol ou na chuva forte. Acredito que todo o Brasil ouviu esse recado dos produtores”, explicou o vice-presidente da Faern, Ivonaldo Diniz, que também usou o microfone para parabenizar os sindicatos do RN que foram à mobilização.

Um dos discursos mais contundentes foi o do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que finalizou o seu comentário dizendo que deputado que não votar em favor do código é um traidor do Brasil. “É um traidor! E esse não merece o nosso apoio e não merece os votos do país”, ressaltou o governador.

O evento também foi marcado pelo grande abraço ao Congresso Nacional, promovido logo depois do almoço, às 14 horas, e que levou toda a multidão a fazer o circulo simbólico. “Foi muito bonito. Uma demonstração de ordem. Uma pena que a chuva atrapalhou um pouco”, explicou o presidente do sindicato rural de Lajes, César Militão.     

Sem data

Os líderes do movimento ficaram frustrados, logo depois do anuncio da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), quer aguardar o fim do debate em uma nova comissão especial para levar o novo código florestal ao plenário.

A falta de posição clara do governo sobre o tema também é um empecilho para a votação. Os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura têm divergências sobre esse assunto.

De acordo com José Vieira, da Faern, essas dúvidas dos ministros e o pedido de calma do presidente da Câmara dos Deputados é algo que precisa ser melhor trabalhado. “Eles não sabem que o deputado Aldo Rebelo fez inúmeras viagens pelo Brasil e participou, juntamente com movimentos de classe, de audiências públicas sobre esse tema? Eles não sabem da real importância do agronegócio para o Brasil? Espero que observem melhor o nosso movimento e vejam que ele é respeitável e positivo para a agricultura e o meio ambiente do país”, ressaltou Vieira.


Aldo Rebelo: “quem polui é a cidade”

No momento final do evento, o deputado federal Aldo Rebelo, relator do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro, falou para a multidão de mais de 20 mil pessoas concentradas na Esplanada dos Ministérios e explicou sobre os reais poluidores do Brasil. “Quem está desmatando e poluindo é a cidade grande. Com os seus rios e praias cheios de lixo e esgoto industrial. O agricultor do país, principalmente o pequeno, quer é cultivar a sua terra. Cuidar da sua plantação, da criação dos seus cabritos. Eles não desejam morar e tirar o sustento em uma área devastada. Isso é conversa de ONGs internacionais que desejam engessar o agronegócio brasileiro para ajudar os seus países de origem”, denunciou Rebelo.

Em um dos momentos mais fortes do seu discurso, Aldo Rebelo comparou a possível estagnação da agricultura brasileira com o atraso da mesma no México, e a perda dos seus homens do campo para as forças do tráfico de drogas.

“Essas organizações que querem acabar com o agronegócio no Brasil querem que o país termine como o México, que paralisou a sua agropecuária e deixou os seus garotos soltos. Garotos que foram recrutados pelos narcotraficantes. É isso o que vocês querem?”, indagou Aldo Rebelo, recebendo uma grande salva de palmas no final.

Com reportagem de Paulo Correia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Presidente do Sindicato de Produtores é eleito para administrar associação de caprinocultores ( ACOSC) até 2014.


César Militão em seu discurso de posse falou que era mais um desafio na sua vida e sabia das dificuldades que iria enfrentar, pois a Associação esta passando por sérias dificuldades principalmente financeiras haja vista que perdeu 80% de suas receitas, e a atividade da caprinocultura esta passando por uma crise pela falta de pagamento do governo aos produtores de leite. O nosso objetivo é trabalhar pelo desenvolvimento da caprinovinocultura no sertão cabugi e se Deus quiser reabrirmos nosso o frigoríficos, César agradeceu a Idalécio por tudo que ele fez pela associação, pediu ajuda a todos os associados para que contribuam com a nova diretoria, solicitou a nova diretoria todo empenho possivel para que se possa fazer uma boa administração e sair desta crise, agradeceu as pessoas que vieram prestigiar a solenidade e aos associados pela confiança depositada na nova diretoria.  

Titulo de Honra ao Mérito entregues na solenidade de posse(Fotos)


Ex governador Iberê é homenageado pela diretoria da ACOSC

A diretoria da ACOSC homenageou varias autoridades e instituições com o titulo de Honra ao Mérito durante a solenidade de posse.

Fotos da solenidade de posse da nova diretoria da ACOSC


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