sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Embrapa lança manuais de equipamentos para pequeno produtor

A Embrapa Arroz e Feijão concluiu a edição de dois manuais para montagem de seis máquinas destinadas à agricultura familiar, desenvolvidas pela equipe de mecanização da Empresa, composta por José Geraldo da Silva (pesquisador), Márcia Gonzaga de Castro (analista), Eli Gonçalves, Wanderley Gomes Neto e Aparecido Tomas (assistentes). São três trilhadoras e três abanadoras para uso em lavouras comunitárias ou de pequenos produtores de arroz, feijão, milho e outros grãos.Antes da elaboração dos manuais, os equipamentos foram validados em cinco Dias de Campo em cidades do interior do Estado de Goiás, realizados em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO).As máquinas foram testadas, analisadas e discutidas entre técnicos, agricultores e os coordenadores dos eventos e os resultados da validação foram apresentados no VII Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado (CBAI 2011). Os manuais são didáticos, de fácil compreensão, com todos os passos para a fabricação dos equipamentos, a baixo custo e com rapidez.As publicações estão disponíveis para toda a comunidade rural brasileira e podem ser solicitadas junto à engenheira agrícola Márcia Gonzaga, por e-mail marciagonzaga@cnpaf.embrapa.br ou por telefone: (62) 3533-2171.As instituições públicas e privadas, de ensino ou extensão rural, associações e cooperativas que desejem obter o material ou receber treinamento sobre a produção dos equipamentos, da mesma forma, devem procurar a analista por esses contatos.


Autor: Henrique de Oliveira. Fonte: Agrosoft/ Embrapa Arroz e Feijão

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

61% para meio ambiente e 27,7 para produção


   Moisés Gomes destacou que o Brasil é o único país do mundo que tem esse percentual de preservação

A atualização do Código Florestal brasileiro, em tramitação no Senado, garantirá a manutenção de 61% dos biomas preservados e a continuidade das atividades agropecuárias nas áreas ocupadas atualmente pela produção rural, que correspondem a apenas 27,7% do território nacional, de 851 milhões de hectares. A avaliação foi feita nesta quinta-feira (22/09), em Brasília, pelo assessor para agronegócio do gabinete da senadora Kátia Abreu e presidente do Conselho do Instituto CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Moisés Gomes. Ele participou da conferência “Direito ao meio ambiente e direitos sociais”, durante o XIV Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).O assessor destacou que o Brasil é o único país do mundo que tem esse percentual de preservação. “O Brasil tem 61% dos seus biomas inteiramente preservados com vegetação nativa, percentual que não tem similar no mundo”, afirmou Moisés Gomes, durante a apresentação, acompanhada por acadêmicos, estudantes de Direito, pesquisadores e profissionais de outras áreas. Lembrou, ainda, que a agricultura é a atividade que mais depende do meio ambiente preservado e que a área de matas e florestas dentro das propriedades cresceu nos últimos anos, o que reflete uma opção dos produtores rurais ou a necessidade de cumprir a lei. Entre 1960 e 2006, ano do último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área preservada nas fazendas cresceu 68,5%, de 55,8 milhões de hectares para 94 milhões de hectares. No mesmo período, a área dos estabelecimentos agropecuários cresceu 32,1% e a área de produção 21,6%.Outro tema tratado durante o evento organizado pelo IDP foi a formação, no Brasil, de uma “poupança ambiental” de 73,7 milhões de hectares, área que não precisou ser ocupada com atividades agropecuárias porque novas tecnologias foram agregadas ao campo nos últimos anos. Sem essas tecnologias, seria preciso ocupar mais 73,7 milhões de hectares de terras para produzir a safra que o Brasil colhe atualmente, de 154,2 milhões de toneladas. As tecnologias garantiram a ampliação de 151% na produtividade das lavouras, rendimento que passou de 1.258 quilos por hectare na safra 1976/1977 para 3.156 quilos por hectares, em 2010/2011.Moisés Gomes mostrou que os ganhos do setor agropecuário brasileiro garantiram ao País passar da condição de importador para grande exportador de alimentos nos últimos anos, beneficiando toda a população brasileira, que hoje gasta menos para se alimentar. Esses ganhos foram alcançados apesar de um quadro de insegurança jurídica provocado pelas constantes mudanças na lei ambiental, impasse que será resolvido com a aprovação do novo Código Florestal brasileiro. Ontem, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Antes de seguir para a votação no plenário do Senado, a nova legislação ambiental também deverá ser votada nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Agricultura (CRA) e de Meio Ambiente (CMA). Aos participantes, o presidente do Conselho do ICNA esclareceu que a nova legislação ambiental não vai anistiar os produtores rurais. “O Código propõe a regularização. As multas serão suspensas até que o produtor cumpra o que foi definido pelo órgão ambiental”, explicou. Para Paulo Gonet, um dos coordenadores científicos do congresso, a apresentação do presidente do Conselho do Instituto CNA contribuiu para o debate sobre o Código Florestal.

Assessoria de comunicação CNA

Presidente da CNA defende que produtores rurais sejam remunerados pela preservação das nascentes


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta terça-feira que os produtores que preservam as nascentes de água em suas propriedades sejam remunerados por serviços ambientais prestados à sociedade. “Os produtores rurais, especialmente os pequenos, precisam ser remunerados, para que essas nascentes sejam transformadas em patrimônio natural da humanidade”, afirmou durante abertura da 5ª Reunião da Seção Brasil do Conselho Mundial da Água (CMA), realizada na sede da CNA, em Brasília. Durante a reunião, a senadora Kátia Abreu e o presidente do CMA, Loïc Fauchon, assinaram termo de filiação da CNA ao Conselho, criado em 1996 para promover a conscientização sobre questões críticas de gestão e uso da água em todo o mundo.
O setor agropecuário responde por 70% do consumo mundial de água, mas o presidente do CMA lembrou que o produtor rural é o maior e o melhor defensor de todos os ecossistemas. “Os agricultores precisam ser valorizados e não atacados”, afirmou Loïc Fauchon. Para a presidente da CNA, os produtores rurais são os principais interessados em discutir o manejo sustentável dos recursos hídricos em função da necessidade de ter água para garantir a continuidade da produção agropecuária. Acrescentou, ainda, que os rios passam pelas propriedades rurais, fato que torna o produtor rural um importante agente ambiental no processo de preservação dos recursos hídricos. Também participaram da reunião o diretor presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, e o presidente do 6º Fórum Mundial da Água, Benedito Braga.
A presidente da CNA citou, ainda, o potencial brasileiro para a produção agrícola irrigada. O Brasil tem, hoje, 29 milhões de hectares que poderiam ser irrigados, mas irriga apenas 4,5 milhões de hectares. Significa que o País utiliza apenas pouco mais de 15% do seu potencial. “Temos um potencial imenso. Na bacia do rio Araguaia, que corta os Estados do Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Pará, estão áreas de várzeas irrigadas que somam mais de dois milhões de hectares contínuos, onde nós podemos produzir alimentos”, ressaltou a senadora Kátia Abreu. Defendeu, ainda, a conclusão de estudos que estão sendo conduzidos pela ANA para fortalecer a gestão das bacias hidrográficas do País. Para ela, também devem ser considerados aspectos como o tipo do solo e a inclinação do terreno para definir as Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens de rios. “A mata ciliar não depende da largura do rio, mas sim da fragilidade da margem do rio”, afirmou.
Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1411/1419
www.canaldoprodutor.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Curso de Pedreiro Rural é encerrado em Firmamento

Curso de Pedreiro Rural contou mulheres na aprendizagem
Nesta semana foi encerrado o Curso de Pedreiro Rural realizado no Distrito de Firmamento com carga horaria de 252 horas. Este curso que foi um projeto piloto do SENAR em parceira com a Prefeitura de Lajes e o Sindicato Rural, também teve especialidade nas áreas de Encanação e Pintura.
O evento de encerramento do curso contou com a presença do prefeito Benes Leocádio, o secretário de obras Mael Quirino e o Presidente do Sindicato César Militão. Os alunos do curso construíram uma residência com recursos oferecidos pela Prefeitura. O prefeito anunciou que a residência será sorteada entre os moradores do Distrito de Firmamento que estão inscritos no Programa de Casas Populares da Prefeitura.
Prefeito Benes faz entrega de prêmio a Fátima Alves...
O prefeito Benes ainda fez um sorteio de R$ 200,00 com os alunos do curso para quem acertasse o valor aproximado dos custos da casa. Quem ganhou foi Fátima Alves que chegou bem próximo ao valor. O prefeito Benes disse que o curso de Pedreiro Rural foi no valor de R$ 8.655,59 – o curso de Pintor Rural custou R$ 499,17 e o curso de Encanador custou R$ 678,85 somando um total de R$ 9.833,61. Dentro de mais alguns dias, no evento que inaugurará o novo Posto de Saúde do Distrito de Firmamento, será sorteada a residência.
Residência construinda pelos alunos do curso...
Da Redação com Imagens de Edcley Gustavo

Senar/RN participa do Pronatec 2012


No próximo ano o Senar/RN irá participar de mais uma edição do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que é coordenado pelo Ministério da Educação (MEC) e irá qualificar futuros profissionais de todo o Brasil, com o intuito de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível médio e de formação inicial e continuada que incluem cursos de qualificação, atualização e aperfeiçoamento neste nível de formação profissional.

De acordo com o superintendente do Senar, Otávio Tavares (foto), a instituição participou no último dia 15 de webconferência envolvendo todas as regionais do Senar e que definiu as cadeias produtivas que serão trabalhadas. “Na webconferência, que contou com a participação de integrantes do Ministério da Educação, ficou definido que tipologias e cadeias produtivas participariam e o quantitativo de alunos a ser atingido no próximo ano no Pronatec. A exigência do MEC no Programa é que cada curso tenho no mínimo 160 horas de duração e o estabelecido foi o curso de 19.200,00 reais por cada turma de 15 alunos”, lembrou Tavares.

O Senar nacional, com base no Plano Anual de Trabalho (PAT) de 2011, definiu um número prévio de 469 alunos que deverão ser atingidos pelo Rio Grande do Norte no Pronatec deste ano. Mas, segundo o superintendente do Senar, esse número de alunos aumentará. “A avaliação que fizemos permitiu ampliar este quantitativo para 750 nos quatro tipos de cursos enviados”, ressaltou Otávio Tavares.

Cursos definidos

Os cursos em três cadeias produtivas que serão trabalhados no Pronatec 2012 serão  de Pedreiro Rural (cadeia produtiva de construção civil) com 15 turmas de 15 alunos cada, perfazendo um total de 225 pessoas e tendo 160 horas, curso de Pintura e Instalações Elétrica e Hidráulica de Imóvel Rural (cadeia produtiva de construção civil) com 15 turmas de 15 alunos cada, perfazendo um total de 225 pessoas e tendo 176 horas, curso Cadeia Produtiva da Apicultura com 10 turmas de 15 alunos cada, perfazendo um total de 150 pessoas e tendo uma carga horária de 160 horas e curso Cadeia Produtiva da Bovinocultura com 10 turmas de 15 alunos cada, perfazendo um total de 150 pessoas e tendo uma carga horária de 160 horas.

CNA, 60 anos ao lado do Produtor Rural Brasileiro

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, com suas 27
federações estaduais
e mais de 2.000 sindicatos, é a força
e a voz de 2 milhões de produtores rurais que alimentam
o Brasil e impulsionam a economia. Respondem por 22,4%
do PIB
, 37% das exportações e por 1/3 dos empregos.
Um trabalho de 60 anos que fez do Brasil um dos maiores
produtores de alimentos do mundo
e o que mais preserva.

Consultoria sobre endividamento rural na Festa do Boi 2011


Imagem Interna
Nos preparativos para a Festa do Boi 2011, que ocorrerá no período de 8 a 16 de outubro, o Sistema Faern/Senar, uma das instituições parceiras do maior evento agropecuário do Rio Grande do Norte, anuncia que irá disponibilizar entre os dias 10 a 14, no Centro de Treinamentos Senadora Kátia Abreu (Localizado dentro do Parque Aristófanes Fernandes), uma consultoria para todos os produtores rurais que desejam saber um pouco mais sobre endividamento rural.

Durante esses dias, o especialista Edvaldo Brito, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estará no local para tirar dúvidas e analisar casos específicos sobre endividamento rural. “Será uma oportunidade para todos os produtores que desejarem tirar algumas dúvidas sobre o tema. Com essa consultoria, o Sistema Faern/Senar faz a sua parte no maior esclarecimento de nossos produtores com essas questões jurídicas. E não existe ocasião mais interessante que no período da Festa do Boi”, resumiu o presidente da instituição, José Álvares Vieira.

Os produtores que tiverem interesse em recalcular as suas dívidas rurais deverão comparecer ao Centro de Treinamentos Senadora Kátia Abreu munidos com os seguintes documentos:

Os que estiverem sendo executados na Justiça:

 Cópia integral (de capa a capa) do processo de execução que tramita na Justiça.

Os que não estiverem sendo executados na Justiça:

 Contrato original, aditivos e boletos bancários.

Palestras foram feitas no interior

Em julho, o Sistema Faern/Senar promoveu palestras nas cidades de Assú e Caicó sobre endividamento rural. Nos municípios, Edvaldo Brito esclareceu os produtores e os alertou sobre essa temática.

De acordo com o presidente da instituição, José Vieira, essas palestras serviram para orientar os produtores rurais de como proceder nas questões de dívidas com instituições financeiras. “Foi uma oportunidade para eles tirarem suas dúvidas e obterem o conhecimento necessário para resolver esses problemas jurídicos”, finalizou Vieira.

O que a CNA faz pelo produtor rural


  • Árvore

    Modernização do Código Florestal

    A CNA mobiliza os produtores rurais e trabalha no Congresso Nacional para atualizar o Código Florestal, que é de 1965. Fundamental para regularizar mais de 90% das propriedades rurais, reduzindo a insegurança jurídica no campo e adequando a legislação ambiental brasileira à realidade do País. Em abril deste ano de 2011, reuniu 25 mil produtores rurais, em Brasília, para defender a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), na Câmara dos Deputados. O texto foi aprovado em 24 de maio e, agora, a CNA continua firme ao lado dos produtores brasileiros em busca da aprovação no Senado Federal.
  • Homem no microfone fazendo um discurso.

    Revisão da Política Agrícola

    Uma política para o produtor rural e não para a produção. É para garantir maior estabilidade de renda e menos risco para os agricultores e pecuaristas que CNA trabalha na revisão da política agrícola brasileira. Desde 2008, a CNA debate e negocia com o Governo o projeto que cria o Cadastro Único do Produtor Rural, que vai facilitar a contratação de crédito, o seguro rural e a sustentação de preços.
  • Passeata com um cartaz 'Paz no campo'

    Segurança Jurídica

    Em 2010, a CNA liderou o Movimento Paz no Campo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e protocolou documento ao Ministério da Justiça solicitando a criação de um Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras. Criou o Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo para monitorar as invasões de terras em todo o País. Requereu à Advocacia Geral da União (AGU) o reconhecimento das orientações do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima, que estabeleceu conceitos inequívocos sobre Terra Indígena. Também solicitou que os mesmos parâmetros sejam adotados para as demais demarcações.
  • Paisagem com bastante verde, vista de cima

    Assuntos Fundiários

    A CNA solicitou ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) a prorrogação do prazo de exigência do georreferenciamento para propriedades rurais com menos de 500 hectares, definida pelo Decreto 5.570/2005.
  • Vaca

    Defesa Agropecuária

    A CNA firmou acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para implementação do projeto da Plataforma de Gestão Agropecuária, que integra a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) e o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV). Um piloto do projeto foi desenvolvido no Estado de Alagoas e, atualmente, estão sendo transferidas as bases de dados dos Estados para esta plataforma. Com este projeto, vamos dar transparência e desburocratizar o processo de certificação dos nossos produtos, que vão ganhar mais credibilidade no mercado externo.
  • Projeto Biomas

    O Projeto Biomas é uma parceria da CNA com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que busca soluções científicas para a produção sustentável de alimentos, a partir da reintrodução da árvore nas propriedades rurais do Brasil. A Pesquisa, que envolve 200 pesquisadores, será desenvolvida em áreas selecionadas nos seis biomas brasileiros. Cada área funcionará como uma vitrine tecnológica, que vai apresentar novas possibilidades de produção, onde a árvore será o elemento de preservação e geração de renda. O Projeto Biomas conta com o apoio da Monsanto, SEBRAE e John Deere.
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