sábado, 2 de abril de 2011

Olimpiada Rural

                    Neste sábado ocorreu à seletiva da Olimpíada Rural de Lajes na modalidade de dominó, esteve presente, como moderador o Coordenador de Esportes e Lazer da Secretario Municipal de Educação, o Professor Laureano Alves. Tendo como competidores as duplas Francisco Rogério Felix da Rocha e Oscar Teixeira de Melo Neto representando a Associação Salcajucaba e Francisco José de Oliveira Constantino e José Erivaldo Pereira representando a Assentamento Boa Vista estes último sendo vencedores da seletiva e por isso representarão o Municipal nas Olimpíada Rural do Estado.


Da esquerda para a direita: Laureano Alves, Francisco José, José de Erivaldo, Rogério Felix e Oscar Teixeira
Segue abaixo a lista dos representantes do Município que irão participar da seletiva  estadual na Olimpíada Rural que acontecerá em Natal:
  
Corrida de Rua :
 Aldeci Andrade da Silva
Dominó:
 Francisco José de Oliveira Constantino
José Erivaldo Pereira
Vaquejada:
 Adriano Guilherme de Souza
Raimundo Josenilson Cavalcante Maciano
Futebol de Campo:
Dacton Wanderley Macedo de Paiva
Hesio Gomes de Medeiros
Francevagne Macedo de Paiva
João Paulo Martins de Bezerra
Francisco Laerton de Souza
Francisco Jordão de Lima Alves
Etevaldo de Oliveira Souza
Licurgo Fernandes de Sousa
Francisco Canindé da Silva
Augusto Bruno Fernandes de Araújo
Emanoel Gilberto Bezerra Pessoa
Robson Silva Estevam
Marcone Elias da Silva
Francisco Adilelson Teixeira
Ary Bizerra da Silva
Edmar da Silva

sexta-feira, 1 de abril de 2011

César Militão vai participar de mobilização da CNA em Brasília

Mais de 15 mil produtores rurais e representantes de diversos segmentos da sociedade civil de todos os Estados brasileiros estarão em Brasília, no próximo dia 5 de abril, na Esplanada dos Ministérios, para participar de uma mobilização que tem o objetivo de demonstrar ao Congresso Nacional a necessidade de atualizar o Código Florestal.
A iniciativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e conta com o total apoio das Federações da Agricultura do país.

Federação da Agricultura consegue as alterações pedidas pelos produtores rurais e setor do turismo do RN


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, conseguiu encaminhar as alterações propostas pelos produtores de camarão do estado e pelo segmento do turismo ao texto do novo Código Florestal Brasileiro, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo e que entrará em votação no Congresso Federal este mês.

Esse encaminhamento foi um pedido de toda a classe produtora sobre alguns pontos que estavam no texto do novo código, e que aprovado, poderiam prejudicar seriamente os setores da carcinicultura e do turismo nas dunas potiguares. De acordo com José Vieira, assim que a entidade foi procurada pelos produtores, ele trabalhou para marcar uma audiência com a bancada federal do estado, presidida pela deputada Sandra Rosado. “Assim que soubemos desse clamor dos produtores de camarão, pedimos uma conversa com os nossos deputados federais. Agradeço todo o empenho da deputada nesse trabalho”, lembrou Vieira.

O presidente da Faern explicou que o deputado Henrique Eduardo Alves também buscou ajudar a entidade e marcou reunião com os deputados do PMDB para discutir esses pontos apresentados pela Federação da Agricultura. “O deputado Henrique, líder do PMDB na Câmara, pediu ao também deputado Moacir Micheletto que encaminhasse as alterações propostas pelos produtores do Rio Grande do Norte ao relator do novo código, Aldo Rebelo. O que foi prontamente realizado. “Na quarta-feira (30), já tivemos a confirmação que as nossas propostas foram acatadas no texto de Aldo”, explicou Vieira.

Mudanças

O presidente da Faern explicou que a carcinicultura iria ser penalizada se o novo código não fosse corrigido no ponto em que discorria sobre a substituição dos termos ‘matas ciliares’ e ‘florestas’ pela palavra ‘áreas’, nas margens dos rios. “Com essa medida, ocorreria uma diminuição nas áreas produtivas à margem dos cursos de água salgada. Inviabilizando quase que totalmente a produção nesses locais.”, enfatizou Vieira.

Ainda de acordo com José Vieira, o novo Código Florestal Brasileiro, nos termos definidos pelo texto do deputado Aldo Rebelo, contempla satisfatoriamente os produtores rurais do Brasil, e que esses pontos, que atingiriam a carcinicultura era o que estava pensando. “Acredito que se a revisão não for aprovada é bom que todos saibam que mais de 90% dos cinco milhões de propriedades rurais permanecerão na ilegalidade, injustamente, pois suas áreas foram ocupadas antes da vigência do código e suas posteriores modificações. Então, a aprovação do novo código conta com o nosso apoio. Agora, alguns quesitos mereciam atenção e um deles era o que falava sobre os mangues e as dunas”, ressaltou Vieira.

Mobilização em Brasília

Mais de 15 mil produtores rurais e representantes de diversos segmentos da sociedade civil de todos os Estados brasileiros estarão em Brasília, no próximo dia 05 de abril, na Esplanada dos Ministérios, para participar de uma mobilização que tem o objetivo de demonstrar ao Congresso Nacional a necessidade de atualizar o Código Florestal. A iniciativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e conta com o total apoio das federações da agricultura do país.

“Essa iniciativa é uma forma de chamar a atenção dos congressistas sobre a importância do tema”, analisou Vieira. “Os produtores rurais virão para Brasília para mostrar de forma pacífica e cívica ao Congresso Nacional que o quadro de insegurança jurídica prejudica as atividades no campo e que por isso é preciso modernizar a legislação ambiental”, finalizou Vieira.

Com reportagem de Paulo Correia.
 
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
 

quinta-feira, 31 de março de 2011

Posse da nova diretoria da ACOSC

Atenção, abrir em uma nova janela.
O Presidente da ACOSC, Idalécio Pinheiro de Figueiredo, convida todos os produtores rurais e autoridades de Lajes e região central para participar da solenidade de posse do Conselho de Administração, formado pelos associados César Augusto de Medeiros Martins (Presidente), Marcone Macêdo Torres Angicano (Vice-Presidente), Laécio Barbosa de Morais (Secretário), Fabiano Mágno Costa Martins (Tesoureiro), Haroldo José Bezerra da Paz (Conselheiro), Cleudo Joventino de Souza (Conselheiro) e também a posse do Conselho Fiscal formado pelos associados Klenio Fabrício V. de Albuquerque (Presidente), Djair Flávio Tomaz Mariano (Secretário) e Francisco Lopes de Medeiros (Conselheiro). O evento será realizado as 19h00min do dia 2 de abril 2011(Sábado), no salão de eventos do Instituto Pio X, em Lajes-RN.
Na oportunidade haverá uma singela homenagem, a algumas instituições e a algumas pessoas, individualmente, concedendo-lhes o Diploma de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados a associação e ao desenvolvimento da caprinovinocultura durante atual gestão.
A coordenação do evento comunica que seja feita a confirmação da presença das pessoas interessadas em participar do evento até meio dia de SÁBADO, dia da realização da solenidade através do telefone 3532-2038, 9962-0342, 9955-0374 ou pelos E-mail idalecio@interjato.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , clodoaldo@bol.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. , ou diretamente na secretaria da ACOSC.
Da redação: Robsoncabugi

Em março, energia eólica supera energia tradicional na Espanha

DA FRANCE PRESSE

A energia eólica foi a fonte de eletricidade mais usada na Espanha em março, pela primeira vez na história, anunciou a gestora da rede de distribuição elétrica no país, a REE.
"Os parques eólicos cobriram 21% da demanda e bateram um recorde mensal, com uma geração de 4.738 GWh, 5% a mais em comparação a março de 2010", afirmou em um comunicado.
Essa geração eólica poderia cobrir todo o consumo elétrico mensal de um país do tamanho de Portugal.
Entretanto, as energias renováveis forneceram 42,2% da eletricidade consumida pelos espanhóis em março --uma queda em relação ao mesmo mês de 2010.
"Este marco histórico alcançado pela eólica demonstra que esta energia, além de ser produzida localmente, limpa e cada vez mais competitiva, é uma realidade já capaz de abastecer 13 milhões de lares espanhóis", destacou José Donoso, presidente da AEE.
 (Associação Empresarial Eólica)

Avicultores do Nordeste negociam importação de milho da Argentina


Os produtores de aves do Nordeste enfrentam um grave dilema para abastecer 100 milhões de frangos com milho geneticamente modificado da Argentina. Diante da necessidade de importar a matéria-prima a preços razoáveis, os avicultores da região correm o risco de ter suas cargas rejeitadas nos portos pelas autoridades brasileiras.
Um problema não resolvido pelos ministros do Conselho Nacional de Biossegurança (CTNBio), que ainda não decidiu se essa importação atende aos "interesses nacionais", uma vez que a situação ameaça a produção de aves da região cuja demanda mais cresce no país. Desde 2008, os 11 ministros avaliam pedidos de importação de milho transgênicos argentino, mas a situação está longe de ser decidida.
Os avicultores de Pernambuco e Ceará, dois dos maiores produtores nordestinos, já começaram as negociações para adquirir o grão de fornecedores da Argentina. Ocorre que o país vizinho autorizou a liberação comercial de três variedades que ainda não foram avalizadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Como há garantia de segregação das sementes, o produto não autorizado pode entrar no Brasil via Nordeste.
"O governo não honrou o compromisso de colocar milho do Centro-Oeste aqui a custo compatível. Então, vamos importar", avisa o presidente da Associação Cearense da Avicultura (Aceav), João Jorge Reis.
A Argentina já liberou a produção comercial dos produtos transgênicos "176", da antiga Ciba-Geigy, "T25", da AgrEvo, e "MON89034x88017", da americana Monsanto. Os três não têm autorização comercial no Brasil.
A União Brasileira da Avicultura (Ubabef) admite os problemas com a região Nordeste. E agrega que a mesma situação é vivida por Rio Grande do Sul e Santa Catarina. "Temos defendido a autorização do milho argentino porque não somos autossuficientes em vários Estados. Reiteramos esse pedido recentemente ao ministro Wagner Rossi. É uma questão de logística e de preço", sustenta o diretor de produção da Ubabef, Ariel Mendes. Ele informa que ainda não houve decisão oficial sobre o caso porque há "pressão forte" dos produtores de milho contra a importação.
Os produtores de aves do Nordeste calculam que a saca de milho brasileira chega a R$ 42 na região. O milho argentino, com frete de navio desde Buenos Aires, chegaria a R$ 34. "No auge da produção aqui, temos apenas um quinto do milho necessário", alega João Reis, da Aceav.
"O governo tem estoque regulador de 5,5 milhões de toneladas de milho, mas os leilões não cobrem a paridade da importação", afirma o dirigente.
O Ministério da Agricultura lembra que tem realizado leilões para abastecer a demanda do Nordeste, mas que questões ligadas à logística e aos preços de mercado dificultam a garantia de fornecimento do milho estocado nos armazéns oficiais.
Autor: Mauro Zanatta. Fonte: Valor Economico

COMO FAZER CHURRASCO, QUANTA CARNE COMPRAR PARA UM CHURRASCO?


Para calcular a quantidade exata de carne que será necessária em um churrasco, precisamos de duas informações básicas: o tipo de carne e o cardápio a ser servido de um lado e o número de pessoas – homens, mulheres e crianças – convidados.
Uma média grosseira pode ser feita da seguinte maneira: 300 a 500g para cada homem e 200 a 350g para cada mulher.
Podemos usar estas medidas para todos tipos de churrasco, exceto naqueles em que exista muita quantidade de osso (como por exemplo quando se usa a costela).
ChurrascoCarnes como filé, picanha, contrafilé são carnes caras e podem ser misturadas com carnes mais baratas como costela, maminha e vazio que, servidas com um bom acompanhamento, fazem de qualquer churrasco um sucesso!
Se não quiser errar para menos, 500g é uma medida certa por pessoa, e contempla ainda uma pequena sobra. No caso de um churrasco somente de costela, entretanto, esta regra subestima a necessidade de compra. A cada 5kg de costela, tiramos um quilograma de gordura, pelanca, sebo e 2 quilogramas são ossos. Sobram então 2kg de carne, ou seja, 200g por pessoa. Fome na certa!
Precisa-se levar em conta também que se o acompanhamento dor somente pão, ou então uma salada de alface, tomate e cebola, vai faltar carne na conta da costela acima. Agora, se o acompanhamento for uma boa variedade de saladas, pão, polenta, salada de batata e maionese, 200g são quase suficientes.
Uma técnica que também pode ser utilizada em caso de dúvida é preparar um espeto extra, de lombo de porco ou sobrecoxa ou coxinha da asa de frango.
É importante perceber que grandes churrascadas, para mais de 100 pessoas por exemplo, exigem um novo cálculo, já que nestas situações há muito refugo e muito desperdício, necessitando-se de uma maior quantidade de carne por pessoa.
É preciso também estar atento nas variáveis: mulheres comem menos que homens, crianças mais beliscam do que comem, no almoço come-se mais do que no jantar, pessoas mais idosas comem menos, um grupo só de homens geralmente come mais carnes com osso, como costela, carnes brancas são mais leves e portanto podem ser mais consumidas, no inverno se consome mais do que no verão, na praia e no sítio se come mais do que na cidade, come-se mais em um churrasco informal, carnes muito gordas sobram mais, se o churrasco demora muito a ficar pronto, as pessoas em geral perdem a fome, se os convidados se embucham de queijinho, salaminhos, azeitonas, caipirinhas, cervejas vão comer menos e, por último mas não menos importante: um clima de alto astral aumenta o consumo!
Espero que as dicas acimas sejam úteis para calcular a quantidade de carne a ser feita em seus churrascos.

RAÇA HOLANDESA


 
 
Histórico
 
Na região da Europa em que se situam os Países Baixos, encontravam-se bovinos domesticados há mais de dois mil anos. Estudos da história antiga revelaram que a pecuária constituiu sempre uma importante atividade na vida do povo holandês, desde o século 13. Antes da segunda metade do século dezenove, o gado dos Países Baixos não estava diferenciado em raças. A heterogeneidade da população bovina era conseqüência dos cruzamentos entre bovinos de diversas regiões ou importados da Alemanha e Dinamarca para cobrir as perdas resultantes de calamidades, como inundações e invasões do mar, antes da construção de diques. Começaram então os trabalhos de formação de raças mais definidas, cujo potencial leiteiro viria permitir volumosas exportações para a Inglaterra, Europa Continental e Américas.
Habitat
A raça Holandesa domina extensa área junto ao mar do Norte, abrangendo Holanda, Bélgica e norte da Alemanha. Inicialmente, em algumas províncias holandesas existiam diferenças acentuadas entre os seus bovinos, tanto quanto ao tipo, como em relação à pelagem, motivo pelo qual a Sociedade do Livro Genealógico dos Países Baixos abriu registros para três raças, com características próprias de coloração da pelagem: a raça Frísia holandesa branca e negra, com uma seção para os animais vermelho e branco; a raça Vermelha e Branca da região entre os rios Mosa, Reno e Ijssel (MRIJ); e a raça Groningue, de cabeça branca. Desde então teve prosseguimento a seleção intensiva dentro de cada raça, sem mais cruzamentos para o gado de produção. Como se deduz à região, é baixa, em parte situada abaixo do nível do mar e foi conquistada por um trabalho secular, através da construção de diques e aterros, além de canais de drenagem. Apenas 2 por cento do território da Holanda alcança mais de 50 metros de altitude e seu ponto cuminante está a 323 metros acima do nível do mar. A região goza de clima suave e marítimo, próprio da Europa norte-ocidental e as nevadas são pouco freqüentes. Os ventos dominantes, vindos do sudoeste, carregam umidade do Atlântico e as chuvas são muito regulares; ocorrem durante todo o ano, razão pela qual não se conhecem períodos da seca, como em outras regiões. A precipitação média anual, entretanto, é moderada, variando de 600 a 800 mm.
Características
A raça Holandesa ou Frísia apresenta pelagem branca e preta, com cores bem separadas em zonas marcadas. A cor preta se mostra tipicamente distribuída pela cabeça e espáduas, porção central do corpo e quartos traseiros. A cor branca aparece nos dois lados do terço médio do corpo, uma por trás das paletas e outra na frente das cadeiras, e também no abdômen, parte inferior das patas, base da cauda e como "estrela", na fronte. A pigmentação da pele segue a do pêlo, isto é, nas malhas brancas, a pele é clara ou rósea, sendo escura nas partes manchadas de preto. Por esse motivo, criadores nas regiões tropicais preferem os exemplares de pelagem predominantemente escura. No que tange à pelagem, é mister lembrar a existência da variedade vermelha, em quase tudo semelhante à variedade preta e branca, e que não deve ser confundida com as outras raças européias malhadas de vermelho. A cabeça apresenta perfil subconcavilíneo, com a fronte côncava, olhos salientes. É comprida e estreita na fêmea e de tamanho médio no macho. Os chifres são finos saindo um pouco para trás, encurvando-se para frente, para baixo e para dentro. Pescoço é longo e fino, com o bordo superior côncavo; o macho tem pescoço bem musculoso, formando cangote acentuado. Focinho com o espelho nasal de coloração negra. O peito é profundo; as costelas bastante arqueadas dão lugar ao abdômen desenvolvido e de grande capacidade. A gordura é larga, bastante horizontal e a largura entre a ponta das nádegas é ligeiramente inferior à distância entre os jarretes. A ossatura é bastante forte. O corpo é volumoso, tipicamente leiteiro, na forma clássica de cunha; espáduas salientes; dorso comprido e cortante; cauda fina e bem inserida. Membros altos; nádegas retas, são muito musculosas, mais curtas e arredondadas nos touros. O úbere é de grande capacidade nas vacas com elevada produção, mas nas vacas velhas pode mostrar certos defeitos como insuficiente ligamento ao corpo, desenvolvimento inadequado dos tetos dianteiros em relação aos traseiros, dando o chamado úbere caído, podendo os tetos serem demasiadamente grandes. O gado holandês é notavelmente uniforme quanto à pelagem e conformação. São animais bem musculados e apresentam um contorno harmonioso.
Produtividade
As novilhas dão sua primeira cria por volta dos dois anos de idade. Ocasionalmente pode haver fecundação de bezerros, o que deve ser evitado face aos prejuízos ao seu desenvolvimento físico causados pelo aleitamento precoce. Nos rebanhos mantidos a campo, a primeira parição é retardada para os 30 meses, ou ainda mais tarde, dependendo do sistema de manejo. Os bezerros nascem com 38 quilos em média, e as fêmeas com 34 Kg. Todavia, há muita variação em vista da diferença de condições de criação e alimentação.  
Produção de Leite  
A raça holandesa é universalmente conhecida como a maior produtora de leite, dentro da espécie bovina. Um estudo publicado pelo serviço central de controle leiteiro, com dados referentes ao ano de 1960, citado por FRENH(32), nos fornece elementos valiosos para a avaliação da raça originária da Frísia. Naquele ano,600.805 vacas submetidas a controle, produziam 4.442 quilos de leite, com 3,91% de gordura; um grupo de vacas de melhor qualidade, da Holanda setentrional, formado de 947 exemplares deu produção média de 5.284 quilos com 3.98% de gordura.
Produção de Carne
Contrariamente ao pensamento geral, o gado Holandês não deve ser considerado uma raça exclusivamente leiteira, apesar de ter sido essa função econômica desenvolvida ao extremo. Embora as recordistas mundiais na produção leiteira sejam sempre representantes da raça Malhada de Preto, a velocidade de crescimento, o desenvolvimento do esqueleto e das massas musculares e, sobretudo, a capacidade de conversão de alimentos, são fatores muito favoráveis a essa raça, com relação à produção de carne. O valor da produção bovina nos Países Baixos representa cerca de 40 por cento da produção agrícola, sendo 25 por cento para o leite e 15 por cento para a carne. O gado Frísio, e de modo especial as novilhas e vacas novas, respondem muito bem ao processo de engorda no confinamento. A qualidade da carcaça é boa, devido ao desenvolvimento da massa muscular e pela escassa cobertura de tecido adiposo. Utilizam-se para o corte mais tourinhos jovens do que propriamente novilhos, sendo dispensada a castração, face à idade reduzida em que são encaminhados para os centros de matança. Na Inglaterra, na atualidade, utilizam-se muitos touros Frísio na padreação de fêmeas de raças especializadas na produção de carne, dando mestiços bons produtores de leite e possuidores de carne sem o excesso de gordura característicos das raças britânicas. Outras vantagens da raça e seus mestiços: são dóceis, mansos, e já estão habituados ou acostumam-se facilmente a se alimentar no cocho.
 
Fonte - Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa

Pespectiva de aumento de custos de produção em 2011 preocupa setor leiteiro


O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, estimou hoje que os custos de produção da pecuária de leite devem subir em 2011 em função do aumento dos preços dos grãos no mercado externo e interno. Para garantir bom rendimento, as vacas leiteiras recebem ração suplementar que tem como base alguns tipos de grãos, produtos cuja demanda está aquecida no cenário externo. A previsão foi feita a partir de estudo da CNPL. 
O cenário para a pecuária leiteira em 2011 foi discutido hoje, em Brasília, durante reunião da CNPL. No encontro, Alvim disse que a perspectiva de aumento dos custos de produção, aliado à instabilidade dos preços do leite, preocupam o setor lácteo. Os bons preços recebidos pelo produto comercializado internamente neste início de ano e a valorização do leite em pó no mercado externo, no entanto, são apontados como pontos positivos para a pecuária de leite em 2011.
As previsões apresentadas nesta quinta-feira indicam que a produção nacional de leite deve crescer 3% no ano para 31,485 bilhões de litros em 2011. A demanda interna também deve crescer como reflexo do aquecimento da economia brasileira. O consumo interno per capita deve crescer cerca de 2% para 164,5 litros no ano. “O crescimento projetado é conservador quando comparado com o aumento de 8,5% de 2009”, afirmou.
Outro tema discutido na reunião foi a Instrução Normativa (IN) nº 51/2002 do Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (MAPA), que já está em vigor, mas que terá regras mais rígidas a partir de julho deste ano na região Centro-Sul do Brasil. Para as regiões Norte e Nordeste, as novas regras valem a partir de 2012.
De acordo com Alvim, a participação do governo no processo de cumprimento das regras da IN é fundamental. “O sistema de produção evoluiu, mas é preciso melhorar a estrutura nas proximidades das fazendas, como o acesso à rede de energia elétrica e as condições das estradas para transporte do leite das fazendas para as cooperativas”, afirmou.
Assessoria de Comunicação do Sistema CNA / SENAR
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Pecuária: a vez da caprinocultura


No Ceará, o agronegócio cresce. Depois de avançar na fruticultura, na floricultura, na apicultura e na carcinicultura, ele agora avança na direção da pecuária bovina e caprina.
Neste momento, pecuaristas de São Paulo implantam projetos no Perímetro Irrigado de Tabuleiros de Russas, onde produzirão leite de modo intensivo com financiamento bancário já garantido, ao mesmo tempo em que anunciam investimento na instalação de um Laboratório de alta tecnologia para a transferência de embriões de reprodutores europeus de alta linhagem.
No lado da caprinocultura, a grande notícia são os excelentes resultados do cruzamento de carneiros da raça inglesa "Dosset" com os da africana "Persian" de que se originou a "Dopper". O presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Flávio Sabóya, prevê: "Por causa do clima nordestino, muito semelhante ao da África, em pouco tempo o ´Dopper´ superará o ´Santa Inês´, que é a raça de carneiro mais difundida no Nordeste".
Cristiano Peixoto Maia, dono da fazenda Três Irmãos, em Jaguaribe, concorda com a previsão. Ele está criando um plantel de 500 matrizes "Santa Inês", cruzando-as com reprodutores "Dopper".
Do cruzamento nascem carneiros "com as cores do pai: preto e branco". Com um ano de vida, os animais chegam aos 40 quilos, dos quais 20 são de carne. Os nativos só alcançam 12 quilos de carne. "Este é o futuro", aposta Cristiano.
Autor: Egídio Serpa. Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 30 de março de 2011

Deputado Walter Alves solicita Audiência Pública para debater energia eólica


O deputado estadual Walter Alves (PMDB) solicitou, através de requerimento, a realização de uma Audiência Pública para debater o tema “Energia Eólica no Rio Grande do Norte”.

Segundo o documento apresentado pelo parlamentar, em face do fator renovável da energia elétrica a partir da energia eólica, várias empresas têm investido nesse mercado, com o apoio do Governo do Estado.

Nessa linha, o Rio Grande do Norte vem se destacando em face da sua potencialidade no que diz respeito a produção dessa energia renovável. Novamente obteve destaque no segundo leilão nacional de fontes alternativas, com o maior número de parques eólicos e o maior volume negociado.

Para Walter, “a realização dessa audiência pública é de grande importância para toda sociedade do Rio Grande do Norte, que ainda carece de instâncias adequadas para o debate de suas problemáticas, sendo esta Assembléia Legislativa, agente motriz de papel indispensável para tal encontro, que deverá ser marcado o quanto antes”.

Energia eólica

Conversão em energia elétrica
Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de requisitos limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).
Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW),[1] o suficiente para abastecer as necessidades básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010).[2] Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2008, 59 GW.[1]
Um aerogerador é um dispositivo que aproveita a energia eólica e a converte em energia elétrica.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606 megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao ano anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial.[3]
Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de fonte eólica. O total instalada nesse país ultrapassa os 35 GW. Atrás deles vem a Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.[1]
Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa 23% da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.[carece de fontes?]
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 1990, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.[carece de fontes?]
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador podem alcançar milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia utilizada continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando que brevemente será suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da turbovela, uma voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa pressão ao passar nos rotores axiais protegidos internamente. Esse tipo não oferece riscos de colisões das pás com objetos voadores (animais silvestres) e não interfere na áudiovisão. Essa tecnologia já é uma realidade que tanto pode ser introduzida no meio ambiente marinho como no terrestre.

Câmara de município de SC é a primeira a usar energia eólica

O prédio da Câmara Municipal de São José, cidade localizada na região metropolitana de Florianópolis, é um das primeiras edificações públicas do País a ser completamente sustentável e contar com um gerador próprio de energia eólica. O aerogerador ao lado do prédio catarinense, modelo Skystream - importado e instalado pela Energia Pura Empreendimentos, é do mesmo tipo que funciona na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, em Washington.
A pequena usina de geração aproveita principalmente a localização da Câmara: o prédio está situado à beira-mar, no centro histórico de São José, é alvo de constantes e intensos ventos, o que facilitou a instalação do aerogerador de R$ 26 mil.
O equipamento pode produzir mais de 500 kWh de energia "limpa" por mês mesmo com rajadas de vento consideradas muito fracas para a região, de 6,5 m/s. Apenas a primeira semana de testes, em outubro, foram gerados 320 kwh, energia suficiente para abastecer metade da Câmara.
O presidente do Legislativo, vereador Amauri Valdemar da Silva (PTB), explica que o sistema deve trazer uma economia para os cofres do município no quesito "consumo de energia".
De acordo com ele, a reforma da Câmara custou cerca de R$ 2 milhões e ainda trouxe outras inovações: no lugar de paredes, foram montados grandes painéis e janelas de vidro que permitem luminosidade durante todo dia aos 20 gabinetes de vereadores e servidores. Mesmo durante a tarde, não é necessário acender luzes nos corredores do prédio. Até o Plenário conta com uma parede de vidro com o objetivo de trazer mais luminosidade e evitar uso de energia nas reuniões realizados durante o dia.
 
Gerador de Energia Eólica Skystream e o presidente da Câmara Municipal de São José
"Quase não temos luzes acesas aqui. Cabe a nós integrantes da Câmara Municipal dar o primeiro exemplo em construções sustentáveis que aproveitem os recursos ambientais da melhor forma possível. Como iríamos fiscalizar e legislar sobre o tema sem dar o exemplo?", afirmou. "O meio ambiente precisa deste cuidado e fomos os primeiros do País a fazer isso. O custo foi alto e o retorno é demorado, mas é preciso começar de alguma maneira", continuou.
Além da torre onde foi montado o aerogerador, a obra da Câmara Municipal usa sistema de reaproveitamento da água da chuva para uso em banheiros, jardins e limpeza das instalações. Segundo o presidente Amauri, o sistema deverá proporcionar uma economia de 50% nas contas de água.
Energia Eólica em prédio público, São José, Santa Catarina
Foto: Fabrício Escandiuzzi
A reforma da Câmara foi concluída neste mês de novembro após quase um ano de obras. No período, todas as reuniões dos vereadores foram realizadas em bairros da cidade, no sistema de rodízio. "Os recursos da obra saíram exclusivamente do repasse no qual o Legislativo tem direito", disse o presidente Amauri.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias

segunda-feira, 28 de março de 2011

Leite em pó de Ovelha pode ser novidade no mercado

Depois do lançamento de produtos como queijos e iogurtes à base de leite de ovelha, outras iniciativas vêm surgindo com força no segmento. A novidade é a amostra de secagem de leite de ovino, que resulta em leite em pó. O primeiro volume, feito de forma experimental, foi de 50 litros. A iniciativa é da Associação Brasileira de Ovinocultura de Leite, com o apoio do Sebrae/SC.
Na última semana, foi realizada reunião virtual com ovinocultores de todo o país, visando discutir alternativas para expandir a produção de leite em pó. Com o novo produto, será possível produzir queijos de qualidade diferenciada, iogurtes, sorvetes, entre outros derivados. O leite em pó de ovelha poderá ser comercializado em farmácias para consumo, principalmente, de crianças e idosos.
O presidente da associação, Érico Tormen, destaca que, para implementar o projeto, está sendo desenvolvida uma máquina de secagem de leite de ovelha.
Os membros da Associação Brasileira de Criadores de Ovelhas (ABCOL), Valdair Antonio Ecco e Jean Píer Basso, afirmam que a produção de leite em pó fortalecerá os produtores.
– Com o leite in-natura, temos dificuldades para transportar, tanto pelo volume quanto pela durabilidade. Com o novo produto, será possível levar uma carga maior, sem perder em qualidade – reforça Basso.
Outro projeto em análise é a criação do “shopping da ovelha”, que poderá ser implementado em todo o país através de franquias para comercialização de produtos a base do leite em pó.
Em Santa Catarina, existem cerca de 2,8 mil ovelhas leiteiras, que produzem em média mil litros de leite de ovelha por dia.
– Nossas expectativas são promissoras, pois existem muitos produtores interessados em expandir a produção e a tendência é que mais agroindústrias absorvam esse volume – destaca Tormen.
No final de fevereiro, Tormen esteve na Embrapa Ovinos e Caprinos em Sobral, no Ceará, para discutir a importação de ovelhas leiteiras da Europa, com o objetivo de desenvolver programa de melhoramento genético de cruzamento de raças e seleção de animais.
– A produção de leite de ovelha é uma atividade significativa e, com a organização da cadeia produtiva, será possível fortalecer o segmento – comenta o produtor, que conta com 970 ovelhas para a produção de 180 litros de leite por dia.
A Associação Brasileira de Ovinocultura estará presente na Mercoláctea 2011, em Chapecó, no período de 11 a 14 de maio. Além do Sebrae e da Embrapa, a associação conta com o apoio do Senai.
Fonte: ZooNews
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