terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SENAR/AM forma multiplicadores do programa Inclusão Digital


O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Amazonas (Senar/AM) encerrou o treinamento da primeira turma de instrutores do programa de Inclusão Digital Rural. O programa, lançado há três meses no Estado, ensina trabalhadores e produtores rurais a usar o computador, a navegar na internet, enviar e receber informações por e-mail e ler notícias em sites especializados. Foram formados 20 multiplicadores de todo o Estado que agora vão repassar a metodologia de treinamento aos sindicatos.
Durante o curso, que teve carga horária de 24 horas, os produtores rurais, a maioria donos de pequenas propriedades ou atuantes na agricultura familiar, conheceram os aplicativos básicos de edição de textos, planilhas eletrônicas e navegação na Internet. A entrega dos certificados será enviada pelo Senar/AM as sedes dos Sindicatos Rurais.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Júnior, explica que os avanços tecnológicos e o advento da internet impuseram novos desafios para todos os setores da economia, inclusive para o setor primário, que precisa estar atento às mudanças.
Jean Carlos Palavro, instrutor do Senar em Santa Catarina, que esteve em Manaus, ministrando o curso, diz que o Brasil ainda apresenta elevadas taxas de exclusão digital, em especial no campo, onde os sistemas e a infraestrutura de comunicação são costumeiramente precários. “Esse é um programa que insere o produtor rural no mundo da Internet, oferecendo para este produtor novas oportunidades de mercado, relacionamento e informações úteis ao empreendimento rural”.
Uma das vantagens oferecidas pelo Programa, segundo o superintendente do Senar/AM, Aécio Filho, é que o produtor e o trabalhador rural  passam a ter acesso ao portal  do Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br), onde  encontram informações atualizadas sobre o setor. “Tudo que os multiplicadores aprenderão aqui será repassado ao produtor, não para que ele se torne um especialista, mas para obter as informações necessárias para agregar valor ao seu processo produtivo”, enfatiza.

Assessoria de Comunicação
Sistema – Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AM) Administração Regional
Náferson Cruz
3633 3202/ 9142 9142/ 8157 4857

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Negócio Certo Rural encerramento, parcerias com SENAR, SEBRAE, Sindicato Patronal e Prefeitura de Lajes


Sábado dia (18) aconteceu o encerramento do programa nacional do SENAR/SEBRAE em parceria com o sindicato Patronal e Prefeitura de Lajes, esteve presente no encerramento o Prefeito Benes Leocádio que enfatizou a importância da qualificação e parabenizou pela organização do evento, o programa contou com a presença de mais de trinta produtores representando 25 propiedades rurais do município de Lajes do Cabugi.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FAERN/SENAR recebe ônibus especial para o programa de inclusão digital




Nesta quarta-feira, 15, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apresentou os ônibus que irão reforçar a ação dos programas de Inclusão Digital Rural e Útero é Vida, que começarão a circular pelas áreas rurais do Brasil em 2011.
Na oportunidade, a senadora aproveitou para entregar ao presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, o ônibus que irá ajudar nos projetos desenvolvidos no Rio Grande do Norte. Na ocasião, a senadora afirmou que esses veículos serão de muita importância para aumentar o público informatizado nas áreas rurais. "É o laptop na roça", analisou Kátia Abreu.
De acordo com Vieira, esse ônibus irá servir aos técnicos do Programa de Inclusão Digital Rural e que terá papel fundamental nas ações da instituição no próximo ano. “Acredito que esse ônibus é um passo positivo para 2011. Com ele, novas ações de inclusão serão feitas. Fora isso, recebemos dois kits, contendo cinco notebooks cada, para melhor gerenciar esse importante programa da CNA”, comemorou Vieira.

Aulas dentro do ônibusNo ônibus com computadores, disponíveis para 10 alunos e mais um computador para o professor, os trabalhadores e produtores rurais terão aulas sobre como acessar a Internet, receber informações por e-mail e ler notícias em sites especializados. O professor tem um computador ligado a uma televisão de tela plana onde são transmitidas todas as informações que ele acessa no momento da aula. Tudo isso, em apenas 10 metros quadrados, num ambiente climatizado.
Durante todo o ano de 2010, o Programa de Inclusão Digital Rural foi responsável pela montagem de 105 salas com acesso ao computador e Internet em 25 Estados do País. Com as salas, foi possível capacitar 9.825 trabalhadores, produtores rurais e seus familiares. A meta do programa para este ano era capacitar aproximadamente sete mil pessoas da Zona Rural.
Rubens Pires, coordenador do Programa de Inclusão Digital Rural do Senar, conta que ele é de uma eficiência absoluta. "A globalização é um processo irreversível. Estamos conseguindo levar mais informações e tecnologia ao homem do campo", enfatizou.

EspaçoDe acordo com o presidente da Faern, José Vieira, esses cursos de inclusão digital terão amplo espaço na agenda da Federação e dos sindicatos rurais parceiros. “Será a nossa contribuição, entre tantas, que iremos promover juntamente com os sindicatos para ajudar no desenvolvimento dos nossos produtores e suas famílias”, concluiu Vieira.

Com reportagem de Paulo Correia
AGÊNCIA ECO DE NOTÍCIAS

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CNA preside o Conselho Deliberativo do SEBRAE Nacional


Roberto Simões, candidato indicado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Nacional. Com um orçamento anual de R$ 2 bilhões, a entidade foi criada em 1972 com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. O Conselho também elegeu Luiz Barreto, atual ministro do Turismo, para ocupar o cargo de diretor-presidente do SEBRAE Nacional. Foram mantidos o atual diretor-técnico, Carlos Alberto dos Santos, e o diretor de Administração e Finanças, José Cláudio dos Santos.

A instituição atua com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo, buscando a aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. Seu papel é mostrar aos milhões de micro e pequenos empresários do País as vantagens de um negócio formal, apontando caminhos e soluções para facilitar o acesso aos serviços financeiros, à tecnologia e ao mercado, sempre com foco na competitividade empresarial.

Quem é o novo presidente do CDN – RobertoSimões é vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG). Ele volta ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo Nacional do SEBRAE após assumir a presidência interinamente, por quatro meses, em junho deste ano, em substituição ao senador Adelmir Santana, que saiu de licença para participar das eleições como candidato a deputado federal.

Assessoria de Comunicação da CNA

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

BB ¨blinda¨ carteira de crédito rural


O Banco do Brasil ampliou a proteção de sua carteira de crédito rural ao "blindar" essas operações com mecanismos de mitigação contra riscos climáticos e oscilações de preços ("hedge") em 518,3 mil contratos.
Mesmo sem uma medida oficial do governo, que ainda discute a substituição do tradicional subsídio à produção por mecanismos de proteção de mercado, o banco está próximo do "risco zero" na agricultura familiar e tem avançado para reduzir a exposição da carteira no segmento empresarial. No geral, 25% das operações de crédito rural do BB estão cobertas por instrumentos de mitigação contra prejuízos financeiros e 55,5% contra perdas climáticas.
O avanço do BB na proteção dos empréstimos rurais é liderado pelos produtores familiares. Até novembro, 95,5% dos 391,5 mil contratos tiveram proteção de clima e 91,15% adotaram um "hedge" de preço. Isso equivale a R$ 2,8 bilhões em proteção. Apenas 13,8 mil contratos não usaram esses mecanismos de mercado.
"O papel fundamental do banco é demonstrar o lado positivo, difundir e formar essa consciência de proteção", afirma o vice-presidente de Agronegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto.
Na agricultura empresarial, o ritmo é mais lento. A carteira de 126,8 mil contratos tem 45% da safra protegida de catástrofes climáticas e 7% das oscilações de preço. Na soma, esse expediente resguarda R$ 4,65 bilhões. "Hoje, o produtor já tem custos e preços favoráveis para ampliar essa fatia", diz.
A tendência de massificação do seguro de clima e renda tem levado o banco a melhorar a performance de sua carteira rural, estimada em R$ 75,5 bilhões. No atual ano-safra 2010/2011, os empréstimos ao setor rural financiaram uma área 7% maior no milho e 7,3% superior na soja quando comparado ao ciclo anterior.
"E não temos recebido queixas ou reclamações. Não há demanda reprimida", afirma o executivo. Todas as operações de custeio no Rio Grande do Sul, por exemplo, tiveram o amparo de mitigadores de risco. Nesses casos, o crédito só é liberado acompanhado da proteção.
Em safras anteriores, a partir da forte crise climática de 2006, o BB teve que assumir R$ 4 bilhões em perdas geradas pela carteira rural. Mas as prorrogações de crédito caíram de R$ 16 bilhões para R$ 9 bilhões nesse período. "Passamos de 30% para 12% da carteira. As provisões são menores e houve queda na inadimplência. Nossa carteira é mais saudável", diz Guedes.
A boa aceitação dos instrumentos de mitigação pelo setor levam o BB a projetar uma alteração de médio prazo no modelo de crédito rural. O banco acredita que os subsídios da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) deve ser concentrado no segmento familiar. "O produtor sempre quer mais PGPM. Mas tem que restringir isso à agricultura familiar. A empresarial precisa ir ao mercado com um subsídio pontual do governo ao 'hedge'. Se o preço for melhor no futuro, ele devolve ao Tesouro", defende Guedes. No México, onde o modelo foi adotado com sucesso, os produtores "devolvem" ao governo 40% dos subsídios ao "hedge" de preços, segundo o executivo. "Lá, eles gastam US$ 900 milhões por safra com o milho", afirma o vice-presidente.
O Banco do Brasil também projeta um bom cenário para a comercialização da nova safra, a partir de janeiro. "As margens são positivas para todos os segmentos de forma bastante significativa", avalia Guedes. O clima favorável e a boa produtividade devem ser somados à redução de custos e à alta dos preços internacionais. "A conjugação do câmbio atual com os picos de preços é positiva. Vamos para a quinta safra de margens boas", projeta o executivo do BB.
Mas, mesmo em meio à euforia, há interrogações: "Há um 'La Niña' moderado, que traz algum risco ao Rio Grande do Sul e as regiões oeste de Santa Catarina e Paraná. Ainda temos três meses de evolução, mas a safra é boa e deve ser similar a 2010", avalia o vice-presidente do banco.
Autor: Mauro Zanatta. Fonte: Valor Economico

Ônibus especiais reforçam ação de programas do sistema CNA/SENAR


Nesta quarta-feira, 15 de dezembro, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, apresentou os  ônibus que vão reforçar a ação dos programas  Inclusão Digital Rural e Útero é Vida e que começam a circular pelas áreas rurais do Brasil a partir do próximo ano.
INCLUSÃO DIGITAL 
A Presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, entregou, em ato simbólico, ao Presidente da Federação do Rio Grande do Norte - FAERN, José Álvares Vieira, 4 unidades móveis de informática. "É o laptop na roça", afirmou a senadora.
São 4 ônibus com computadores disponíveis para 10 alunos e mais um computador para o professor. Dentro dos ônibus, trabalhadores e produtores rurais de diversos Estados do País terão aulas sobre como acessar a Internet, receber informações por e-mail e ler notícias em sites especializados. O professor tem um computador ligado à uma televisão de tela plana onde são transmitidas todas as informações que ele acessa no momento da aula. Tudo isso, em apenas 10 metros quadrados, em um ambiente climatizado com ar condicionado. Conforto e tecnologia para aqueles que vivem no campo. Esta é mais uma evolução do Programa de Inclusão Digital Rural, lançado em 2009, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA. 
Na época,  a CNA também lançou o Canal do Produtor (www.canaldoprodutor.com.br), um site com informações e serviços para o setor agropecuário. Com acesso à internet e às informações do Canal do Produtor, a presidente da CNA acredita que os trabalhadores e produtores rurais têm acesso ao conhecimento e fica mais fácil  tomar decisões, melhorar a produção e a gestão da propriedade.
 
Durante todo o ano de 2010, o Programa de Inclusão Digital Rural foi responsável pela montagem de 105  salas com acesso ao computador e Internet em 25 Estados do País. Com as salas, foi possível capacitar 9.825 trabalhadores, produtores rurais e seus familiares. A meta do programa para este ano era capacitar aproximadamente 7 mil pessoas da zona rural. 
Rubens Pires, coordenador do Programa de Inclusão Digital Rural do SENAR, conta que o programa é de uma eficiência absoluta. "A globalização é um processo irreversível. Estamos conseguindo levar mais informações e tecnologia ao homem do campo".  

ÚTERO É VIDA 
A entrega das unidades móveis do Programa Útero é Vida foi feita pela Presidente da CNA ao Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso - FAMATO, Rui Carlos Prado. Ou seja,  programa Útero é Vida ganhou dois ônibus, verdadeiros consultórios ginecológicos ambulantes. Cada um tem duas salas, com maca e banheiro. 
Idealizado pela presidente da CNA, o Programa Útero é Vida atua de maneira preventiva com relação à saúde das mulheres da zona rural, em combate ao câncer de colo de útero. A caravana da saúde é montada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR nos Estados para a realização do exame papanicolau.
Daniel Kluppel Carrara, Secretário Executivo do SENAR, explica que os ônibus são um reforço especial ao programa. "Com os ônibus teremos um aumento expressivo no número de pessoas beneficiadas por nossos programas, porque iremos nos lugares mais distantes, onde vivem os brasileiros que tem dificuldade de acesso à internet e a tratamento de saúde. 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Programa nacional do SENAR, (SEMEANDO)

    O Programa Semeando proporciona às crianças, adolescentes e aos educadores uma reflexão sobre a importância do desenvolvimento sustentável. E mostra que a agropecuária, quando bem conduzida, oferece ótimas condições de vida, alimentando a humanidade e, ao mesmo tempo, protegendo o meio ambiente, do qual é estreitamente dependente.
    Criado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais – FAEMG e pelo SENAR Minas, o Semeando está voltado para o desenvolvimento de atitudes e posturas éticas e na adoção de ações práticas, não somente de aprendizagem de conceitos ambientais. Incentiva o trabalho em equipe entre diretores, professores, alunos e demais atores da escola e comunidade para o planejamento em conjunto. E conta com o apoio das Secretarias Estaduais de Educação, Meio Ambiente e Agricultura, Superintendências de Ensino, Prefeituras, Sindicatos dos Produtores Rurais, e outras entidades públicas e privadas, para a implementação de processos inovadores e democráticos dentro da comunidade escolar.
    Com a adesão dos municípios e escolas, os alunos do Ensino Público, rural e urbano, são inscritos e realiza-se a Formação de Multiplicadores com base na temática ambiental definida no material didático. Em seguida, treinam-se os demais professores e agentes das escolas para que desenvolvam as atividades propostas no material com suas turmas.
    O objetivo do Programa Semeando é conduzir ações educativas nas escolas, para desenvolver o entendimento e a compreensão das relações entre o campo, a cidade e o meio ambiente, dentro de um contexto de cidadania e qualidade de vida. A cada ano um novo tema é oferecido, e para valorizar o trabalho dos educadores e participação dos alunos, o Programa promove concursos de Desenho, Redação e Experiências Pedagógicas.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

COP 16

COP 16
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COP 16 é a 16ª edição da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Neste evento, que acontece entre 29/11 e 10/12/2010, no México, também é realizada a 6ª Conferência das Partes servindo como Reunião do Protocolo de Quioto. A Convenção-Quadro tem 194 Estados partes (lista) e seu Protocolo de Quioto 184 (lista). Durante a COP 16, representantes de diversos setores dos países participantes poderão debater soluções sobre como amenizar o impacto do desenvolvimento sobre o meio ambiente.

Presidente da CNA, senadora Kátia Abreu e Presidente da FAERN José Vieira na 16ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Cancún. México

  • COP 16

Arroba do Cordeiro segue valorizada no mercado interno

Os criadores de ovinos em geral estão bastante satisfeitos com a atividade, que atravessa um momento promissor no Brasil. O preço em alta da carne e a tendência de aumento do consumo per capita (impulsionado pelas comemorações de final de ano) são fatores que contribuem para aumentar esse grau otimismo. Impulsionado pela elevação dos preços da arroba bovina, bem acima do patamar histórico esperado para esta época do ano, o cordeiro também tem registrado preços crescentes no mercado nacional.

O setor vive ainda a redução do volume de importação de carne ovina do Uruguai, concorrente histórico do produto brasileiro, com redução acumulada de janeiro até outubro deste ano de 35,15%, segundo dados do Carnes="Carnes">Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai. "Outra razão para a valorização do preço da carne de cordeiro, que apesar de estar no início fará grande diferença para a produção mundial, é o interesse do produtor neozelandês pelo preço do leite bovino, o que está contribuindo para a permuta entre as criações", ressalta Ana Carolina Zara, zootecnista e promotora técnica da Premix. 

Ana Carolina acredita que mesmo com a elevada valorização de mercado, o cordeiro deve continuar presente na ceia de final de ano dos brasileiros. "Nesse período a tendência natural é aumentar a procura e mesmo com os preços em alta, não acredito que esse ano será diferente", ressalta. 

Segundo a especialista, diante dessa situação de mercado aquecido, que promete ser promissor também em 2011, o setor de ovinos de corte já começa a se preparar para aumentar o volume de produção e, mais do que isso, para oferecer um produto de qualidade superior ao consumidor, que faça frente ao produtor uruguaio, como meio de alavancar o consumo de carne de cordeiro entre os brasileiros. 

Para isso, ela aponta o investimento em genética, sanidade e o planejamento nutricional em todas as etapas da criação como fundamentais. "Para que essa carne seja oferecida com qualidade ao consumidor, o adequado manejo nutricional dos ovinos é fundamental para o bom resultado do produto final. Para garantir altos índices de fertilidade, o importante é não perder escore corporal", ressalta a zootecnista. 

A suplementação tem importante papel na manutenção do escore corporal dos ovinos. A correta mineralização implica em ganhos adicionais de peso de até 30%. O correto manejo nutricional também proporciona benefícios à carne - quando se tem um ganho diário maior, o marmoreio da carne é melhor, garantindo sabor e textura mais agradáveis. "No caso de suplemento aditivado com produtos orgânicos, a composição da gordura também é diferenciada com maior presença de ômega 3", destaca o diretor técnico da Premix Lauriston Bertelli. 

A Premix – uma das principais empresas brasileiras no desenvolvimento de tecnologias para nutrição animal – além de oferecer o aditivo orgânico na composição de sua linha ovinos, oferece um importante diferencial: a presença de quantidade superior de cobalto. Além de suas pesquisas com ganho de peso, esse componente ajuda no aumento da produção de glóbulos vermelhos, fortalecendo o sistema imune do animal e diminuindo as chances de atrasos na produção causados pelo aparecimento do verme, parasita hematófago crônico do ovino. "É importante salientar que a melhor alternativa é a prevenção do verme, uma vez que ele se torna resistente a longo prazo a todos os métodos alopáticos do mercado", ressalta Ana Carolina. 

Na linha ovinos a Premix disponibiliza os suplementos Premiphós Ovinos e Campo Ovinos. O Premiphós Ovinos é um suplemento mineral completo, enriquecido com aditivo orgânico, que corrige desbalanços nutricionais, proporcionando aumentos produtivos e reprodutivos. O produto é indicado para caprinos e ovinos manejados nos mais variados tipos de pastagens e dietas. 

O Campo Ovinos é um suplemento mineral protéico também enriquecido com aditivo orgânico promotor de eficiência alimentar, corrige desbalanços nutricionais no período da seca ou em pastagens degradas no período das águas. É indicado para todas as categorias do rebanho. 

OVINOCULTURA BRASILEIR

Brasil ainda apresenta grande possibilidade de crescimento nesse segmento. Segundo dados do IBGE, o rebanho ovino brasileiro está em torno de 16 milhões. O Nordeste detém a maior parte do rebanho ovino brasileiro – 56,4%; em seguida está o Sul com 29,1% e o Sudeste está em quarto com 4,6%. O país detém menos de 1% da produção mundial de carne ovina, com abate médio anual de 970.000 cabeças. O consumo per capita da carne é de 700 g/hab/ano, enquanto em países como Nova Zelândia são consumidos 30kg e na Austrália 20kg. 

A Premix Nutrição de Resultados é uma das maiores indústrias de nutrição animal do Brasil. Com unidades de produção em Patrocínio Paulista (SP) – sede da empresa, Presidente Prudente (SP), Araguaína (TO) e Juara (MT), a empresa está no mercado há 32 anos, oferecendo soluções tecnológicas inteligentes que ajudam os pecuaristas a trabalhar com índices produtivos elevados, sem descuidar da sustentabilidade. Entre as tecnologias desenvolvidas com grande sucesso está a molécula Fator Premium, tecnologia 100% orgânica e certificada.

Autora: Marcella Pedroso. Fonte: Agrosoft

Avanço na Agricultura

EDITORIAL

Numa lista de cerca de 120 países pobres e em desenvolvimento, o Brasil foi o que registrou o maior aumento da produtividade do trabalho Agrícola entre 1988 e 2008, o que confirma o grande avanço da agricultura brasileira no período. De acordo com um estudo sobre o papel da agricultura na redução da pobreza no mundo, elaborado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) - uma organização ligada à ONU que se dedica à busca de recursos para apoiar a agricultura nos países em desenvolvimento -, a produção anual média do trabalhador rural brasileiro aumentou 123,7% no período considerado, passando de US$ 1.439 para US$ 3.218 (tomando-se como base o valor do dólar em 2000).
De todos os demais países analisados pelo Fida, apenas Belize também registrou aumento de mais de 100% - o número exato é 116,7%. Mas é preciso ressalvar que em Belize há apenas 30 mil trabalhadores no campo, ou menos de 0,3% dos 11,93 milhões de trabalhadores rurais brasileiros, e sua produção Agrícola, de cerca de US$ 450 milhões por ano, corresponde a pouco mais de 1% da brasileira, de quase US$ 40 bilhões anuais, segundo os dados utilizados pelo Fida.
O desempenho da agricultura brasileira, de acordo com o critério do Fida, é muito superior ao dos principais concorrentes do País nos mercados regional e mundial. O aumento da produtividade do trabalho rural na Argentina no período considerado foi de 60,9%, menos da metade da evolução da produtividade brasileira; no México, de 32,2%, apenas um quarto do resultado brasileiro; na China, de 81,6%; e, na Índia, de 27,3%.
Ressalve-se que o exame da produtividade do trabalho é apenas uma das formas de se avaliar a evolução, ou involução, da atividade Agrícola numa região ou num país. Também de acordo com outras avaliações o desempenho brasileiro é muito superior ao da maioria dos países com os quais disputa espaços no mercado mundial de produtos agropecuários e agroindustriais.
Entre 1996 e 2006, enquanto a área plantada com grãos no Brasil registrou aumento de 24,4%, de 38,5 milhões para 47,9 milhões de hectares, a produção cresceu 95,8% - de 73,6 milhões para 144,1 milhões de toneladas -, segundo pesquisa do Centro de Economia Agrícola da FGV.
Em algumas culturas, como a do milho, o aumento da produtividade foi excepcional. Entre as safras de 1995/1996 e a de 2009/2010, a área plantada diminuiu 5,9%, mas a produção de milho aumentou 65,1% - de 32,4 milhões para 53,5 milhões de toneladas. Na safra 2009/2010, em que se constatou uma pequena redução (de 0,7%) da área cultivada, a produção foi cerca de 8% maior do que a da safra anterior, o que resultou no aumento de 8,5% na produtividade. A agricultura brasileira tem-se caracterizado por aumentos constantes de produtividade. Entre 2000 e 2009, enquanto a área cultivada aumentou à média anual de 1,7%, a produção cresceu 4,7%.
No ano passado, o Brasil ultrapassou o Canadá e se tornou o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia, de acordo com a OMC. Na década passada, o País já tinha superado a Austrália e a China. Entre 2000 e 2008, as exportações agrícolas brasileiras cresceram, em média, 18,6% ao ano, mais do que os crescimentos registrados no Canadá (6,3%), na Austrália (6,0%), nos Estados Unidos (8,4%) e na União Europeia (11,4%).
A abundância de recursos naturais, como solo, água e luz, o aumento da demanda internacional, sobretudo dos países asiáticos, e o aumento da produtividade estão entre os fatores que têm impulsionado de maneira decisiva a atividade rural no Brasil nos últimos anos.
É evidente que isso só foi possível graças às pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, sobretudo no desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas e de variedades para as diferentes regiões do País, além de seu trabalho de campo junto aos agricultores, estimulando a adoção de técnicas mais adequadas de cultivo e de gestão.
Fonte: Editorial de O Estado de S. Paulo

Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEFs) da Pecuária Brasileira e Expectativas para COP 16

Artigos


Por Paulo Sérgio Mustefaga* e Antenor de Amorim Nogueira*

O Brasil destaca-se por ser o maior exportador e o segundo maior produtor mundial de carne bovina, apresentando ainda um grande potencial para ampliar a produção em bases sustentáveis. A pecuária brasileira destaca-se por seu caráter extensivo, com base em pastagens, resultando em um produto reconhecido no mercado internacional por suas características de produção consideradas naturais.
Nas últimas décadas, a pecuária brasileira vem evoluindo em termos de ganhos de produtividade, alcançando padrões de produção mais sustentáveis. Dados do Censo Agropecuário Brasileiro de 2006, do IBGE, mostram que, no período entre 1996 e 2006, houve uma redução de 10,7% nas áreas de pastagens do País, que passaram de 177,7 milhões de ha para 158,75 milhões de ha, o que significa uma redução de 19 milhões de ha. No mesmo período, o rebanho bovino teve um crescimento de 12% e a produção de carne bovina de 70%. Ou seja, a produção de carne bovina vem crescendo, enquanto a área utilizada pela pecuária vem se reduzindo, liberando terras para outras atividades e diminuindo a pressão para novos desmatamentos. Conseqüentemente, reduzem-se também as emissões de GEEs provenientes da atividade pecuária.
O Ministério da Ciência e Tecnologia é o órgão responsável pela coordenação da implementação da Convenção Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (Convenção de Mudança do Clima), da qual o Brasil é signatário. Um dos principais compromissos da Convenção de Mudança do Clima é a elaboração da Comunicação Nacional, que segue as diretrizes metodológicas do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC).
Para a elaboração da Comunicação Nacional, o MCT vem realizando o Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Os principais gases de efeito estufa cujas emissões e remoções antrópicas estão sendo estimadas são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), os hidrofluorcarbonos (HFC), os perfluorcarbonos (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). Dentre estes, os que se destacam na atividade agropecuária por apresentar maior impacto para o aquecimento global são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).
Dados preliminares do Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (novembro de 2009), indicam que o setor agropecuário vem reduzindo sua participação no total das emissões. Entre os anos 2000 e 2005, a participação da agricultura no total das emissões e remoções de dióxido de carbono (CO2) passou de 1,1% para 0,9%. Em relação ao metano (CH4), a participação do setor agropecuário caiu de 75,6% para 71%, sendo que a participação do gado bovino passou de 63,7% para 61,5%. Em relação ao óxido nitroso (N2O) também houve melhoria da participação da agropecuária, que passou de 91,5% para 90,6%, sendo que a participação do gado bovino caiu de 1% para 0,8%.
Ao analisar os dados de emissões de GEEs do Inventário Brasileiro com base no Potencial de Aquecimento Global (GWP), um indicador de referência que agrega os GEEs em dióxido de carbono equivalente (CO2eq), conclui se que o setor agropecuário reduziu sua participação no total das emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa, passando de 25,4% para 22,1%, entre os anos de 1990 e 2005.
Outras pesquisas não levadas em consideração na metodologia do IPCC indicam que, na verdade, a importância relativa do setor agropecuário nas emissões de GEEs, especialmente da pecuária, é bem menor do que o que se divulga. Um exemplo disso é que o IPCC despreza em sua metodologia o potencial de seqüestro de carbono das pastagens, resultando em dados extremamente desfavoráveis à pecuária brasileira. No entanto, sabe-se que as pastagens, quando bem manejadas, apresentam grande potencial para fixar carbono no solo e na biomassa, de forma finita.
De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP), estima-se que as emissões da pecuária brasileira são da ordem de 1,18 Mg de CO2 equiv./ha/ano. No entanto, as pastagens seqüestram cerca de 1 Mg CO2 equiv./ha/ano, sendo que pastagens de boa qualidade podem chegar a até 2 Mg CO2 equiv./ha/ano. Dados compilados pelo Agribenchmark indicam que é possível praticamente anular as emissões da pecuária brasileira se for considerado o seqüestro de carbono das pastagens. Essas constatações jogam por terra informações inverídicas veiculadas na mídia nacional e internacional, que atribuem à pecuária brasileira grande parcela de responsabilidade pelas emissões de GEEs.
Recentemente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou um relatório (Review of evidence on drylands pastoral systems and climate change – Implications and opportunities for mitigation and adaptation – FAO – 2009), o qual indica que as pastagens têm um imenso potencial para mitigar as mudanças climáticas, por meio de práticas específicas que levem a uma maior absorção e armazenamento de CO2 no solo e na biomassa. De acordo com o documento, o uso correto das pradarias e pastagens, que representam 3,4 bilhões de hectares em todo o mundo, pode proporcionar uma absorção de carbono superior à alcançada pelas florestas.
Deve-se levar em consideração também que ainda existem muitas incertezas científicas em relação aos coeficientes aceitos pelo IPCC na conversão de GEEs em CO2equiv. O maior exemplo dessas incertezas são os questionamentos científicos que ainda pairam a respeito do cálculo da relação metano (CH4)/CO2 equivalente, que atualmente é feito com base no modelo Global Warming Potencial (GWP), ou Potencial de Aquecimento Global. Métodos alternativos de cálculo, como o Global Temperature Change Potencial (GTP), sugerem que a relação metano (CH4)/CO2 equivalente pode ser de 5 para um e não de 25 para um, conforme indica a metodologia GWP.
A possibilidade de mudança nos parâmetros de cálculo implica redução da importância relativa de outro GEE, o óxido nitroso (N2O). Mas o principal efeito diz respeito ao metano, que tem sido apontado como o responsável pelo maior impacto da pecuária sobre o clima.
Essas questões evidenciam a necessidade de urgente discussão e possíveis revisões nos métodos de cálculo adotados pelo IPCC, devido à importância que representam para atividades produtivas como a pecuária. Deveriam também pautar as discussões da Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que está sendo realizada em Cancun, no México. Possíveis alterações nos parâmetros de medição podem levar a uma melhor posição da pecuária brasileira no ranking dos setores produtivos com impacto sobre o clima.
Além disso, existem também outros problemas a serem resolvidos para que se possa discutir e negociar com transparência a redução das emissões de GEEs, como a dificuldade na uniformização do levantamento de informações entre os diversos setores produtivos e países e a carência no levantamento de dados que demonstrem as diferenças regionais. Nesse sentido, é imprescindível que o Brasil reforce os investimentos em pesquisas para levantamento de dados voltados para a realidade brasileira, que possam contrapor os parâmetros default usados nas metodologias de cálculo de emissões do IPCC, os quais geralmente são desfavoráveis ao Brasil.
Em que pese as incertezas relacionadas ao real impacto da agropecuária sobre o aquecimento global, o Brasil vem adotando políticas com potencial de mitigação sobre as emissões de GEEs. Incentivos creditícios de apoio a programas voltados para a adoção de práticas produtivas conservacionistas, como o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas e os sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta tem sido implementados e fortalecidos.
No âmbito de políticas como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (PRODUSA) e o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que contam com prazos de pagamento e taxas de juros favorecidas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu metas, até 2020, de ampliação de 8 milhões de ha de áreas com plantio direto na palha; 4 milhões de ha de áreas com integração lavoura-pecuária-floresta; 15 milhões de ha de recuperação de áreas degradadas; 3 milhões de ha de plantio de florestas para energia e celulose; e 5 milhões de ha de fixação biológica do nitrogênio.
Estima-se que com a recuperação de pastos degradados, melhoria de manejo e adoção de sistemas mais intensivos de produção, seja possível reduzir em mais de 30 milhões de ha as áreas de pastagens no Brasil, as quais poderiam ser utilizadas para outras atividades, sem comprometer a produção pecuária. Isso reduziria, também, a pressão para o desmatamento e a abertura de novas áreas produtivas.
Não há expectativa de que muitos dos problemas e incertezas que cercam o tema do aquecimento global sejam solucionados na COP 16. Espera-se, contudo, uma maior transparência dos métodos científicos que balizam a discussão de medidas que resultem em impactos sobre setores produtivos, especialmente a agropecuária, que é produtora de alimentos.

Paulo Sérgio Mustefaga
Economista, assessor técnico do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA
Antenor de Amorim Nogueira
Presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Programa nacional do SENAR


        Com a implementação do Programa Terra Adorada – Capacitação em Responsabilidade Ambiental Rural a CNA em parceria com o SENAR pretendem buscar mudanças de comportamento individual e coletivo, em adequação a realidade ambiental e perspectiva de melhoria da qualidade de vida da população rural.
        Não há dúvida que um modelo sustentável de agricultura, com a utilização do solo segundo sua capacidade, com a adoção de tecnologias adequadas voltadas a atender as necessidades dos produtores e consumidores é o que se pretende com as atividades agrícolas.
        A Agricultura terá de caminhar no sentido de obter uma produção abundante, suficiente e econômica, porém respeitando os limites e funções adicionais de produzir simultaneamente conhecimentos sobre a própria produção, gerar empregos, contribuir para regenerar o meio ambiente local e regional e, em última instância, contribuir para a regeneração do planeta.

        Conteúdo do Programa:
  • Procedimentos que diminuam os impactos ambientais em ações relacionadas a atividades produtivas rurais;
  • Destinação correta do lixo doméstico, animal e de lavouras evitando assim a poluição do solo, água e ar;
  • Práticas corretas de uso do fogo, limpeza de pastagem, corte de madeira plantada, uso de motosserra à luz da lei de Crimes Ambientais;
  • Principais crimes ambientais previstos na legislação (danos à fauna, às águas, atmosfera e ao solo) e principais punições previstas na legislação;
  • Áreas de preservação permanente e principais infrações e punições previstas na lei;
  • Áreas de reserva legal, limitações legais, principais infrações e punições previstas na lei;
  • Ato declaratório ambiental e outorga do uso da água;
  • Principais cuidados no uso de agrotóxicos;
  • As legislações ambientais pertinentes ao setor rural, dentre outros temas.
        Mais informações pelo e-mail: terraadorada@senar.org.br

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Noite dos produtores rurais na festa da padroeira em Lajes do Cabugi

No dia 07/12 terça-feira foi celebrada a missa para comemorar a noite do Sindicato dos produtores rurais, Sindicato trabalhadores rurais,vaqueiros, associações rurais, agricultores, comerciantes, feirantes, centro de convivência dos idosos, a missa foi celebrada por Pe. vicente Fernandes de Angicos e nosso Pe.Zezinho, representando o Sindicato dos Produtores Rurais estavam o Presidente César Militão e o Vice Idalécio Pinheiro.

Cavalgada na festa de Nossa Senhora da Conceição



Terça-feira 07/12 aconteceu uma grande cavalgada nas ruas de Lajes com participação de muitos vaqueiros,  a noite foi a missa que tinha eles como noiteiros.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Consultória, NEGÓCIO CERTO RURAL





Neste Sábado no centro pastoral o programa nacional do Senar NCR foi dia de consultoria individual, os educadores do Senar Tereza Macelina e Canindé estiveram tirando dúvidas de todos os produtores rurais que estão fazendo o curso, ao todo estão inscritas 24 propiedades rurais.

Presidente do Sindicato Patronal entrega título de cidadão Lajense a Dr: Ronaldo Teixeira


Quinta-feira dia (2) a Câmara de Lajes realizou sessão solene para entrega de título de cidadão  de Lajes  do Cabugi, os homenageados foram pessoas que prestam relevantes serviço a comunidade Lajense.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Caprinocultura é incentivada


Através do projeto Sertão Produtivo, desenvolvido pela Seagri e que compõe o Programa Terra de Valor, são distribuídos caprinos e ovinos, (fêmeas mestiças e machos Puro de Origem das raças Anglo Nubiano, Bôer, Dorper e Santa Inês), às famílias de agricultores familiares nos municípios.
As raças distribuídas possuem dupla aptidão (carne e leite) e se adaptam muito bem ao semiárido, com alta taxa de fertilidade e baixo custo de criação. Em 2009, foram atendidas 7.785 famílias, em 125 municípios, com 38.265 animais entregues.

Cada família selecionada recebeu cinco matrizes melhoradas de caprinos ou ovinos. O melhoramento genético do rebanho é garantido através da distribuição dos animais em regime de doação rotativa. Na segunda etapa, cada família doará a mesma quantidade de animais para uma segunda família, num prazo de 18 meses.
Os agricultores se organizam em associações ou cooperativas e no prazo de 18 meses, cada família contemplada deverá entregar o mesmo número de animais a uma segunda família, garantindo o prosseguimento do projeto e a ampliação do número de agricultores familiares beneficiados.
A Secretaria da Agricultura criou comissões locais em todos os municípios, formadas pelo secretário municipal da Agricultura ou técnico indicado por ele, sindicato dos trabalhadores rurais, representante da associação ou cooperativa dos beneficiados pelo programa, representantes da Adab e EBDA.
Estas comissões tiveram a missão de inspecionar os animais para verificar a qualidade e realizar a vistoria sanitária com poder de aceitar ou rejeitar até todos os animais, obrigando o fornecedor a entregar novo lote, de acordo com as especificações.
Promover o desenvolvimento sustentável de forma socioambiental, preservando a Mata Atlântica, através da instalação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) diversificados com a manutenção e recuperação da lavoura cacaueira dos territórios do Baixo Sul, Litoral Sul e Extremo Sul é o objetivo do Programa Mata Verde, desenvolvido pela Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf/Seagri) em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
Assegurar sementes e mudas de boa qualidade, no tempo certo, para os agricultores familiares da Bahia. Esse é o objetivo do Programa Semeando da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária - Seagri, através da Suaf e da EBDA.
Desde 2007, mais de 100 bancos de sementes de produção própria foram formados, 100 silos adquiridos e disponibilizados para o armazenamento, 200 agricultores familiares foram qualificados em produção de sementes. Na Safra verão 2008/2009 foram 1.806.269 Kg de sementes distribuídas, e 80.241 famílias beneficiadas.
Na Safra Verão 2009/2010, 1.143.425 kg de sementes distribuídas, com 78.854 famílias atendidas. No período de 2007 a 2009, 7.628,4 toneladas distribuídas, 4.760 agricultores beneficiados com os bancos comunitários de sementes próprias, 280 agricultores familiares qualificados para implantação e desenvolvimento de campos de produção de sementes.
Fonte:

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pecuaristas familiares terão linha de crédito especial

 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou nesta sexta-feira, 26, linha emergencial de crédito para financiar o custeio de pecuaristas familiares atingidos pela seca nos municípios do Semiárido nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.  

De acordo com declarações do secretário de Articulação Comunitária, Reci de Oliveira, o limite é R$ 2 mil por unidade familiar, com taxas de juros de 0,5% ao ano, com desconto de 25% sobre a parcela paga em dia e até dois anos para quitar o empréstimo. O secretário informou que o objetivo é evitar que os produtores se desfaçam dos rebanhos por um preço muito baixo, tendo dificuldades para recompor depois, e fornecer crédito para que ele possa alimentar os animais.

Mossoró sedia Congresso Nordestino de Produção Animal




Mossoró sedia a partir de hoje, 29, o VI Congresso Nordestino de Produção Animal. Realizado pela primeira vez no Rio Grande do Norte, o evento que acontece a cada dois anos deverá reunir pesquisadores, profissionais e estudantes. A solenidade de abertura será realizada a partir das 19h no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
Até agora o evento já conseguiu registrar mais de 1.400 inscritos e por isso precisou ser dividido em dois espaços. Parte da programação será realizada no Hotel Thermas e os minicursos serão ministrados no campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Até o dia 2 de dezembro, quando se encerra o Congresso promovido através de uma parceria da Universidade com a Sociedade Nordestina de Produção Animal (SNPA), serão realizadas palestras, conferências, mesas-redondas e minicursos.
Simultaneamente serão realizados também outros três eventos: o XII Simpósio Nordestino de Alimentação de Ruminantes, o I Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação e Produção Animal do Nordeste e, ainda, o I Fórum de Agroecologia do RN. De acordo com a presidente da SNPA e professora da Ufersa, Débora Andrea Evangelista, estudantes e profissionais de diversas partes do país, como das regiões Sul e Sudeste, participarão do evento.
O grande interesse se deve, segundo ela, ao crescimento da produção de alimentos de origem animal do Estado. "O evento será de grande importância para a comunidade científica do Nordeste, sobretudo para pesquisadores com interesse nas mais diversas áreas da produção animal", confirma. Além das palestras, o público foi atraído pela 1ª Exposição de Raças Nativas de Caprinos e Ovinos, que será montada nas dependências do Hotel Thermas.
Entre os palestrantes e instrutores de minicursos, estarão professores de universidades internacionais: professor Riccardo Bozzi, da Unifi (Itália), o professor. Christofer O' Neil (Austrália) e o professor Juan Vicente Delgado Bermejo, da Universidade de Córdoba (Espanha). Todos têm o título de doutores em suas áreas de atuação.
A palestra de abertura será proferida pelo reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, com o tema "Desafios do agronegócio no atual cenário político e econômico mundial". Estará presente ainda o presidente do Programa Nacional de Bolsas da Capes, professor Emídio Cantídio.
As inscrições para participar do encontro ainda podem ser feitas através do sítio www.snpa.org.br ou ainda pelos números 9993-6310 e 3315-1745. A programação completa do evento está disponível pelo sítio www.ufersa.edu.br.
Fonte: O Mossoroense

Técnica da identificação eletrônica em ovinos será mostrada em dia de campo


Um dos temas a ser apresentado no 3º Dia de Campo de ovinocultura realizado pela Embrapa Gado de Corte, uma das Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizada na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, será o uso da identificação eletrônica no manejo de ovinos. A ferramenta que já é conhecida e muita utilizada por produtores de bovinos será apresentada aos criadores de ovinos hoje (26/11/10), a partir das 7h30 na Fazenda Modelo que fica na região de Terenos, Rodovia BR 262, km 14 (primeira entrada a esquerda após o distrito industrial de Indubrasil - faixa indicativa).
O Dia de Campo está dividido em quatro estações e em cada uma um tema diferente será desenvolvido por pesquisadores da Embrapa e das universidades UFMS, UFMT e Anhanguera-Uniderp. O tema da identificação Eletrônica será apresentado na Estação 1 pelo pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, Fernando Alvarenga Reis que vai abordar a importância do uso da ferramenta, e pelo técnico Robison Carreira da empresa Riviera Tecnologia para Pecuária, que fará a demonstração da aplicação do chip no animal e a leitura eletrônica.
Segundo Fernando Reis, coordenador técnico do evento, a identificação eletrônica de animais a cada dia ganha mais adeptos por se tratar de um sistema eficiente, ágil, seguro e que facilita o trabalho de acompanhamento e controle zootécnico do rebanho. Dentre as vantagens, o pesquisador comentará a respeito do aumento da produção mediante a seleção de animais superiores e dos benefícios que o produtor poderá obter com o uso da ferramenta que permite avaliar cada animal em tempo real, uma vez que os indicadores podem ser anotados e analisados eletronicamente.
Ainda sobre os sistemas automáticos de identificação eletrônica, eles podem auxiliar a detecção de doenças, a avaliação de respostas fisiológicas, o controle de ingestão de alimentos, a atividade física e ainda o impacto ambiental causado pelo sistema de produção, promovendo maior e melhor controle da propriedade. Dentre os materiais de identificação disponíveis no mercado estão os transponders injetáveis, brincos eletrônicos e o monitoramento por meio da análise de imagem.
Na estação 2 serão apresentados estudos de desempenho produtivo e reprodutivo com a linhagem ovelha pantaneira. Já na estação 3 os participantes vão ter idéia de como trabalhar com ovinos de maneira mais intensiva visando à produção de carne, uma vez que o mercado é demandante e os preços se mostram vantajosos. Destaque será dado aos cuidados sanitários com os animais e de alimentação. Na estação 4 o tema a ser tratado será verminose, um dos entraves dos criadores de ovinos criados a pasto. Medidas de monitoramento serão apresentadas.
O lançamento da cartilha "Viva ovinocultura", editado por um conjunto de entidades parceiras, entre elas a Embrapa, marcará o encerramento das atividades do Dia de Campo previsto para o final da manhã de hoje. A publicação que será distribuída gratuitamente aos participantes apresenta dicas simples sobre manejo e avaliação do sistema produtivo de ovinos de modo que cada criador adote um sistema de produção de acordo com sua realidade.
Para participar do evento voltado para produtores, técnicos e acadêmicos, não há necessidade de fazer inscrição ou mesmo pagar para participar, basta que os interessados no desenvolvimento da cadeia produtiva da ovinocultura se dirijam diretamente ao local do evento, na fazenda Modelo – saída para Terenos.
Autora: Eliana Cezar. Fonte: Agrosoft

Negócio Certo Rural, programa SENAR, SEBRAE, SINDICATO PATRONAL DE LAJES



O grande sucesso do programa Negócio Certo Rural em Lajes, produtores na terceira reunião, e agora chegou a parte das consultorias individuais será no proxímo sábado no centro pastoral.
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