sábado, 19 de novembro de 2011

Sindicatos rurais passarão a emitir GTA


Os sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul passarão a emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) para agilizar o transporte de bovinos e bubalinos no Estado. A medida atende pedido da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL ao Governo do Estado e visa contornar a morosidade gerada pela operação padrão desencadeada pelos fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desde a quarta-feira (16).
 O quadro técnico da Agência está operando em marcha lenta devido às reivindicações da categoria pela definição de um plano de carreira, o que dificulta o trânsito de animais e prejudica sobremaneira a classe produtora. Atualmente, a GTA é emitida nas unidades locais da Iagro nos municípios. Está sendo testada em projeto piloto a emissão do documento via internet, modo como deverá ser operacionalizada a emissão da guia nos sindicatos.
A alternativa de viabilizar os procedimentos necessários ao transporte dos animais por meio do sistema sindical foi discutida pelo presidente da Famasul, Eduardo Riedel, junto ao Governo Estadual nesta quinta-feira (17). “A operacionalização via sindicatos é o caminho mais viável para restabelecer o fluxo das operações de trânsito animal no Estado. O setor produtivo não pode ser penalizado e esta alternativa já vinha sendo construída há cerca de dois anos”, defendeu o dirigente. 
Segundo dados da Iagro, pelo menos 900 mil animais por mês são movimentados no Estado, sendo que a maior parte, ou cerca de 40%, com a finalidade de abate. Mas o transporte também movimenta bovídeos para engorda, exposições, leilões, reprodução, esportes e serviços. 
A Federação estuda ainda a possibilidade de buscar na Justiça o estabelecimento da normalidade no atendimento da Iagro.  
 
Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL
www.famasul.com.br

Dívidas reduzem distribuição do Programa do Leite no RN


Imagem Interna
A crise envolvendo o programa do leite, que inclui atrasos no pagamento aos fornecedores e, segundo eles, defasagem de preços, está impedindo que pelo menos 50 mil litros do produto, dos 155 mil que deveriam ser distribuídos diariamente para a população, sejam entregues aos beneficiários. A estimativa é do secretário do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social do Rio Grande do Norte, Luiz Eduardo Carneiro.   "Sabemos que está faltando em vários pontos de distribuição", diz ele. Não há, porém, um levantamento que mostre com precisão quantas famílias estão deixando de ser atendidas por dia nem em que pontos estaria havendo desabastecimento.


  Como a gestão do programa, dividida entre a Secretaria e o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater), está migrando de forma integral para a Emater, há carência de dados precisos sobre a distribuição do produto. "Como a gestão plena não está na Sethas fica difícil acompanhar diariamente", diz  Carneiro.


O coordenador do programa na Emater, Rubens Suassuna, afirma  que a entrega está comprometida em vários postos de distribuição em Natal e no interior, atendidos, segundo ele, pelo laticínio São Pedro. A usina já teria sido notificada para regularizar a situação ou para que o contrato de fornecimento seja desfeito e uma nova usina passe à condição de fornecedora. O Sindicato que representa as indústrias também já teria sido procurado, mas não teria dado retorno sobre uma possível solução até a tarde de ontem, de acordo com Rubens Suassuna.


RECUO


O Programa do Leite já chegou a distribuir 155 mil litros de leite por dia no Rio Grande do Norte. Hoje, o volume não passa de 110 mil litros. "Com a queda no volume de distribuição, quem está cadastrado continua recebendo, mas não recebe todos os dias", diz o coordenador na Emater. A redução do volume é motivada pela saída de fornecedores. "Os produtores, em função do desestímulo que vem ocorrendo nos últimos meses, estão abandonando a atividade. As usinas também estão. Duas já saíram e outras duas já anunciaram que vão sair. Está faltando leite para entregar ao programa", diz o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern), José Vieira. "O programa está se desmanchando", continua.


De acordo com ele, do total que o programa deveria distribuir diariamente, 10 mil litros seriam de leite de cabra, mas esse volume  não chega atualmente a 3 mil litros. O volume de leite de vaca também foi reduzido. Com atrasos no pagamento e preços que, segundo ele, estão abaixo dos oferecidos em estados vizinhos, "toda a cadeia produtiva é desestruturada". "O produtor não recebe, a usina também não, trabalhadores são demitidos e o beneficiário fica sem o produto".


A Emater admite que os atrasos no pagamento desestimulam a  participação dos fornecedores. "Com os atrasos, o laticínio não paga ao produtor e ele deixa de produzir", diz Suassuna. Mas, segundo ele, essa não é a única razão para a redução da oferta. No período de seca, geralmente de julho a dezembro, o pasto - principal alimento dos animais - fica comprometido e a produção acaba sendo reduzida. "Alguns produtores, nesse período, deixam de vender o leite", acrescenta Suassuna, citando também casos de pequenos produtores que deixam de vender ao programa para comercializar a produtores de queijo, na expectativa de receber o pagamento semanalmente e não de forma quinzenal, como é acordado no programa do governo.


Na prática, o Programa do Leite distribui diariamente, de forma gratuita, 01 litro de leite pasteurizado para gestantes e crianças de famílias carentes no estado.


Cronograma de quitação começa semana que vem


O Estado acumula uma dívida de mais de R$ 10,5 milhões com os fornecedores do programa do leite. Desse total, R$ 4,5 milhões são remanescentes de uma dívida de R$ 8,1 milhões herdada da gestão passada de governo (o resto foi pago este ano). Outros R$ 6 milhões são relativos a três quinzenas atrasadas de 2011 - a segunda de setembro, a primeira e a segunda de outubro. Ontem, um cronograma de pagamentos foi anunciado, apontando que as três quinzenas deste ano serão  pagas na semana que vem e que o que resta da dívida herdada será quitado até o início de dezembro.


O assunto foi abordado durante reunião entre o governo e representantes de entidades empresariais como Faern, Fiern e Fecomercio. "A governadora disse que vai regularizar os pagamentos, mas, na nossa visão, pagar o que deve é só o primeiro passo para contornar a situação", diz José Vieira, da Faern. Ele defende como segundo passo o reajuste dos preços pagos no programa. "No Ceará e em outros estados vizinhos o preço vai de R$ 0,90 a R$ 0,95 (leite de vaca) para o de cabra chega a R$ 1,50, quando aqui se paga, respectivamente, R$ 0,80 e R$ 1,30, por litro. Esses valores não cobrem os custos de produção", afirma.


O governo contesta os número. Diz que o RN compra o litro do leite de vaca por R$ 0,80. O Ceará por R$ 0,72 e a Paraíba por R$ 0,74. Os valores relativos a outros estados que a Faern cita, diz,  correspondem a preços de mercado e não a preços  pagos por seus respectivos governos.


"Como reajustar o valor de compra? O estado banca 80% do Programa (o restante é custeado pelo governo federal) e ainda paga mais caro do que os estados vizinhos", disse a governadora, anunciando mudanças para 2012. "Vamos estimular a compra direta junto ao pequeno produtor, aperfeiçoar a distribuição via convênios com as prefeituras municipais e recadastrar os beneficiários do sistema", disse.


Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Governo explica sobre atraso no pagamento do Programa do Leite

O secretário de comunicação do Governo do Estado Alexandre Mulatinho envia email ao blogue do Xerife, esclarecendo post sobre o Programa do Leite. Abaixo a íntegra:
O Programa do Leite desenvolvido pelo Governo do RN representa um investimento de R$ 62 milhões para pagar 24 quinzenas ao longo do ano. Até o momento venceram 20 quinzenas e 17 foram pagas. As três quinzenas restantes (2ª de setembro, 1ª de outubro e 2ª de outubro) serão pagas na semana que vem.
Mas o Programa do Leite também conta com R$ 18 milhões do Programa de Aquisição de Alimentos na modalidade Leite. É uma parceria com o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. São R$ 14 milhões do MDS e R$ 4 milhões de contrapartida do Governo do RN. E está totalmente em dia.
Vale aqui um recorte para explicar o que a atual gestão recebeu de dívidas. Em números redondos são R$ 8.100.000,00 de dívida. Foram pagos R$ 3.600.000,00 aos produtores. Dos R$ 4.500.000,00 restante s são devidos R$ 3.200.000,00 às usinas de leite e R$ 1.300.000,00 aos produotres de leite que devem receber este pagamento até o início de dezembro.
O Programa do Leite tem fiscalização. A Emater notificou três usinas: Chaparral (em Natal), Macedônia (em Parnamirim) e São Pedro (em Pedro Avelino) que foi fechada pelo Idiarn.
O Programa do Leite do Governo do RN está tomando uma nova dimensão e vai beneficiar sim o pequeno produtor”, disse Ronaldo Cruz, diretor geral da Emater. O foco do programa é o social e fazer com que o pequeno produtor tenha o preço mínimo para ter a venda garantida do seu produto.
O Governo do RN paga hoje 0,80 centavos de real por um litro de leite de vaca tanto na vertente do Programa do Leite estadual como federal. No Ceará onde o programa está melhor estruturado o Governo do Ceará paga 0,72 centavos de real por litro de leite.
Para 2012, segundo Ronaldo Cruz um novo modelo para o Programa do Leite vem sendo planeja do para melhorar o existente e duas ações já estão definidas: O Programa do Leite tende a ser gerenciado por apenas uma Secretaria de Estado (o programa está dividido entre Agricultura e Ação Social) e a parte de distribuição do leite poderá ser repassada para às prefeituras municipais mediante formalização de convênios entre as prefeituras e o Governo do RN.
Ao seu dipor,
Alexandre Mulatinho
Assessor de Comunicação Social do Governo do RN
fonte:Robson pires

Produtores rurais insatisfeitos com Rosalba


grande decepção dos produtores rurais do Estado que fornecem para o Programa do Leite, maior programa social do Rio Grande do Norte, é com o fato da governadora Rosalba Ciarlini ser médica pediatra e saber da importância do leite na alimentação infantil.
Desde que assumiu o governo, Rosalba deu pouca importância ao Programa do Leite. Não atualizou o débito do governo passado e nem pagou em dia, em seu governo. O preço do leite encontra-se defasado e com o pagamento atrasado, estando a maior parte dos produtores sem receber há mais de cinco quinzenas o que lhes é devido, além de não existir fiscalização nos laticínios para atestar a qualidade do leite fornecido.
Todos esperavam que ao assumir o governo, Rosalba Ciarlini fosse dar a atenção devida ao programa. Coisa que não aconteceu. O atual governo conseguiu praticamente acabar com o Programa do Leite.
Por Marcelo Abdon

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Presidente da Faern discutirá o Programa do Leite na TV Cabugi


Imagem Interna
Na tarde desta quarta-feira (16), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, concederá entrevista para a InterTV Cabugi. Na conversa, o representante dos produtores rurais potiguares irá debater a problemática do Programa do Leite no RN e as possíveis soluções para um problema que se arrasta desde 2010.

Na entrevista, José Vieira abordará a questão do atraso de pagamentos aos produtores de leite e as usinas de beneficiamento e também comentará sobre o prejuízo para a economia de várias cidades do interior com o possível colapso do projeto governamental.

“Será uma oportunidade para discutirmos a realidade de muitos produtores de leite do RN. Homens que esperam uma palavra do Governo atual sobre essa questão e que já não suportam mais promessas vagas”, ressaltou José Vieira.

A entrevista do presidente da Federação da Agricultura irá ao ar na noite desta quarta-feira, no RNTV 2ªEdição

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ministério encaminha projeto pioneiro em avicultura industrial


Imagem Interna
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) um projeto inovador para a avicultura industrial. A iniciativa tem o objetivo de prevenir doenças como Influenza Aviária e Newcastle, certificando subpopulações de animais com status sanitário distinto dentro de um território.


Além disso, em casos de surto dessas doenças, as propriedades que seguirem as medidas de controle e biossegurança recomendadas serão consideradas livres para produzir e comercializar seus produtos.


O projeto é resultado de um estudo realizado ao longo de quatro anos em parceria com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), iniciativa privada e agências estaduais de defesa animal. Por meio da cooperação dessas instituições com o ministério foi definido um protocolo de medidas de biossegurança a partir de 10 fatores que representam maior risco para a entrada dos vírus.


Após a adoção dessas ações preventivas, o Mapa vai auditar, fiscalizar e certificar esses estabelecimentos. A medida vai favorecer a manutenção dos mercados compradores em casos de surtos de doenças.


Em 2010, o Brasil produziu 12,2 milhões de toneladas de carne de frango. Desse volume, 69% destinou-se ao consumo interno e 31% foi exportado. O país é o primeiro exportador do produto e o terceiro maior produtor do mundo.


Fonte: Revista Globo Rural Online

Dívidas deixam famílias sem leite


Imagem Interna
Cerca de 40% das famílias beneficiadas pelo Programa do Leite estão sem receber o produto há cerca de dois meses em Natal, depois da interrupção parcial do fornecimento, devido ao atraso no cronograma de pagamento firmado com o Governo do Estado. O Laticínio São Pedro (CLAN) reduziu a entrega do leite, prejudicando muitas famílias da Zona Norte da cidade, principalmente dos bairros de Pajuçara, Potengi, Nossa Senhora da Apresentação e Redinha.


A reportagem do Diário de Natal esteve ontem na Escola Estadual Leonor Lima, onde constatou a falta de abastecimento do leite. O responsável pelo programa na escola, Erivaldo Lima, mostrou uma freezer em péssimo estado de conservação e confirmou que um total de 145 famílias estão sem receber o litro do leite há cerca de 60 dias. "A única explicação que nos dão é de que o Estado não está pagando e por isso suspenderam o fornecimento", disse ele. Essa não é a primeira vez que atrasos de pagamento aos fornecedores ameaçam o fornecimento da distribuição do leite. Mas, segundo o coordenador do Programa do Leite do Estado, Rubens Suassuna Carneiro, apenas o laticínio São Pedro (CLAN) deixou de entregar, os demais continuam normalmente. Ele reconheceu que o problema foi devido a débitos do ano passado, referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro. A dívida do Governo do Estado para com os produtores e os laticínios é de R$ 8.109.434,63. Desse total, o Governo do Estado está pagando aos produtores o montante de R$ 4.851.295,12, dividido em três parcelas, as duas primeiras estão quites e a última deverá ser paga até o final deste mês. O Programa do Leite contribui para a melhoria das condições de saúde.


Fonte: Diário de Natal
Pesquisa personalizada