sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CNA incentiva produtores rurais a aderir ao Programa Agricultura de Baixo Carbono

Imagem Interna



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pretende incentivar produtores rurais de todo o País a aderir ao Programa Agricultura Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O montante de recursos disponíveis para o programa ABC é de R$ 3,15 bilhões, mas por enquanto foram contratados apenas R$ 120 milhões. Para aumentar o volume de recursos financiados, a CNA, com o apoio da Embaixada Britânica, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco do Brasil (BB), distribuiu questionários junto às Federações Estaduais de Agricultura, Sindicatos Rurais e Emater para saber quais são as dificuldades que os produtores encontram na hora de contratar o financiamento do Programa ABC.


É fundamental que os produtores rurais respondam os questionários. As respostas servirão para elaborar o material didático do curso de capacitação, a partir de janeiro de 2012, para 300 técnicos das Federações Estaduais, Sindicatos Rurais, Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), funcionários do Banco do Brasil, entre outros. O objetivo da capacitação é preparar os técnicos para auxiliar os produtores que encontram dificuldades de acesso ao programa ABC, além de mostrar as vantagens da produção sustentável e os ganhos de renda que os produtores podem obter com a implementação de tecnologias que garantam eficiência em suas propriedades. A capacitação também apresentará as exigências impostas pela legislação dos países europeus que importam produtos agropecuários brasileiros. Inicialmente, serão capacitados técnicos de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, mas a idéia é estender o curso de capacitação para outros Estados.


O material didático do curso de capacitação será elaborado a partir de dois estudos encomendados pela CNA. Um deles trata das barreiras que dificultam a implementação do Programa ABC e está sendo realizado por meio dos questionários encaminhados aos Estados e entrevistas com os diversos agentes envolvidos no processo, como técnicos bancários, gerentes de banco e produtores rurais. O segundo estudo realiza uma ampla pesquisa da legislação e dos padrões europeus ligados à sustentabilidade da agricultura, exigidos dos países que pretendem exportar produtos agropecuários para a Europa. As conclusões dos estudos serão divulgadas em duas oficinas previstas para o próximo dia 21 de novembro.


ABC — O Programa ABC do Mapa dispõe de um montante de R$ 3,15 bilhões para financiar práticas sustentáveis a serem adotadas pelos produtores rurais. A idéia do programa não é só mitigar a emissão dos gases que causam o efeito estufa, mas também proporcionar o aumento da rentabilidade dos produtores por meio da adoção dessas práticas. Cada produtor pode financiar até R$ 1 milhão, com uma taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de carência de até oito anos. O produtor pode quitar o financiamento em até 15 anos.


Parcerias — O curso de capacitação faz parte do projeto Agricultura de Baixo Carbono desenvolvido pela CNA, em parceria com a Embaixada Britânica, Mapa, Embrapa e Banco do Brasil. Amanhã, será realizada, às 10h, a 2ª reunião do Comitê Gestor do projeto, na sede da CNA, em Brasília. O grupo discutirá o andamento dos estudos e a programação das oficinas que apresentarão as conclusões dos estudos.


Fonte: Canal do Produtor.com

Sindicatos rurais do RN estão no caminho certo, afirma representante da CNA


A afirmação é do coordenador do Programa Sindicato Forte, Ademar dos Anjos Fernandes

AEcoar - Mais de 60% dos sindicatos de produtores rurais do Rio Grande do Norte estão com as suas atribuições em dia no quesito auxilio para os seus associados. A afirmação é do coordenador do Programa Sindicato Forte, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ademar dos Anjos Fernandes, que nesta sexta-feira (21) esteve em Natal para apresentar os dados da última etapa do programa no RN.

O representante da CNA realizou uma visita a sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), e comentou sobre os rumos do programa nas cidades do interior.

Em sua conversa com o presidente da Faern, José Álvares Vieira, o representante da CNA explicou que mais de 60% dos sindicatos de produtores rurais do RN estão seguindo com determinação as alternativas apontadas pelo programa Sindicato Forte em suas administrações. “Observei que muitos desses sindicatos estavam trabalhando com pouca informação para os seus associados, mas depois que nosso programa capacitou os seus presidentes, a história se modificou. Agora esses sindicatos são verdadeiras centrais para os inúmeros produtores do interior. Com o planejamento estratégico que desenvolvemos os presidentes de sindicatos e os seus colaboradores agora podem oferecer um melhor trabalho para os associados”, ressaltou Fernandes.

Visita aos sindicatos

Ademar Fernandes informou que aqui no Rio Grande do Norte visitou 20 sindicatos rurais, em um universo de 26 (desses, 18 são filiados a Federação da Agricultura) e observou o trabalho de seus presidentes. “Descobri bons projetos nesses lugares. Também observei boas parcerias firmadas com secretarias de Agricultura e prefeituras locais”, afirmou o representante da CNA.

Desenvolvido pela CNA e tocado no Rio Grande do Norte pelo Sistema Faern/Senar, o programa Sindicato Forte visa melhorar e ampliar os serviços prestados pelos sindicatos aos produtores rurais e a estrutura e forma de atuação da representação dos produtores nos municípios. Durante os treinamentos, dirigentes e colaboradores são qualificados para dar tratamento personalizado ao produtor.

De acordo com o presidente da Faern/Senar, José Álvares Vieira, o programa é de fundamental importância para os produtores e para o pleno desenvolvimento dos sindicatos. “Acredito que todos os presidentes de sindicatos sabem da importância do programa. Todos estão cientes do seu papel como agentes transformadores. E tudo isso passa pela organização e funcionamento correto dos seus sindicatos. Eles sabem que são os olhos da Federação da Agricultura e da CNA nas suas localidades. E, que devem respeitar os produtores e os seus anseios acima de tudo”, ressaltou Vieira.

Objetivos do Programa Sindicato Forte

Os principais objetivos do programa são o de promover a integração dos sindicatos rurais às estratégias nacionais de desenvolvimento, aumentando sua representatividade junto aos associados e legitimidade social, qualificar as lideranças sindicais rurais para o exercício de atividades econômica e socialmente sustentáveis, capacitar os funcionários dos sindicatos rurais ajustando-os às exigências burocráticas e administrativas de um sindicato atuante e implantar ferramentas de planejamento e controle na busca de resultados superiores.

Número de aviários cresce 7,9% em um ano no Paraná


Em função do bom momento vivido pela avicultura paranaense, o número de aviários de frangos de corte no estado cresceu 7,9% nos últimos 12 meses, passando de 14.059 estabelecimentos cadastrados em outubro de 2010 para os atuais 15.177, de acordo com dados da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Desse total, 11.204 aviários, ou 73,8%, são mantidos por integrados; 2.242 por cooperados (14,8%); e 1.731 pelas próprias indústrias ou de forma independente (11,4%).
Agora, com a chegada de uma das mais modernas indústrias avícolas do Brasil ao Noroeste do Paraná - região que hoje concentra cerca de 42% da produção de frango no estado segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) - a atividade deverá ganhar um novo impulso. Ao custo total de implantação de mais de R$ 100 milhões, da BR Frango entrará em operação em dezembro deste ano e até 2013 deverá abater 420.000 aves/dia. A produção da indústria será fomentada por aproximadamente 340 aviários – 100 próprios e 240 integrados.
Nesse regime, o produtor recebe todos os insumos (ração, pintos, medicação e assistência técnica) da empresa, que se compromete a comprar toda a produção para completar o ciclo. Já o produtor rural participa fornecendo aviário próprio, água, energia elétrica, lenha para aquecimento dos aviários, maravalha (cama das aves) e a mão de obra. Além disso, conta com o apoio da integradora desde a consultoria para o financiamento e a construção dos aviários até o período de alojamento dos frangos.
“Com a modernização da agricultura, atividades como a avicultura tornam-se uma das alternativas de diversificação, principalmente para os agricultores familiares, que buscam a redução da sazonalidade e uma melhor rentabilidade. Entretanto, é recomendável que o produtor rural que deseja entrar nesse mercado, destinando um espaço de sua propriedade para aviários, procure trabalhar associado a uma empresa, pois facilita a manutenção, garante a venda da produção e o retorno sobre o valor investido em médio prazo”, avalia Reinaldo Morais, presidente da BR Frango.
Fonte: ZooNews

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Recursos naturais podem ter colapso em 40 anos

Uma previsão catastrófica do planeta Terra para os próximos 40 anos foi divulgada ontem por especialistas da área de clima e saúde reunidos em uma conferência em Londres, no Reino Unido. Segundo eles, recursos naturais da Terra como comida, água e florestas, estão se esgotando em uma velocidade alarmante, causando fome, conflitos sociais, além da extinção de espécies.

Nos próximos anos, o aumento da fome devido à escassez de alimentos causará desnutrição, assim como a falta de água vai deteriorar a higiene pessoal. Foi citado ainda que a poluição deve enfraquecer o sistema imunológico dos humanos e a grande migração de pessoas fugindo de conflitos deverá propagar doenças infecciosas.

Tony McMichael, especialista em saúde da população da Universidade Nacional Australiana, afirmou que em 2050, somente a região denominada África Subsaariana seria responsável por aumentar em 70 milhões o número de mortes.

Outro ponto citado se refere ao aumento dos casos de malária entre 2025 e 2050 devido às alterações climáticas, que tornaria propícia a reprodução do mosquito transmissor da doença. “A mudança climática vai enfraquecer progressivamente o mecanismo de suporte de vida da Terra”, disse McMichael.

De acordo com os especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050) vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são os efeitos nos países ricos, principalmente nos da Europa.

- O excesso de consumo das nações ricas produziu uma dívida ecológica financeira. O maior risco para a saúde humana é devido ao aumento no uso de combustíveis fósseis, que poderão elevar o risco de doenças do coração, além de câncer - afirmou Ian Roberts, professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Além disso, o Velho Continente estaria sob risco de ondas de calor, enchentes e mais doenças infecciosas para a região norte, disse Sari Kovats, uma das autoras do capítulo sobre a Europa no quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será lançado entre 2013-2014.
De acordo com o Paul Pearce-Kelly, curador-sênior da Sociedade Zoológica de Londres, cerca de 37% das 6 mil espécies de anfíbios do mundo podem desaparecer até 2100. Os especialistas afirmam que na história do planeta ocorreram cinco extinções em massa, entretanto, atualmente a taxa de extinção é 10 mil vezes mais rápida do que em qualquer outro período registrado.

- Estamos perdendo três espécies por hora e isso antes dos principais efeitos da mudança do clima - disse Hugh Montgomery, diretor do Instituto para Saúde Humana e Performance da University College London. (Fonte/ G1)

NOTA OFICIAL

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público reafirmar seu compromisso com a preservação ambiental e a produção sustentável de alimentos. Pioneira na defesa do desmatamento zero, combate vigorosamente o desmatamento ilegal no bioma Amazônia e em todo o País. Reconhece a necessária e urgente regularização ambiental da atividade rural no Brasil mediante a aprovação do novo Código Florestal em discussão no Senado Federal. Por todos esses motivos, considera de fundamental importância esclarecer que:
1) As ONGs internacionais envolvidas na dita Moratória da Soja não têm qualquer legitimidade para usar instrumentos criados pelo poder público, a exemplo do CAR (Cadastro Ambiental Rural), com o claro objetivo de achacar os produtores rurais brasileiros, assumindo funções que não lhes competem. 
2) Não há razão que justifique o alarde destas ONGs, que estão empenhadas exclusivamente em desqualificar a atualização do Código Florestal. 
3) O CAR foi criado para estimular a regularização das propriedades rurais por alguns Estados e, posteriormente, pelo Decreto federal 7.029. Deverá ser utilizado pelos produtores interessados em converter eventuais multas aplicadas por órgãos oficiais em serviços ambientais.  

SENADORA KÁTIA ABREU
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA

Brasil pode multiplicar produção de alimentos


Para marcar esta Semana Mundial da Alimentação, a FAO escolheu como tema  “Preços de Alimentos: da crise para a estabilidade".  A fome no mundo tem se agravado muito,  principalmente nos pequenos países africanos. De acordo com a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) senadora Kátia Abreu, o papel do Brasil nesse cenário é fundamental para garantir comida de qualidade e barata, que abasteça o mercado brasileiro e gere excedentes para exportação.
Em seu último relatório sobre O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo - 2011, divulgado no dia 10 de outubro, a ONU destaca  que os preços dos alimentos devem seguir em alta, afetando gravemente agricultores e consumidores dos países pobres. “Mesmo se atingirmos as metas do milênio até 2015, 600 milhões de pessoas ainda sofrerão por causa da fome. Assistir 600 milhões de pessoas passando fome regularmente é inadmissível. Toda a comunidade internacional deve agir com urgência e energia para banir a insegurança alimentar do planeta”, alertam os  diretores de três agências da ONU que assinam o documento:  Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA).
No mesmo documento, afirmam que “os governos devem garantir um ambiente regulatório transparente e confiável que promova o investimento privado e o aumento da produtividade agrícola”. É justamente o que defendem os produtores rurais brasileiros que trabalham no Congresso Nacional para atualizar o Código Florestal. “Os incrementos da produção nacional serão possíveis a partir de um quadro de segurança jurídica que garanta os investimentos necessários para o setor agropecuário e da adoção de tecnologias que aumentem a produtividade da agropecuária brasileira, sem a necessidade de abertura de novas áreas de produção”, explica a presidente da CNA.
Os produtores de alimentos querem manter os atuais 27,7% do território nacional, 851 milhões de hectares,  com a produção de grãos, fibras e biocombustíveis e continuar preservando 61% do território com vegetação nativa.
O Brasil tem um modelo de agricultura que é exemplo para o mundo, produz e preserva, ao mesmo tempo. É um dos maiores exportadores de alimentos. Segundo a senadora Kátia Abreu, o País alcançou essa posição, graças a competência dos produtores rurais e ao uso das novas tecnologias. “A produtividade das nossas lavouras aumentou 151%,  rendimento que passou de 1.258 quilos por hectare, na safra 1976/1977,  para 3.156 quilos por hectares, em 2010/2011.”
Mas a presidente da CNA alerta que o Brasil terá sérias dificuldades de contribuir para a redução da fome no mundo, caso não seja aprovada a proposta de atualização do Código Florestal, em discussão no Senado. Os produtores rurais, que hoje dispõem de 236 milhões de hectares para a atividade agropecuária, ou apenas 27,7% do País, terão de abrir mão de mais 80 milhões de hectares. “Como o Brasil vai ajudar a reduzir a fome com essa legislação? E os 16 milhões de brasileiros que ainda vivem abaixo da linha de pobreza? Será que podemos aceitar isso passivamente?”, questiona a senadora Kátia Abreu.
"A ONU estima que sejam necessários 120 milhões de hectares a mais para o mundo produzir comida, e assim alcançar a meta de redução da fome, e o Brasil precisa fazer a sua parte", conclui a presidente da CNA.

Presidente da CNA pede ao INCRA que agilize o georreferenciamento dos imóveis rurais


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se na última sexta-feira (14/10), em Brasília, com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa de Lacerda, para pedir ao Governo federal maior agilidade na identificação georreferenciada dos imóveis rurais.  A demora na conclusão dos processos traz prejuízos aos produtores rurais que possuem propriedades com área superior a 500 hectares, pois sem essa documentação ficam impedidos de fazer qualquer transação ou mudança de titularidade dos imóveis, como venda, sucessão, doação, desmembramento ou remembramento. “Não é correto o produtor não conseguir comprar ou vender sua fazenda ou obter um financiamento bancário”, afirmou a senadora Kátia Abreu.
Para agilizar o processo de georreferenciamento, a presidente da CNA pediu ao presidente Celso Lisboa de Lacerda que o Incra assine um convênio de cooperação com o Exército, parceria autorizada por meio da Portaria Interministerial 121, de 1º de julho de 2011. O convênio, que está sendo analisado pelo Incra, será de R$ 3 milhões, destinados à contratação de pessoal civil pelo Exército brasileiro. A expectativa do presidente do INCRA é que seja assinado em breve.
Outro pedido apresentado pela presidente da CNA é de ampliação do prazo para início do processo de identificação georrefenciada de imóveis rurais com menos de 500 hectares. Essa exigência para estes imóveis menores passará a vigorar a partir do dia 21 de novembro de 2011. O presidente do Incra afirmou à senadora Kátia Abreu que o prazo para georreferenciamento das propriedades com menos de 500 hectares será ampliado. Essa prorrogação já foi discutida com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e agora está sendo analisada pela Casa Civil da Presidência da República que, segundo o presidente do Incra, não se opõe à prorrogação.
A senadora Kátia Abreu explicou ao presidente do INCRA que, só no Estado do Tocantins, há 3.500 processos de georreferenciamento protocolados. No Mato Grosso do Sul, são sete mil processos que ainda dependem de análise. Em Goiás, são cinco mil pedidos de georreferenciamento e, no Mato Grosso, oito mil processos aguardam a conclusão dos processos. Segundo Celso de Lacerda, o Governo federal vai testar, a partir de novembro, um sistema informatizado chamado e-certifica, que permitirá ao proprietário rural pedir o georreferenciamento por meio eletrônico.
Outra medida que tem o objetivo de agilizar a análise é a contratação de servidores aprovados no concurso público realizado pelo Incra em 2010. Do total de 510 aprovados, 300 vão trabalhar na área de goerreferenciamento (engenheiro agrimensor e cartógrafos, entre outros). De acordo com o presidente do Incra, 150 servidores serão nomeados imediatamente.

Sindicato Rural de Alta Floresta ganha sala de Inclusão Digital


O SENAR finalizou a montagem da sala de Inclusão Digital Rural no Sindicato de Alta Floresta, em Mato Grosso. A partir de agora, os produtores, trabalhadores rurais e seus familiares terão acesso ao mundo digital. O objetivo, segundo o presidente do sindicato, William José de Lima, é disponibilizar conhecimento necessário para que todos saibam utilizar o computador, acessar a internet e buscar informações.
O curso é gratuito e tem duração total de 32 horas, distribuídas em 16 aulas diárias de duas horas cada. São dez computadores para a turma formada por dez pessoas. As aulas ocorrem de segunda à sexta-feira, na sede do Sindicato Rural.
“O sindicato busca a melhoria da vida do produtor, assim como o Sistema FAMATO e a CNA. Essa qualificação é para melhorar o dia a dia do produtor e trabalhador rural que ainda não dominam o computador. Sabemos que muitos produtores às vezes acabam realizando atividades sem a devida orientação, e com a informática fica mais fácil consultar informações pela internet e melhorar o conhecimento sobre a atividade”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Alta Floresta.
Aos 53 anos, o pecuarista Elizier Moreno Bernal aprendeu a utilizar funções básicas do computador. Para ele, que ainda tem dificuldades para ler e escrever, a experiência no curso foi um desafio. “O professor teve muita paciência. Para mim foi muito bom. Pretendo continuar os estudos. Hoje, se a gente não se informatizar não consegue dirigir nem um trator”.
Os municípios de Sorriso, Sinop, Primavera do Leste e Rondonópolis também oferecem o programa de Inclusão Digital Rural. Para participar dos cursos, a idade mínima exigida é 18 anos. Os interessados podem procurar o Sindicato Rural de Alta Floresta pelo telefone (66) 3521-2321.

Federação da Agricultura participa de reunião para definir recursos do FNE


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Foi promovida nesta segunda-feira (17), na Superintendência do Banco do Nordeste (BNB), em Natal, reunião de trabalho que definiu os números e as estratégias de aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para o exercício de 2012.


Na oportunidade, o superintendente do BNB, José Maria Vilar, acompanhado de representantes do setor produtivo potiguar, entre eles o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, debateram sobre os valores a serem empregados no Estado. “Foi uma reunião proveitosa que deixou o setor rural muito otimista. Acredito que os números apresentados para o nosso setor nunca foram tão bons”, ressaltou Vieira.


De acordo com o presidente da Faern, no exercício de 2012, a área rural receberá uma grande soma de investimentos, que totalizados, atingem a marca de 300 milhões de reais. “Ficou acertado que a agricultura receberá R$ 100 milhões, a agroindústria R$ 60 milhões e a pecuária R$ 140 milhões. Números generosos que poderão alavancar a atividade rural do Rio Grande do Norte”, explicou José Vieira.


Plano Plurianual do Governo Federal


A realização da reunião é parte das ações do Banco do Nordeste para a elaboração da Programação Anual do FNE, em consonância com as diretrizes e orientações gerais do Ministério da Integração Nacional e do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (CONDEL/SUDENE), além das prioridades dos governos estaduais.  


Na elaboração desse planejamento, o BNB alinha-se ao Plano Plurianual do Governo Federal (PPA 2012/2015), à Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR, ao Plano Agrícola e Pecuário do Governo Federal, ao Plano Safra da Agricultura Familiar, às orientações do Ministério da Integração e da SUDENE e aos PPAs estaduais, incorporando contribuições de órgãos governamentais, representantes do setor produtivo, movimentos sociais e parceiros locais, bem como as diretrizes legais dos Fundos Constitucionais (Leis 7.827/89, 10.177/01 e Lei Complementar 125/07).


Outros setores


Na reunião proposta pelo Banco do Nordeste, ainda ficou definido que o setor industrial terá investimentos na ordem de R$ 408 milhões, o setor de comércio e serviços terá R$ 207 milhões e o setor de turismo terá investimentos na casa de R$ 120 milhões.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Faern participa da reeleição de Kátia Abreu na CNA


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Nesta sexta-feira (14), a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, foi reeleita para comandar a entidade nos próximos três anos pelo Conselho de Representantes da instituição.

Titular da chapa única formada para a eleição, a senadora concorreu num colégio eleitoral integrado pelos 27 presidentes das Federações estaduais de agricultura e pecuária, juntamente com a nova Diretoria, que comandará a CNA pelo triênio 2012-2014. “Foram três anos de muita luta e de bons resultados. Agora vamos continuar trabalhando para trazer segurança jurídica ao produtor rural, contribuir para a geração de emprego, de Produto Interno Bruto (PIB), e mostrar aos brasileiros e ao mundo que somos a maior e mais barata agricultura do planeta”, afirmou a senadora após a eleição.

Presente ao evento e participando com o seu voto, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), enviou o seu presidente, José Álvares Vieira, para a votação, que ocorreu na sede da CNA, em Brasília. “Foi um momento para relembrar os bons projetos e as iniciativas encapadas pela senadora Kátia. Por isso a sua vitória é merecedora de todos os elogios”, ressaltou Vieira.

Mulher no comando

Primeira mulher a comandar a CNA, uma Federação Estadual de Agricultura e Pecuária e um Sindicato Rural, a senadora Kátia Abreu prometeu que  continuará trabalhando em defesa dos 5,175 milhões de produtores rurais do Brasil, responsáveis pelo crescimento de 228% da produção agropecuária nos últimos 34 anos e pela preservação ambiental. “O setor garantiu ao País a formação de uma “poupança ambiental” de 73,7 milhões de hectares, áreas que deixaram de ser utilizadas graças ao esforço modernizador da agropecuária nacional”, lembrou a senadora.

Desde 2008, quando foi eleita presidente da CNA pela primeira vez, a senadora Kátia Abreu  vem atuando nos debates sobre a questão ambiental, propondo ações que permitam o equilíbrio entre a produção  de alimentos e a preservação do meio ambiente. A presidente da CNA considera essencial a atualização do Código Florestal brasileiro, aprovado na Câmara dos Deputados em maio e em tramitação no Senado, para  garantir segurança jurídica a 95% dos produtores rurais, jogados na ilegalidade pelas constantes mudanças da legislação ambiental.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do RN, essa luta da senadora e de todos os representantes das Federações, merece uma observação mais atenta da sociedade. “Com a aprovação do novo Código Florestal, os produtores poderão continuar produzindo alimento  de qualidade e barato em 27,7% do território, mantendo os atuais 61% da vegetação nativa preservados.” explicou José Vieira.

Senar

Sob a presidência da senadora Kátia Abreu, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) desenvolveu ações que capacitaram mais de 3 milhões de produtores rurais por meio de cursos de formação profissional rural oferecidos em todo o País. Também foram desenvolvidas atividades de promoção social, que reuniram aproximadamente  um milhão de participantes,  além de programas especiais, executados pelas unidades regionais, beneficiando 16,578 milhões de pessoas.

Merece destaque o programa Útero é Vida, que proporciona acesso aos exames laboratoriais preventivos do câncer de colo de útero às mulheres do campo. Outro programa lançado em sua gestão foi o SENAR Rondon, que  garante o intercâmbio de conhecimentos entre  alunos do ensino técnico e universitários de diversas áreas e  as  comunidades rurais. O SENAR ofereceu, ainda, cursos à distância, nos quais foram matriculados 51.423 participantes.

De acordo com José Vieira, que é presidente do Senar no Rio Grande do Norte (Sistema Faern/Senar), os trabalhos e cursos oferecidos pela instituição ganharam o destaque merecido por conta da senadora. “Para você ter uma idéia, aqui no RN, a nossa base de cursos, o nosso centro, é destacado com o nome da senadora Kátia. E durante essa semana, na Festa do Boi, ele foi usado para a promoção de oficinas dos mais diferentes assuntos. Todas elas, voltadas para os nossos produtores rurais. E esses cursos somente podem ocorrer por conta da força do Senar nacional, presidido pela senadora Kátia Abreu”, informou Vieira.

Nova Diretoria
Além da presidente, senadora Kátia Abreu, compõem a nova Diretoria do triênio 2012-2014,  o 1º vice-presidente, João Martins da Silva Júnior (BA) ; o Vice-Presidente de Finanças, José Mário Schreiner (GO); o Vice-Presidente Executivo, Fábio de Salles Meirelles Filho (MG) ; e o Vice-Presidente Secretário, José Zeferino Pedroso (SC).  Os cargos de vice-presidentes diretores serão ocupados por Assuero Doca Veronez (AC), Carlos Rivaci Sperotto (RS), Eduardo Riedel (MS),  Júlio da Silva Rocha Júnior (ES) e José Ramos Torres de Melo Filho (CE). Também foram eleitos nesta sexta-feira os titulares e os suplementes do Conselho Fiscal da CNA. Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL), Carlos Fernandes Xavier (PA) e Raimundo Coelho de Souza (MA) foram eleitos titulares do Conselho Fiscal. Os suplementes são José Álvares Vieira (RN), Muni Lourenço Silva Júnior (AM) e Renato Simplício Lopes (DF).
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