sábado, 5 de junho de 2010

ACOSC, reune diretoria

O presidente da ACOSC Idalécio Pinheiro reuniu a diretoria da associação para tratar de assuntos relevantes, estava na pauta as mudanças no programa do leite, o plano de desenvolvimento rural sustentavel da região oeste central que tem parceria com a Fundação Banco do Brasil, SEBRAE,  e ACOSC. Em 2009 foram aplicados recursos da ordem de R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais), para 2010 tstão previstos recursos da ordem de R$ 425.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). O projeto visa atender 720 propiedades rurais. o programa contará com a participação de 24 ADRS (Agentes de Desenvolvimento Rural Sustentável), cada agente prestará assessoria a 30 proprietários rurais, orientando a parte de manejo, crédito rural, sanidade animal. Lajes terá ampliada a quantidade de propriedades atendidas pelo programa, passando de 60, em 2009, para 120 em 2010. Constou ainda da pauta a reabertura do frigorifico cabugi,  sendo anunciada uma reunião com o possível arrendatário, e os produtores, para o dia 26 de junho,  às  09:00 horas, na sede da ACOSC.    

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Governo do estado garante pagamento do leite.

O Governo do Estado garante o pagamento de todo o atrasado do Programa do Leite em, no máximo, 72 horas após a aprovação do pedido de aumento do remanejamento que está na Assembleia Legislativa.

Pelos dados da Secretaria Estadual de Planejamento, três parcelas quinzenais do Programa estão em atraso: a segunda quinzena de abril e as duas quinzenas de maio. Juntas, as três parcelas somam R$ 8.988.125,64.

“O pagamento depende, apenas, da Assembléia. Temos o dinheiro em caixa, mas não temos autorização legal para repassar os recursos”, explica o secretário-chefe do Gabinete Civil, Leopoldo Rosado.

O Governo do Estado dispõe hoje de R$ 15 milhões repassados pelo Governo Federal para o Programa do Leite.

Mas – segundo a Secretaria Estadual de Planejamento - esses recursos não podem ser utilizados porque a transferência bancária entre a conta geral do Estado e a conta específica do Programa é considerada um remanejamento orçamentário, o que está impedido legalmente, pois os 5% de remanejamento autorizado pela Assembléia legislativa já foram utilizados.

No Orçamento Geral do Estado, está previsto para este ano o repasse de R$ 74 milhões para o Programa do Leite.

Desse total, R$ 30 milhões são de recursos próprios do Estado e R$ 44 milhões de convênio com o governo federal. Dos R$ 30 milhões de recursos próprios, R$ 28,1 milhões foram utilizados para o pagamento do programa nos meses de janeiro, fevereiro, março e primeira quinzena de abril.

O restante - R$ 1,9 milhão - não foi utilizado porque não completa uma quinzena do pagamento.

“Os próprios produtores pediram para só receber o valor completo, por isso não repassamos esse recurso”, explica o secretário estadual de Planejamento, Nelson Tavares.

Dos R$ 44 milhões previstos para o convênio com o governo federal, o Estado já dispõe em caixa R$ 15 milhões – que somados com R$ 1,9 milhão do recurso próprio do Estado são suficientes para o pagamento de todo o atrasado e garantia de pagamento para mais três quinzenas.

Hoje, o Programa do Leite distribui diariamente 155 mil litros de leite para famílias de baixa renda e é considerado o principal programa de segurança alimentar do Rio Grande do Norte.

Além da importância nutricional, o programa tem destacada importância econômica pois repassa mensalmente para 29 usinas e 3 mil produtores de leite cerca de R$ 6 milhões por mês.

A questão do pagamento do Programa do Leite é apenas um dos problemas que estão sendo causados pela não-aprovação da mensagem 147 entregue pessoalmente pelo governador Iberê Ferreira de Souza à Assembléia Legislativa no último dia 19 de abril.

A mensagem solicita o aumento do percentual de remanejamento orçamentário de 5% para 11,85%.

O projeto ainda não foi votado.

Programa do Leite -

Garantia do Governo do Estado:

Pagar as três quinzenas em atraso do Programa do Leite em, no máximo, 72 horas após a aprovação do remanejamento que está na Assembleia Legislativa-

Orçamento anual do programa do Leite:

Está previsto recursos de R$ 74 milhões para o programa este ano

Recursos Próprios do Estado: R$ 30 milhões-

Recursos Próprios já utilizados (jan, fev, mar e abr – 1ª quinzena): R$ 28,1 milhões-

Recursos Próprios disponíveis: R$ 1,9 milhão-

Recursos convênio com União para o ano: R$ 44 milhões-

Recursos convênio com União já disponíveis: R$ 15 milhões (mas precisam do aumento do remanejamento para serem utilizados)

Fonte: Assecom/RN

Motosserra sem ideologia

Há quem imagine que pequenos agricultores sejam mais ecológicos que grandes produtores rurais. Políticos que se julgam da esquerda propagam que a agricultura familiar faz bem à natureza, enquanto o agronegócio destrói o meio ambiente. Pura ideologia. Nunca nenhum estudo da realidade comprovou isso.
O equívoco desse pensamento mostra origens remotas. Desde 1775, quando o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, em seu famoso discurso sobre a origem da desigualdade, conceituou o bom selvagem, constrói-se certa imagem de que o homem perdeu sua pureza no processo civilizatório. Antes, vivia em harmonia total. Depois, chegou a maldade sobre a Terra.
O raciocínio bem-aventurado procura se aplicar, hoje, aos indígenas. Ambientalistas argumentam que os povos da floresta, na Amazônia, por exemplo, vivem de forma ecológica. Avatar, belo filme, sublima essa questão, agradando sobremaneira aos defensores da natureza. Antropólogos, todavia, não corroboram facilmente tal ideia.
Orlando Villas Bôas, uma legenda nacional, afirmava serem os índios, que conhecia tão bem, nada ecológicos. Ao visitar a Unesp de Jaboticabal, nos anos 1980, contou uma pequena história aos alunos de Ciências Agrárias. Disse o grande indigenista que, certo dia, ao ver um índio derrubar uma palmeira de açaí para lhe retirar o cacho e colher os negros frutinhos, perguntou-lhe: Por que você não sobe e corta apenas o cacho, sem derrubar a palmeira?
O índio não entendeu: Qual é o problema?
Ora, retrucou Villas Boas, evitar a devastação da floresta!
Mas o índio explicou: Não se preocupe. Eu corto esta palmeira aqui, mas lá tem outra, outra lá adiante, tá cheio de açaizeiro por aí.... Para o índio, era infinito o estoque de palmeiras. Podia surrupiar à vontade.
Sem entender a História não se compreende a questão ambiental de nosso tempo. A pressão sobre os recursos naturais do planeta tornou-se um problema apenas após a intensa industrialização do século 19. Sua plena percepção ocorreu tão somente há 50 anos, quando a agenda da degradação entrou na preocupação pública. Quem criou o problema ecológico foi a explosão populacional humana.
Nem os brasileiros coletores da floresta, nem os índios norte-americanos caçadores de bisões tinham pensamento ecológico. Estes, quando descobriram os rifles dos mercadores de peles, ajudaram a destruir, sem piedade, o rebanho dos peludos bichões. A tecnologia potencializou a destruição da natureza.
No Brasil, a discussão sobre ecologia e tamanho da propriedade permeia os estudos sobre reforma agrária. Os agraristas ortodoxos, normalmente de origem comunista, nunca mostraram nenhuma predileção pelo tema da preservação ambiental. Sempre propugnaram pela desapropriação das áreas ociosas no campo, pouco se importando se elas estavam cobertas com florestas originais. Sua visão produtivista se aproximava da manifestada pelos desbravadores do território, com a diferença, claro, de que a terra deveria estar dividida, não concentrada. Menos mal.
Na história da reforma agrária brasileira contam-se infindáveis casos em que os projetos de assentamento rural recaíram sobre valiosas áreas naturais, seja em florestas densas do Pará ou de Mato Grosso, seja nos remanescentes de mata atlântica interiorana, seja nos frágeis ecossistemas litorâneos do sul da Bahia ou no Rio Grande do Norte. Onde procurar se acha um estrago ecológico, cometido em nome do combate à miséria rural.
O complicado tema veio à tona da opinião pública em 1997, num relatório apresentado à CPI do Congresso Nacional que investigava a atuação de madeireiras asiáticas na Amazônia. O então deputado federal Gilney Vianna, do PT-MT, demonstrou que 50% do desmatamento da região advinha dos assentamentos de reforma agrária. Os pequenos desmatavam tanto quanto os grandes. Deu um quiproquó na esquerda.
Nota do núcleo agrário do PT desmoralizou o relatório e enquadrou seu político rebelde, baixando o silêncio sobre o assunto. A senadora Marina Silva, defensora dos assentamentos extrativistas, também se aquietou. Mas não havia como tapar o sol com a peneira. Os sem-terra, tanto quanto madeireiros e grandes fazendeiros, faziam arder a floresta sem dó. Machado e motosserra não têm ideologia.
Novos estudos, mais recentes, especialmente os conduzidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), comprovam que boa parte da pressão contra a floresta amazônica se origina da reforma agrária. Sem maldade. Nem exclusivo é da Hileia. Na caatinga nordestina, que sofre uma tremenda ameaça, a lenha vira cinza na cozinha das famílias pobres do Semiárido. Subsistência básica.
Meses atrás, quando Carlos Minc ainda ocupava o Ministério do Meio Ambiente, patrocinou-se uma proposta estranha que concedia brechas no Código Florestal para os agricultores familiares, discriminando os demais produtores. Nada indica que esse favorecimento ajude a preservação ambiental do País. Reservas florestais belíssimas são mantidas por grandes fazendeiros.
A ideia do small is beautiful serviu a Ernest Schumacher, um visionário escritor inglês de origem germânica que defendia, na década de 1970, as tecnologias brandas, menos intensivas em recursos naturais. Seu famoso livro com esse título inspirou esse viés do ambientalismo, ultrapassado pelo avanço da tecnologia. Qualidade ambiental independe do tamanho do negócio rural.
Passarinhos que o digam. Eles nunca perceberam distinção entre as crianças que os caçam impiedosamente com estilingue e os adultos que os aprisionam para cantar na gaiola. Quem faz a diferença é a consciência humana. Depende da educação.
* Agrônomo, é Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
*Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo em 1º/06/2010.

Aumenta número de cursos do Sindicato Patronal, SENAR/RN e prefeitura de Lajes.

O Sindicato Patronal recebeu mais cursos para o mês de junho, além dos seis(6) já programados, irão acontecer os seguintes:

CURSO-FABRICAÇÃO DE DOCES CASEIROS COM FRUTAS
LOCAL-CENTRO PASTORAL
DATA-21/06/ A 25/06/10

CURSO-AVICULTURA BÁSICA-GALINHA CAIPIRA
LOCAL-BOA VISTA COMUNIDADE
DATA-21/06/ A 25/06/10

CURSO-OLERICULTURA(HORTALIÇA)
LOCAL-ESCOLA VINA CUNHA
DATA-28/06 A 02/07/10

terça-feira, 1 de junho de 2010

Relação de cursos Sindicato Patronal, SENAR, Prefeitura de Lajes, junho/2010

CIDADANIA, LIDERANÇA E RELAÇÕES HUMANAS
Data de realização: 07 a 11/06/10
Local: Escola Eloy de Souza

CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
Data de realização: 07 a 11/06/10
Local: Escola Vina Cunha(Boa Esperaça)

FABRICAÇÃO CASEIRA DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL
Data de realização: 14 a 16/06/10.
Local: Assentamento 3 de Agosto

FABRICAÇÃO CASEIRA DE PRODUTOS DE LIMPEZA
Data de realização: 16 a 18/06/10.
Local: Ines Pereira(vizinho Assembléia de Deus)

PRODUÇÃO CASEIRA DE DERIVADOS DA MANDIOCA
Data de realização: 21 a 25/06/10.
Local: Comunidade de Firmamento(Associação)

MANEJO CAPRINO LEITEIRO
Data de realização: 14 a 18/06/10
Local: Fazenda Dois Irmãos(Idalécio Pinheiro)

Sindicato Patronal encerra curso

O Sindicato patronal de Lajes encerrou nesta segunda feira(31) no centro pastoral o curso de rede de dormir, o curso teve a duração de 40h, foram qualificadas quinze(15) pessoas, e teve como parceiros SENAR/RN e Prefeitura de Lajes.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O sequestro das liberdades

 A liberdade é conquistada a duras penas. Sua perda pode ser relativamente rápida, mesmo imperceptível
 
 A liberdade é conquistada a duras penas. Sua perda pode ser relativamente rápida, mesmo imperceptível. Lutas políticas e civis se estruturam segundo suas diferentes acepções, que terminam por ser bandeiras que, com dificuldades, são levadas adiante. Frequentemente essas diferentes acepções são objeto de disputas acirradas, podendo até mesmo perverter a essência mesma do que seja a liberdade.
  
A liberdade é dita diferentemente segundo os interlocutores, os contextos e as definições. A rigor, caberia falar de liberdades, nas quais entram em linha de consideração a liberdade de empreender, a liberdade de escolha, a liberdade de pensamento e expressão, a liberdade da pesquisa científica, a liberdade de ir e vir, a liberdade de organização sindical e política, a liberdade religiosa e a liberdade de escolha dos dirigentes e representantes políticos.
 
A questão, porém, reside em que pode ocorrer um sequestro progressivo de certas acepções, outras permanecendo aparentemente intactas, até que outro sequestro reduza ainda mais o seu espectro. Tomemos a liberdade de imprensa e de expressão. O Estadão, pasmem, continua sob censura, configurando uma situação normal, como se essa anormalidade fosse minimamente aceitável. O governo recuou, diante da pressão dos meios de comunicação, das medidas mais liberticidas de seu Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) em relação à imprensa e à mídia em geral. Para esse setor empresarial, as coisas aparentemente voltaram ao normal.
 
O problema, contudo, consiste em que se trata de uma simples aparência, pois sob a cobertura eufemística de direitos humanos outras medidas atentatórias às liberdades continuam constando em seus outros 500 itens e propostas. Pense-se, por exemplo, nos ditos conselhos ambientais, que deveriam ser necessariamente consultados para a criação e ampliação de uma empresa em geral ? siderúrgica, de construção, de mineração, entre outras. Trata-se, sob a cobertura do politicamente correto, de propor a criação de conselhos sindicais, sovietes, para utilizar a linguagem russa, que passariam a ter ingerência na vida mesma das empresas, cerceando a liberdade de empreender.
 
A confusão de acepções chega a ser de tal monta que o próprio sentido da democracia é deturpado em função de um linguajar baseado numa doutrina superior dos direitos humanos. Assim, a democracia representativa se torna a bola da vez, com propostas de sua substituição progressiva pela democracia dita participativa. A linguagem utilizada é a da busca de uma sociedade mais justa e solidária. No entanto, quando vem à tona o significado dessas novas palavras, surgem as verdadeiras definições, como se a verdadeira sociedade justa e solidária fosse a que nasceria da destruição do capitalismo, definido como fonte de todos os males. Mais concretamente, a sociedade justa e solidária vem a ser identificada às propostas comunistas e socialistas dos irmãos Castro e de Hugo Chávez. Este último chegou até a ser defendido por nossos governantes como um verdadeiro democrata. Liberticidas são apresentados como libertários.
 
Há, também, toda uma campanha em curso que defende maior ingerência do Estado na vida dos cidadãos, cerceando a sua liberdade de escolha. Aqui, o sequestro da liberdade é dito ser feito em nome da saúde do cidadão, como se este fosse incapaz de discriminar por si mesmo aquilo que lhe convém ou não. O prazer, em particular, faz parte da escolha individual, não devendo o Estado ingerir num domínio que deveria estar ao abrigo de qualquer intervenção externa. O ato de regular os direitos individuais a partir dos direitos dos outros não pode ser confundido com uma ação administrativa estatal que se apresenta como a representação da virtude. O que não cabe é o indivíduo simplesmente receber uma imposição, dita do bem, do que lhe deveria convir. A própria noção de prazer ? isso cada um sabe de sua própria experiência de vida ? tem os mais diferentes significados, podendo estar associada também à dor. Já Freud tinha concebido a indissociabilidade entre as pulsões de vida e morte. Cada um tem o direito de escolha de seu próprio corpo, de suas formas de expressão e de satisfação.
 
A liberdade de expressão e de empreender é vista igualmente com desconfiança a propósito da publicidade, como se essa atividade devesse ser cada vez mais controlada, retirando de sua alçada uma série de produtos considerados como nocivos. Segundo essa concepção, o Estado é que determinaria o que seria tido por nocivo ou não para os cidadãos. A questão é de monta por estar baseada na confusão entre influenciar e determinar. A rigor, a publicidade influencia o cidadão, não retirando deste sua capacidade de livre escolha. Ao contrário, ela a pressupõe. Posso comprar ou não um produto que me é apresentado publicitariamente. Daí não se segue que o cidadão seja completamente determinado, como se fosse um robô manipulável, desprovido de livre-arbítrio.
 
Causa espanto, também, que propostas ditas inovadoras de um Brasil do século 21 estejam baseadas em posições retrógradas, avessas à liberdade de conhecimento e de pesquisa. Fala-se um pouco menos, neste período eleitoral, dos enormes problemas enfrentados pela CTNBio a propósito da pesquisa com transgênicos e da liberalização de sua comercialização. Até ainda recentemente, o dito princípio da precaução era identificado com o princípio do imobilismo, na verdade, o princípio de restrição da própria pesquisa científica.
 
A liberdade de pesquisa foi conquistada após longos esforços, que perpassaram vários séculos, tornando as universidades lugares de realização das liberdades. Algumas ditas novidades são, agora, apresentadas como se estivéssemos diante de uma nova postura ante o mundo, quando são propostas de volta a um mundo anterior à conquista dessas liberdades.
 
*Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS.  Artigo publicado no Jornal O Estado de S. Paulo em 24/05/2010.

SENAR/RN doa equipamentos para Sindicato Patronal

O Sindicato Patronal de Lajes recebeu em regime de comodato do SENAR/RN, computador e uma impressora com fax e escáner para melhorar o trabalho que é desenvolvido pelo sindicato junto aos seus associados, atendendo uma solicitação feita pelo presidente César militão. 

A esquerda não quer a reforma agrária

Nada obsta mais a Reforma agrária no Brasil que a manipulação político-partidária que dela se faz. A estratégia criminosa de invasões de terras é a ponta de lança desse processo. Transforma o produtor rural em vilão e o invasor em vítima, numa espantosa inversão de valores. A entidade que tudo patrocina, o Movimento dos Sem-Terra (MST), inexiste juridicamente, o que impede reparações judiciais.
O governo, que deveria garantir a segurança dos contribuintes, faz vista grossa, emite declarações simpáticas aos invasores e chega ao requinte de produzir um decreto, o PNDH-3, em que os considera parte a ser ouvida antes de o invadido recorrer à Justiça para reclamar a reintegração de posse. Pior: financia os invasores, via ONGs constituídas com a única finalidade de gerir uma entidade abstrata, embora concreta em seu objetivo predatório. Acumulam-se aí ilícitos: além da invasão, há o ato irregular governamental, denunciado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, de financiar entidades que burlam a lei.
Quanto já foi gasto - sabe-se que são centenas de milhões de reais - a pretexto da Reforma agrária, em dinheiro repassado a essas ONGs? E o que de concreto foi feito para realizá-la? Qual a produtividade dos assentamentos do MST? São perguntas sem resposta, que justificaram a instalação de uma CPI mista no Congresso Nacional, sistematicamente sabotada pela maioria governista.
Em vez de respondê-las, os agentes partidários, travestidos de funcionários públicos, empenham-se em difundir a infâmia de que a maioria dos produtores rurais ou é predadora do meio ambiente ou escravagista. A manipulação de causas contra as quais ninguém, na essência, se opõe é um dos truques de que se vale uma certa esquerda fundamentalista, adversária da livre-iniciativa, para manter como reféns os produtores rurais, difamando-os.
Nenhuma pessoa de bem - e a imensa maioria dos produtores rurais o é - é a favor do trabalho escravo ou da destruição do meio ambiente. Mas isso não significa que concorde com qualquer proposta que se apresente a pretexto de defender tais postulados. Não basta pôr na lei punições contra o trabalho degradante. É preciso que se defina o que é e o que o configura concretamente, princípio elementar da técnica jurídica.
A lei não pode ser meramente adjetiva, o que a torna, por extensão, subjetiva, permitindo que seja aplicada conforme o critério pessoal do agente público. Foi esse o ponto que me fez, como deputada federal e depois como senadora, exigir emendas a uma proposta legislativa de punição por trabalho escravo. Não o defendo e o considero uma abjeção inominável. Quem o promove deve ser preso e submetido aos rigores da lei, sem exceção, sem complacência. Mas tão absurdo e repugnante quanto o trabalho escravo é manipulá-lo com fins ideológicos.
O que se quer é o fim da livre-iniciativa no meio rural, pela sabotagem ao agronegócio, hoje o segmento da economia que mais contribui para o superávit da balança comercial do País.
A fiscalização das propriedades rurais está regulada pela Norma Regulamentar n.º 31 do Ministério do Trabalho (MT), que tem 252 itens e desce a detalhes absurdos, como estabelecer a espessura do pé do beliche e do colchão.
Afirmei, em razão desses excessos, ser impossível cumpri-la em sua totalidade e que havia sido concebida exatamente com essa finalidade. Tanto bastou para que fosse acusada de defender o trabalho escravo, recusando-me a cumprir práticas elementares, como o fornecimento de água potável e condições básicas de higiene. Desonestidade intelectual pura.
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que presido, tem sido bem mais eficaz que o Estado na fiscalização trabalhista nas propriedades rurais. Basta conferir os números: os grupos móveis de fiscalização do MT percorreram, em sete anos - de 2003 até hoje -, 1.800 fazendas. A CNA, em 90 dias, percorreu mil fazendas e já está promovendo o circuito de retorno, para averiguar as providências tomadas.
A CNA, com o objetivo de aprimorar o trabalho no meio rural, vai criar um selo social - uma espécie de ISO 9000 trabalhista - para qualificar as propriedades-modelo, qualificando também sua produção. Esse selo indicará não só zelo social, mas respeito ao meio ambiente e adoção de práticas produtivas adequadas. Não queremos responder às injúrias com injúrias, mas com demonstrações concretas de nosso empenho em contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País.
É preciso que se saiba que 80% dos produtores rurais brasileiros são de pequeno e médio portes e não suportam economicamente esse tipo de sabotagem, que se insere no rol de crimes contra o patrimônio, de que as invasões de terras são a ponta de lança.
Em quase todos os casos, os enquadrados como escravagistas não são processados. E por um motivo simples: não o são. As autuações trabalhistas que apontam prática de trabalho escravo são insuficientes para levar o Ministério Público a oferecer denúncias pela prática de infrações criminais. O resultado é que, enquanto isso não ocorre, o produtor tachado de escravagista fica impedido de prosseguir em seu negócio e acaba falido ou tendo de abrir mão de sua propriedade. A agressão, como se vê, não é somente contra o grande proprietário, mas também contra a agricultura familiar, cuja defesa é o pretexto de que se valem os invasores e difamadores.
Diante disso tudo, não hesito em afirmar que se hoje o processo de Reforma agrária não avança no País a responsabilidade é dessa esquerda fundamentalista, que manobra o MST, consome verbas milionárias do Estado e proclama a criminalização dos movimentos sociais. Não há criminalização: há crimes, com autoria explícita. O MST, braço rural do PT, não quer a Reforma agrária, mas sim a tensão agrária, de preferência com cadáveres em seu caminho, de modo a dar substância emocional a um discurso retrógrado e decadente. Reforma agrária não é postulado ideológico, é imperativo do desenvolvimento sustentado. Por isso a CNA a apoia. Por isso o MST e a esquerda fundamentalista não a querem.
 * KÁTIA ABREU é senadora da República pelo DEM-TO e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Artigo publicado no Jornal O Estado de S. Paulo de 25/05/2010.

Presidente Sindicato Patronal participa capacitação em Natal.

O presidente do Sindicato Patronal César Militão participou em Natal de curso realizado pela CNA, nos dias 24 a 26 de maio para implantar no município de Lajes o programa nacional do SENAR, (MÃOS QUE TRABALHÃO), o programa foi desenvolvido pelo sistema CNA com o objetivo de orientar e alertar os produtores rurais em relação à norma regulamentadora de segurança e saúde do trabalho, na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração e aquicultura (NR 31) e à legislação trabalhista brasileira. Tem caráter preventivo e visa facilitar o cumprimento da lei pelo empregador e a promoção do bem estar dos empregados no campo.  

Relação de cursos Sindicato Patronal, SENAR, Prefeitura de Lajes, junho/2010

CIDADANIA, LIDERANÇA E RELAÇÕES HUMANAS
Data de realização: 07 a 11/06/10
 
CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
Data de realização: 07 a 11/06/10
 
FABRICAÇÃO CASEIRA DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL
Data de realização: 14 a 16/06/10.
 
FABRICAÇÃO CASEIRA DE PRODUTOS DE LIMPEZA
Data de realização: 16 a 18/06/10.
 
PRODUÇÃO CASEIRA DE DERIVADOS DA MANDIOCA
Data de realização: 14 a 18/06/10.
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