sábado, 2 de julho de 2011

Projetos no RN correm o risco de ficar fora do leilão de Energia Eólica



Andrielle Mendes
Repórter de Economia

Projetos de parques eólicos no Rio Grande do Norte podem ficar fora dos Leilões de Reserva e A-3  devido ao atraso na liberação de licenças prévias, que são pré-requisitos para quem deseja participar da disputa. Apesar de ter criado um núcleo específico para analisar projetos na área, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) enfrentou congestionamento de pedidos por parte dos investidores. Ainda sem data agendada, o leilão é aguardado ainda para este mês. O reforço na equipe do órgão já foi autorizado, mas só deverá chegar nos próximos meses, afirma Iron de Medeiros Bezerra, coordenador do Núcleo em Eólica.
Emanuel AmaralO Rio Grande do Norte tem o maior número de projetos inscritos nos leilões, esperados para este mêsO Rio Grande do Norte tem o maior número de projetos inscritos nos leilões, esperados para este mês

Para Jean Paul Prates, ex-secretário de Energia do RN e atual diretor geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), "mesmo que muitos fiquem fora, o Rio Grande do Norte ainda terá uma massa de projetos licenciados muito grande. O estado provavelmente será, mais uma vez, líder em projetos habilitados e, consequentemente, vencedores". Segundo ele, não haverá tempo hábil para analisar todos os projetos. "Além dos projetos novos, tem os que foram alterados, os que não conseguiram licença prévia no ano anterior, os que não venceram os últimos leilões e concorrerão novamente", observa.

Atualmente, o Idema, órgão licenciador no Rio Grande do Norte, analisa 12 pedidos de licença prévia entregues por investidores que desejam participar do leilão. Outros nove pedidos foram considerados inaptos num primeiro momento e  'devolvidos' aos investidores. Eles precisam ser ajustados para só então participar do leilão. O parecer do Idema, que 'habilita' o projeto a participar dos leilões, só pode ser dado após a resposta do investidor. O Idema não sabe dizer quanto tempo levará para analisar todos os projetos. Até o momento, o órgão ambiental recebeu 86 pedidos de licença prévia - 65 das quais já foram emitidas.

Para agilizar a análise e liberar as licenças em tempo hábil, foi criado, no órgão, um núcleo específico em energia eólica, com cinco técnicos e um estagiário. Mais técnicos serão contratados para reforçar o núcleo, afirma Iron de Medeiros Bezerra, coordenador do núcleo de energia eólica do Idema, mas isso só deve ocorrer entre 60 ou 90 dias. A equipe atual é pequena diante da demanda cada vez mais crescente, reconhece Sérgio Macêdo, coordenador de Meio Ambiente do orgão. Apesar da quantidade de projetos analisados, Iron Bezerra acredita que a equipe vai conseguir analisar tudo até o leilão, "desde que os processos não estejam com problemas". Alguns projetos não atendem todos os critérios e precisam ser revistos. Além disso, cada projeto precisa ser analisado por vários profissionais para evitar erros durante a análise e até a cassação das licenças no futuro.

O congestionamento na liberação das licenças, segundo Jean Paul Prates, não é reflexo apenas da falta de estrutura do órgão licenciador no estado, mas também do comportamento de alguns investidores, que deixam para entregar o projeto de última hora e nem sempre apresentam um projeto bem elaborado, com chances de concorrer num leilão.

Além dos projetos dos parques, o núcleo precisa analisar e licenciar projetos de linhas de transmissão, subestações e autorizar a instalação e operação dos parques. Atualmente, há 12 licenças de instalação tramitando no Idema. "A demanda para instalação e operação está muito grande, principalmente devido aos projetos que venceram os leilões passados", afirma Iron. A prioridade, segundo ele, são os pedidos que deram entrada primeiro.

Embora negue alguma relação entre os dois fatos, Jean Paul Prates, do Cerne, admite que o leilão de energia eólica previsto para julho pode ser prorrogado pelo governo federal, como forma de aumentar a competitividade. "Deve haver um adiamento, mas não deve ser muito grande. Isto é uma possibilidade, mas não está confirmada", afirma. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério de Minas e Energia, ainda não há data para os leilões. Nenhum pedido de prorrogação foi feito ao Ministério até o momento.

Entregas em cima da hora dificultam o trabalho

Embora os leilões ocorram anualmente (o governo federal estabeleceu essa periodicidade, porque entendeu que há mercado no País), a maioria dos projetos chega entre 30 e 45 dias antes do prazo no único órgão licenciador do estado. O período é considerado curto para analisar todos os projetos e ainda propor ajustes, quando necessários, como explica Iron de Medeiros Bezerra, coordenador do Núcleo de Éolica do Idema.

A quantidade de projetos elaborados para o Rio Grande do Norte piora o quadro. "Como o estado virou vedete do assunto, todo mundo quer implantar projeto no RN", acrescenta Jean Paul Prates, ex-secretário de Energia do estado e atual presidente do Cerne. Segundo ele, "o Idema não tem obrigação de analisar os projetos entregues de última hora".

Para Sérgio Macêdo, coordenador de Meio Ambiente do órgão, o Idema até tem obrigação de receber todos os pedidos, mesmo os feitos de última hora, "só não garante que analisará todos". Na avaliação de Prates, que quando secretário de Energia propôs a criação do núcleo em Eólica, ao invés de correr para atender todo mundo, o Idema deve contemplar só os projetos com reais chances no leilão. "O que importa não é o número de projetos habilitados, mas o de vencedores no leilão", afirma.

Crítico do Programa do Leite no Governo passado, Ximbica rasga elogios a Rosalba na Exponovos


Ex-senador curraisnovense defendeu Governo da sua aliada na Exponovos
O ex-senador José Bezerra Júnior, o Ximbica, falou em nome da Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores (ANORC), entidade que foi presidente antes de assumir vaga no Senado. Ximbica rasgou elogios a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ele disse que o aumento de cotas de algumas usinas que deveriam comprar ao produtor potiguar, mas que acabavam buscando matéria-prima em outros estados e até países desvirtuavam uma das principais bases do Programa.
"Vejo que com a governadora Rosalba Ciarlini as coisas serão feitas visando o interesse da população em detrimento de qualquer outro. De agora em diante a honestidade e responsabilidade no desenvolvimento serão uma marca do Programa do Leite no Estado", disse.

Na Exponovos, Rosalba diz que vai pagar atrasos no Programa do Leite do ano passado em três vezes

Rosalba animou aos criadores de rebanhos leiteiros presentes no evento
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) de uma boa notícia aos produtores de leite durante a Feira Agropecuária de Currais Novos (Exponovos), nesta sexta-feira (01), em Currais Novos. Ao lado do secretário de Agricultura, Betinho Rosado e de várias lideranças do Seridó, ela confirmou o pagamento do atrasado do Programa do Leite.
"O pagamento será feito em três parcelas a partir de deste mês de julho, em setembro e agosto", discursou. Quem também usou a palavra foi o secretário de Agricultura, Betinho Rosado, para destacar os constantes incentivos do Governo do Estado ao setor agropecuário do Rio Grande do Norte.

Relator da proposta do novo Código Florestal no Senado quer contribuições da CNA para o texto


O senador Jorge Viana (PT/AC), um dos relatores da proposta de atualização do Código Florestal (PLC 30/2011) em tramitação no Senado, afirmou, nesta sexta-feira (1/7), que pretende ir à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na próxima semana, para ouvir as contribuições que o setor agropecuário tem a oferecer para o aperfeiçoamento do novo Código Florestal. “A CNA, onde provavelmente farei uma visita na semana que vem, tem uma contribuição importantíssima a dar para que a gente possa chegar a um bom termo da legislação ambiental”, destacou Jorge Viana. O anúncio foi feito durante audiência pública realizada pelas comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) para debater o novo Código Florestal.
Representante da CNA na audiência pública, o assessor técnico da Comissão Nacional de Meio Ambiente da entidade, Rodrigo Justus, defendeu a aprovação de uma lei que simplifique o entendimento da legislação ambiental por parte dos produtores rurais e da sociedade como um todo. Segundo ele, a legislação em vigor é um emaranhado de medidas provisórias, normas e resoluções que alteraram a versão original, que é de 1965. “Qualquer pessoa que tenha lido a legislação ambiental atual não sabe o que é o Código Florestal em vigor, porque ele não é mais uma lei. Ele é um conjunto de medidas provisórias, de leis e resoluções, sem falar nos decretos que o alteraram”, explicou o assessor técnico da CNA.
O efeito negativo dessas sucessivas alterações na legislação ambiental, na sua avaliação, é que não existe atualmente nenhuma propriedade rural no Brasil onde o fiscal não encontre irregularidades. “Por mais que os produtores tenham respeitado a legislação, as regras vão mudando com o tempo e jogam as pessoas na ilegalidade”, completou. Justus reforçou também a necessidade de os Estados legislarem juntamente com a União sobre matérias relacionadas ao meio ambiente, conforme previsto no artigo 24 da Constituição.
Segundo ele, a União deve ditar as normais gerais, enquanto as unidades da federação devem decidir sobre as questões específicas, de acordo com as peculiaridades regionais. “A exclusividade da União de ditar parâmetros de utilização ambiental nos Estados não existe na Constituição, pelo fato de que a competência concorrente deu autonomia aos entes federativos estaduais para resolver os assuntos de ordem regional”, explicou Justus.
Também participaram da audiência pública o consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Papp; o assessor de meio ambiente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Eliziário Toledo; além dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), Blairo Maggi (PR/MT) e Acir Gurgacz (PDT/RO), que presidiu a audiência.
Assessoria de Comunicação da CNA
(61) 2109-1419
www.canaldoprodutor.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Brasil poderá ser o maior produtor de alimentos do mundo, diz senadora Kátia Abreu

O Brasil está diante da possibilidade de ser o maior produtor mundial de alimentos, com a aprovação integral do novo Código Florestal Brasileiro



O Brasil está diante da possibilidade de ser o maior produtor mundial de alimentos, com a aprovação integral do novo Código Florestal Brasileiro, em debate no Senado Federal depois de aprovado na Câmara, com 410 votos a favor e 63 contra. A opinião é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. Ela participou, da reunião conjunta dos conselhos Político e Social e de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Estamos no momento de decidir se vamos ganhar dinheiro com a produção agrícola ou se vamos ser apenas uma grande reserva legal de florestas do mundo", disse.

Segundo levantamento da CNA, somente com a promulgação do texto do Código Florestal será possível alcançar o crescimento de 23% da produção de grãos (soja, milho, feijão, arroz, trigo, cevada, centeio, aveia, amendoim e algodão) no País previsto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atingindo 175,8 milhões de toneladas em dez anos. Para a pecuária, a estimativa é de aumento de 26,5% na produção de carnes (bovina, suína e de aves), totalizando 31,2 milhões de toneladas na próxima década.

Reservas – O território brasileiro é formado por 851 milhões de hectares. Destes, 27% (236 milhões) estão destinados à produção agropecuária. Outros 11% (93,9 milhões de hectares) são reservas legais localizadas dentro das propriedades rurais. Descontados os territórios urbanos, o País tem ainda cerca de 62% de seu território destinado a reservas ecológicas, áreas demarcadas e de preservação ambiental. "As entidades ambientais e ONGs querem dobrar o volume de reserva legais localizadas dentro das propriedades", observou Kátia Abreu.

Em sua exposição na defesa da atualização do atual Código Florestal de 1965, a senadora afirmou que o Brasil é capaz de ampliar a produção de alimentos, silvicultura e biocombustíveis sem a expansão desordenada da área desmatada. De acordo com a senadora, o País deve cumprir a meta de redução de 80% de desmatamento da Região Amazônica e a diminuição das emissões de gases efeito estufa em 39% oito anos antes do prazo estipulado – 2020. O compromisso foi assumido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), realizada em 2009, em Copenhague (Dinamarca).

Associação – O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, observou que o País vivencia hoje uma grande revolução na produção agropecuária, na produtividade e ocupação de áreas degradadas e mesmo assim ainda existe uma enorme reação contra quem produz. "Acreditamos que o Código Florestal vai normalizar todas as relações entre os produtores e a sociedade", afirmou. Segundo Amato, tanto a ACSP quando a Facesp estão engajados na luta da CNA pela atualização do Código Florestal para atender aos anseios da livre iniciativa e o direito à propriedade.

Debate – O vice-governador de São Paulo e vice-presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, elogiou o debate. Segundo ele, a discussão é importante, pois o Brasil passa por grandes transformações e somente com posições muito claras a respeito das questões primordiais, como o ambiente, pode-se chegar a regulamentações que encaminhem o desenvolvimento nacional.

Estudo aponta problemas na cadeia produtiva




A falta de organização da cadeia produtiva, a informalidade, a dificuldade de acesso a financiamentos e a baixa rentabilidade são alguns dos principais problemas que dificultam a estruturação da ovinocaprinocultura. Estas conclusões fazem parte de um estudo elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Universidade de Brasília (UnB), apresentado nesta quinta-feira (30/6), na reunião da Comissão Nacional de Ovinos e Caprinos da CNA, com um diagnóstico do setor, que tem o objetivo de contribuir para o encaminhamento das propostas que visam a fortalecer a cadeia produtiva.   


“A importância de uma cadeia estruturada não é só econômica, mas também social, uma vez que as atividades são fontes de renda e subsistência para muitas famílias”, explicou o presidente da comissão, Francisco Edílson Maia da Costa. O diagnóstico, apresentado pelo professor Marlon Vinicius Brisola, da UnB, revelou também a dificuldade financeira dos produtores para a implantação de tecnologias que poderiam alavancar a produtividade e a qualidade dos produtos. O levantamento apontou, ainda, a limitação do acesso ao crédito rural e o alto custo para contratação de empréstimos para investimentos e custeio da atividade como obstáculos para a estruturação da cadeia.


Outra constatação do estudo foi o baixo nível de profissionalização dos segmentos da cadeia produtiva, a falta de qualificação de mão de obra, além da falta de um controle do número de animais abatidos no País, o que sugere a ocorrência de abates que ocorrem sem o controle sanitário adequado. “A partir desse diagnóstico, vamos discutir e propor os encaminhamentos aos diversos órgãos institucionais para buscar a otimização de toda a cadeia”, afirmou Maia, que também é presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Ovinos e Caprinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde o estudo foi apresentado ontem.


Para buscar alternativas que permitam o desenvolvimento e a profissionalização da atividade, Maia informou que uma das propostas em debate é um plano de ação, elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de promover o melhoramento genético dos rebanhos por meio da Certificação Especial de Identificação e Produção (CEIP), já utilizada pela bovinocultura. Também há um grupo de trabalho da Câmara Setorial, coordenado pela Embrapa, trabalhando para apresentar as ações de estruturação de um programa nacional de sanidade para o setor, que dará suporte aos produtores.


Entre os participantes da reunião de hoje, houve consenso em relação à necessidade de união dos produtores em associações e cooperativas para fortalecer a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura. Representantes do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa propuseram o estímulo à formação de cooperativas e associações por meio da capacitação e treinamento das pessoas que atuariam como gestores dessas entidades. “Consultorias podem ser desenvolvidas junto a essas entidades para alavancá-las”, explicou Sônia Azevedo Nunes, coordenadora das Câmaras Setoriais da Área Animal do Mapa.


Também participaram da reunião os pesquisadores Selmo Fernandes Alves e Octávio Rossi de Morais, da Embrapa Caprinos e Ovinos, e o coordenador nacional dos Projetos de Caprinos e Ovinos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Helbert Sá.


Fonte: Canal do Produtor.com
R. Dom José Tomaz, 995 Tirol - Natal/RN CEP: 59022-250

Governo prorroga mudanças em norma que moderniza a pecuária de leite




O Ministério da Agricultura deu mais seis meses para os pecuaristas se prepararem para a Instrução Normativa 51, que estava prevista para começar a ser aplicada a partir desta sexta-feira (1/7). Essa legislação é muito importante para a pecuária de leite, visto que determina novos parâmetros de qualidade para a produção nacional.


A legislação foi editada em 18 de setembro de 2002, portanto há quase nove anos. Moderniza e torna eficiente a pecuária, impondo um controle rígido à matéria-prima, a qual deve ser obtida em condições higiênicas adequadas e refrigerada para que haja a manutenção da qualidade do leite desde a ordenha até a chegada na indústria.


A norma exigiria, por exemplo, a redução em 87% da contagem total de bactérias e em 50% a contagem de células somáticas presentes em cada mililitro de leite. Com isso, o limite de contagem bacteriana total (CBT), que atualmente é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia (UFC) por mililitro, baixaria para 100 mil UFC/ml; com relação à contagem de células somáticas (CCS), o teto passaria de 750 mil células/ml para 400 mil/ml.


A alegação de indústrias e entidades do setor é que, se a legislação fosse adotada de imediato, grande parte dos produtores brasileiros ficaria excluída do mercado.


Em março, Globo Rural entrevistou Jorge Rubez  (leia a entrevista aqui) , presidente da Leite Brasil, que representa os pecuaristas. O dirigente esperava com otimismo o início da aplicação da IN 51. Nesta quinta-feira (30/6), a revista não conseguiu contatar Rubez.


Produtores que já fizeram o trabalho de casa, investindo na modernização da atividade, como alguns do Rio Grande do Sul, são contrários à prorrogação, a qual valerá por seis meses a partir de 1º de julho.


Fonte: Revista Globo Rural Online

Produtores de leite terão que aguardar mais uma semana

















































































































































































































 
Os produtores de leite do Rio Grande do Norte, que aguardavam com ansiedade por uma resposta positiva do secretário de Planejamento, Obery Rodrigues, sobre os pagamentos atrasados do Programa do Leite, receberam nesta quinta-feira (30) um verdadeiro balde de água fria do secretário. A tão sonhada resposta positiva ficará para a próxima quinta-feira (07), quando uma nova rodada de negociações poderá por fim a angustia que já dura desde outubro de 2010.

Na manhã desta quinta, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern), José Álvares Vieira, acompanhado do presidente da Anorc, Marcos Teixeira, e do presidente do Sindicato dos Produtores de Leite, Lirani Dantas, tentaram, mais uma vez, manter um diálogo com o Governo Estadual sobre a questão dos pagamentos atrasados aos produtores de leite. Uma dívida de 2010 que já soma mais de R$ 8 milhões e que aguarda uma solução do atual governo.

Na reunião, promovida na Secretaria de Planejamento, os representantes das entidades do agronegócio, acompanhados pelo secretário de Agricultura, Betinho Rosado, e pelo presidente da Emater, Ronaldo Cruz, receberam a resposta que não gostariam de ouvir do secretário Obery. “Fomos dispostos a receber uma proposta concreta, mas saímos de lá sem nada definitivo. Uma pena que o governo Rosalba não se mostre disposto com essa questão do Programa do Leite. Um projeto que incentiva a nossa bacia leiteira e faz um trabalho social importante. Agora é aguardar até a próxima quinta-feira”, ressaltou o presidente da Faern, José Vieira.

Proposta da Faern e palavra de Obery

No encontro, o presidente da Federação da Agricultura sugeriu que o governo retirasse um dia de fornecimento do leite durante a semana e com isso, acumulasse um caixa para pagar aos produtores rurais com mais brevidade. “O programa distribui leite durante a semana inteira, incluindo sábado e domingo. Por que o Governo não tira um dia e aglutina verba para quitar essas dívidas com mais rapidez? Eu sei que essa é uma sugestão dura, mas é uma proposta para que o pleito dos produtores seja respeitado. Afinal, desde outubro passado estamos esperando esses pagamentos. No interior, a questão já está ficando complicada. Temos compromissos assumidos e esperamos o dinheiro do atrasado para quitar esses compromissos”, reclamou José Vieira.

O secretário Obery Rodrigues ouviu a proposta e ficou de trazer uma resposta sobre ela no próximo encontro. “Levarei essa proposta para frente, e espero que na outra reunião tenhamos algo mais concreto”, informou Rodrigues.

Enfim, uma boa notícia

No mesmo dia em que receberam essa resposta pouco afirmativa do Governo Estadual, os representantes dos produtores rurais tiveram uma grata surpresa. Receberam do vice-governador e secretário de Recursos Hídricos, Robinson Faria, a confirmação que o Idema liberou a dispensa de licenças ambientais para custeio de atividades agrícolas e pecuárias no RN.

“Ele nos confirmou que a dispensa de licenciamento entrará em vigor o mais rápido possível. Com isso, os produtores rurais que precisarem realizar um pequeno ajuste em suas propriedades, como a reforma de uma cerca, por exemplo, agora poderão conseguir ir aos bancos com mais tranquilidade para realizar um empréstimo. Sem com isso, ter a obrigatoriedade de apresentar uma licença ambiental em todas as ocasiões”, finalizou José Vieira, da Faern.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Prazo para renegociação de dívidas termina amanhã


Termina amanhã (30/6) o prazo para que produtores rurais manifestem interesse na liquidação ou renegociação de operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU) e de contratos referentes ao Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana. Esta data foi definida com a publicação da Lei 12.380, em janeiro deste ano, atendendo na época a uma solicitação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de parlamentares ligados ao setor agropecuário. A norma mudou algumas condições estabelecidas na Lei 11.775, promulgada em 2008 e que trouxe novas oportunidades de renegociação de débitos de crédito rural e uma série de vantagens para quem aderiu às condições previstas há três anos, para que o prazo fosse alterado.
Segundo a Lei 12.380, ficam suspensos até amanhã a suspensão das execuções fiscais das operações de crédito e o prazo de prescrição das dívidas inscritas na DAU. Outra novidade desta lei foi a inclusão, no processo de liquidação ou renegociação, de passivos contratados junto ao extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo, além dos financiamentos do Programa Nacional para Aproveitamento de Várzeas Irrigáveis (Provárzeas) e do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados – Fase II (Prodecer II). Nestes casos, as condições para repactuação ou liquidação serão aquelas previstas na Lei 11.775. Quem liquidar ou renegociar o saldo devedor poderá obter descontos sobre o valor do passivo. No caso das dívidas contraídas no âmbito do Prodecer II, inscritas na DAU até 31 de outubro de 2010, mais uma inovação da lei, haverá acréscimo de 10 pontos percentuais nos descontos, a exemplo do que já ocorre com as operações feitas nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Já as dívidas da atividade cacaueira também terão descontos para quem quiser repactuar ou quitar o passivo. Os benefícios valem para as quatro etapas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, que contemplaram produtores prejudicados com o surgimento da vassoura de bruxa, praga que afetou as lavouras principalmente no sul da Bahia no fim da década de 80. Com a sanção da lei, também passam a fazer parte dos benefícios, nas condições previstas para a quarta etapa do programa, as operações contratadas até 30 de abril de 2004 com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ou no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Assessoria de Comunicação CNA
(61) 2109 1411/1419
www.canaldoprodutor.com.br

Programa do Leite: Federação da Agricultura confirma o horário das reuniões com secretários




As reuniões entre os secretários de Planejamento, Obery Rodrigues, e de Recursos Hídricos, Robinson Faria, com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira e produtores de leite do estado, será promovida na tarde da próxima sexta-feira (01). Na pauta, a discussão sobre os pagamentos atrasados do Programa do Leite e a questão das licenças ambientais para os produtores potiguares.


A primeira reunião será promovida com o vice-governador e secretário de Recursos Hídricos, Robinson Faria, na sede da Governadoria, às 17h, e debaterá as licenças ambientes. O segundo encontro está agendado para às 18:30h, na secretaria de Planejamento, com o secretário Obery Rodrigues, onde será debatido a questão dos pagamentos atrasados do Programa do Leite. Uma dívida de mais de R$ 8 milhões.


De acordo com o presidente da Faern, José Álvares Vieira, essas reuniões estavam sendo esperadas pelos produtores rurais desde muito tempo. “Esperávamos por esses encontros faz tempo. Acredito que agora possa sair alguma resposta concreta sobre os pagamentos atrasados e as licenças ambientais”, ressaltou Vieira.


Betinho Rosado irá acompanhar as reuniões


Ainda de acordo com o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, o secretário de Agricultura, Betinho Rosado, irá acompanhar os representantes do agronegócio nas reuniões com os outros secretários estaduais. “Ele irá nos acompanhar e acredito que deverá expor a situação do Programa do Leite para todos”, informou Vieira.


De início, as reuniões desta sexta-feira (01), seriam promovidas na parte da manhã, mas a secretaria da Agricultura confirmou os novos horários nesta quarta-feira (29), por meio de ligações para a Faern.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sindicato encerra mais um curso em Lajes, desta vez o de Produtos derivados do Leite

Prefeito Benes fala no encerramento do Curso
Aconteceu neste fim de semana o encerramento de mais um curso realizado pelo SENAR, através do Sindicato dos Produtores Rurais em parceria com a Prefeitura de Lajes. Quinze pessoas de diferentes áreas do município participaram da capacitação de Fabricação Caseira de Produtos Derivados do Leite, isso através do beneficiamento na transformação primária de produtos de origem Agrossilvipastoril.
O curso teve uma carga horária de 40 horas tendo como educador do SENAR, Ivan Silva. O curso foi ministrado no Centro Pastoral da Igreja Católica contando no ato de encerramento com a presença do Presidente do Sindicato, César Militão; o Prefeito de Lajes, Benes Leocádio e o Secretario de Serviços Urbanos, Mael Querino.
O prefeito Benes lembrou aos alunos que esse trabalho é de iniciativa do Presidente César Militão que tem buscado também junto ao poder público trazer ações que possam da ao cidadão à oportunidade de ter uma capacitação onde possa gerar emprego e renda. Já o educador do SENAR agradeceu a presença e interesse de cada aluno, enfatizando que sem a presença deles não seria possível realizar o curso. Ivan também agradeceu ao Sindicato, Igreja Católica e a Prefeitura pela estrutura e principalmente o incentivo que é dado aos lajenses para ingressarem no mercado de trabalho com uma profissão.
Certificados Disponíveis
O Sindicato já disponibiliza os Certificados de Cursos realizado em Lajes. São os seguintes: Olericultura Básica (Ministrado na Comunidade de Boa Vista), Confecção de Bonecas de Fio (Ministrado no bairro São Judas Tadeu) e Confecção de Velas Artesanais (Ministrado no Centro Pastoral).
Todos os Certificados estão disponíveis na Secretaria Municipal de Agricultura, próxima a Casa de Cultura. Mais informações pelo telefone 3532-2038.
Da Redação com Imagens de Robson Cabugi
Pesquisa personalizada