sexta-feira, 8 de julho de 2011

Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão participa da Exposição Agropecuária de Imperatriz



O presidente e o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MA), José Hilton de Sousa e Raimundo Coelho, visitam, nesta semana, a Exposição Agropecuária de Imperatriz-MA (Expoimp), uma realização do Sindicato dos Produtores Rurais (Sinrural). O evento, que é realizado no Parque de Exposição Lourenço Vieira da Silva, em Imperatriz, começou no sábado (2/7) e vai até domingo (10/7).


Além de acompanhar os 26 leilões e o concurso leiteiro que serão realizados durante a exposição, o visitante poderá assistir a shows, visitar shoppings rurais e conhecer produtos e serviços apresentados por dezenas de expositores que participam da Expoimp. Segundo os organizadores, a exposição deverá receber cerca de 250 mil pessoas. A expectativa é que sejam movimentados nos leilões, shoppings rurais e estandes, cerca de R$ 25 milhões.


Segundo o presidente do Sinrural, Karlo Marques, o evento cresceu nos últimos anos e passou a ser um importante espaço de negócios para o setor do agronegócio da região, que concentra metade de todo o rebanho do Estado de mais de sete milhões de cabeças. “Priorizamos a programação técnica e os leilões para fortalecer o perfil de evento de negócios da exposição. Queremos preparar os produtores para as novas tecnologias, contribuindo para o aumento da produtividade e rentabilidade do setor”, explicou.


A Expoimp congrega produtores rurais e empresários de todas as regiões, que se deslocam para Imperatriz para fechar negócios. Para o presidente da FAEMA, a realização da Expoimp é a maior prova da importância e da pujança do agronegócio no contexto da economia maranhense.


As entidades parceiras do setor rural que participam do evento expondo produtos e serviços são: Sistema Faema/Senar, Secretaria de Estado da Agricultura (Sagrima), Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos bancos do Brasil, do Nordeste e da Amazônia.


O estande do Sistema Faema/Senar apresenta como uma de suas atrações as minifábricas de cachaça e de farinha de mandioca. Durante todo o evento, os instrutores do Senar-MA estarão ministrando palestras sobre melhoramento genético, manejo alimentar, manejo sanitário e sobre as regras da Instrução Normativa (IN) 51, que estabelece procedimentos para melhoria da qualidade do leite.


Para esta quinta-feira (7/7), está agendado o 1º Leilão Nelore Elite Arco Iris e Convidados. No sábado (9), a exposição realiza o 7º Leilão Tabapuã Vale do Mutum. O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, que participou da abertura da Expoimp, acredita que os leilões são muito importantes para manter a qualidade genética do rebanho da região.

Brasil bate novo recorde nas vendas de frango ao exterior


 As exportações da Avicultura brasileira quebraram mais um recorde no primeiro semestre deste ano. Mas, apesar do incremento de 6,8% nos volumes e 28% nos valores se comparado ao mesmo período do ano passado, o setor não está otimista em relação ao segundo semestre deste ano, dado os altos custos de produção, e a desvalorização do dólar. Enquanto isso, as indústrias avícolas terão dois meses para responder os questionamentos africanos na investigação de antidumping.
As exportações de frangos no primeiro semestre do ano somaram 1,92 milhão de toneladas, em um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a receita cambial totalizou US$ 3,99 bilhões, ante os US$ 3,11 bilhões obtidos em 2010. "A receita não deu oportunidade de recuperação do setor, pois os custos de produção estão muito altos. O preço do milho de janeiro para cá cresceu 111% em algumas praças, e o dólar segue muito baixo", contou o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.
Para ele, embora os números indiquem crescimento, o setor continua sendo impactado pela valorização do real frente ao dólar, o que está comprometendo a competitividade do produto no mercado internacional, em consequência, desestimulando a exportação. De acordo com levantamento da entidade, entre janeiro de 2010 e junho de 2011, a moeda norte-americana teve uma queda de 10,36% frente ao real. "Percebemos que temos muito campo para crescer. Com um cenário mais favorável os resultados seriam muito maiores, porque perdemos a competitividade no exterior. No mercado interno a demanda não está tão aquecida quanto no ano passado, e o preço não está remunerando pois está muito baixo", garantiu.
Neste semestre, a média de preço pago ao produtor do Frango ficou em R$ 1,83, que representa um crescimento de 24% ante o mesmo período do ano passado. Para o analista da Scot Consultoria, Alex Lopes da Silva, os preços vistos esse ano ainda são reflexo do final do ano passado. Em janeiro o preço do animal chegou a marca de R$ 2,10, recuando para R$ 1,62 no mês de junho. "Desde março os preços vêm caindo bastante até chegar aos R$ 1,62 de hoje. O preço começou o ano a R$ 2,10, que é um recorde pois os criadores nunca haviam recebido isso, e chegamos ao final do semestre a R$ 1,65. Somado a isso temos o custo de produção, basicamente composto pelo milho, que está 65% mais caro que o semestre passado. Então a margem de lucro ficou muito mais estreita, pois não temos como criar Frango sem milho", disse ele.
Turra, que mantinha uma expectativa de que o setor cresceria "no mínimo 5% este ano", refez os cálculos e agora prevê com otimismo chegar aos 5%. Para ele, o setor deve exportar até o final do ano 3,9 milhões de toneladas de aves, com um faturamento de US$ 7,5 bilhões. Em 2010, o Brasil exportou 3,8 milhões de toneladas, com uma receita de US$ 6,8 bilhões. "Os resultados poderiam ser muito maiores, pois há uma forte demanda internacional pela proteína, mas o Brasil não consegue atender isso, pois aos poucos vamos perdendo a competitividade", disse Turra.
África do Sul
Após a Comissão de Comércio Internacional da África do Sul abrir uma investigação antidumping contra o Frango exportado pelo Brasil, a pedido da Associação dos Produtores de Frango da África do Sul, Turra afirmou que o Brasil já está correndo para responder os questionamentos levantados por eles. Segundo Otávio Cançado, diretor de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias do Ministério da Agricultura, o Brasil terá 60 dias para responder a todos os questionamentos. "Eles podem partir de três ações para investigar: a primeira é avaliar as vendas no mercado doméstico brasileiro. A outra é a busca de informação com a industria exportadora. E a terceira é colher os preços em outros mercados internacionais que compram do Brasil", disse.
Fonte: Daniel Popov, DCI

Grupo de trabalho irá analisar a proposta do Cartão do Produtor para o Estado



Foi promovida na manhã desta quinta-feira (07), na sede da Secretaria da Agricultura, reunião proposta pela Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), para apresentar ao Governo estadual o Cartão do Produtor, ferramenta que, implantado no Estado, irá desburocratizar diversos trabalhos das secretárias de Agricultura e da Tributação, como é o caso da emissão das Guias de Trânsito de Animal (GTA) e vacinação contra a febre aftosa no rebanho potiguar.

Na conversa, o presidente da Faern, José Álvares Vieira, acompanhado do consultor da empresa Hana Innosys, Dalton Patrício, apresentou o projeto ao secretário de Agricultura, Betinho Rosado, e a outras autoridades do Governo Rosalba. “Foi uma primeira conversa, mas acredito que passamos uma idéia geral do projeto e de como ele pode ser bem utilizado aqui no RN. Acredito que os produtores rurais e os técnicos do Governo irão se beneficiar com o cartão, que trará mais tranqüilidade e agilidade para resolver questões do campo”, ressaltou Vieira.

As atividades de emissão dos documentos bem como pagamento de contas entre outros benefícios a serem oferecidos ao produtor rural de todo o Estado estarão nos escritórios do Idiarn, sedes dos Sindicatos Rurais, fazendas, lojas especializadas em produtos agrícolas e até no comércio em geral. “O Cartão do Produtor é fácil de utilizar e basta uma linha telefônica para a máquina de leitura estar conectada com as informações relacionadas à área de defesa animal do Idiarn. E com isso, também irá garantir que o produtor esteja em dia com os tributos e com as questões ambientais”, garantiu Dalton Patrício.

De acordo com José Vieira, para ser implantado no RN, o Cartão do Produtor ainda passará por um grupo de trabalho, que será coordenado por ele e por membros da administração estadual. “Será criado esse grupo de trabalho, que irá definir todos os pontos para implantação do cartão. Com esses pontos definidos, acredito que muito em breve o cartão já possa ser utilizado pelos nossos produtores”, explicou Vieira.

Como funcionará                                   

De acordo com Dalton Patrício, da Hana Innosys, empresa que desenvolveu o projeto do cartão, ele funcionará de maneira muito simples e agilizará o trabalho dos agentes do Governo que trabalham na emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). “O cartão servirá para desburocratizar o serviço dos técnicos agropecuários. Com ele, o produtor que necessitar de uma dessas guias para transportar o seu gado, agora não mais terá que se adaptar aos horários das instituições que cuidam da emissão das GTA, ele poderá fazer isso com o cartão. Basta passar, digitar as informações que o órgão necessita, e aguardar a liberação”, resumiu Dalton.

Ainda de acordo com Dalton Patrício, o cartão terá um custo de 100 reais e poderá ser adquirido pelo produtor ou o Governo estadual. “Isso ainda será conversado entre os agentes do Governo e os representantes da Faern”, explicou Dalton.

Valorização

 De acordo com o presidente da Faern, esse novo instrumento servirá para aglutinar novas forças para os produtores rurais e sindicatos. “Com o Cartão do Produtor,  os sindicatos rurais e produtores ganharão forças nos sentido do aumento da fidelização, valorizando as entidades sindicais e ampliando o leque de contribuintes e associados”, explicou Vieira.

 Em outros estados do Brasil o cartão já funciona normalmente. É o caso de São Paulo, Tocantins, Amazonas e Goiás. “Em todos esses estados, a utilização do Cartão do Produtor já demonstrou a sua eficácia para os produtores e ajuda para os funcionários dos governos. Espero que aqui no Rio Grande do Norte o caminho seja o mesmo”, finalizou José Vieira.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brasil é o único País que pode ajudar a acabar com a fome no mundo



Diante dos problemas de logística, que comprometem, em algumas épocas do ano, 50% do preço do milho produzido na região, a presidente da CNA defendeu que o tema seja discutido na Bienal, que vai reunir especialistas, produtores rurais, e lideranças empresariais e políticas para traçar os cenários para o agronegócio do Brasil Central. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mario Schreiner, explicou que o debate será amplo e não ficará limitado à agricultura brasileira. “O evento debaterá os rumos da agricultura do Brasil e do mundo. Serão traçados cenários para os próximos 20 anos. Trataremos de modelos de negócios e questões de segurança alimentar”, explicou o presidente o presidente da FAEG.


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício, afirmou que assuntos pontuais, como a legalização das terras, as políticas de acesso ao crédito rural, à tecnologia e a capacitação da mão-de-obra também serão tratados na Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central. “Nós precisamos lembrar que agricultura é um negócio e precisa ser lucrativa para gerar renda e satisfação ao produtor, para que ele produza alimentos e cumpra a função social da terra”, afirmou. O vice-presidente de agronegócios e microempresas do Banco do Brasil (BB), senador Osmar Dias, participou do lançamento da Bienal e alertou para a necessidade de uma política que garanta renda aos produtores rurais, instrumento que, segundo ele, é mais eficaz do que as políticas de renegociação de dívidas rurais.


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), Eduardo Riedel, também participou do lançamento, na sede da CNA, e afirmou que a atualização do Código Florestal, em tramitação no Senado, também será discutida em Goiânia. “Essa questão está inserida na agenda do País. Não tenho dúvidas que será uma das grandes discussões da Bienal”, afirmou. Representando a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (FAMATO), o diretor executivo da federação, Seneri Paludo, destacou o tema do encontro, que trata da visão de futuro do agronegócio no Centro-Oeste. “Em vez de se olharmos para os problemas pontuais que o setor tem, teremos como pano de fundo a visão de futuro, para discutirmos o Brasil Central que queremos sob o ponto de vista da agricultura, olhando para os próximos anos”, completou.


Evento – A Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central é um evento realizado em conjunto pelas Federações de Agricultura do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Acontece nos dias 11 e 12 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO).  


Fonte: Canal do Produtor.com

Federação da Agricultura apresenta Cartão do Produtor ao Governo

 
Nesta quinta-feira (07), às 15h, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), apresenta ao o Governo do Estado o “Cartão do Produtor”, ferramenta que, implantada no RN, irá desburocratizar diversos trabalhos das secretárias de Agricultura e da Tributação, como é o caso da emissão das Guias de Trânsito de Animal (GTA) e vacinação contra a febre aftosa no rebanho potiguar. Além disso, irá fornecer descontos em estabelecimentos comerciais.

A apresentação será feita pelo presidente da Faern, José Álvares Vieira, acompanhado pelo consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tommy Miyata, aos secretários de Agricultura, Betinho Rosado, de Tributação, José Airton, presidente da Emater, Ronaldo Cruz, presidente do Idiarn, Rui Sales Junior e presidente da AGN, João Augusto Melo.

Na oportunidade, os representantes da CNA e da Faern exibirão para os secretários as facilidades do cartão e mostrarão que ele poderá ser utilizado no estado brevemente. “Acredito que será uma nova forma de trabalho para os agentes que lidam com o agronegócio potiguar. O cartão é uma forma segura de garantirmos o trabalho do produtor rural com a sanidade animal e também de modernizarmos a gestão e o serviço público. Com o cartão, os nossos produtores poderão também receber descontos em estabelecimentos comerciais que lidam diretamente com o campo. Será bom para todos. Para o governo e para os nossos produtores”, ressaltou Viera.

Valorização

De acordo com o presidente da Faern, esse novo instrumento servirá para aglutinar novas forças para os produtores rurais e sindicatos. “Com o Cartão do Produtor, os sindicatos rurais e produtores ganharão forças nos sentido do aumento da fidelização, valorizando das entidades sindicais e ampliação do leque de contribuintes e associados”, enfatizou Vieira.

Em outros estados do Brasil o cartão já funciona normalmente. É o caso de São Paulo, Tocantins, Amazonas, e Goiás. “Em todos esses estados, a utilização do Cartão do Produtor já demonstrou a sua eficácia para os produtores e ajuda para os funcionários dos governos. Espero que aqui no Rio Grande do Norte o caminho seja o mesmo”, finalizou José Vieira.

Paulo Correia / AEcoar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Comissão discutirá a energia renovável na agricultura


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural instala esta semana uma subcomissão sobre uso de energias renováveis na agricultura e políticas públicas para a agricultura familiar e extensão rural. A utilização da luz solar na Região Nordeste e a força dos ventos nas regiões litorâneas para produzir energia e gerar renda alternativa para milhares de agricultores da região, serão pontos em análise. O outro tema da subcomissão será a integração entre os diversos programas governamentais e demais instrumentos de políticas públicas, como o acesso ao crédito pela agricultura familiar em percentuais compatíveis com sua participação no PIB agroindustrial.
Fonte: DCI

Programa do Leite: Reivindicação da Faern é atendida pelo Governo




Com as recentes declarações feitas pela governadora Rosalba Ciarlini de que irá colocar em dia todos os pagamentos em atraso do Programa do Leite, em três parcelas que serão pagas em julho, agosto e setembro, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) agradece o empenho do Governo na resolução desse problema que se arrastava desde outubro de 2010.


De acordo com presidente da instituição, José Álvares Vieira, esse posicionamento do Governo é favorável aos produtores de leite do estado e tirará a preocupação do dia a dia de muitos deles. “Acredito que esses pagamentos, que estão sendo aguardados desde o ano passado, irão deixar os nossos produtores rurais mais calmos. É um gesto de grandeza esse da governadora Rosalba Ciarlini e que merece o nosso aplauso”, ressaltou Vieira.


A notícia do pagamento dos atrasados no Programa do Leite foi divulgada na última sexta-feira (01), durante a abertura da 14ª Exponovos, em Currais Novos. No evento, a governadora Rosalba, informou que irá quitar as dívidas, de quase R$ 8 milhões, em três parcelas. “O pagamento será feito a partir desde mês de julho, e em agosto e setembro”, informou a governadora.


Reivindicação da Faern


A garantia de que os pagamentos serão feitos foi tomada depois de uma série de pedidos reivindicatórios feito pelas entidades representativas da agropecuária potiguar, entre elas, a Federação da Agricultura do RN.





De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, esse pleito merecia todo o empenho da entidade e que medidas efetivas tinham que ser tomadas para restabelecer a ordem no Programa do Leite. “Se não fizéssemos os pedidos aos secretários da Agricultura, Betinho Rosado, e do Planejamento, Obery Rodrigues, esse caos poderia caminhar por mais tempo. E isso, com total certeza, não seria interessante para a administração estadual e muito menos para os produtores de leite do estado. Agora é aguardar os pagamentos e estudar um plano para gerenciar melhor o Programa do Leite”, finalizou Vieira.

Exportações de frangos do Brasil crescem 6,8% em volume no primeiro semestre




As exportações de frangos no primeiro semestre do ano somaram 1,928 milhão de toneladas, aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informou nesta segunda-feira (04/07) a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). A receita cambial no período totalizou US$ 3,999 bilhões, com incremento de 28,5%.


Segundo o presidente executivo da entidade, Francisco Turra, embora os números indiquem crescimento, o setor continua sendo impactado pela valorização do real frente ao dólar, o que está comprometendo a competitividade do produto no mercado internacional, desestimulando a exportação. “A verdade é que poderíamos ter obtido uma expansão ainda maior, por conta de aumento da demanda no mercado internacional. Mas estamos perdendo competitividade dia a dia. Desta maneira, mantemos a previsão de crescimento entre 3% e 5% nos embarques”, afirma Turra.


O presidente da Ubabef ressalta ainda a preocupação do setor avícola com os custos de produção. Entre janeiro do ano passado e junho deste ano, o preço da saca de milho, um dos principais insumos avícolas, teve aumento acumulado de 47% a 111% nas principais praças de comercialização. “Trata-se de um momento decisivo para que o governo federal intervenha de maneira firme, estabelecendo como prioridade o abastecimento interno de milho”, defende.


 Vendas por segmento e por destino



As exportações de cortes somaram 1,019 milhão de toneladas (+8,1%) e receita cambial de US$ 2,147 milhões (30,6%). Já as vendas de frango inteiro totalizaram 732 mil toneladas (+4,1%), com receita de US$ 1,295 bilhão (+27%).


As exportações de frango industrializado, de 89 mil toneladas (19%), representaram receita de US$ 280 milhões (+38,9%). E nos outros segmentos, os embarques foram de 86,8 mil toneladas (+3,8%), com uma receita de US$ 277,2 milhões (+12,3%.)


Principal destino da carne de frango brasileira, o Oriente Médio comprou, no primeiro semestre, 718,3 mil toneladas, aumento de 8,6% na comparação com o mesmo período de 2010. A receita cambial somou US$ 1,361 bilhão, crescimento de 31,7%. As exportações destinadas à Ásia somaram 541 mil toneladas, 9,7% acima do verificado no período do ano anterior, enquanto a receita foi de US$ 1,236 bilhão, com incremento de 34,9%. A União Europeia respondeu como o terceiro maior mercado comprador no período, com encomendas de 240 mil toneladas, ou 14,1% a mais do que entre janeiro e junho de 2010. A receita cambial, de US$ 700,9 milhões, foi 32,5% maior na mesma comparação.


Para a África as vendas totalizaram 228,4 mil toneladas (+0,7%) e a receita cambial ficou em US$ 313,9 milhões (crescimento de 19,7%). Para as Américas, o Brasil exportou 132,7 mil toneladas de carne de frango, 4,9% a menos na comparação com o período do ano anterior, obtendo uma receita de US$ 243,9 milhões (+5,1%). E no caso dos demais países da Europa, os embarques foram de 65,7 mil toneladas, com queda de 9,2%, e aumento de 1,7% na receita, totalizando US$ 139,5 milhões.


Fonte: Revista Globo Rural Online

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Biotecnologias impulsionam melhoramento genético de ovino


Com a função de potencializar o melhoramento genético, as biotecnologias reprodutivas vêm ganhando notoriedade entre pequenos, médios e grandes ovinocultores. A inseminação artificial transcervical é a mais utilizada, principalmente, pelo baixo custo operacional. “Qualquer pessoa pode aplicar a técnica, desde que receba treinamento”, explica Edson Siqueira Filho, gerente de caprinos e ovinos da Alta Genetics, sediada em Uberaba (MG).
Outra tecnologia em ascensão é a inseminação por laparoscopia, utilizada principalmente em rebanhos de elite. Nesse procedimento, a taxa de prenhez é um pouco mais elevada, varia entre 60 e 70%, mas seu custo é considerado oneroso, pela necessidade de um médico-veterinário especializado e equipamentos cirúrgicos. Nesse procedimento, o sêmen é depositado diretamente no útero das ovelhas por uma pequena incisão no abdômen. Siqueira explica que o método pode custar até dez vezes mais do que a inseminação transcervical, que apresenta índices médios de fertilidade entre 45 e 60%.
Independentemente da escolha, e também do mercado a ser atingido, a inseminação aparece como uma importante aliada do produtor, principalmente em um momento de transformações na ovinocultura. Dentre todas as vantagens, destaca-se a aceleração dos ganhos produtivos, redução no ciclo de produção e economia no manejo de rebanhos mais uniformes.
Segundo o Eng. Agrônomo Carlos Vilhena, Gerente da Dorper Campo Verde, de Jarinu (SP), o mercado ainda é deficiente de mão de obra qualificada. Mesmo assim, os processos de biotecnologia conquistam cada vez mais adeptos, principalmente, pela praticidade. “A ovinocultura só tem a ganhar com essas tecnologias, por garantirem maior ganho de peso às futuras gerações, reduzindo o tempo de abate e aumentando a precocidade de acabamento, com maior rendimento de carcaça. Vale lembrar que esses resultados somente são obtidos com o uso de sêmen de animais melhoradores, com produtividade comprovada por DEPs (Diferença Esperada na Progênie), com boa conformação e exame andrológico positivo”, complementa Vilhena.
Referência nacional na seleção de ovinos das raças Dorper e White Dorper de linhagem 100% sul-africana, a Campo Verde focaliza suas atividades na comercialização de reprodutores e matrizes comerciais, e de elite, dos quais os que carregam maior carga genética são utilizados no programa de melhoramento genético da empresa e repassados a comercialização de sêmen. Oito carneiros da propriedade, em coleta na Alta genetics, estão entre os que mais vendem sêmen no País. Um deles é DVC 00038, conhecido como Karoo, um animal da raça Dorper, de quatro anos, que bateu a marca de 1.000 doses comercializadas na Feinco’ 2011. Outra revelação é o DVC 167, o Koster, também da raça Dorper, que se aproxima dessa marca.
Em uma propriedade que preconiza estação reprodutiva por meio de monta natural, um carneiro consegue gerar até 100 descendentes, se bem aproveitado. Com a inseminação, o volume pode ser multiplicado inúmeras vezes, considerando que, em média, 40 doses de sêmen podem ser produzidas com apenas um único ejaculado do animal. Em geral, uma dose é suficiente para emprenhar uma ovelha e não há o limite físico para repetir a técnica. “O produtor só deve ter o bom senso de que uma fêmea que não emprenhe após algumas tentativas pode apresentar distúrbios, devendo ser tratada ou até mesmo descartada do rebanho”, avalia Siqueira.
Mercado de sêmen – O mercado brasileiro de sêmen de ovinos mostra-se cada vez mais consistente. Segundo a Alta Genetics, a cada ano, mais criadores confiam na inseminação e se satisfazem com os resultados. A empresa estima que a região Nordeste, que detém 60% do rebanho efetivo, absorve 40% do total produzido. O Sudeste, com 4,5% do rebanho, participa com 29%. É também a que mais emprega investimentos em biotecnologias reprodutivas. O Sul, que reúne 25% do rebanho, aparece com 13%, seguido pelo Norte, 11%, e Centro-Oeste, 7%. “Se considerarmos que quase metade do rebanho nacional seja de fêmeas em idade reprodutiva, apenas 0,5% são inseminadas. É um mercado promissor e com grande potencial de crescimento”, afirma
O especialista explica que novas técnicas contribuem com o crescimento da inseminação artificial na ovinocultura, como Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). As vantagens são as mesmas obtidas na bovinocultura: eliminação de falhas na observação do cio, fertilização de um grande volume de matrizes, redução de tempo de estação de monta, ampliação na oferta de ovinos, filhos de animais zootecnicamente superiores nascimentos pré-determinados; lotes homogêneos, economia na manutenção do rebanho e índices de produção mais elevados.
Manejo do sêmen requer cuidados especiais - A inseminação artificial em ovinos é cercada por uma série de cuidados, como o estado nutricional e sanitário dos animais, habilidade do inseminador, período do ano, qualidade do sêmen, manejo do botijão, métodos de descongelamento, entre outros fatores. “Ao ser submetida ao processo de criopreservação, a célula espermática passa por verdadeiros desafios fisiológicos, que podem comprometer a viabilidade do sêmen. Por isso, o manejo correto manejo desse produto é um fator determinante ao sucesso da técnica”, avalia Siqueira.
Na Alta Genetics, o material genético somente é liberado ao mercado após um rígido controle de qualidade. Nas fazendas, a armazenagem é um fator determinante à vida útil do produto. O botijão deve estar em bom estado de conservação, sem fissuras ou amassados, e devem ser acondicionados em local limpo, seco e sem incidência de sol. O nível de nitrogênio nunca deve ser inferior a 15 cm. Deve-se evitar a manipulação desnecessária de canecas e raques. As canecas do botijão não podem ser levantadas para acima da linha de congelamento (5 cm abaixo da boca) e devem permanecer dentro do botijão até o momento sua utilização. Para facilitar sua localização, é fundamental manter o controle, com um “mapa” da posição das palhetas de cada reprodutor dentro do botijão. Quando retirar a palheta da raque, precisa-se usar uma pinça, já que o calor das mãos pode prejudicar a qualidade do sêmen. No processo de descongelamento, o ideal é utilizar um descongelador de sêmen, que mantém a temperatura da água a 37°C. Quando retirada do botijão, a palheta deve ser colocada diretamente no aparelho e permanecer imersa por, aproximadamente, 30 segundos. O equipamento de inseminação deve sempre estar em perfeito estado de conservação, bem higienizado e sem resquício de produtos de limpeza.
Fonte: Agrolink

Cabras e bodes transgênicos


Descendentes de caprinos machos e fêmeas transgênicos foram obtidos por um grupo de pesquisadores sob a coordenação do médico veterinário Vicente José Freitas, professor do Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução da Universidade Estadual do Ceará (UECE), em Fortaleza. Esses animais possuem em seu genoma um gene que produz a proteína do fator estimulante de colônia de granulócitos humanos (hG-CSF, na sigla em inglês) usado em doenças imunológicas, principalmente relacionadas ao uso de quimioterapia.
O medicamento é secretado no leite da cabra transgênica e depois extraído e purificado (leia mais em Pesquisa Fapesp n° 147). Existem medicamentos feitos em laboratório para suprir o hG-CSF, mas cada ampola custa R$ 500,00. Alguns tratamentos necessitam até de 14 ampolas. Uma cabra pode produzir quase duas ampolas em uma lactação induzida.
Chamados de biorreatores, o uso de animais transgênicos para produção de medicamentos é uma tendência mais barata e mais fácil de implantar, ao contrário do cultivo de bactérias e de células. Depois de conseguirem reproduzir os animais transgênicos, que são da raça Canindé, em via de extinção na Região Nordeste do país, o passo seguinte antes de comercializar o produto é fazer testes clínicos para a aprovação do medicamento.
O projeto conta também com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Academia de Ciências da Rússia e recebe financiamento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Fonte: Agrosoft

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ENERGIA EÓLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROREITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
SERVIÇO NAIONAL DE APRENDIZADO INDUSTRIAL/RN
CENTRO DE TECNOLOGIA DO GÁS E ENERGIAS RENOVÁVEIS
EDITAL DO II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIA EÓLICA
I - Do Curso
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do
Departamento de Engenharia de Produção, o SENAI/RN e o CTGAS-ER
divulgam a abertura das inscrições para a seleção do II Curso de
Especialização em Energia Eólica.
Aprovado pela Portaria no 016/2011 – PPg de 30 de junho de 2011, da
Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFRN, com carga horária de 390
horas, visa capacitar profissionais de ENGENHARIA ou com FORMAÇÃO
SUPERIOR EM ÁREAS AFINS QUE ATUEM NA ÁREA DO CURSO para
atuarem no planejamento, elaboração, implantação e gestão de
empreendimentos de energia eólica, na área de responsabilidade
profissional.
II - Do Período de Realização
O Período do curso será de catorze meses, tendo início previsto para
julho de 2011 e término para 31 de agosto de 2012, desde que as
cláusulas do Contrato celebrado entre o SENAI/RN, CTGAS-ER e UFRN
sejam cumpridas nos prazos previstos.
III – Da Clientela
O curso será direcionado para profissionais da área de engenharia
elétrica e mecânica e profissionais com formação superior que atuem na
área fim do curso.
IV - Das Vagas
Serão oferecidas 40(quarenta) vagas, 4(quatro) reservadas a UFRN
conforme reza resolução CONSEPE.
V - Da Divulgação e das Inscrições
I- Divulgação.
A divulgação será feita nos principais meios de comunicação, no âmbito
da UFRN, nos sites www.agecom.ufrn.br e www.ct.ufrn.br e
www.ctgas.com.br.
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