quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cedrus debate plano de ação contra a seca no interior


Nesta terça-feira (22) os representantes do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural (Cedrus), se reuniram na sede da Emater, no Centro Administrativo, para debater as medidas que poderão ser tomadas contra a seca e outros temas ligados ao setor rural.

De acordo com o representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), César Militão, a reunião também debateu os rumos das chamadas Câmaras Setoriais. “Conversamos sobre a seca nas pequenas cidades e o que podemos fazer para minimizar o problema. Também discutimos sobre as câmaras setoriais que analisam a produção agrícola no Rio Grande do Norte e os rumos para os próximos anos”, ressaltou Militão.

Um dos assuntos em pauta na reunião desta terça-feira foi à abertura da Central de Comercialização de Alimentos da Agricultura Familiar, em Natal. “Esse foi um pedido geral de todos os representantes de entidades rurais. Afinal, aquele local será fundamental para apresentar os alimentos produzidos pelos agricultores do RN. Na reunião, o Governo estadual prometeu abrir o armazém no prazo de um mês”, afirmou o presidente da Faern, José Álvares Vieira.

Assuntos abordados

Plano e Ações da Seca 2012
Comitê das Águas
Comitê Estadual de Combate a Seca
Carta do Nordeste – CEDRUS Regional
Central de Comercialização
Prefeitura de Natal - Mobilidade
Composição da Comissão de Credenciamento e Avaliação de Entidades de ATER
Câmaras Setoriais – Composição
Caprinovinocultura – Fruticultura Tropical – Mandioca – Pecuária de Leite – Sociobiodiversidade
Bicombustíveis – Mel e Derivados e criação da Câmara Técnica Setorial da Pesca e Aqüicultura.
Cadastro dos membros do Conselho e Câmaras
Assistência Técnica e Extensão Rural
Agricultura Familiar e Desenvolvimento Territorial
Câmara Técnica do projeto de Crédito Fundiário e Combate a Pobreza Rural
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Faern e deputado Henrique Alves pedem reforço do Governo Federal para o Programa do Leite no RN


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A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) e o deputado federal Henrique Eduardo Alves pleitearam junto ao Governo Federal o aumento da participação do Executivo no Programa do Leite que é desenvolvido no Rio Grande do Norte. Atualmente o governo federal participa do programa com apenas 20% dos custos. O estado é responsável por 80% do pagamento aos criadores que pedem reajuste no preço do litro do produto.

Nesta quarta-feira, o presidente da Faern, José Álvares Vieira, o líder do PMDB e a governadora Rosalba Ciarlini se reuiram com o Secretário Executivo do MDS, Marcelo Carbona, e pediram a ampliação a participação do Governo Federal para 50%. Os demais estados, ao contrário do Rio Grande do Norte, já recebem do ministério 80% dos valores do programa.

Estudos do MDS, em análise na CONAB, também sinalizam para a ampliação do preço do leite. O ministério paga R$ 0,74 por litro de leite de vaca de R$ 1,03 pelo litro de leite de cabra. A expectativa é de que o preço do leite de vaca seja elevado para R$ 0,86. O leite de cabra também deverá ser reajustado. Os valores ainda vão ser definidos para todos os estados.
Com informações do blog Panorama Político

Prazo para vacinar o rebanho contra a febre aftosa termina dia 31 de maio


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Somente com o gado vacinado é possível garantir a saúde dos animais e obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para venda e transporte de animais e para obtenção de financiamentos. Não vacinar os animais dentro do prazo pode resultar em multa. Ao vacinar o seu rebanho exija a nota fiscal da vacina e em seguida comprove que cumpriu com a sua responsabilidade de criador nos escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAVs) e nas sedes da Emater espelhadas pelo estado.

De acordo com o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba, 2012 é um ano crítico para o estado que tenta alcançar o status de zona livre de aftosa com vacinação e tem como uma das metas, vacinar 90% do seu rebanho. “Com vontade política e comprometimento de todos, principalmente do produtor, tenho certeza de transformaremos a Paraíba em Zona Livre de Febre Aftosa, o que irá colocar o estado em condições de comercializar seus rebanhos e produtos tanto em nível nacional quanto para exportação”.

A situação atual da Paraíba

Desde o dia 15 de maio, a Paraíba encontra-se impedida de transportar e comercializar animais e produtos derivados in natura para os outros estados do nordeste. A barreira sanitária foi instalada, com exceção do Rio Grande do Norte, para que os estados vizinhos (Pernambuco e Ceará) possam mudar a classificação de médio risco da febre aftosa para área livre com vacinação, o que impede que os rebanhos tenham qualquer tipo de contato.

Febre aftosa

Doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. Ataca os animais de casco dividido, como búfalos, porcos, cabras, ovelhas e principalmente, os bovinos. É transmitida por animais infectados, materiais e equipamentos contaminados e pessoas que tiveram contato com o vírus.

A aftosa, no entanto, não provoca doenças no homem, mas acaba mostrando que o rebanho não é bem cuidado, que falta higiene e sanidade. O gado emagrece, produz menos leite, fica proibido de ir para o abate, será sacrificado e ainda cria uma barreira para as exportações de carne e outros produtos brasileiros.

O animal com febre aftosa é rejeitado em diversos países na Europa e também nos Estados Unidos, pois é uma doença que afeta toda a economia daqueles que já erradicaram a enfermidade.

Os animais contaminados apresentam febre alta, aftas na língua, lábios e gengiva, úlceras e feridas nos cascos e no lombo, dificuldade em se movimentar, uma baba abundante e costumam se isolar do rebanho.

A única maneira de combater a doença é por meio da vacinação.
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