sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estado quer ser livre de Aftosa até início de 2012




O governo do estado lançou, ontem, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, apresentando como meta transformar o Rio Grande do Norte numa área livre da doença até o início de 2012. Hoje, o estado tem o status de área de médio risco. A expectativa do governo é que a imunidade do rebanho seja avaliada ainda em novembro, quando começa a segunda etapa da campanha, e a partir daí pleitar a mudança de status para área livre.


Na primeira etapa da vacinação, a meta é imunizar 90% do rebanho. A partir de domingo, os criadores poderão comprar a vacina nas farmácias veterinárias cadastradas no Ministério da Agricultura. O preço varia entre R$1,40 a R$1,50 e é totalmente custeado pelo criador. O papel do estado, segundo o secretário estadual de Agricultura e Pesca, Betinho Rosado, é fiscalizar.


Quem não vacinar seu rebanho no prazo determinado, pagará uma multa de aproximadamente R$22 por animal. Além disso, deverá comunicar ao Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) quando vacinará os animais. A vacinação será acompanhada pelo órgão e o custo, pago pelo criador.


Um estado livre da febre aftosa pode exportar gado para todo o País. Um estado com risco médio, como é o caso do Rio Grande do Norte, não, como explica o presidente da Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores (Anorc), Marcos Teixeira. O último surto da doença, segundo Ruy Sales, diretor do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), foi registrado em 2000. De lá para cá, o RN tenta erradicar a doença. Segundo ele, um possível novo surto poderia atingir várias cadeias produtivas. “Um novo surto poderia reduzir o rebanho, afetar a produção leiteira e se refletir na exportação de frutas, já que caminhões não poderiam deixar o estado, caso isso ocorresse”, explica.


Hoje, o Estado possui 900 mil cabeças de gado, a maior parte concentrada na região Seridó. Segundo Marcos Teixeira, nos últimos anos, a quantidade caiu, mas a qualidade subiu, equilibrando a balança.


O rebanho, segundo ele, é constantemente fiscalizado pela Secretaria de Defesa Animal, vinculada ao Ministério da Agricultura. Para Ruy Sales, do Idiarn, é necessário ampliar o número de fiscais no RN. Geralmente realizada em abril de cada ano, a primeira etapa da campanha contra a aftosa foi adiada para maio devido ao encarecimento da vacina. Outros estados, como Ceará e Paraíba, também pediram adiamento.


Peixes


Durante o lançamento da campanha, o sub-secretário de Pesca e Aquicultura, Abraão Lincoln, anunciou que o governo do estado estuda formas de fomentar o cultivo de peixes em espelhos d’água, atividade que pouco avançou nos últimos anos. Segundo dados da secretaria, o RN possui 1 milhão de hectares de  espelhos d’água. Deste total, apenas 1% (correspondente a mil hectares) pode ser utilizado para o cultivo de peixes, de acordo com a legislação nacional. Parece pouco, mas se aproveitado pode transformar o RN no maior produtor de peixe em águas interiores da América Latina, segundo ele.  Atualmente, o estado cultiva aproximadamente 2 milhões de peixes em espelhos d’água. A meta do governo é duplicar este número, apostando principalmente na Tilápia, espécie de fácil comercialização.


entendendo a doença - Transmissão, sintomas e cuidados envolvendo o rebanho.


Transmissão


Apesar de não ser transmitida para o homem, a febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O vírus, que se isola em grandes concentrações na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas, passa para saliva e, através da baba, infecta alojamentos,  pastos e estradas por onde passa o animal doente. Também é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. As pessoas que cuidam dos animais doentes também transportam o vírus em suas mãos, na roupa ou nos calçados.


Sintomas


O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa dos animais de casco, como bovinos, suínos e caprinos. No inicio, o animal tem febre e apresenta aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, também tem dificuldade de se locomover. Os surtos de aftosa surgem repentinamente e com muita freqüência. A intensidade da doença é muito variável. Na forma leve, as perdas podem alcançar uns 3%, enquanto que nas graves alcançam 30 a 50%, porém, em média, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens , principalmente os em aleitamento, porque as mães não os deixam mamar.


Fonte: Tribuna do Norte

Programação de cursos do SENAR

O Sindicato dos Produtores Rurais de Lajes em parceria com SENAR-RN e Prefeitura de Lajes informa programação de cursos:

CURSOS

AVICULTURA-COMUNIDADE-CARAÚBAS -DATA-01/05/2011

BISCUIT-COMUNIDADE-BOA VISTA-09/05/2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL-SECRETARIA DE EDUCAÇÃO-09/05/2011

BONECA DE FIO-BAIRRO SÃO JUDAS-09/05/2011

INCRIÇÕES: SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS E SECRETARIA DE AGRICULTURA

Henrique encaminha sugestão de salineiro ao relator do Código Florestal



O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves, encaminhou ao relator do novo Código Florestal, Aldo Rabelo (PCdoB-SP), sugestão dos salineiros do Rio Grande do Norte para que o texto final seja alterado antes da votação em plenário.  O relatório tem o apoio integral da bancada do PMDB, mas a nova lei de proteção das matas e florestas, em tramitação na Câmara dos Deputados, tem gerado discórdia entre ruralistas e ambientalistas.

DivulgaçãoHenrique Alves participa de debate sobre o relatório do novo código, que será votado na CâmaraHenrique Alves participa de debate sobre o relatório do novo código, que será votado na Câmara
Entre os setores da economia potiguar que se sentem prejudicados com a mudança, estão os produtores de sal e criadores de camarão em cativeiro. “São dois seguimentos importantes da economia potiguar e para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte que necessitam da nossa atenção”, reconhece o líder.

Os membros da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) já haviam recorrido ao deputado Henrique Alves pedindo alteração do texto do relator. Pelo novo texto, termos específicos da lei anterior - matas e florestas nas margens dos rios, por exemplo, passam a ser chamadas genericamente de ‘áreas’ impedidas de ocupação.

Os produtores potiguares temem futuras interpretações contrárias a ocupação dos salitres. São áreas, sem cobertura vegetal, que também ficam nas margens dos rios, mas ocupadas por salinas e viveiros de camarão. Os salitres, segundo os produtores de sal, são áreas mais salgadas do que o mar e, pelas condições climáticas e geográficas do Rio Grande do Norte, apropriadas para a extração do sal marinho com alto índice de produtividade.

Uma das sugestões propostas pelo Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Rio Grande do Norte tem a seguinte redação: “... não é considerada Área de Preservação Permanente, os salgados, os apicuns e as áreas de várzeas fora dos limites previstos na lei”.

De acordo com o documento do SIESAL a inclusão da atividade salineira em critérios de outras atividades econômicas poderá inviabilizar os planos de expansão das salinas para atender a crescente demanda do Terminal Salineiro de Areia Branca (Porto-Ilha) em fase e de ampliação.

Os salineiros mantêm a defesa dos manguezais e cobertura das dunas sob influência marinha como Áreas de Proteção Permanente (APP’s).  “É importante frisar que, tanto a atividade salineira como a aqüicultura são beneficiadas pelos serviços ambientais prestados pelos manguezais, principalmente com a disponibilidade de água rica em nutrientes e a proteção dos taludes contra a ação erosiva das marés”, diz o texto.

Projeto poderá ser votado na quarta-feira

Brasília - A votação do Código Florestal na Câmara deve ocorrer na próxima quarta-feira em sessão extraordinária. O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o relatório, do jeito que está, pode ser votado por meio de acordo. “O relatório de Aldo Rebelo é muito equilibrado e o discurso está completamente afinado no governo”, disse.

Antes da votação do código é preciso analisar outras medidas provisórias consideradas prioritárias pelo governo. Entre elas, a MP 517, que prorroga por 25 anos a Reserva Global de Reversão (RGR). Trata-se da destinação de 1,5% da conta de luz para um fundo do governo. Por ano, o fundo arrecada mais de R$ 1 bilhão. “Cerca de 60% do Luz para Todos, por exemplo, veio do RGR”, explicou Vaccarezza. “Nos desastres das chuvas em Santa Catarina, o RGR também foi usado.”

O líder do governo disse ainda que pretende votar a MP 521 no início de maio. A proposta trata da flexibilização das regras para licitações de obras de eventos como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Assista ao vídeo, compartilhe com seus amigos e peça ao seu deputado que vote a favor da produção de alimentos.


Presidente da FAERN pede o empenho dos deputados para votação do novo Código Florestal Brasileiro

 José Alvares Vieira, Presidente da FAERN
Depois de 13 anos de muitas discussões e de um forte patrulhamento ideológico, finalmente o texto do novo Código Florestal Brasileiro irá para votação na Câmara dos Deputados. O deputado Marco Maia, presidente da casa legislativa, disse que a votação do projeto será na primeira semana do mês de maio, possivelmente entre os dias 03 e 04.

Diante dessa informação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), entidade responsável pelos produtores rurais do estado, pede o empenho dos deputados para aprovação do texto do novo código.

De acordo com o presidente da instituição, José Álvares Vieira, esse comprometimento da nossa bancada federal será de fundamental importância para a regularização e valorização dos produtores rurais. “Acredito que os nossos deputados sabem da situação do campo. Sabem que nesse atual sistema, com esse código da década de 1960, a maioria dos produtores brasileiros ficará na ilegalidade. E é por isso que peço o comprometimento deles com o texto do deputado Aldo Rebelo”, ressaltou Vieira.

Ciência 

De acordo com José Vieira, o que os deputados federais e toda a sociedade deveriam buscar para melhor entender a questão florestal é a ciência e os seus dados. “Não adianta ficar na conversa de ambientalistas de fora, que não conhecem a realidade do Brasil e que trabalham para outras causas, muitas delas bem distantes da preservação de nosso meio ambiente. Acredito que quando a ciência não é ouvida, surgem os achismos, e isso é muito perigoso. A análise dos fatos históricos mostra que o conhecimento oferecido pela ciência tem contribuído muito mais com a preservação”, explicou Vieira.

O presidente da Faern acredita que o setor produtivo e as pessoas sérias do Brasil estão favoráveis ao novo código, e que, com dogmas e especulações, o país irá perder o bom caminho da economia rural. “Observo com alegria que os brasileiros sérios estão favoráveis ao novo código. Eles sabem de sua importância para o pleno desenvolvimento da economia. Os saltos do nosso agronegócio, com bons números na balança comercial, são a prova irrefutável que o produtor rural não é o inimigo, mas o aliado do Brasil”, finalizou Vieira.
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