quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Presidente da Faern felicita o novo Secretário de Agricultura do RN



Com a posse na manhã desta segunda-feira (03) do novo Secretário de Agricultura do estado, Betinho Rosado, a classe que faz a agricultura e a pecuária do RN informa suas primeiras impressões sobre o gestor.


Segundo o presidente da Federação da Agricultura do RN (Faern), José Álvares Vieira, a indicação de Rosado para assumir a chefia da Secretaria de Agricultura nos próximos quatro anos foi positiva. “Acredito que o nome de Betinho Rosado foi uma decisão acertada da governadora Rosalba Ciarlini. Um nome que é ao mesmo tempo político e técnico”, ressaltou Vieira.


O presidente da Faern também destacou que o secretário irá fazer uma boa transformação no estado e que poderá contar com o apoio da instituição para fomentar os futuros projetos da pasta. “Uma pessoa que fará de tudo para transformar o RN em um celeiro de bons projetos para o campo. E uma das expectativas nossas é com relação às áreas de cultivo do Baixo Assu e também o apoio à fruticultura no estado. É por tudo isso que acredito em seu nome e coloco a Federação da Agricultura no apoio dos seus trabalhos futuros”, explicou Vieira.


Betinho fala de defasagem agrícola


Betinho Rosado informou na sua posse que, há oito anos, o Rio Grande do Norte era responsável pela exportação de R$ 100 milhões de dólares em frutas frescas e o Ceará por 17 milhões.


Segundo Rosado, os estados vizinhos cresceram 500% no setor de exportação, enquanto o RN apenas 80%. Em sua opinião houve uma chamada defasagem agrícola em nosso estado. “E isso é muito ruim para todos nós. Um ponto negativo em nossa agenda nesses últimos anos”, finalizou Rosado.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Fiern debate projeto de revitalização da cultura do algodão no município de Assú


A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) e Arranjo Produtivo Local (APL - Assu) do Algodão, realiza nesta terça-feira, 04, às 15h, no auditório da Casa da Indústria, encontro com o objetivo de dar sequência ao projeto de revitalização da cultura algodoeira no município do Assú.

De acordo com informações do secretário de Planejamento e Coordenação de Desenvolvimento, Clebson Elves Corsino de Melo, o evento é desdobramento do 1º Seminário de Safra, que foi realizado dia 25 de novembro de 2010, em Assú, no auditório do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão.

O encontro desta terça-feira vai analisar os mecanismos para viabilização da comercialização do algodão que será produzido no âmbito do projeto de revitalização. O encontro na Fiern deverá contar ainda com a participação de empresários do setor têxtil potiguar. O objetivo é procurar identificar mercado para a produção algodoeira local. “Acho que esse momento poderá abrir diversas portas”, disse Clebson Corsino.

Parcerias
 
Concebido pela Prefeitura do Assú, o projeto possui como lastro financeiro uma dotação de R$ 200 mil, proveniente de emenda parlamentar sugerida pelo deputado federal Fábio Faria. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Núcleo do Algodão, Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte (Sebrae), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu (Coaperval) são parceiros da iniciativa.

Bolsa Família tenta agregar beneficiários à classe média


Ex-braço direito e integrante da chamada cota pessoal da presidente Dilma Rousseff, a economista Tereza Campello assumiu ontem o Ministério do Desenvolvimento Social com planos de transformar parte da clientela do Bolsa Família em uma nova categoria de empreendedores rurais e urbanos.
Nessa nova etapa, segundo apurou o Valor, o principal programa oficial de transferência de renda deve dar mais ênfase ao desenvolvimento empresarial das 12,9 milhões de famílias. Nos planos, estão a criação de uma espécie de "força-tarefa" institucional para criar, transferir e aplicar tecnologias em benefício da "nova classe média" resultante das políticas de redução da pobreza no país.
"As famílias do Bolsa Família têm microcrédito, crédito urbano, mas precisamos avançar. Temos de garantir a eles ascenderem, deixarem de precisar do Bolsa Família", disse Campello em sua concorrida cerimônia de posse. A nova ministra afirmou que é preciso adotar "programas complementares" aos beneficiários do bolsa. "Como o Pronaf, que tem crédito para produzir. Temos que fazer a inclusão de amplos contingentes dessa classe "C", que está consumindo", disse. Campello anunciou que haverá reajuste dos valores do Bolsa Família. "O reajuste sai logo. Vamos apresentar à presidente Dilma para definição", disse. Antes, porém, serão decididos conceitos como a linha da pobreza, metas, métodos e prestação de contas.
O ministério atuará mais fortemente, segundo Campello, no semi-árido, nos grandes centros urbanos, nas áreas desmatadas da Amazônia e indígenas. E terá como referência programas como o Territórios da Cidadania, plano de redução da pobreza e geração de renda rural que atua em 120 regiões do país. O programa combina 180 ações para organizar produção, infraestrutura, regularização fundiária, saneamento, água, educação e saúde em 1.852 municípios com menos de 50 mil habitantes.
Os planos incluem reunir as várias experiências de microcrédito e usar o conhecimento acumulado pela agência de apoio ao empreendedorismo (Sebrae) para estimular esse novo grupo social a abrir pequenos negócios. Essa chamada "porta de saída" estimularia investimentos em mercearias, restaurantes, cabeleireiros, revendas e "lan houses". A meta é financiar, via subsídios, todo tipo de máquinas, equipamentos e materiais de construção. O capital de giro inicial dessas empresas seria incluído como benefício nesta nova fase.
A estratégia da "forte intermediação do Estado" ajudaria a democratizar tecnologias, entende o governo. Além disso, haveria a garantia de aquisição direta da produção, de bens e serviços derivados dessas iniciativas. "Não há uma saída única. A inclusão produtiva com renda e emprego é a mais difícil", disse Tereza Campello. A ministra, que iniciará um tratamento contra um câncer de mama recidivo, explicado por seu marido e por sua médica, durante a solenidade de posse, com total transparência, a jornalistas, fez reiterados elogios ao ex-presidente Lula ao afirmar que o seu governo reduziu de 12% para 4,8% o índice de pobreza extrema no país. "Fizemos redução de renda e de poder", disse a um auditório repleto de ministros, parlamentares e militantes petistas. As diretrizes da presidente Dilma Rousseff incluem "calçar as havaianas" em instituições como Sebrae, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasile Banco do Nordeste. Quer dizer, aproximar o governo das demandas "mais humildes".
A meta de estar mais perto dessa classe emergente também deve elevar a demanda por serviços financeiros e bancários, por exemplo. Vender cartões, títulos de capitalização e seguros agradaria a outros clientes do governo e ajudaria a fechar esse círculo virtuoso, principalmente em pequenas e médias cidades.
O planejamento inicial do governo abrange a área rural, onde tem havido forte redução da pobreza. Cooperativas, Embrapa e Incra ajudariam a criar e transferir tecnologias para essa "nova classe C" rural. Um recente estudo do Centro de Política Sociais da Fundação Getúlio Vargas mostra que 4,3 milhões de pessoas deixaram as classes "D" e "E" para integrar a "nova classe média" até 2009. Essa categoria passou a dominar o cenário rural composto por 25,7 milhões de habitantes.
As cooperativas também seriam estimuladas a ampliar sua base de agricultores familiares em troca de mercados cativos na merenda escolar e nas compras oficiais das grandes cidades. O Incra daria mais ênfase no desenvolvimento dos assentamentos da reforma agrária, onde ainda há graves problemas de infraestrutura e escoamento da produção. Pelos planos, a Embrapa passaria a direcionar suas pesquisas básicas ao desenvolvimento e à transferência de novas tecnologias a esse público. O governo também planeja ampliar o papel da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) nos programas de compra direta da produção rural e nos aspectos de comercialização de todos os tipos de produtos, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do país.
 
Fonte: VALOR ECONÔMICO -SP

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Familia inaugura fábrica de doces depois de treinamento do SENAR


A família Mendonça, de Divinópolis, inaugurou a fábrica Dvino de doces que ainda mantém características de produção familiar e artesanal aprendidas em cursos do SENAR MINAS.
Inicialmente, a produção será de 600 kg de doces/dia, na maioria de derivados do leite e de frutas, como goiabada e figo. “Estamos felizes em conseguir inaugurar esta primeira fábrica no nome da nossa família e o SENAR tem grande participação nesta história”, disse o administrador, Edinei Ribeiro de Mendonça.
E essa história de sucesso começou em 2008, quando quatro mulheres da família de Edinei – a mãe, irmã, esposa e prima – resolveram participar de um curso de “Derivados do Leite” do SENAR, realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Divinópolis.
“Já tínhamos experiência de 40 anos com leite por causa do meu pai que era produtor de gado. Elas resolveram fazer o curso para aprender mais sobre a produção de doces e gostaram muito, pois tiveram conhecimento geral da fabricação dos doces, aprenderam sobre técnicas de higiene e uso dos utensílios e dos ingredientes utilizados”, contou Edinei.
A partir dali, a família começou a produzir 11 variedades de doces e 2.400kg/mês direcionados para o mercado interno. “Uma semana depois que terminamos o curso do SENAR, já começamos a produzir”, lembrou Edinei.
Dois anos depois, houve crescimento inesperado na produção que forçou a família a expandir o negócio e abrir a fábrica. “Resolvemos abrir a fábrica para atender a demanda que cresceu muito. Não esperávamos esse crescimento. Praticamente 95% da nossa produção são para o mercado de Divinópolis, mas vendemos doces também para outros Estados e até o para o exterior”, contou.
A fábrica foi construída em uma área de 268 m² no bairro Quintino e emprega oito funcionários.
Para Edinei, o SENAR foi o grande impulsionador do negócio da família Mendonça. “O SENAR nos deu conhecimento e sem isso não abriríamos esse negócio. Foi com o curso do SENAR que demos um grande passo nessa caminhada. Sem o SENAR, não conseguiríamos inaugurar esta fábrica”. 
Além do incentivo, o administrador destaca outro trabalho do SENAR que favoreceu a inauguração da fábrica de doces. A família manteve a produção artesanal – que dá o diferencial no produto.
Com o entusiasmo da inauguração, a família já faz projetos para os próximos anos. Em 2011, está acertada parceria com uma grande empresa de Divinópolis para fornecimento de doces, além da expectativa de aumentar a produção e gerar empregos na cidade.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Divinópolis, Irajá Ferreira Nogueira, disse que a inauguração da fábrica mostra que a parceria com o SENAR está dando resultados na cidade. “O SENAR contribui muito para formação de mão de obra e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores rurais. E esta fábrica é um exemplo da boa parceria entre Sindicato e SENAR”. 
Ele destacou que a família também pode servir de modelo para outros produtores que queiram investir em empreendimentos desse tipo. “Eles serão um exemplo para outras empreendedores, porque agregaram valor ao produto rural. Muitas pessoas estão com dificuldade em conseguir emprego com boa remuneração e essa família é um incentivo”, disse. “Além disso, eles vão movimentar a economia da cidade e gerar mais empregos”, completou.
Assessoria de Comunicação do SENAR - Administração Regional de MINAS GERAIS
Keuly Vianney, de Passos
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