sexta-feira, 11 de maio de 2012

Wilma de Faria e Márcia Maia visitam a Faern e falam sobre seca e Programa do Leite


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Nesta quinta-feira (10), a ex-governadora Wilma de Faria, acompanhada da deputada estadual Márcia Maia e do vice-prefeito de Lajes, Mário Madruga, visitaram a sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), e conversaram com o presidente da Instituição, José Álvares Vieira.

 Na oportunidade, a ex-governadora e a parlamentar debateram com José Vieira sobre o andamento do Programa do Leite no RN e sobre a problemática da seca nas cidades do interior. “Foi uma conversa positiva sobre a história recente do Programa do Leite e sobre o flagelo da seca nos municípios potiguares. Uma conversa que serviu para analisarmos o quadro geral da agropecuária no Rio Grande do Norte e as possíveis soluções que poderão ser apontadas, tanto pela Faern como pela ex-governadora e a deputada Márcia”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura.

No encontro dessa quinta-feira, a ex-gestora e a deputada comentaram sobre alguns números apresentados pela Faern e por outras entidades agropecuárias no que toca ao Programa do Leite. “A cadeia leiteira está sofrendo muito com toda essa seca e com a má gestão no Programa do Leite. atualmente, ele é muito pouco vantajoso para os produtores rurais. Fora isso, ainda estamos sofrendo com essa problemática do status da febre aftosa”, pontuou Wilma de Faria.

Rebanho corre risco

Na reunião, a deputada Márcia Maia lembrou que ações emergenciais contra a seca precisam começar imediatamente, ou se não, o gado estadual irá ser dizimado. “Temos que fazer algo. Temos que cobrar do governo estadual e do governo federal ações concretas para o combate a seca, considerada uma das piores das últimas décadas. Ou fazemos isso, ou iremos observar o nosso rebanho definhar e morrer a míngua. E a nossa economia rural ir junto nesse barco. Por isso, pedimos que a governadora Rosalba dê andamento aos trabalhos nessa frente”, comentou a parlamentar.     

Na conversa, o presidente da Federação da Agricultura pontuou as reivindicações do setor rural no documento entregue na última segunda-feira (07), a governadora Rosalba e ao secretário de Agricultura, Betinho Rosado, em evento promovido no Centro de Treinamentos Senadora Kátia Abreu, em Parnamirim. “Lembrei a ex-governadora e a deputada Márcia sobre os nossos pleitos entregues a Rosalba, entre eles: priorizar as obras estruturantes de convivência com a seca, a construção de barragens e cisternas e baratear os insumos nos balcões da Conab. Com algumas dessas ações em prática, os números da seca não seriam tão graves”, finalizou o presidente da Faern, José Vieira.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Presidente do Sindicato César Militão participa de protesto dos Prefeitos pela revisão do Pacto Federativo







Benes participa de protesto realizado por Jackson Bezerra em defesa dos municípios

Prefeitos em caminhada pelo Pacto Federativo...
O prefeito de Lajes e Presidente da FEMURN, Benes Leocádio (PMDB), acompanhou o prefeito de Afonso Bezerra, Jackson Bezerra (PSB) que juntamente com outros prefeitos da região realizou uma caminhada pacífica em favor de uma nova configuração do Pacto Federativo. Ao todo, o percurso totaliza 40km, da sua cidade até Lajes. A caminhada foi iniciada ontem e hoje foi finalizada com a escalada do Pico do Cabugi, onde foram hasteadas as bandeiras da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O gestor entende que a forma de distribuição de receita entre União, estados e municípios é desigual e penaliza as cidades. "Os municípios são a base da pirâmide da Federação, mas são os mais prejudicados na partilha do bolo financeiro do país", registrou Jackson Bezerra.
Como forma de atrair a atenção das autoridades do Rio Grande do Norte e do país para que se articule um novo modelo de pacto federativo, o chefe do Executivo programou o ato que é semelhante ao que protagonizou em 2010, quando percorreu a pé a distância entre Natal e Afonso Bezerra. Agora, o percurso será menor.
Prefeito Benes concede entrevista a Band Natal

Deputado Walter Alves visita a Faern e comenta sobre a seca no RN


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Na tarde desta quarta-feira (09), o deputado estadual Walter Alves fez uma visita de cortesia à sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), e conversou com o presidente da Instituição, José Álvares Vieira.

No encontro, o parlamentar discutiu sobre os rumos da seca no interior potiguar e se mostrou preocupado com a situação. Também afirmou que o seu mandato está totalmente à disposição dos produtores rurais. “A seca está preocupando a todos e não podemos aceitar isso com tranquilidade. Por isso, coloco o meu mandato a disposição das entidades representativas e também para os produtores do estado”, afirmou Alves.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do RN, José Vieira, o parlamentar é parceiro da Entidade e preocupado com os temas do setor rural. “O deputado Walter, desde o primeiro contato que tivemos, logo após ele assumir na Assembleia, se mostrou um bom parceiro da Faern e dos inúmeros produtores. A visita foi para debatermos a real situação da seca no estado e o que podemos fazer para minimizar esse sofrimento do homem do campo”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura.

Diagnóstico da cadeia do leite

 Na conversa, Vieira e Alves também lembraram o evento promovido pela Faern e outras entidades agropecuárias na última segunda-feira (07), quando foi apresentado aos parlamentares do estado e a governadora Rosalba Ciarlini o diagnóstico da cadeia leiteira do RN. “Conversamos sobre o evento e sobre a tomada de atitudes, por parte do governo estadual, para com o setor de leite. Afinal, tanto ele como a Faern se mostram preocupados com os números apresentados e voltamos a pedir um maior empenho da administração Rosalba com o setor”, finalizou o presidente da Federação da Agricultura.

Presidente da CNA debate com Dilma Rousseff uma agenda para o crescimento sustentável da agropecuária e do País


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Logística de transporte, pesquisa agropecuária, propostas para retomada da extensão rural e ampliação do comércio de grãos e carnes para a China foram alguns dos temas tratados pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff, na segunda (07/05), no Palácio do Planalto. “A presidente reconhece a importância do setor agropecuário brasileiro e confirma essa percepção ao discutir e definir uma agenda positiva, que visa alavancar o crescimento sustentável da produção nacional de grãos e carnes”, afirmou a presidente da CNA.

 Na reunião, a presidente Dilma Rousseff determinou que o Ministério dos Transportes  finalize, no prazo máximo de 70 dias, uma prévia do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVITEA) para a hidrovia Tocantins. Um estudo completo sobre a viabilidade dessa hidrovia deverá ser concluído em até 150 dias. “Esse é um passo fundamental para viabilizar a hidrovia Tocantins, facilitando o escoamento da produção agropecuária nacional e reduzindo os custos de transporte”, afirmou a senadora Kátia Abreu. A extensão da hidrovia é de 1.500 quilômetros, desde o município de Peixe, no Tocantins, até a Foz do Tocantins, em Belém, no Pará.

Alertada pela presidente da CNA para a necessidade de mais investimentos em pesquisa agropecuária, Dilma Rousseff pediu que a entidade apresente um projeto privado de financiamento voltado para a pesquisa agropecuária. Na audiência, a presidente da República afirmou, também, que o Governo federal quer investir na qualificação dos produtores e trabalhadores rurais. Para que esses investimentos sejam feitos, solicitou informações sobre a demanda do setor rural por qualificação profissional, levantamento que será feito pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

Além da logística e da pesquisa, a retomada de um programa nacional de extensão rural também foi discutido ontem. “Os Estados têm iniciativas isoladas e, diante da importância da extensão, a presidente Dilma Rousseff comprometeu-se a avaliar a reestruturação da extensão rural nacional”, explicou a senadora Kátia Abreu.

Em termos de comércio, a solicitação da CNA foi para formação de uma Parceria Público-Privada (PPP) visando o incremento das vendas de café e de carne bovina, suína e de frango do Brasil para a China. A meta é ampliar as exportações de carnes e tornar o País o maior exportador mundial de café para a China.

As oportunidades para investimentos chineses no Brasil serão discutidas num seminário que será realizado em novembro, na China, pela CNA, em parceria com os ministérios dos Transportes e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), informou a senadora Kátia Abreu. Logística, plantio de florestas e a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) serão temas do seminário. A PGA reunirá informações sobre produtos agropecuários, garantindo credibilidade aos produtos e agilidade no acesso às informações, que poderão ser consultadas pelos países que importam alimentos do Brasil. “As autoridades chinesas demoram dois anos para liberar a entrada de um produto agropecuário brasileiro. Com a PGA, a liberação será mais ágil”, afirmou.

Código Florestal – Na audiência, a presidente da CNA citou a importância do novo Código Florestal para que o setor agropecuário brasileiro continue produzindo, com sustentabilidade, comida de qualidade e barata. Lembrou que a produção de grãos, carnes, matéria-prima para produção de biocombustíveis e a silvicultura ocupam apenas 27,7% do território nacional. “Entreguei à presidente alguns argumentos relacionados ao texto do Código Florestal”, afirmou.


Fonte: Canal do Produtor.com

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Faern e entidades agropecuárias entregam documento sobre o setor leiteiro ao Governo e cobram melhorias




Lideranças de Lajes participam encontro com  Produtores Rurais promovido pela FAERN

Propostas para a cadeia do leite no Rio Grande do Norte, melhor preço pago aos produtores, combate a seca que se alastra no interior, valorização da atividade agropecuária. Esses e outros temas do setor rural foram anexados no documento elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária do RN e entidades agropecuárias e entregue nesta segunda-feira (07), a governadora Rosalba Ciarlini e parlamentares do estado em cerimônia promovida no Centro de Treinamentos Senadora Kátia Abreu, em Parnamirim.

Na oportunidade, a direção da Faern, Sinproleite, Sindleite, Anorc e Ancoc exibiram para a governadora e os parlamentares do RN, a problemática do setor leiteiro e os caminhos que poderão ser trilhados pelos órgãos administrativos para minimizar o declínio do setor. “Acredito que passamos o nosso recado ao Governo e aos deputados. Tenho certeza que eles sairão daqui sabendo a real situação do campo potiguar e da cadeia produtiva do leite. Setor esse que amarga prejuízos ao longo do tempo e que espera uma rápida resposta dos governantes. Tenho certeza que a governadora se sensibilizará com o nosso pedido e atenderá a nossa causa. Afinal, o pleito que os produtores rurais estão pedindo é o clamor da sociedade rural e da economia desse estado”, enfatizou o presidente da Faern, José Álvares Vieira.

No encontro, a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário de Agricultura, Betinho Rosado, ouviram dos produtores o pedido para um maior incremento no pagamento do Programa do Leite (atualmente, o produtor recebe da administração estadual pelo litro de leite o valor de R$ 0,80) e prometeram já para a próxima quinzena, o aumento do valor pago. “Iremos aumentar para R$ 0,83. E com total certeza, aumentaremos mais no decorrer do tempo”, resumiu a governadora Rosalba Ciarlini.

Flagelo da seca

No evento desta segunda-feira, diversos presidentes de Sindicatos Rurais também se fizeram presentes e comentaram sobre a realidade da seca no interior potiguar. “Precisamos despertar para esse grave problema e batalhar para uma resolução rápida. Estiagem e seca são comuns no Nordeste brasileiro, o que não podemos aceitar é que isso sirva de desculpas para pouca ação. O nosso gado está morrendo e a economia das pequenas cidades está caindo. Deixaremos isso ocorrer?”, questionou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Santo Antônio, Edan Bezerra.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Lajes, produtor César Militão, a realidade na região Central é desesperadora. “A prefeitura já decretou estado de emergência e aguardamos notícias animadoras, mas não é isso que observo. Precisamos de uma resolução do governo. As famílias rurais já não agüentam mais essa apatia. O interior merece uma resposta”, ressaltou Militão.

Retomada da adutora do Alto Oeste e parcerias   

No seu discurso, a governadora Rosalba pontuou as ações feitas pela sua administração para minimizar os efeitos da seca e também comentou sobre uma maior união e parceria com os produtores e industriais do leite. “Estamos retomando os trabalhos na adutora do Alto Oeste e lutando por mais recursos federais para o combate a seca. Queremos que a transposição do rio São Francisco venha também para o Rio Grande do Norte. Gostaria de observar também uma parceria entre o Governo e os produtores rurais, dando sugestões e apontando os caminhos. Somente assim fortaleceremos a cadeia produtiva”, comentou a governadora.

O presidente da Federação da Agricultura do RN, José Vieira, ressaltou que sem esse apoio governamental e da bancada estadual e federal, a atividade minguará. “Não podemos deixar que um setor inteiro tenha um declínio tão acentuado como esta acontecendo agora com a cadeia do leite. Temos que ter uma bancada política forte e que realmente trabalhe em favor dos produtores e da economia rural. Uma bancada que lute verdadeiramente pelo crescimento da agricultura e da pecuária potiguar”, enfatizou Vieira.

Números

>>O recuo na produção de leite nos últimos anos é de cerca de 36%. Em 2010, de acordo com dados da Pesquisa  Pecuária Municipal do  IBGE, a produção diária era de 628.645 litros, em 24.358 estabelecimentos rurais no Rio Grande do Norte. Atualmente, não ultrapassa os 400 mil litros por dia.

>> Há 17 anos o salário mínimo era pago com a venda de 195,3 litros de leite. Se a mesma conta for feita em 2012, serão necessários 777,5 litros para chegar aos R$ 622.
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