quarta-feira, 28 de março de 2012

Presidente da CNA fala em Londres sobre os avanços das práticas de agricultura sustentável no Brasil


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apresentará durante a Cúpula de Agricultura Sustentável, promovida pelo jornal Financial Times e a embaixada do Brasil no Reino Unido, amanhã (29/3), em Londres, na Inglaterra, os avanços da agricultura sustentável no Brasil, que vêm sendo postos em prática pelos produtores rurais no País.
A apresentação incluirá uma avaliação do Projeto Biomas, que está sendo desenvolvido pela CNA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com custos de US$ 23,4 milhões, o projeto tem como objetivo pesquisar formas de produção sustentável, com foco no uso da árvore, com benefícios ambientais, econômicos e sociais aos produtores rurais brasileiros.
O projeto prevê a implantação de uma vitrine tecnológica em cada um dos seis biomas brasileiros – Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Caatinga, Pantanal e Pampa -, onde os produtores rurais poderão conhecer técnicas de produção sustentável que melhor se apliquem à sua propriedade. Envolve mais de 240 pesquisadores e centenas de multiplicadores, que levarão os resultados destas pesquisas a milhares de produtores rurais. Financiado pela CNA, conta com o apoio das empresas John Deere, Vale Fertilizantes, Monsanto e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). 
Área de Proteção Mundial - Outra proposta a ser abordada pela presidente da CNA é a criação de áreas de proteção permanente no mundo, seguindo experiência bem-sucedida no Brasil com as chamadas APPs (Áreas de Preservação Permanente). A iniciativa visa incentivar a proteção, em todo o mundo, de áreas localizadas às margens de rios, das nascentes e das regiões de grande declividade, a fim de proteger as fontes de água, indispensável à agricultura e à sobrevivência dos seres vivos no planeta.
“Não queremos culpar outros países por não preservarem suas margens de rios e nascentes. Todos os países cometeram erros e têm suas imperfeições. Mas este é um momento oportuno para se corrigir erros do passado e garantir a preservação e uso eficiente dos recursos naturais”. A proposta de criação de APPs em escala mundial foi lançada pela CNA, junto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a ANA (Agência Nacional de Águas), durante o Fórum Mundial das Águas, neste mês, em Marselha, na França.
A presidente da CNA mostrará, ainda, durante a Cúpula de Agricultura Sustentável, em Londres, que o Brasil alcançou posição de destaque como maior agricultura tropical do planeta e um dos grandes produtores de alimentos do mundo utilizando apenas 27,7% do seu território para atividades agropecuárias, conseguindo manter 61% do seu território cobertos com vegetação nativa.
Conduzido por editores do jornal britânico Financial Times, o seminário abordará o tema Desafios e Inovações no contexto do aumento da demanda por alimentos, com foco no Brasil. Estarão presentes o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, autoridades agrícolas da União Européia, líderes de setores chave do agronegócio brasileiro e representantes de ONGs. 
Assessoria de Comunicação CNA

Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA debate sugestões da iniciativa privada para próximo plano agrícola e pecuário

Wenderson Araujo
Os integrantes da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateram, nesta terça-feira (27/03), em Brasília, as sugestões da cadeia produtiva para o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, que deve ser anunciado pelo Governo federal até junho deste ano. No plano, lançado anualmente, o governo define o montante total e as especificidades das linhas de crédito direcionadas para o setor agropecuário. As sugestões serão avaliadas pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA). Se aceitas pelo Governo federal, as sugestões serão incluídas no próximo plano agrícola e pecuário.
Uma das medidas sugeridas pela Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA é a redução da taxa de juro dos financiamentos para custeio e retenção de matrizes de 6,5% para 4,5% ao ano. “A redução vai contribuir para a redução dos custos da atividade”, afirmou o presidente da Comissão, Francisco Edilson Maia. A sugestão é que o limite do financiamento seja de R$ 130 mil por produtor e R$ 2 mil por animal, com de dois anos para pagamento, incluindo um ano de carência. Outro pedido é para manutenção dos mecanismos de apoio a comercialização, especialmente a Linha Especial de Crédito (LEC) para leite de ovelha, leite de cabra e para lã (nas três categorias de qualidade).
Também foi discutido o desdobramento da parceria firmada, por meio de termo de cooperação, entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para capacitação técnica. Nesta semana, 28 técnicos, instrutores do Senar, da área de ovinocultura de corte, participam de capacitação, atividade desenvolvida na unidade da Embrapa de Sobral (CE). Estão programadas outras capacitações para os meses de abril e maio.
Na reunião de hoje, o presidente da comissão também apresentou a maquete da planta referencial de abate de ovinos e caprinos, desenvolvida a partir das necessidades da cadeia produtiva. A unidade atende a rigoroso modelos de produção. Quando instalada, a planta permitirá, também, o abate de suínos e bovinos, num total de 40 a 80 animais por dia. “Essa planta segue um projeto-padrão, garantindo maior qualidade ao produto oferecido no mercado brasileiro”, afirmou.

Governo atende pleito da CNA e das Federações da Agricultura


Imagem Interna
O Governo federal atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e das Federações da Agricultura e autorizou a renegociação de dívidas de pequenos e médios agricultores dos estados do Nordeste, além de prorrogar o prazo para quitação desses débitos até 29 de março de 2013.

Com a confirmação do Governo federal, os produtores que procurarem os bancos até esta data poderão ter rebate de até 60% sobre o saldo devedor, dependendo das condições do contrato. “Muitos produtores não conseguiram apresentar o pedido às instituições bancárias no ano passado e por isso foi preciso redefinir uma nova data”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya, referindo-se ao prazo inicial de 30 de novembro de 2011.

A regra, prevista na Lei 12.599/2012, publicada na edição de segunda-feira (26) do Diário Oficial da União, vale para operações lastreadas em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), fontes mistas, operações efetuadas com risco da União e aquelas com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) dos produtores do Nordeste. “Por meio da mesma lei, o Governo federal também suspendeu as execuções judiciais e dos respectivos processos judiciais. Agora, os nossos produtores devem se encaminhar aos bancos e procurar a suspensão dessas execuções”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira.  

Operações de crédito rural

O Governo também permitiu a individualização das operações de crédito rural individuais, grupais ou coletivas do Pronaf por um período adicional de cinco anos (contratos feitos entre 2006 e 2011). Na prática, a regra permite que um agricultor associado a uma cooperativa renegocie sua dívida separadamente.

De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, a lei terá abrangência para todos os nove Estados do Nordeste (área do polígono das secas), além do norte de Minas Gerais e Espírito Santo. “Acredito que fizemos a nossa parte. Tanto a CNA como as Federações da Agricultura, lutaram muito para que esse pedido de tornasse realidade. E agora ele é. Com isso, mostramos aos nossos inúmeros produtores rurais que a união de nossa classe é o que faz a diferença”, finalizou Vieira.

terça-feira, 27 de março de 2012

Presidente da Faern participa de reunião em Brasília para discutir a febre aftosa


Imagem Interna
Nesta terça-feira (27), das 09h às 13h, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participa de reunião proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, em Brasília. Na oportunidade, o presidente da Faern, acompanhado de outras autoridades do setor rural nordestino, irão analisar os últimos números da febre aftosa na região.

No encontro, a Secretaria de Defesa apresentará os resultados das últimas auditorias realizadas nos estados nordestinos e definirá os próximos passos para tornar a região como zona livre da febre aftosa. “Será uma reunião para observarmos o quadro real do Nordeste nessa questão. O Rio Grande do Norte e a Paraíba estavam em situação ruim até alguns meses atrás. Vamos saber se algo foi feito de concreto para reverter esse quadro perigoso para o setor rural”, lembrou o presidente da Faern, José Vieira.

Em fevereiro, o Ministério da Agricultura deu início ao cronograma para ampliar a zona livre de febre aftosa no País. Quatro estados passaram por novas auditorias no rebanho bovino: Pará, Piauí, Pernambuco e Maranhão.

De acordo com o Mapa, esses estados apresentam as melhores condições para a mudança no status sanitário para livre de aftosa com vacinação. “O Ministério da Agricultura analisou, em fevereiro e março, por meio de auditorias, quatro estados que poderão sair desse patamar de risco médio. E será o resultado dessas auditorias que iremos conferir”, ressaltou José Vieira.

Reunião com Betinho Rosado

No início de fevereiro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, acompanhado do coordenador da Instituição, Plínio Leite Lopes, e do presidente da Faern, José Vieira, participaram de uma reunião com o secretário de Agricultura do RN, Betinho Rosado e integrantes do Governo estadual, para alertar sobre o iminente risco do Rio Grande do Norte mudar o seu status com relação à febre aftosa. “Na reunião, conversamos com Betinho e o alertamos sobre o risco do estado cair de risco médio para risco desconhecido. Se isso ocorrer, iremos se transformar numa ilha. Sem poder fazer comércio com outros estados e com a nossa produção rural seriamente afetada”, finalizou Vieira.
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