sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Preço do leite segue instável nos Estados do Nordeste


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Segundo levantamento da Scot Consultoria, no pagamento de janeiro, referente à produção de dezembro, em alguns Estados do Nordeste o produtor de leite recebeu menos, como na Bahia e no Maranhão.

Na Bahia, a queda foi de 1,7% em relação ao pagamento de dezembro. O produtor recebeu, em média, R$ 0,801 por litro de leite.

Nos outros Estados (Pernambuco, Ceará e Alagoas), o preço do leite ao produtor teve uma leve alta, chegando a 0,8% no Alagoas.

Para o próximo pagamento, 67% dos entrevistados acreditam em estabilidade de preços no Nordeste. Quanto ao volume captado, a tendência é de queda.


Fonte: Revista Globo Rural Online

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Incra deve reaver fazendas transformadas em pardieiros


NATAL, madrugadinha de segunda-feira 30 de janeiro de 2.012 - A intenção que a direção regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) externou na semana passada no sentido de reaver imóveis doados a pseudo-trabalhadores rurais sem terra que os abandonaram ou venderam deve encampar também situações em que o patrimônio dadivosamente transferido a assentados foi literalmente destruído pelas mãos destes.

Muitos são os casos de fazendas que floresciam nas mãos de seus donos e cujas edificações, de produtivas, transforram-se em pardieiros. Uma fazenda que a família Amorim explorava entre Parnamirim e Macaíba, nas proximidades de uma das principais nascentes do rio Pitimbú, é emblemática desta situação.

Outra, que precisa ser urgentemente revisitada, é a sede da antiga Lanila, o empreendimento agro-industrial que o empresário Bira Rocha tocava às margens da BR 304, em Riachuelo, e a cobiça de preguiçosos tomou de suas mãos para transformar em escombros à vista de todos.

Artesanato potiguar cada vez mais valorizado


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Aberta na sexta-feira (20) no Centro de Convenções de Natal, a 17ª edição da Feira Internacional de Artesanato - Fiart. - e que se encerrou neste domingo (29). Devidamente  consolidada como um dos maiores e mais importantes eventos no setor de artesanato do país, a feira homenageia o Vale do Açu.

O evento não conta apenas com exposição de produtos artesanais, pois tem uma vasta programação cultural, com shows diversos, tribos indígenas, mostra de danças juninas, orquestras, filarmônicas e a presença de 73 grupos folclóricos que encontram na Fiart um excelente palco para a exibição de suas performances. Só o X Festival Folclórico coloca no palco 1.460 artistas.

Por meio do Proart (Programa Estadual de Artesanato), estarão reunidas ainda cooperativas e associações que representam o trabalho de mais de 6 mil artesãos.

Este ano, a feira apresenta como tema “Artesanato: instrumento de transformação, criatividade e riqueza!”. Montada numa área de 7.500 metros quadrados, serão instalados 385 estandes e expostas peças produzidas por mais de 2.600 artesãos de toda parte do Brasil e de vários outros países.

Para a governadora Rosalba Ciarlini, "a Fiart  é o principal evento desse setor que dá emprego e renda para milhares de famílias norte-riograndenses. É uma oportunidade de venda direta do que os artesãos criam, e também de abrir canais com empresas que atuam em outras regiões do país na venda de artesanato de qualidade. E o nosso artesanato é muito rico, muito criativo. Tem todas as condições de crescer como produto de exportação", disse.

A governadora lembra que a Fiart não envolve só os artesãos, uma vez que abre espaço também para outros setores da cultura popular.

"Além dos quase 400 estandes de venda do artesanato, exibindo a produção de mais de dois mil artesãos, vamos ter a parte de gastronomia e de shows com dezenas artistas e grupos da cultura popular do nosso estado. Ou seja: a feira abre oportunidades de negócio pra muita gente, valorizando a cultura popular e fortalecendo a expressão econômica dessa cultura", destacou a governadora

Neiwaldo Guedes, coordenador geral da Fiart, considera a feira é uma estrela no calendário de eventos turísticos da região Nordeste “se transformando em uma importante janela de negócios para a capital do Estado, que precisa ser preservada e prestigiada”.


Fonte: Jornal Metropolitano

De pai para filho


Incentivar a permanência do jovem no campo é um dos principais compromissos da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC). O assunto é o foco das discussões que permeiam a 14ª edição do Itaipu Rural Show, realizado em Pinhalzinho, como o apoio do SENAR/SC, que traz como tema Sucessão familiar – compromisso de todos.
Em visita è exposição, o vice-presidente da FAESC, Enori Barbieri, e o supervisor regional oeste do SENAR/SC, Helder Jorge Barbosa, destacaram as ações da entidade na defesa do homem do campo e na qualificação profissional das famílias rurais.
Barbieri enfatizou as dificuldades que os produtores/trabalhadores enfrentam, sejam elas pela desvalorização dos produtos e até mesmo pelas consequências dos efeitos climáticos enfrentados em todas as regiões do Estado. “É preciso ter muita força para permanecer no campo. Muitas vezes, quando os filhos percebem que há muito trabalho e pouco retorno deixam o campo em busca de um futuro melhor nas cidades”, alerta.
Uma das grandes preocupações das entidades é proporcionar oportunidades para o jovem se qualificar para assumir e melhorar a gestão da propriedade. Por isso, o SENAR/SC oferece mensalmente cursos das áreas de inclusão digital, gestão dos negócios e gestão ambiental, organização das propriedades, além de programas como o Empreendedor Rural que buscam transformar jovens em empreendedor, desenvolvendo competências inovadoras e preparando líderes para ações sociais, políticas e econômicas sustentáveis no agronegócio brasileiro.
“A educação e profissionalização no campo é uma das principais maneiras de evitar o êxodo rural, especialmente dos jovens. Se eles têm acesso ao conhecimento e à informação para gerenciar a propriedade, é possível que permaneçam no campo e encontrem ali não somente trabalho, mas uma profissão, de empreendedores rurais, com qualidade de vida”, salienta o supervisor do SENAR/SC.
Em 2012, a meta é investir forte em qualificação profissional das famílias rurais. “Mensalmente, o SENAR/SC capacita em média 5.000 produtores em todas as regiões do Estado. Vamos continuar desenvolvendo ações de Formação Profissional Rural e atividades de Promoção Social, contribuindo para a qualificação, integração na sociedade, qualidade de vida e cidadania das famílias rurais”, salienta Barbosa.

O vice-presidente da FAESC, Enori Barbieri, o presidente do Sindicato dos Produtores de Pinhalzinho, Valdecir Reiter, e o supervisor regional do SENAR/SC, Helder Barbosa, no Itaipu Rural Show

Governo vai pagar atrasados a produtores


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O governo do estado vai pagar a última parcela atrasada do Programa do Leite (referente ao ano de 2010) na próxima semana. Produtores receberão cerca de R$ 1,3 milhão. O governo ainda não sabe quando quitará a dívida com as usinas. A expectativa era saldar o débito ainda em 2011, mas não houve disponibilidade financeira,  explica Ronaldo Cruz, diretor da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), vinculada a secretaria estadual de Agricultura e Pesca. O governo sentará com os donos de usinas para fechar o calendário de pagamento nas próximas semanas. Ainda não há data para isso.

A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o sindicato que representa as usinas, mas não obteve êxito. No RN, cerca de 2,5 mil produtores e 22 usinas fornecem leite para o programa. Cerca de 115 mil famílias são beneficiadas pelo programa. O governo  começou a atrasar o pagamento, que é quinzenal, na antiga gestão. A nova gestão parcelou a dívida e voltou a pagar as quinzenas.

Segundo Ronaldo, o governo acaba de pagar a primeira de dezembro de 2011. A segunda deve ser paga até quinta.  O pagamento referente a janeiro, segundo ele, só deverá ser feito quando Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) permitir, "o que deverá ocorrer no final de fevereiro".

Além dos pagamentos referentes a 2012, resta pagar cerca de R$ 3,3 milhões aos donos de usinas. "Diante das dificuldades enfrentadas optamos por pagar primeiro aos produtores para depois pagar as usinas. Queremos quitar esta dívida. Havíamos até levantado a possibilidade de pagar em duas e não em mais vezes, mas precisamos discutir novamente", afirma Ronaldo.


Fonte: Tribuna do Norte
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