quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dilma Roussef defende parceria do governo com o setor agropecuário para transformar o mundo rural brasileiro


A presidente da República, Dilma Roussef, defendeu nesta quarta, 19, em Palmas a mobilização de todas as armas necessárias  para que o agricultor brasileiro possa produzir mais e dar ao morador da zona  rural as mesmas condições de qualidade de vida dos moradores na área urbana. “Acredito que nossa parceria é fundamental para transformar o mundo rural brasileiro”, discursou a Presidente, ressaltando que "os produtores rurais  tem direito à agricultura de alta tecnologia e de qualidade vida à altura  da importância que este setor tem na economia brasileira como um todo". A declaração foi feita durante a formatura do Pronatec no Tocantins, realizada na Escola de Tempo Integral Caroline Campelo, no Setor Santa Fé em Palmas.
Ao lado da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu,  do ministro da Educação, Aloízio Mercadante, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas,  do governador Siqueira Campos, do vice-governador João Oliveira, dos senadores Marco Antônio Costa (PSD), João Ribeiro (PR) e João Costa (PPL), do deputado federal Irajá Abreu (PSD), do prefeito de Palmas, Raul Filho e dos secretários de Educação de Palmas e do Tocantins, a presidente Dilma entregou os diplomas para representantes dos 5 mil alunos que se formaram, escolhidos dentre as 13 delegacias regionais de ensino do Estado.  Antes, porém, assistiu a uma apresentação da Orquestra Sanfônica (formada por sanfoneiros)  da Escola Estadual  Vila União, de Palmas. A solenidade teve a participação de alunos de todo o Estado que se deslocaram para a Capital em 80 ônibus alocados especialmente para tal, da região do Bico do Papagaio (600 km ao Norte de Palmas) ao Paralelo 13 (400 km ao Sul da Capital).
A senadora Kátia Abreu, presidente da CNA e do conselho deliberativo do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, parceiro do Ministério da Educação no Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, agradeceu à Presidente pela atenção com que tem respondido a todas as suas solicitações e ressaltou a importância estratégica do programa, que forma jovens de acordo com a necessidade do mercado de trabalho e lhes proporciona educação profissional, estimula o empreendedorismo e geração de renda. “Mais do que ensinar a pescar, hoje é necessário que ensinemos nossos jovens a vender o seu peixe. Ao investir em projetos como este, Dilma tem mostrado que além de ser a administradora eficiente e intolerante com a corrupção, é a presidente da educação.”
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, mostrou números que provam o sucesso da parceria com os governos estaduais e municipais e comemorou o fato do Pronatec ter atingido 2,5 milhões de jovens no primeiro ano. O governador do Tocantins, Siqueira Campos lembrou que quando se investe em educação, cria-se um futuro mais seguro e agradeceu a presidente por trazer este presente na semana do Natal.
Após ouvir o discurso de um dos formandos, Venâncio Carneiro Ribeiro de 17 anos, Dilma iniciou sua fala agradecendo à senadora Kátia Abreu, ao ministro da Educação, Aloízio Mercadante e a todos os professores que se dedicaram pelo sucesso do Pronatec Rural. A presidente também ressaltou a importância da parceria com o Sistema S para fortalecer o ensino profissionalizante e assim, transformar o Brasil em uma nação empreendedora, no patamar dos país desenvolvidos. “Hoje é um dia histórico porque essa é a prova que se dermos oportunidades aos nossos jovens, eles aproveitarão e terão qualidade de vida. O Brasil pode sim ter educação de qualidade e um futuro melhor.”
Dilma terminou seu discurso defendendo a destinação dos royalties do petróleo para a educação e afirmou que deseja voltar ao Tocantins para conhecer o Jalapão e anunciar investimentos em saúde, infraestrutura e moradia. Disse que a educação é o caminho para o crescimento do país, ressaltando a importância da medida provisória que destina 100% dos recursos dos royalties do petróleo ao setor educacional. “Somos um país que precisa fazer duas coisas: superar a pobreza e, ao mesmo tempo, se posicionar para ser uma das nações tecnologicamente mais desenvolvidas do mundo. Entre as duas exigências, a ponte tem nome. O nome dela é educação”, disse ela. A presidente argumentou que os recursos dosroyalties serão importantes para investimentos em creches, educação integral e alfabetização na idade certa, até os 8 anos.
Assessoria de Imprensa da Senadora Kátia Abreu

Banco Mundial aprova financiamento de US$ 540 milhões para o projeto "RN Sustentável"

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A governadora Rosalba Ciarlini obteve nessa quarta-feira, em Brasília, a confirmação da gerente do Banco Mundial, Fátima Amazonas, de que a instituição aprovou financiamento no valor de US$ 540 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) para colocar em prática o projeto "RN Sustentável", do Governo do Estado.

O valor do projeto foi aprovado na íntegra e deverá ser referência para todo o Brasil.

O projeto "RN Sustentável" tem como carro-chefe o desenvolvimento de cada região do Estado, interligando o aproveitamento das potencialidades ligadas à infraestrutura de cada local, dando apoio à cidadania nas áreas da saúde, educação e segurança, além de fortalecer o desenvolvimento no campo.

"Essa foi uma ótima notícia, o melhor presente que recebi de Natal. Agora só falta ser aprovado no Senado. Com a aprovação do Banco Mundial e com o aval de Tesouro Nacional, só falta o Senado. Já estamos trabalhando para que seja votado em fevereiro, na reabertura dos trabalhos, para que em março com o contrato assinado possamos receber o recurso para iniciar imediatamente as ações", revelou a governadora.



Fonte: O Mossoroense

Fábio Dantas: “A ação de Rosalba não chegou efetivamente ao campo”


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O Rio Grande do Norte vivencia a pior seca dos últimos tempos. As políticas do governo federal para amenizar a estiagem destinam recursos ao Estado. Contudo, a baixa capacidade gerencial da gestão Rosalba Ciarlini (DEM), na avaliação do deputado estadual Fábio Dantas (PHS), tem agravado a situação da seca. Até agora, a falta de chuva tem dizimado metade do rebanho e frustrado diversas culturas no interior. “A ação do governo da governadora Rosalba Ciarlini não chegou efetivamente ao campo”, analisa o deputado.

Para piorar, afirma Fábio Dantas, o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER), braço do governo responsável por fomentar tecnicamente o setor, está com a sua estrutura deteriorada. Ele avalia que a Secretaria de Recursos Hídricos, que, por sua vez, poderia dar ênfase à perfuração de poços, falha neste aspecto. No Alto Oeste, a leniência da administração na conclusão da principal adutora da região, cujas obras estão paralisadas há dois anos, retrata o próprio governo. Para completar, a Secretaria de Agricultura, responsável  pela política agrária, falha na distribuição de sementes.

“A Emater está com estrutura muito deteriorada, ela que poderia dar suporte. O setor de recursos hídricos não deu ênfase maior à perfuração e instalação de poços. A adutora do Alto Oeste poderia estar concluída. A distribuição de sementes foi precária”, analisa Dantas. Segundo ele, “é necessário que o governo reestruture essas ações para que atinja o essencial, chegue à ponta da população”.

DESGASTE

“O grande problema do governo é a burocratização muito grande. As ações não chegam à população”, continua Dantas, destacando que esta é a razão do desgaste da governadora Rosalba Ciarlini perante a população.

“A avaliação que eu faço é a que a população faz. O governo carece de muitas melhorais, especialmente nas áreas de saúde, segurança e no combate à seca. A seca é a pior dos últimos anos e precisa de ações reais. O governo precisa transformar as dificuldades atuais em soluções. Pelo menos em curto prazo para os agricultores”, avaliou.

Por conta disso, Fábio Dantas analisa que “o governo Rosalba ainda não mostrou a que veio”. Segundo ele, “são os números que mostram; a população que avalia assim”. Ele aproveita para defender uma reforma, não só administrativa, mas de comportamento e ações governamentais.

“O governo devia aproveitar a metade do mandato que lhe resta para fazer uma reforma ampla não só de pessoas, mas de comportamento, das ações. Uma reforma voltada para avaliar o que está errado. E isso só o executivo pode dizer. A gente critica e fala, mas quem realmente deve nortear as ações é o executivo. Somos o termômetro, ouvimos a população em diversas regiões. Se o governo desse uma reoxigenada, talvez pudesse melhorar seu desempenho”, afirma o deputado.

Fonte: O Jornal de Hoje

Seca deve provocar perdas de mais de R$ 1,3 bilhões no Nordeste


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O ano praticamente acabou, mas as perdas provocadas pela seca que assolou o Nordeste do país ao longo de 2012 não param de ser contabilizadas. A estiagem prolongada afeta, especialmente, a produção de cana-de-açúcar da região, uma das suas principais culturas, em plena safra 2012/2013. Só nesta temporada, os prejuízos provocados pela seca, somando apenas os estados de Alagoas e Pernambuco, podem ultrapassar R$ 1,3 bilhões.

O Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool (Sindaçúcar) prevê que a safra 2012/2013 do Nordeste atinja entre 52 a 53 milhões de toneladas, frente ao volume de 65 milhões de toneladas colhidas na temporada anterior. Um impacto que preocupa os produtores da região, que responde por 12% da renda nacional de açúcar e álcool, além de garantir 35% dos empregos diretos gerados pelo setor no país.

Em Alagoas, a produtividade média caiu de 70 toneladas por hectare para menos de 45 toneladas por hectare em algumas regiões. Com isso, segundo cálculos do Sindaçúcar-AL, o Estado terá uma redução de receita do setor sucroenergético da ordem de R$ 850 milhões na safra 2012/2013.

Até o início de dezembro, as usinas alagoanas haviam beneficiado mais de dez milhões de toneladas de cana da safra atual, produzindo 904 mil toneladas de açúcar e 190 milhões de litros de etanol. Os volumes representam, respectivamente, um recuo de 12,98% no beneficiamento da cana, com queda de 3,77% no açúcar e de 22,51% no etanol em comparação à temporada anterior.

Para o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, trata-se da maior conjunção negativa que se abate sobre esse setor devido à junção de fatores como a perda de competitividade com gasolina, que reduz o mercado para o etanol hidratado; a queda dos preços externos pela crise europeia; a perda de receita pela redução de produção ocasionada pela seca e, finalmente, a redução da rentabilidade econômico-financeira.

“O que precisa ser feito é aumentar o nível de irrigação dos canaviais e aumento da quantidade de barragens de contenção de água. Contudo essas medidas requerem aporte financeiro importante e o setor não dispõe de poupança doméstica para isso, face à continuada perda de receita pela redução dos preços dos seus produtos, agora agravada pela redução de volume a ser comercializada em decorrência da seca”, destaca Nogueira.

 Pernambuco


A produção de cana-de-açúcar em Pernambuco na temporada 2012/2013 deve alcançar o volume de 13,7 milhões de toneladas, frente aos 17,4 milhões do ano passado. Segundo cálculos do sindicato, isso representa uma queda de R$ 500 milhões na receita gerada pelo setor sucroenergético pernambucano.

Uma das maiores preocupações do setor, agora, é com a mortandade das raízes das plantas caso a seca se prolongue durante a entressafra, que vai ocorrer entre janeiro e abril na região este ano.

O presidente do sindicato de Pernambuco, Renato Cunha, reclama que o Ministério da Agricultura tem respondido pouco às reivindicações do setor no Nordeste. “O Nordeste tem tido cenários de secas agudas a cada cinco anos, que castigam a região e afetam drasticamente o potencial de produção e o fluxo de caixa. Estamos aguardando a visita de técnicos do ministério e esperamos que ocorra ainda este ano e que formulem um caminho de políticas públicas para enfrentarmos isso, juntamente com os produtores. Se tem políticas públicas para os grãos, no Centro-Oeste, deveria ter para culturas como a cana no Nordeste”, diz Cunha.



Fonte: Revista Globo Rural Online

CAMPO DE PALMA ADENSSADA E IRRIGADA DA ACOSC






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