sábado, 21 de abril de 2012

CNA realiza primeiro workshop preparatório para a Rio+20


Rosemeire Cristina dos Santos, Superintendente Técnica da CNA, faz apresentação para representantes do setor

O documento de posicionamento do setor agropecuário para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, ganhou novas contribuições nesta quarta-feira (18), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Lideranças rurais e técnicos que atuam no setor estiveram reunidos no Workshop de Orientação para a consolidação das propostas do setor para a Conferência. Outras duas reuniões regionais se repetem com o mesmo objetivo de coletar subsídios para o documento. A próxima será realizada em Uberaba (MG), em 2 de maio, seguida pelo último encontro em São Paulo, no dia 8.
O Workshop em Brasília teve como objetivo mobilizar parte do setor agropecuário para o debate das posições que serão levadas pela CNA à Rio+20. Os participantes foram divididos em cinco grupos de trabalho: meio ambiente, inovação e tecnologia, educação no meio rural, segurança alimentar e nutricional e erradicação da pobreza. Segundo a Superintendente Técnica da entidade, Rosemeire Cristina dos Santos, além de posicionar o setor para a Rio+20, a CNA pretende mostrar o potencial da agropecuária brasileira. “Nossa participação na Conferência é muito importante, porque os impactos que essas negociações geram no setor privado nos levam à seguinte questão: como ofertar alimentos para o mundo preservando o País?”, explica.

Os participantes do Workshop ressaltaram a importância da iniciativa da CNA de produzir um documento de forma participativa. O membro do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Wilson Bonança, destacou que a possibilidade de obter diferentes visões para a elaboração do documento “enriquece o trabalho e oferece mais consistência para os próximos encontros”. Para ele, “a proposta de fundir elementos para a discussão em três cidades dá melhores condições de retratar a realidade”, disse. A representante da FAMASUL (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), Ana Cecília de Freitas, lembrou os pilares contemplados pela ONU para a Rio+20. “Como temos o viés econômico, social e ambiental, o documento do setor poderá contribuir para a discussão global”, acredita.
Nas outras reuniões regionais, a CNA espera receber propostas de outros setores. Em Uberaba e São Paulo, a finalidade é debater os mesmos cinco temas trabalhados no encontro desta quarta-feira, em Brasília, mas com públicos distintos. Na cidade mineira, o encontro contará com a participação dos produtores rurais e, em São Paulo, a idéia é agregar informações de universidades, empresas e instituições do agronegócio.
O documento final com a posição do setor para a Rio+20 será apresentado pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, a autoridades e negociadores no auditório do espaço AgroBrasil, localizado no Pier Mauá, um dos locais oficiais do evento, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. Durante o encontro, o espaço, liderado pela CNA, manterá uma intensa programação destinada a promover a agropecuária brasileira, difundir novas tecnologias e apresentar cases de sucesso de sustentabilidade.

Assessoria de Comunicação CNA

Presidente do Sindicato Rural visita Assentamento Boa Vista

O Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade de Lajes e Vereador Cesar Militão, visitou no dia de ontem o Assentamento Boa vista. Acompanhado do Presidente da Associação dos Assentados Aldo, Cesar Militão fez uma visita ao olheiro d'água existente naquela Agrovila, além de visitar o poço tubular que abastece aquela comunidade. Também foi observar as condições de funcionamento do dessanilizador que melhora a qualidade da água para o consumo humano. Esse dessalinizador foi adquirido através de um requerimento do Vereador Cesar Militão, junto a Secretaria de Recursos Hidricos do Governo do Estado, na gestão do então Governador Iberé Ferreira de Souza. 
O Presidente do Sindicato Rural e Vice Presidente da FAERN aproveitou a oportuniddade para  anunciar a implantação dos cursos de Inclusão Digital que realizado apartir da próxima segunda feira (23/04), no Assentamento Boa Vista.

Presidente da Faern conversa sobre seca e abastecimento com superintendente da Conab/RN


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Nesta sexta-feira (20), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, acompanhado do assessor técnico da Entidade, Henderson Magalhães, visitaram a sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/RN), onde foram recebidos pelo superintendente da Instituição, João Maria Lúcio, e pelo analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Conab, Luís Gonzaga.

Na oportunidade, o presidente da Faern pediu informações da Conab sobre o nível de insumos nos armazéns da Instituição no Rio Grande do Norte e sobre a possibilidade do preço da saca de milho comercializado no balcão na Entidade (que chega a mais de R$ 30) ser reduzido nessa época de grande seca no interior potiguar. “Foi uma conversa agradável e muito esclarecedora para todos nós. As informações de que poderemos pleitear junto ao Ministério da Agricultura e a própria direção geral da Conab sobre essa diminuição, já nos deixou muito animados. Iremos atrás dessa diferença, que poderá cair dos atuais 32 reais, cobrados no balcão da Conab, para o preço mínimo que é de pouco mais de 20 reais. Afinal, isso não será uma medida eterna, que afetará a Conab, mas uma ajuda aos produtores rurais em um momento de grande dificuldade”, ressaltou José Vieira.

Na conversa dessa sexta-feira, também foi tocado no ponto da abertura do armazém da Entidade na cidade de Umarizal. “Com essa abertura, a Conab poderá destinar uma boa quantidade de insumos para aquela região bastante afetada pela seca. Na reunião, o superintendente João Lúcio explicou que a Instituição está fazendo um remanejamento dos estoques de milho de alguns armazéns principais para outros mais distantes, e que o de Umarizal, assim como o de João Câmara (que passará por reformas) deverão receber os insumos o mais rápido possível”, explicou o presidente da Federação da Agricultura.

Na reunião, o superintendente da Conab, João Lúcio, e o analista de Mercado de Produtos Agrícolas da Conab, Luís Gonzaga, afirmaram que uma boa alternativa para o produtor do Rio Grande do Norte não depender tanto desses preços na compra de insumos é trabalhar com a agricultura de irrigação. “Será que não é mais vantajoso plantar mais milho no interior potiguar que buscar este milho em outros estados? Reduzindo com isso, os custos com logística, que impactam em mais de 100% o preço dos produtos? Questionam os representantes da Conab.

Conab põe à venda sisal dos estoques do governo

A Conab vai colocar à venda, a partir da próxima semana, mais de sete mil toneladas de sisal dos estoques do governo, para atender o setor de beneficiamento  da fibra na região Nordeste, onde a crise da seca ameaça o agronegócio sisaleiro.

Inicialmente serão dois leilões quinzenais de 3,5 mil toneladas cada um, onde serão permitidos arremates de apenas 300 toneladas por empresa. Do terceiro leilão em diante, previstos para outras operações, as compras aumentam para 250 t por empresa, em avisos de  venda de 2.500 toneladas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Governadora convoca prefeitos dos municípios em estado de emergência


A governadora Rosalba Ciarlini vai se reunir na próxima segunda-feira (23), às 14h, com os prefeitos dos 139 municípios que estão em estado de emergência por causa da seca. No encontro que será realizado no Hotel Praiamar, o governo colocará toda estrutura da Emater para ajudar os municípios que sofrem com a estiagem.

Rosalba anunciará as novas medidas emergenciais que serão adotadas pelo governo do Estado e o resultado da audiência com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, com a presença da bancada federal e dos secretários Gilberto Jales (Recursos Hídricos) e Betinho Rosado (Agricultura e Abastecimento), nesta quarta (18).

O governo do Estado vai dar assessoramento aos prefeitos para a criação das Comissões de Defesa Civil. "Dos 167 municípios apenas 26 tem essa comissão que representa requisito básico para o credenciamento dos municípios para captação de recursos e outras ações de enfrentamento da seca junto ao governo federal", esclarece a governadora.

O secretário Betinho Rosado reforça a necessidade da criação das comissões, afirmando que a Emater vai dar assistência para que os municípios possam desenvolver ações emergenciais que envolvam abastecimento e alimentação e também, ações que objetivam reforçar os arranjos produtivos locais, de forma que o agricultor fique cada vez menos dependente de precipitações pluviométricas.

A Comissão de Defesa Civil do Estado está orientando as prefeituras a estabelecerem as comissões municipais, através de trabalho integrado com a Emater, Semarh, Caern, Idema e outros órgãos estaduais.

Logo que desembarcou em Brasília para a audiência com o ministro da Integração, na manhã desta terça-feira, a governadora telefonou ao presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), Benes Leocádio, para falar sobre a reunião dos prefeitos e antecipar as ações que serão solicitadas ao governo federal. Rosalba também ligou para os governadores do Piauí, Wilson Martins, e Jaques Wagner, Bahia, para trocar experiências já que os Estados vivem situação comum.

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Atenciosamente,


Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania - SEJUC
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC
CENTRO ADM. DO ESTADO - BR 101, KM 0, LAGOA NOVA
CEP:59064-901 - NATAL-RN
Telefone: (84) 3232-1769
E-mail cedec.rn@gmail.com

“Importante na ação, fundamental na prevenção!”

Troca de experiências

Troca de experiências

Acontece até sexta-feira, dia 30 de março, em Sobral/CE, a Capacitação Tecnológica em Ovinocaprinocultura para instrutores do SENAR das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Este é o primeiro, de três encontros entre SENAR e Embrapa previstos para a capacitação. O objetivo é capacitar e atualizar os instrutores nas técnicas de manejo, alimentação, sanidade, produção, comercialização e outros aspectos ligados ao setor.
Ao todo, participam deste treinamento 28 instrutores de 13 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins. A capacitação completa tem carga horária de 120 horas e os demais encontros estão programados para os períodos de 23 a 27 de abril e de 28/05 a 1 de junho.
"É importante informar que o treinamento está sendo filmado, com objetivo de disponibilizá-lo, à distância, para os demais instrutores e técnicos de todo o País, ligados à área de ovinocaprinocultura", conta Patrícia Machado Gomes, coordenadora de Desenvolvimento de Programas do SENAR.
Experiências diferentes
“Estou muito feliz em conhecer as tecnologias da Embrapa para a ovinocultura e a possibilidade de disseminá-las junto aos produtores rurais. Na Região Norte, a ovinocaprinocultura cresceu muito nos últimos 3 anos”, disse o médico veterinário Jaderson Holanda, da Administração Regional do SENAR do Amazonas.
“É uma oportunidade única conhecer as técnicas utilizadas em um bioma diferente da minha região. Podemos avaliar as experiências praticadas no Nordeste e adaptá-las à minha realidade”, conta o veterinário Jorge Mezzaroba, do SENAR de Mato Grosso do Sul.
Cooperação — O Programa de Capacitação Tecnológica para Técnicos e Instrutores do SENAR está sendo desenvolvido graças ao Convênio de Cooperação Geral  assinado pela CNA, SENAR e Embrapa. O objetivo do convênio é aprofundar o conhecimento técnico-científico no âmbito da aquicultura, pecuária, silvicultura e demais áreas, por meio do planejamento, coordenação e execução de estudos, a fim de viabilizar a aplicação prática desses conhecimentos. O convênio contempla, ainda, ações voltadas para as áreas de desenvolvimento institucional, monitoramento ambiental, informática, zoneamento agroecológico, tecnologia dos alimentos e agroenergia.
Assessoria de Comunicação do SENAR

Agricultores contam prejuízos da seca


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Em ano de bom inverno, os agricultores já começam a se preparar para iniciar a colheita quando se aproxima o final do mês. Entretanto, neste ano, em que as chuvas estão bastante escassas, o homem do campo está tendo uma tarefa bem mais árdua: somar os prejuízos. Não há uma localidade na extensa zona rural de Mossoró em que não exista lavoura perdida. São plantações, principalmente, de milho e feijão.

No assentamento Recanto da Esperança, na localidade de Alagoinha, a ausência de chuvas atingiu 80 famílias, que investiram entre R$ 800 e R$ 1.000, cada, na lavoura de milho, que acabou não vingando. "Está tudo perdido", atesta o agricultor Assis Amorim.

A estimativa dessas famílias era colher 15 mil sacas de milho, que seriam vendidas a R$ 33 cada saca, ou seja, "um grande para todos", atenta Assis Amorim.

Na localidade de Passagem do Rio, o agricultor Antônio Mossoró plantou mais de cinco hectares com milho, sendo que mais de quatro desses hectares já estão perdidos.

Para salvar uma pequena parte do seu trabalho, o agricultor decidiu gastar um pouco mais e instalou um pequeno sistema de irrigação para atender em torno de um hectare. "Vou ter que gastar mais com energia (elétrica), mas foi o jeito para não perder de tudo", observa Antônio Mossoró.

Nas terras cultivadas pelo agricultor é possível notar a diferença entre os pés irrigados e os que ficaram à espera das chuvas. "Veja a diferença! O milho que tá recebendo água irrigada tá bem grande, enquanto que esse outro, que ficou esperando pelas chuvas, não cresceu", destaca Antônio Mossoró, apontando para a lavoura.

Outro problema grave encontrado na zona rural de Mossoró no momento é a pouca oferta de água. Em muitas localidades e assentamentos, as cisternas estão vazias e existe a necessidade de abastecimento por carro-pipa.

Segundo o gerente municipal de Agricultura, Abastecimento e Recursos Hídricos, Rodinell Carlos dos Santos, a prefeitura está atendendo algumas localidades mais necessitadas. O gerente acrescenta que um plano de contingência está sendo elaborado para definir ações para amenizar a difícil situação do homem do campo. "Entre as medidas está a solicitação para que Mossoró seja incluída no programa de carro-pipa", informa, pedindo também que os agricultores usem a água de forma mais racional para evitar desperdícios.

Rodinell destaca ainda que mais 1.500 famílias serão beneficiadas com o programa Garantia Safra. "Os agricultores receberão cinco parcelas de R$ 136,00 para ajudar com complemento da renda familiar", conclui.

A Gerência de Agricultura está com o número de telefone 3315-5182 à disposição dos agricultores para informações.


Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 17 de abril de 2012

Safra de feijão e milho está 90% perdida


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O titular da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Gilberto Jales, confirmou ontem que a estimativa do Estado é que pelo menos 90% da safra de feijão e milho do regime de sequeiro (produzido só com o inverno) está perdida. "Quem plantou, até agora, perdeu e quem plantar, de agora em diante, não há previsão de chuvas suficientes", lamenta.

A preocupação é maior porque nos períodos de inverno de 2010 e 2011 não houve chuvas suficientes para se concretizar bem a produção de legumes, especialmente nas regiões do Seridó e Oeste do Rio Grande do Norte. Nessas regiões, segundo Gilberto Jales, já existe uma preocupação muito grande com relação à falta de água para o abastecimento animal.

Por determinação da governadora Rosalba Ciarlini Rosado, uma equipe de especialistas do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), segundo Gilberto Jales, está fazendo um estudo do real prejuízo ocasionado na lavoura de sequeiro e a quantidade aproximada de pequenos produtores prejudicados novamente.

O secretário da Semarh explica que o quadro já é de emergência decretada pelo Governo do Estado em 139 municípios, porque nos primeiros três meses não choveu o suficiente para segurar a safra, e se por acaso vir a chover nos próximos dois meses, não será suficiente para garantir a produção de milho e feijão, que, segundo Gilberto, precisam de 80 dias de chuva.

Nas regiões de Alexandria e Luís Gomes, além do abastecimento animal, o abastecimento humano já é precário. As cidades de Antônio Martins, que tem 6,5 mil habitantes, e Luís Gomes, que tem 10,5 mil habitantes, entraram em colapso. Os açudes que abastecem essas cidades não tomaram água nos últimos três anos e, provavelmente, neste ano também não.

Para essas situações mais graves, Gilberto Jales destaca que será muito importante para o decreto de emergência, pois vai facilitar a busca por recursos na esfera federal para socorrer essas famílias. Já, nas demais cidades que tiveram decreto de emergência, Gilberto Jales destacou que foi mais em decorrência do homem do campo do que da cidade.

Nas regiões mais distantes das cidades, o quadro é mais preocupante, porque os pequenos açudes secaram e é preciso ajudar essas famílias com carros-pipas. "Esse trabalho já está presente em 71 municípios", diz Gilberto Jales, referindo-se ao Programa Carro-Pipa do Ministério da Integração Nacional, executado no Rio Grande do Norte pelo Exército.

Nas regiões urbanas, o quadro não é tão preocupante graças aos sistemas de adutoras, que abastecem as cidades com reservas hídricas, como a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, que está com mais de 70% de sua capacidade total de armazenamento de R$ 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, na região do Vale do Açu. Mais de meio milhão de habitantes são abastecidos pela barragem Armando Ribeiro.

Secretário diz que existe reserva hídrica

O site do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) informa que a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro está com 76,63 % do seu nível máximo de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, o que é suficiente para abastecer, por um período de três anos, 500 mil habitantes e ainda manter o rio Piranhas/Açu perenizado para a irrigação.

O secretário Gilberto Jales voltou a falar do sistema adutor do Alto Oeste e da adutora Santa Cruz/Mossoró, que, quando concluídos (não há data prevista), deverão amenizar o abastecimento urbano e, também, rural nos períodos prolongados sem chuvas. No caso do sistema adutor do Alto Oeste, é a solução para abastecer a cidade de Luís Gomes.

A primeira etapa do sistema adutor do Alto Oeste e a adutora Santa Cruz Mossoró serão abastecidas com água da Barragem de Santa Cruz, de Apodi, que atualmente está com 75,45% de sua capacidade total de armazenamento, que é de 600 milhões de metros cúbicos.

Já a segunda etapa do Sistema Adutor do Alto Oeste será abastecida pela Barragem de Pau dos Ferros, que atualmente está com 54,61% de sua capacidade total de 55 milhões de metros cúbicos de água. Neste caso, conforme Gilberto Jales, o quadro já preocupa tão quanto preocupa o nível do açude de Lucrécia (40,95%), de sua capacidade total de 24 milhões.

O açude de Lucrécia é quem abastece as cidades de Martins, Serrinha dos Pintos e Frutuoso Gomes. O município de Antônio Martins será abastecido quando o Estado concluir o sistema adutor de 17km. Ainda na região Oeste, existem reservatórios sem qualquer aproveitamento. É o caso de Umari, em Upanema, que armazena até 300 milhões de metros cúbicos de água sem qualquer uso.

SERIDÓ

Quanto aos açudes do Seridó, o quadro é um pouco mais confortável do que na região do Alto Oeste. A Barragem Marechal Dutra, o Gargalheiras, de Acari, está com 65,96%, e o Itans, de Caicó, está com 60,40% de sua capacidade. O primeiro pode armazenar 44,4 milhões de metros cúbicos de água e o segundo é capaz de armazenar até 81,7 milhões de metros cúbicos.






































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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Programa Alimentos Seguros é tema de palestra


Aumentar a segurança e a qualidade do leite em todos os elos da cadeia de produtiva é uma preocupação do setor, que a cada dia busca novas tecnologias para desenvolver um produto mais competitivo.  Por isso, uma das palestras do 15º Encontro Técnico do Leite, que acontece nos dias 14 e 15 de maio em Campo Grande, será sobre o PAS LEITE- Programa Alimentos Seguros com a pesquisadora e engenheira agrônoma Nívea Maria Vicentini da Embrapa Gado do Leite/MG.
O programa PAS-LEITE tem por finalidade garantir a produção de alimentos seguros, que não causem danos à saúde dos consumidores, ao longo de toda a cadeia produtiva. O programa atua por intermédio de seus mantenedores Senai, Sebrae, Senac, Sesc e Sesi, e da parceira entre Embrapa Gado de Leite, Sebrae, Senai e Senar, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),e trabalha simultaneamente na propriedade rural, na coleta e transporte do leite e na indústria, implantando as boas práticas em todos os elos e o Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) na indústria.
Todo esse processo visa adequar as propriedades rurais, as indústrias e o seus produtos aos requisitos da legislação nacional, especificamente da Instrução Normativa 62 – IN posta em vigor no primeiro dia do ano de 2012, e aos requisitos de mercado. Além da redução da Contagem de Células Somáticas (CCS), da redução da Contagem Bacteriana Total (CBT), do controle no uso de antibióticos e antiparasitários e no controle da temperatura de armazenamento do leite; bem como na redução de micotoxinas no leite, através do armazenamento e manejo adequado dos alimentos fornecidos ao rebanho leiteiro. Como também os cuidados na produção primária, o processo de transporte do leite e o seu beneficiamento na indústria.
A pesquisadora apresentará o programa e como ele é desenvolvido em Minas Gerais, juntamente com os seus resultados. “O PAS-LEITE traz organização à propriedade e ao processo de produção, sem contar a agregação de valor ao preço do leite produzido, que passa a atender a legislação nacional”, afirma a pesquisadora Neiva.
Todos são beneficiados pelo programa. O produtor tem vacas mais saudáveis e produtivas, a indústria tem matéria-prima mais segura e de melhor qualidade, com maior rendimento industrial, durabilidade, valorização e qualidade dos produtos. E por fim, o consumidor que terá acesso a leite e derivados seguros e de melhor qualidade, tendo maior durabilidade na geladeira.
Evento - No Encontro Sul-Mato-Grossense da Qualidade do Leite, que acontece em Campo Grande, nos dias 14 e 15 de maio, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, no auditório Manoel de Barros. O evento tem expectativa de receber mil participantes e será realizado com o Sindicato Rural de Campo Grande. As inscrições estão abertas e com taxas de R$ 40,00 até 16 de abril.
Assessoria de Comunicação do SENAR/MS

Presidente Dilma faz referências ao Prefeito de Lajes: Benes esta na mídia nacional

Prefeito de Lajes, Benes Leocádio fala e é atentamente ouvido pela Presidente Dilma...
Antes da Presidente Dilma Rousseff fazer uso da palavra no lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, o prefeito de Lajes, Benes Leocádio falou em nome de todos os prefeitos e levou, com muita competência e propriedade, o nome de Lajes do Cabugi para todos os cantos do Brasil.
A Presidente Dilma cumprimentou o prefeito Benes afirmando que o chefe do executivo lajense fez uma apresentação que deixou todos os presentes no evento com medo de falar, porque ele combinou a emoção com a razão, e fez uma apresentação que diz respeito a cada um dos brasileiros e a todos os prefeitos, governadores integrantes do governo federal sentirem, de fato, o que é ter acesso à casa própria no Brasil.

Federação da Agricultura sugere medidas contra a seca no RN


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O número alarmante da seca nas cidades do interior potiguar fez com que a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) emitisse uma série de sugestões ao Governo e as Prefeituras locais para minimizar o problema.  

De acordo com o presidente da Instituição, José Álvares Vieira, medidas como a construção de mais barragens subterrâneas e o incremento da agricultura irrigada junto aos pequenos produtores podem ajudar na questão. “Acredito que o Governo está sensível com esse problema que atinge produtores rurais, seus familiares, seus animais e toda a nossa economia rural”, ressaltou Vieira.

Entre as outras medidas sugeridas pela Faern estão: as liberações imediatas de todas as emendas parlamentares destinadas ao setor rural potiguar, o descontingenciamento orçamentário dos Ministérios da Agricultura (Mapa), Desenvolvimento Agrário (MDA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Integração Nacional para ações destinadas as regiões afetadas pela seca. “Outra providência é a liberação do Fundo Social do BNDS para aplicações em investimentos que reforcem o trabalho dos pequenos produtores. Também está listada a liberação mais rápida dos recursos do Garantia-Safra”, enfatizou o presidente da Federação da Agricultura.

Pagamento do leite

O presidente da Faern, José Vieira, também lembrou que o Governo estadual deve analisar com mais rapidez a questão do pagamento pelo litro de leite comprado dos produtores para o Programa do Leite. “Existe um clamor dos produtores rurais para que o Governo atualize esse pagamento. Afinal, tudo aumentou, e com essa seca, aumenta mais ainda”, explicou Vieira.

O presidente da Federação da Agricultura também sugere uma parceria entre produtores, usinas de cana e prefeituras. “Acredito que com a ajuda da administração municipal, fica mais fácil para os produtores comprarem o bagaço (utilizado na alimentação do gado). Já que não precisam se deslocar até as usinas para comprarem uma grande quantidade do produto. Com a parceria com a Prefeitura, o pequeno produtor rural poderá comprar em um local determinado pela administração”, lembrou Vieira.

Outras providencias apontadas pelo presidente da Faern para o combate a seca:

>>Utilização das margens de rios tornados perenes pelos açudes.

>>Perfuração de poços onde for possível.

>> Facilitar o uso da tarifa verde (caso do medidor).
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