O  Ministério da Agricultura aumentou o rigor para a produção de leite na  maior parte do país, com o objetivo de aumentar a qualidade do produto.  As regras valem a partir de domingo (1°). A medida inclui ordens para  que o local onde o gado é mantido tenha piso impermeável a fim de  facilitar a limpeza e o escoamento da água, além do controle de  temperatura para a pasteurização do leite na média de 4 graus Celsius  (ºC). Para a ordenha (retirada do leite), será necessário definir uma  dependência própria.
A  Instrução Normativa nº 62, publicada hoje (30) no Diário Oficial da  União, fixa um escalonamento de prazos e limites para a redução de  Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS)  até o ano de 2016.
O  objetivo, segundo o governo, é aprimorar o controle sanitário do rebanho  - no que se refere a doenças, como brucelose e tuberculose -, além de  obrigar que seja feita análise para pesquisa de antibióticos, por  exemplo, no leite.
Pelas  regras, os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão  novos limites para CBT e CCS. Atualmente, esses índices podem chegar a  750 mil por mililitro. Mas a partir de janeiro a tolerância será de até  600 mil por mililitro. As regras no Norte e Nordeste só serão exigidas a  partir de janeiro de 2013.
As normas  foram consolidadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e  foram baseadas em estudos feitos pela Embrapa Gado de Leite e no  histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. De  acordo com o Ministério da Agricultura, em nove anos de vigência das  regras sobre qualidade de leite no país, houve uma série de avanços no  setor, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas  para facilitar o escoamento da produção e treinamento dos produtores em  práticas de manejo e controle sanitário.
Porém,  para o ministério, o principal êxito foi a conquista da ampliação das  relações do produtor com a indústria e o mercado. Segundo as  autoridades, para atender às demandas, foi criado um grupo de trabalho  que acompanha a execução do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade  do Leite.
Fonte: Agência Brasil 
 
 
 Na  prática, a municipalização do Programa do Leite, anunciada pela  governadora Rosalba Ciarlini (DEM), só mudará o modelo de distribuição  nos municípios. Os fornecedores continuarão sendo pagos pelo governo do  estado. O problema está justamente no pagamento, que vem sendo atrasado  desde o final do governo Iberê (PSB).
Na  prática, a municipalização do Programa do Leite, anunciada pela  governadora Rosalba Ciarlini (DEM), só mudará o modelo de distribuição  nos municípios. Os fornecedores continuarão sendo pagos pelo governo do  estado. O problema está justamente no pagamento, que vem sendo atrasado  desde o final do governo Iberê (PSB).