sexta-feira, 13 de julho de 2012

ExpoLajes acontece dias 24, 25 e 26 de Agosto

Vem ai mais uma Expolajes, a famosa Caprifeira, um dos maiores eventos realizados em Lajes do Cabugi e uma das principais Exposições de Caprinos e Ovinos do Rio Grande do Norte.
Como todos os anos, a ExpoLajes tem grandes expectativas de expositores, torneios, competições, negócios e a presença em grande número de visitantes de todo o estado e do país.
Por ser um ano em que estamos vivendo problemas sérios com a Seca, algumas atividades estão sendo repensadas para a realização do evento. Segundo os coordenadores do evento, Idalécio Pinheiro e Marcone Angicano, teremos uma grande Exposição em 2012.
O Blog do Robson Cabugi, como todos os anos, trará para todos os leitores transmissão e cobertura com exclusividade de todo o evento, além de mostra para você os preparativos para a 19º ExpoLajes.

Programa do Leite: Até agora, os produtores continuam com R$ 0,80


Imagem Interna
Apesar das declarações reiteradas do presidente da Emater, Ronaldo Cruz, de que os produtores de leite receberiam a partir de terça-feira (10) R$ 0,93 pelo litro  entregue ao programa do governo e mais um valor retroativo a maio, o fato é que a quantia depositada não saiu dos R$ 0,80.

Na quarta-feira (11), alguns produtores se perguntavam o que havia acontecido com a promessa da governadora de depositar os R$ 0,93 e mais a diferença de R$ 0,13 esperada, principalmente porque se aguardava que com esse reajuste os produtores se sentissem estimulados a colaborar mais com o programa, que passou a receber 55 mil litros a menos por dia desde que a seca se instalou no primeiro semestre.

Desestimulados com o preço de R$ 0,80 o litro, os produtores passaram a desviar o leite para queijeiras que já pagam o valor de R$ 1,00 pelo litro. Diante dessa situação, a governadora Rosalba Ciarlini, inicialmente, prometeu pagar R$ 0,83 e diante da insatisfação generalizada com esse valor, reajustou a proposta para R$ 0,93, repassando ainda um resíduo retroativo a maio.

Segundo o diretor-geral da Emater, empresa encarregada em gerir o contrato do Programa do Leite, com esse novo valor se esperava que os produtores aumentassem suas entregas, fator considerado importante para que o Governo não adquirisse leite em pó em caráter emergencial. O próprio Ronaldo Cruz declarou que o estado não pagaria mais de R$ 0,93 e que se os produtores não reagissem mais positivamente ao estímulo a aquisição de leite em pó seria inevitável. “O que não podemos é deixar as pessoas carentes descobertas”, afirmou, na semana passada, ao JH.

Na terça-feira (10), o dinheiro do Programa do Leite começou a ser pago pontualmente aos produtores, porém com o valor antigo, o que deixou muitos deles perplexos, comentou na quarta-feira pela manhã o vice-presdiente do Sinproleite, Francisco Belarmino. A reportagem tentou localizar o coordenador estadual e o gerente executivo do consórcio do Programa do Leite em seus celulares, sem sucesso.

Uma nova política agrícola


Por Kátia Abreu*
Após o enriquecimento no meio urbano, chegou a hora de o campo também colher os frutos do avanço do país
O Brasil transformou-se em um dos três maiores produtores e exportadores de produtos agropecuários do mundo em menos de 40 anos. Essa transformação foi resultado da combinação de empreendedorismo privado, apoio do Estado (por meio do crédito rural) e difusão da pesquisa agronômica. As políticas públicas de apoio à produção rural, contudo, permaneceram as mesmas da década de 1970.
O Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, lançado na semana passada, deve ser visto como um marco divisório. Reduziu juros, aumentou recursos para custeio e investimento e abriu novos e amplos caminhos que poderão fazer toda a diferença para o agronegócio brasileiro.
A primeira e mais profunda mudança de rumo na política agrícola do país é o aumento substancial do seguro rural. O volume era muito modesto e não cobria mais de 5% de nossa área plantada.
O governo agora eleva substancialmente as dotações, permitindo que o Brasil possa ter cerca de 20% da área plantada coberta por seguro. Até 2015, esperamos ter 50% da área coberta. Sem dúvida, uma mudança de paradigma.
Nesse novo modelo, as operações de crédito ocorrerão com maior transparência. Uma central única de riscos permitirá aos agentes financeiros conhecer com mais segurança o nível de endividamento dos tomadores de crédito e, nesse ramo, mais conhecimento significa juros menores.
Outra iniciativa que merece destaque é a criação de uma instituição com a função de coordenar e de fomentar a extensão rural no país. Mais de 3,5 milhões de produtores rurais (cerca de 70% do setor) vivem praticamente da agricultura de subsistência, nos limites da situação de pobreza. Enquanto na economia urbana um número cada vez maior de brasileiros ascende à classe média, na zona rural o progresso não alcança a grande maioria. Ao contrário, a classe média do campo está sendo comprimida.
Sabemos que o ativo que determina o nível de renda no mundo moderno é o conhecimento. E esse conhecimento não pode continuar distribuído de modo desigual entre os brasileiros do campo. É preciso dar a todos condições iguais de acesso a insumos tecnológicos modernos, democratizando o conhecimento produzido por pesquisadores país afora, em especial na Embrapa, nas nossas excelentes universidades rurais e em um número cada vez maior de empresas privadas -que nos deram a agricultura de precisão, o etanol de segunda geração e as técnicas de baixa emissão de carbono, por exemplo.
Parece ter chegado a hora de recriar, de forma moderna, baseados em meritocracia, os sistemas de extensão rural no Brasil. O governo federal merece nosso aplauso por essa iniciativa de longo alcance.
A participação do custo da alimentação na renda do trabalhador da cidade caiu de mais de 40% para 17%, nas últimas décadas. Essa diferença virou eletrodomésticos, educação para os filhos, carro, casa própria. Impulsionou as classes mais baixas da população urbana para a classe média.
Chegou a hora de o campo também colher os frutos do crescimento do Brasil. O seguro agrícola vai diminuir o risco, ampliando a capacidade de produção e o tamanho da classe média rural. Extensão e assistência técnica reduzirão o abismo entre os que praticam a boa gestão e os que nem sequer a conhecem, tirando milhões de agricultores da pobreza.
Confio em que estamos iniciando um círculo virtuoso, fruto da união de produtores e do governo, que estão dando as mãos para construir um Brasil mais igual e mais justo.
*Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e a principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Escreve aos sábados, a cada duas semanas, na versão impressa do caderno "Mercado" do Jornal Folha de S. Paulo

Preço da ração, custo do milho e soja, impactam diretamente na produção


A elevação no preço dos insumos, da mão de obra, dos gastos com logística, comuns no setor industrial, já afetam também o agronegócio brasileiro. Para tentar amenizar um pouco os prejuízos da suinocultura, foi debatido pela tarde entre representantes do Ministério da Agricultura e suinocultores ações que envolvem a negociação de dívidas de custeio e investimento, a disponibilidade de linha de crédito mais barata para a compra de leitões vivos, entre outras ações. O custo elevado da produção é o que mais afeta o setor de suinocultura no momento, especialmente em rações, motivado pelo preço do milho e da soja, que são componentes principais do insumo. Aliado a isso, o embargo russo e as restrições impostas pelo governo argentino são responsáveis pelo excesso de oferta que derrubou os preços da carne suína no mercado interno.
O Ministério da Agricultura  está atacando esses problemas negociando com a Rússia, reabrindo o comércio com os argentinos e anunciando medidas pontuais para alavancar o setor. No entanto, são problemas que devem ser atacados, mas que não serão resolvidos no curto prazo. A alta das commodities no cenário internacional ameniza a situação, que, no entanto, piorou diante da quebra de produtividade por causa do clima, especialmente no Sul. Outro agravante, o déficit de armazenagem no país e a elevação nos preços dos fertilizantes, no último ano também interferem nos custos.
Esse cenário sobrecarrega o produtor que recebe hoje R$ 1,60 por quilo do suíno, em média, enquanto o custo de produção é de R$ 2,50 ou seja R$ 0,90 de prejuízo por quilo de animal. Uma matriz produtiva na propriedade tem um custo de R$ 800, e se for comercializada, o produtor receberá R$ 250. Foi com o objetivo de minimizar esse impacto que o Mapa anunciou as medidas e promete novas ações em concordância com o Ministério da Fazenda.
Fonte: MAPA

Presidente da CNA aponta avanços no Código Florestal


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse, nesta quinta-feira (12/7), que o parecer do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à Medida Provisória 571, que complementa o novo Código Florestal (Lei 12.651/12), traz novos avanços para a legislação ambiental brasileira, que contribuirão para garantir segurança jurídica no campo. “Não podemos resolver 100% das nossas vontades. Ainda temos reparos a fazer e destaques a apresentar. Mas isso é democracia e temos que levar em conta que, pela primeira vez, o Congresso Nacional está tendo a oportunidade de decidir sobre o tema e está construindo um texto que trouxe tranqüilidade e segurança jurídica aos produtores” destacou a senadora, ao defender o relatório aprovado pela Comissão Especial Mista que avaliou a Medida Provisória.
Para a senadora, a MP que complementa o novo Código traz equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação ambiental, o que ajudará o Brasil a continuar produzindo alimentos, biocombustíveis e florestas plantadas em 27,7% do território nacional, conservando intactos 61% dos seus biomas. Apesar de considerar que ainda há ajustes a serem feitos, ela listou vários pontos positivos na nova legislação, tanto na nova lei, como na MP, fruto do debate democrático no Legislativo, onde, segundo ela, prevaleceu a vontade da maioria.
Entre estes pontos, a presidente da CNA citou a flexibilização na recomposição das Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens dos rios, cujas faixas mínimas de metragem, na maioria dos casos, irão variar de 5 a 20 metros para os rios com até 10 metros de largura, nas propriedades com até 10 módulos fiscais, e faixas máximas de 100 metros. “Na lei anterior, as faixas eram de 30 a 500 metros”, lembrou. Sobre este ponto, a senadora informou que certamente serão apresentados destaques para delegar aos Estados a responsabilidade de decidir as metragens nas margens dos rios.
A senadora mencionou outros avanços do texto, como o cômputo das APPs (Áreas de Preservação Permanente) no cálculo da reserva legal, a conversão das multas em serviços de preservação ambiental, o fim da obrigatoriedade de averbação das áreas de reserva legal em cartório, e a isenção de recomposição de reserva legal nas propriedades com até quatro módulos fiscais. Os produtores terão estes benefícios a partir da adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Tudo isso fica resguardado e mais de 90% dos produtores saberão o que fazer e onde se enquadrarão na nova lei”, afirmou a senadora. Ela destacou, também, a consolidação das atividades agropecuárias e da infraestrutura em APPs. “Isso garante a continuidade de várias atividades, como o café de Minas Gerais, a maçã de Santa Catarina, a uva do Rio Grande do Sul e a cana-de-açúcar no Nordeste”, explicou.
A senadora citou, ainda, a possibilidade de se recompor vegetação nativa nas propriedades com espécies de árvores exóticas e frutíferas, como alternativas à recuperação com espécies nativas. “É um ponto que nos ajudará muito, porque não temos sementes e mudas suficientes para fazer recomposição só com espécies nativas”, justificou. Entre os pontos a serem resolvidos, ela citou a mudança no conceito de veredas que, no texto da MP, impede o uso do potencial das culturas irrigadas. “O Brasil tem um potencial de 30 milhões de hectares e só utiliza cinco milhões de hectares de áreas de irrigação. Não podemos obstruir nosso potencial para produzir mais e o instrumento que temos é a ampliação do uso das áreas de irrigação. O assunto não está encerrado e, com certeza, haverá destaques para esta questão”, ressaltou.
Assessoria de Comunicação CNA

Exportação de algodão brasileiro ultrapassa marca de um milhão de toneladas


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Produtores brasileiros de algodão comemoram o fato de as exportações do setor terem ultrapassado a barreira de um milhão de toneladas. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), faltando ainda um mês para acabar a safra 2011/2012, que no caso do setor vai de agosto de um ano a julho do outro, as exportações brasileiras da fibra chegaram a 1.003.535 de toneladas, 146,08% acima de igual período da safra passada.

A Abrapa comenta que, de agosto de 2010 a junho do ano passado, o total das exportações de algodão foi de 407.805 toneladas.

– Isso é resultado do bom trabalho do cotonicultor brasileiro, que tem produzido uma fibra de excelente qualidade e conquistado respeito, principalmente no que diz respeito ao cumprimento de contratos, no mercado mundial – afirma o presidente da Abrapa, Sérgio De Marco.

A entidade relata que China, Indonésia e Coreia do Sul continuam a ser os principais compradores do algodão brasileiro.

– Só em 2012 eles foram responsáveis pela compra de 70.304, 54.458 e 52.176 toneladas, respectivamente, mais da metade das 308.485 toneladas vendidas ao exterior entre janeiro e junho deste ano – acrescenta o dirigente.

A Abrapa observa que as importações brasileiras de algodão estão caindo. Na atual safra o Brasil importou apenas 6.046 toneladas de algodão, 95,90% menos que na safra 2010/2011, quando os dados de importação registravam 147.347 toneladas. Da produção estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 1,9 milhão de toneladas cerca de 900 mil toneladas devem ser consumidas no mercado interno.
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