sábado, 15 de outubro de 2011

Senadora Kátia Abreu é reeleita presidente da CNA


A senadora Kátia Abreu foi reeleita, nesta sexta-feira (14/10), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pelo Conselho de Representantes da entidade. Titular da chapa única formada para a eleição, a senadora concorreu num colégio eleitoral integrado pelos 27 presidentes das Federações estaduais de agricultura e pecuária, juntamente com a nova Diretoria, que comandará a CNA pelo triênio 2012-2014. “Foram três anos de muita luta e de bons resultados. Agora vamos continuar trabalhando para trazer segurança jurídica ao produtor rural, contribuir para a geração de emprego, de Produto Interno Bruto (PIB), e mostrar aos brasileiros e ao mundo que somos a maior e mais barata agricultura do planeta”, afirmou após a eleição.
Primeira mulher a comandar a CNA, uma federação estadual de agricultura e pecuária e um sindicato rural, a senadora Kátia Abreu  continuará trabalhando com o mesmo vigor em defesa dos 5,175 milhões de produtores rurais, responsáveis pelo crescimento de 228% da produção agropecuária nos últimos 34 anos e pela preservação ambiental. O setor garantiu ao País a formação de uma “poupança ambiental” de 73,7 milhões de hectares, áreas que deixaram de ser utilizadas graças ao esforço modernizador da agropecuária nacional.
Desde 2008, quando foi eleita presidente da CNA pela primeira vez, a senadora Kátia Abreu  vem atuando  com firmeza nos debates sobre a questão ambiental, propondo ações que permitam o equilíbrio entre a produção  de alimentos e a preservação do meio ambiente. A presidente da CNA considera essencial a atualização do Código Florestal brasileiro, aprovado na Câmara dos Deputados em maio e em tramitação no Senado, para  garantir segurança jurídica a 95% dos produtores rurais, jogados na ilegalidade pelas constantes mudanças da legislação ambiental. Com a aprovação do novo Código Florestal, poderão continuar produzindo alimento  de qualidade e barato em 27,7% do território do País, mantendo os atuais 61% da vegetação nativa preservados.
Sob a liderança da senadora Kátia Abreu,  mais de 25 mil produtores rurais reuniram-se, em abril,  na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, dias antes da votação da matéria na Câmara. “Os produtores vieram de todas as partes do Brasil para mostrar, de forma democrática, civilizada e pacífica, ao Congresso Nacional e à sociedade o desespero em que eles se encontram”, recorda a senadora Kátia Abreu.
Ainda no contexto ambiental, a presidente da CNA lançou, em 2010, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Biomas, cujo objetivo é desenvolver pesquisas voltadas para a preservação de áreas ambientalmente sensíveis e o uso sustentável de cada um dos seis biomas brasileiros. O uso das espécies corretas de árvores agrega biodiversidade ao sistema produtivo e permite uma produção mais sustentável. O projeto conta, hoje, com o apoio da Monsanto, SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e John Deer.
Lançado internacionalmente durante a Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún, no México,  em 2010, o projeto Biomas foi considerado pelo site BBC Mundo como uma das 10 boas notícias surgidas durante o encontro. Também aceitou o desafio de protagonizar a elaboração e estratégias para o fomento da agropecuária de baixo carbono e para isso lançou o Programa de Governança Climática para uma Agropecuária de Baixo Carbono (PABC).
Outra prioridade da presidente da CNA  é o debate e construção com o Governo federal  de uma nova política agrícola, que garanta renda  aos produtores rurais e reduza os riscos da atividade agropecuária, proposta que já foi levada pela senadora Kátia Abreu à  Presidente da República, Dilma Rousseff. O novo modelo prevê, entre outros pontos, a reorganização das linhas de financiamento, garantindo a inclusão de mais produtores ao processo produtivo, especialmente dos produtores das classes D e E, além do fortalecimento da classe C.
A  busca por maior segurança jurídica  no campo foi outro tema que  motivou ações e concentrou as atenções da  presidente da CNA  em seu primeiro mandato. A senadora Kátia Abreu liderou, em abril de 2010, em Brasília, o Movimento Paz no Campo, que, entre outras ações, solicitou ao Ministério da Justiça a criação de um Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras. Para monitorar as invasões de terras em todo o País, criou o Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo.
Sob a presidência da senadora Kátia Abreu, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) desenvolveu ações que capacitaram mais de 3 milhões de produtores rurais por meio de cursos de formação profissional rural oferecidos em todo o País. Também foram desenvolvidas atividades de promoção social, que reuniram aproximadamente  um milhão de participantes,  além de programas especiais, executados pelas unidades regionais, beneficiando 16,578 milhões de pessoas. 
Merece destaque o programa Útero é Vida, que proporciona acesso aos exames laboratoriais preventivos do câncer de colo de útero às mulheres do campo. Outro programa lançado em sua gestão foi o SENAR Rondon, que  garante o intercâmbio de conhecimentos entre  alunos do ensino técnico e universitários de diversas áreas e  as  comunidades rurais. O SENAR ofereceu, ainda, cursos à distância, nos quais foram matriculados 51.423 participantes.
Nova Diretoria -  Além da presidente, senadora Kátia Abreu, compõem a nova Diretoria do triênio 2012-2014,  o 1º vice-presidente, João Martins da Silva Júnior (BA) ; o Vice-Presidente de Finanças, José Mário Schreiner (GO); o Vice-Presidente Executivo, Fábio de Salles Meirelles Filho (MG) ; e o Vice-Presidente Secretário, José Zeferino Pedroso (SC).  Os cargos de vice-presidentes diretores serão ocupados por Assuero Doca Veronez (AC), Carlos Rivaci Sperotto (RS), Eduardo Riedel (MS),  Júlio da Silva Rocha Júnior (ES) e José Ramos Torres de Melo Filho (CE). Também foram eleitos nesta sexta-feira os titulares e os suplementes do Conselho Fiscal da CNA. Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL), Carlos Fernandes Xavier (PA) e Raimundo Coelho de Souza (MA) foram eleitos titulares do Conselho Fiscal. Os suplementes são José Álvares Vieira (RN), Muni Lourenço Silva Júnior (AM) e Renato Simplício Lopes

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Federações do Nordeste pedem retomada dos financiamentos ao médio produtor





Presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária do Nordeste entregaram ontem (13/10) à noite ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, uma lista de propostas para flexibilizar o acesso dos médios produtores rurais aos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Um dos pedidos foi a retomada da liberação dos financiamentos por meio do fundo pelo Banco do Nordeste, que estão suspensas há mais de 60 dias, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC), Flávio Saboya. Representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no Conselho Deliberativo da Sudene, ele apresentou dados que mostram que, na última safra, os agricultores da região obtiveram R$ 347,6 milhões para custear a lavoura, o que representa apenas 9,5% do montante total disponibilizado pelo BNB e bem abaixo dos 25% que devem ser disponibilizados para o médio produtor e definidos pelas próprias diretrizes do FNE.
Saboya informou também que, nos últimos três anos, em média, apenas 8,7% dos recursos totais do fundo foram liberados para o médio produtor. O fato tem preocupado o setor agropecuário nordestino, diante do início da época de plantio da safra 2011/2012. “A suspensão dos empréstimos coloca em risco o financiamento do custeio e do investimento da próxima safra desses produtores”, alertou o presidente da FAEC. “Sem financiamento não há nem como plantar”, completou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Piauí (FAEPI), Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha. Ele esteve acompanhado do presidente do Sindicato Rural de Baixa Grande do Ribeiro, Luís Quirino Peteck, que também relatou a aflição dos produtores da região. “Muitos não têm como pegar financiamentos em outros bancos. Sem financiamento, teremos de reduzir a área plantada e o uso de tecnologia”, afirmou.
Para o 1º vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (FAES), João Calmon, que representou a entidade no encontro, a liberação de recursos do FNE, deve ser imediata, pois há municípios no norte capixaba abrangidos pela Sudene onde os produtores também estão apreensivos. Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (FAEMA), José Hilton de Souza, defendeu também a criação de políticas voltadas para os médios produtores além dos financiamentos. Também na lista de pedidos dos representantes do Nordeste, constam a criação de um grupo técnico para discutir um plano de ação para o financiamento ao médio produtor com recursos do FNE, o enquadramento do médio produtor de acordo com os mesmos critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), facilidades de acesso do produtor da região do semi-árido ao financiamento do fundo, e a redução dos juros adotados pelo FNE, entre outros.
Segundo relato dos participantes do encontro, o ministro ouviu atentamente aos anseios dos presidentes e se comprometeu a analisar cada proposta. “Ele foi bastante sensível às nossas causas e conduziu a reunião de maneira prática e direta, sendo bastante receptivo à retomada imediata dos financiamentos e a criação do grupo técnico”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (FAEAL), Álvaro Arthur Lopes de Almeida. “Um dos pontos positivos do encontro e que nos animou muito foi o fato de ele se empenhar na revitalização do Condel, cujas reuniões estavam enfraquecidas”, afirmou o vice-presidente diretor da CNA, José Ramos Torres de Melo Filho, que acompanhou a comitiva. Também estiveram na audiência os presidentes das Federações da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), João Martins, do Rio Grande do Norte (FAERN), José Álvares Vieira, e o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG), Rodrigo Alvim.
Assessoria de Comunicação CNA

Pecuária: preços internos sobem e exportação aumenta




Na data em que se comemora Dia Nacional da Pecuária (14), o setor tem motivos para comemorar. O momento é positivo já que o consumo no mercado interno está absorvendo um volume importante do produto e a oferta de animais para abate, principalmente de pasto, está bastante reduzida. Portanto, a tendência agora é de aumento de preços da arroba do boi nos próximos dias”, analisa a assessora técnica da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL, Adriana Mascarenhas.
De acordo com Adriana, a indicação é de que a oferta de animais de confinamento se reduzirá a partir da segunda quinzena de outubro e a estratégia dos frigoríficos é reservar animais de confinamento para um momento ainda mais restrito de oferta de animais de pasto. Para atender a demanda, a indústria está procurando comprar produtos via mercado spot (de indústria para indústria).
Em relação ao mercado externo o cenário também é positivo. As exportações da carne brasileira in natura apresentaram um aumento em setembro. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o faturamento com o produto no país no mês foi US$ 390,8 milhões, um crescimento de 22 % em relação ao mesmo período de 2010. No mesmo período, Mato Grosso do Sul negociou US$ 30,3 milhões, uma elevação de 22%. No total, foram exportados 5.8 mil toneladas do produto no Estado.
Mato Grosso do Sul detém 20 milhões de cabeças de gado atualmente. Os principais importadores da carne sul-mato-grossense são Irã, Egito, Rússia, Hong Kong e Venezuela.
Dia Nacional da Pecuária - A pecuária é uma das atividades humanas mais antigas, com registro na Pré-História. A palavra pecuária, do latim pecus, significa cabeça de gado, mas a atividade vai além e engloba a criação de suínos, aves, cavalos, ovelhas, coelhos e búfalos, por exemplo.
A pecuária possui duas formas de produção: intensiva, ou confinada, que é a criação de gado preso em pequenos espaços, com alimentação baseada em ração, e a extensiva, com o rebanho solto e alimentado com capim.
Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL
www.famasul.com.br
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