sábado, 22 de janeiro de 2011

Emparn divulga relatório sobre condições climáticas para o período chuvoso

- Publicado por Robson Pires
A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) enviou para a governadora Rosalba Ciarlini, na manhã desta sexta-feira (21), o relatório com as informações climáticas para o período chuvoso deste ano no Rio Grande do Norte.
Os dados colhidos pelos técnicos da Emparn durante o mês de dezembro de 2010 mostram “a continuidade do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico Equatorial”. La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico. A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3 °C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico. Isso provoca aumento das chuvas na região nordeste do Brasil, entre os meses de dezembro a fevereiro.
A maioria dos modelos de previsão da Emparn mostra que o fenômeno poderá permanecer até o mês de abril. Dessa forma, o documento relata que as condições oceânicas e atmosféricas para o período de fevereiro a abril deste ano irá provocar chuvas variando em torno da normalidade. “É importante ressaltar que o semi-árido potiguar tem como característica alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos. Isto significa que algumas localidades poderão receber uma quantidade de precipitação maior que outras”, descreve o relatório.
O monitoramento das condições dos oceanos é realizado diariamente pela equipe de meteorologia da Emparn. Isso permite que os profissionais observem a ocorrência ou não de alguma mudança nas atuais condições, o que poderia alterar os dados apresentados no relatório para o período de chuvas no interior do Estado.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Investimento em energia eólica no RN pode chegar a R$ 5 bilhões

Previsão é que até 2013 todos os 39 parques estejam em funcionamento no estado, gerando autosuficiência.


Foto: Artur Dantas
Um dos pontos da pauta esteve relacionado às linhas de transmissão de energia.
Após a divulgação das 35 empresas que ganharam a licitação para operar energia eólica no Rio Grande do Norte, uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (16), na Federação das Indústrias (Fiern), discutiu pontos ligados a instalação dos 39 parques de energia renovável no Estado, onde serão aplicados entre R$ 4,5 e R$ 5 bilhões.

Um das questões da reunião de trabalho fez referência aos problemas físicos do Porto de Natal e a malha rodoviária do estado, que serão utilizadas para transporte das peças presentes nos parques. Outro problema é a regularização fundiária de terrenos que apresentam multiplicidade de proprietários, além das linhas de transmissão, conectoras dos parques eólicos às subestações, também consideradas um gargalo.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo, no atual cenário do RN, as linhas de transmissão apenas são viáveis em grades parques eólicos, ou seja, acima de 50 ou 60 megawatts.

A explicação é que a distância entre o local onde a energia é produzida e o envio à subestação, inviabilizaria o investimento em terrenos de menor produtividade (entre 10 e 30 megawatts), uma vez que as linhas de transmissão percorreriam entre 80 e 100 km, tornando mais caro o custo de envio da energia do que o do investimento.

Outro entrave apontado pelo presidente foi a regularização fundiária em terrenos que são observadas multiplicidade de proprietários. "Isso atinge mortalmente as demandas do projeto. É muito importante que os cartórios, Tribunal de Justiça, Corregedoria e Ministério Público se envolvam para evitar que aventureiros tirem escrituras do nada", falou.

Foto: Artur Dantas:
Flávio Azevedo declarou que priorizará investimento em qualificação e formação de mão-de-obra.

E a preocupação tem sentido. Isso porque a cifra de investimentos da iniciativa privada no RN para os próximos três anos ultrapassam as expectativas mais otimistas. Azevedo destacou que serão aplicados entre R$ 4,5 e R$ 5 bilhões na instalação dos 39 parques eólicos. A título de comparação, a refinaria de petróleo que foi perdida para Pernambuco tinha estimativa de investimento entre R$ 1,5 e R$ 2 bilhões.

"Vale lembrar que na refinaria é executada a obra, mas depois ela fica com uma operação quase que interna. Os investimentos em energia eólica são evolutivos porque são multiplicadores de outros investimentos. Na hora que é instalado um parque de uma dimensão como esta são exigidas empresas que fabriquem peças, companhias de reparo e reposição, ao contrário de investimentos que são estáticos", definiu.

Capacitação
Com a escolha para assumir a 3ª vice-presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Azevedo definiu que os planos para o Norte-Nordeste envolvem capacitação profissional para tentar "reduzir os desequilíbrios culturais" entre as regiões.

Na reunião da tarde desta terça-feira, um dos pontos da pauta tinha justamente como plano o apoio na capacitação de mão de obra local como eletricistas, topógrafos, pedreiros, operadores e montadores, profissionalização que, supriria a carência de trabalhadores nos canteiros de obras dos parques eólicos.

"Acho que o Nordeste e Norte têm uma carência de mão-de-obra qualificada. A reunião tratou da necessidade de se formar e qualificar, que são atividades distintas. Com o cargo na CNI, priorizarei a destinação de recusos para a qualificação e formação de mão-de-obra no Nordeste do Brasil como forma de diminuir os desequilíbrios regionais", destacou.

Foto: Artur Dantas
Obery Rodrigues, coordenador da equipe de transição do governo.
Novo governo
O coordenador da equipe de transição do governo, Obery Rodrigues, declarou que existe a preocupação da governadora eleita do RN, Rosalba Ciarlini, de analisar todos os processos de licenciamento em tempo hábil de forma a não atrapalhar o andamento do projeto.  Ele adiantou que pode ser implanatada uma força tarefa ou um grupo executivo para tratar da celeridade no tocante a regularição dos projetos pelo Idema.

Outra preocupação está na operação especial para transporte das peças que irão compor os complexos. "Evidente que a governadora irá dedicar uma atenção especial a isso e dialogaremos com Codern e DNIT para que as operações para o tranporte e implantação dos parques transcorram com o menor impacto possível junto à sociedade", detalhou.

Espanhóis exportam para a América Latina exemplo da praia


O litoral Norte potiguar ganhou em julho de 2006 uma nova atração, com a implantação do parque eólico no município de Rio do Fogo, distante 95 quilômetros da capital. Antes mesmo de entrar na cidade, muitos se deparam, ainda na BR-101 Norte, com um cenário futurista, a merecer atenção especial para os 62 aerogeradores, de 75 metros de altura, encravados em meio à mata atlântica, que margeia a divisa com o município de Zumbi, pela costa litorânea.
Foi nessa pequena cidade, com cerca de 150 quilômetros quadrados e pouco mais de 10 mil habitantes, que o grupo espanhol Iberdrola colocou em operação o projeto eólico, denominado “RN15 – Rio do Fogo”, com potência para até 49,3 MW. Através da empresa Enerbrasil S.A, um braço de atuação da multinacional, o parque eólico foi o primeiro a comercializar, formalmente, a energia produzida, no âmbito do Proinfa, Ministério de Minas e Energia e Eletrobrás.
Com um investimento, nada tímido, em torno de R$ 210 milhões, o “RN15 – Rio do Fogo” prevê, nos próximos anos, a concretização do slogan “Progresso e Desenvolvimento” – criado na atual gestão municipal, à antiga colônia de pescadores. Atualmente, a comunidade de Rio do Fogo ainda não foi beneficiada, na prática, com o parque eólico, considerado o maior da América Latina. Mas, os bons ventos já produzem sonhos, criam uma atmosfera de otimismo, principalmente para os mais jovens, futuro da próxima geração.
Aos 44 anos de idade, o nativo, Sebastião Bezerra Filho, cansou de olhar para os aerogeradores na volta das pescarias, sem entender quais resultados os “estranhos espigões” – como ele prefere chamar – poderiam contribuir para melhorias dos moradores locais. Ao caminhar pelo Centro da cidade, o pescador tentava resistir ao cansaço garantido por mais um dia de trabalho, em alto mar, para denunciar o descaso público com a manutenção dos serviços de infra-estrutura básica no município. Nas principais ruas de Rio do Fogo, esgotos a céu aberto, levando água servida e dejetos sanitários à beira da praia, já disputam com os imponentes aerogeradores, a atenção de turistas e moradores da região. “Tenho fé e esperança que nossa cidade venha a ter, no futuro, um crescimento digno, à altura do investimento que aqui resolveram apostar”.
O local de instalação do parque está situado em uma propriedade do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), mediante acordo de uso oneroso do terreno, por até 25 anos, firmado entre o Instituto e a Energias Renováveis do Brasil S.A (Enerbrasil).
Interligados entre um circuito de média tensão, uma subestação elevadora e uma linha de conexão com 55 km de extensão, os 62 aerogeradores de 800 kW de potência, cada um, levam a energia produzida à subestação Extremoz, de concessão da distribuidora Cosern. Para que haja uma perfeita operacionalização, o projeto contempla duas estações meteorológicas instaladas com sensores de medição anemométricos, temperatura do ar, pressão atmosférica e umidade relativa. Os dados são armazenados e transmitidos, diariamente, via satélite, para o escritório da matriz, no Rio de Janeiro.
A partir daí, os 49,3MW – suficientes para garantir o fornecimento a uma cidade com 35 vezes mais habitantes do que a população de Rio do Fogo – são comercializados, atualmente, ao sistema elétrico brasileiro, de acordo com o contrato assinado com a Eletrobrás, para as distribuidoras Cosern (RN) e Coelba (BA). Tudo produzido, dentro da ecoeficiência, evitando, dessa forma, a emissão de 26 mil toneladas anuais.
Além disso, a Iberdrola também está investindo cerca de R$ 85 milhões em ações sociais e ambientais que aumentem a qualidade de vida das comunidades do entorno e, ainda, na abertura de mais perspectivas para o desenvolvimento do turismo e maior geração de renda, além de postos de trabalho no litoral norte do Estado do Rio Grande do Norte.

Mudanças climáticas deixam alerta no planeta: falta d’água e de comida


Mais quente, mais propenso a desastres naturais e com menos comida. É o planeta Terra em um futuro cada vez mais próximo.
Muito tem se falado sobre o aquecimento do planeta e todos se mostram assustados com essas enchentes, com a chuva e com o mau tempo que castiga não só o Brasil, mas outros continentes. Mais calor, menos comida e mais um efeito preocupante das mudanças no clima: a falta d’água e a falta de comida para milhões e milhões de pessoas.
A comida parece farta em supermercados de grandes centros do mundo, mas nos últimos anos têm sido cada vez mais frequentes protestos isolados por causa do preço dos alimentos. Especialista em agronegócios, o britânico Richard Warburton diz que a guerra do futuro pode ser para conseguir água e comida e não, como se pensava, a disputa por petróleo e territórios.
Em Nova York, as Nações Unidas estudam os efeitos do aquecimento global. As pesquisas indicam uma reação em cascata. As mudanças climáticas afetam a produção agropecuária. Com isso, a oferta diminui e os preços dos alimentos disparam.
Em Teresópolis, as chuvas destruíram 80% da produção agrícola. O Quênia acaba de enfrentar a terceira pior estiagem em mais de uma década. Nessa época do ano, era para o capim estar verde e alto, mas os produtores locais reclamam que perderam centenas de cabeças de gado, porque não havia o que comer.
Mesmo em países onde o clima é favorável à agricultura, os efeitos do aquecimento global são sentidos pelos produtores. Os recursos naturais estão diminuindo, e a explosão da população mundial indica que o problema pode se agravar nas próximas décadas.
O chefe do painel da ONU sobre mudanças climáticas, Rajendra Pachauri, prevê um futuro sombrio. “Inicialmente os preços vão subir. Depois haverá escassez de produtos no mundo”, afirma.
As fontes naturais para produção de alimentos estão sob ameaça. Do petróleo não se refina apenas o combustível dos tratores e caminhões usados na agricultura. Ainda se tira o plástico usado para processar e empacotar a comida. Na quarta-feira (19), o preço do barril estava sendo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York por menos de US$ 91, mas há dois anos chegou a custar quase US$ 150 por causa das ameaças de queda na produção mundial.
A alternativa, o biocombustível, ainda provoca polêmica. Nos Estados Unidos, a estimativa é de que um terço do plantio de milho seja usado para produzir etanol. O risco é que a produção de biocombustível consuma o que poderia servir de comida e inflacione ainda mais o preço dos alimentos.
A falta de água também é uma ameaça. Mais de um bilhão de pessoas não tem acesso à água limpa, e o consumo deve dobrar nos próximos 20 anos. Em Punjab, na Índia, o uso da água para irrigar as plantações de trigo secou parte dos rios. Os fazendeiros antes cavavam poços rasos e logo encontravam água. Agora estão se endividando para comprar equipamentos caros que consigam perfurar poços profundos. Nem assim têm encontrado água. Os recursos naturais são limitados.
A população do mundo dobrou nos últimos 40 anos para quase sete bilhões de pessoas. Especialistas alertam que, usando as técnicas atuais de agricultura, não vamos conseguir produzir para tanta gente. Em 2050, precisaremos ter o dobro da quantidade de comida que é produzida agora. É como se criássemos uma fazenda do tamanho do Brasil apenas para alimentar a nova população mundial.
Nos mares e rios, as previsões também são pessimistas. A pesca predatória está levando peixes e mariscos à extinção. Especialistas acreditam que os estoques acabariam a partir de 2048.
“Precisamos mudar nossos hábitos alimentares. A quantidade de comida consumida em países ricos não é sustentável, e o consumo em países em desenvolvimento vai continuar aumentando”, diz Pachauri.
O mundo tem o desafio de mudar a relação com os alimentos: o que e quanto se come e a forma de distribuição entre a população mundial.
Fonte: Jornal Bom dia Brasil, da Rede Globo

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Energia eólica

O Presidente do Sindicato Patronal de Lajes César Militão estará participando de uma reunião amanhã na sede da FAERN às 10hs com a empresa Pacific Hidro de energia eólica, o sindicato patronal esta ouvindo varias empresas e analizando todos os contratos através da assessoria juridica da federação da agricultura para informar os produtores rurais de Lajes do Cabugi no sentido de que façam o melhor negócio para que não se arrependam no futuro. 

Arsep/RN vai atuar na energia eólica


A Agência Reguladora dos Serviços Públicos do RN -Arsep/RN - ampliou o convênio com a Anel (Agência Nacional de Energia) e já a partir deste mês de janeiro passará a fiscalizar e regular a atividade de energia eólica no Estado.

Segundo Luiz Eduardo Faria, presidente da Arsep, "o Estado agora tem condições de acompanhar desde a construção dos parques, instalação até a geração, como já faz com outras formas de produção e distribuição de energia".

O convênio foi assinado em outubro, indicando o mês de janeiro como data de início das novas atribuições da Arsep.

Existem atualmente no RN, construídos, em construção ou em estudos, pelo menos 60 parques eólicos e a Arsep pode facilitar a vida das empresas que atuam ou vão atuar no setor, resolvendo problemas de legislação específica e meio ambiente, por exemplo.

Até então os empresários do setor estavam órfãos aqui no Estado para essa colaboração.

A Arsep vai atuar em conjunto com o Idema para identificar as dificuldades existentes e contribuir para apressar as soluções e desobstruir os gargalos.

Programa Sindicato Forte ganha Portal e nova logomarca


Sindicatos rurais ganham novos serviços disponíveis na Internet para ajudar produtores
Está marcado um grande encontro entre executivos e gestores sindicais de vários Estados do país. É o Workshop – Boas Práticas Sindicais – que acontece nos dias 26 e 27 de janeiro, na sede da CNA, em Brasília.
No evento, os gestores dos sindicatos rurais dos Estados poderão escolher a nova logomarca do Sindicato Forte, um programa executado pelo SENAR que tem o objetivo de fortalecer a relação entre sindicatos rurais e produtores.
O encontro marca a nova fase do programa com o lançamento do Portal do Sindicato Forte. Esta nova ferramenta vai permitir que o sindicato rural ajude o produtor a anunciar seus produtos para compra e venda, com o serviço “Classificado Rural”. O Portal também contempla informações para assessoria jurídica dos produtores, como modelos de contratos e formulários para aposentadorias rurais.
E ainda, os sindicatos associados ao Programa Sindicato Forte também terão acesso a informações sobre assessoria contábil: contratações e demissões; financiamentos; impostos, etc.
O Portal do Programa Sindicato Forte, que será facilmente acessado pelo Canal do Produtor, foi apresentado à Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina – FAESC para testes na nova ferramenta. Segundo a secretária do sindicato rural de Araranguá (SC), Maria Teresinha Bortolato, o Portal do Programa Sindicato Forte vai facilitar, realmente, o atendimento do produtor rural. “Agora que todas as informações estão reunidas em um só lugar, de forma clara e fácil de achar, poderemos solucionar as dúvidas do produtor rural na hora”, comenta.
O coordenador do Programa Sindicato Forte da Administração Central do SENAR, Rubens Pires, acredita que, com todas essas informações disponíveis aos sindicatos, os produtores se sentirão melhor atendidos. "Queremos levar mais informações aos produtores e trabalhadores do campo. Queremos que ele encontre o que precisa no sindicato rural do seu município", afirma.
Outro tema a ser abordado no Workshop Sindical é o novo modelo de gestão sindical. Após a troca de idéias e experiências promovidas durante as atividades do workshop, será elaborado um documento que levará o título “Boas Práticas Sindicais / Serviços”. Ou seja, todos poderão ajudar a construir e fortalecer o Programa que atua para o desenvolvimento de um sindicato rural cada vez mais forte e atuante.
Além das “Boas Práticas Sindicais”, o workshop vai estimular executivos e gestores a debaterem sobre o papel do sindicato como agência de representação do SENAR, entre outros assuntos.
 
“Agora, com  todas as informações estão reunidas em um só lugar, de forma clara e fácil de achar, poderemos solucionar as dúvidas do produtor rural na hora” - Maria Teresinha Bortolato
   

"Queremos levar mais informações aos produtores e trabalhadores do campo. Queremos que ele encontre o que precisa no sindicato rural do seu município" - Rubens Pires
   


Assessoria de Comunicação do Sistema CNA/SENAR
www.canaldoprodutor.com.br
(61) 2109-1382

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Faern/Senar vai implantar Programa de Inclusão Digital Rural


O assessor e programador de informática do Sistema Faern/Senar, Jorge Henrique Souza, participa nesta quinta-feira (20) de treinamento em Brasília para o Programa Inclusão Digital Rural, do Senar nacional. Ele vai acompanhar todos os procedimentos para implantar o programa no Rio Grande do Norte, estado que já recebeu o ônibus adaptado para ministrar as aulas de inclusão digital nas cidades do interior.
Jorge Souza irá viajar na quarta-feira (19) e começará seu treinamento na quinta, pela manhã, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na capital federal.
Logo que retornar de Brasília, o assessor de informática da Faern/Senar irá aplicar os seus conhecimentos nas aulas que serão efetivadas para os educadores da instituição, visando com isso preparar esses profissionais para as futuras aulas nas zonas rurais do estado, onde eles ministrarão o programa de inclusão aos produtores rurais, seus familiares e funcionários.

Parecer assessoria da FAERN, contrato da EDP com Produtores Rurais

Presidente,

segue considerações sobre o contrato que me foi repassado sexta (EDP renováveis).

1) consoante conversamos, o contrato de locação é a titulo gratuito, razão pela qual o produtor pode passar de 06 a 09 anos sem perceber nada pela locação. O ideal é que já prescreva valor pela exploração da propriedade, por mais que no inicio seja a fase preliminar e de estudo;

2) a possibilidade de prorrogação do contrato é exclusiva do locatário (empresa), que pode alterar o prazo para até 70 anos. Vejo um desecrelíbrio neste tópico. Além disso, a empresa pode prorrogar o contrato automaticamente caso demore as licenças públicas. Desta forma, o produtor continuaria no prejuizo caso nao tenha valor pela locação.

3) Com o contrato, além de nao receber nada no inicio da locação, o produtor apenas poderá conseguir emprestimo junto  instituições bancárias, dando em garantia a propriedade, se hover comunicação previa a empresa. Ora, além de nao receber nada inicialmente, para desempenhar suas demais atividades, o produtor terá que comunicar(pedir licença) a empresa com fins de tomar emprestimo;

4) o item 4.3 do contrato reza que em caso de custos e despesas junto a entidades oficiais, a empresa poderá reduzir os valores a serem pagos ao produtor. Ou seja, além de nao receber, poderá receber com desconto.


att

Caio Bezerra
Juridico FAERN/SENAR
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