sábado, 21 de agosto de 2010

As Pedras Preciosas da Região Central

A Nossa região, mais especificamente os municípios de Lajes Santa do Matos, São Tomé  e Bodo, são bastante conhecidos pela produção desordenada e desorganizada, sem nenhum apoio governamental de Ametista e Água Marinha de excelente qualidade, além da  descoberta da esmeralda nos limites de Lajes com o Município de São Tomé. Em um programa de televisão vi, que as prefeituras do Vale do Assu, fizeram um consorcio para desenvolver a atividades do agronegócio naquela região, será que não seria interessante a seguirmos o exemplo do Vale do Assu e criarmos um consorcio para analisarmos este tema  na tentativa de organizar e fomentar a atividade de extração de pedras preciosas nos municípios da região central, inclusive criando um centro de lapidação  para agregar valor as nossas pedras preciosas, potencial nos temos falta somente colocarmos em pratica, isto poderia gerar um monte de empregos.


Alexandre Barbalho
Geólogo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

EaD SENAR ensina homem do campo a utilizar recursos de informática e internet

Atualmente o uso das ferramentas da internet abre um mundo de possibilidades para o produtor rural.  Editores de texto e planilhas, como as do Excel, podem ajudar muito o homem do campo na administração da propriedade, na definição da área de plantio, na organização e catalogação dos fornecedores e de compradores.

Foi pensando nisso que o SENAR desenvolveu uma linha de cursos dentro do programa Inclusão Digital, que garante aos produtores a oportunidade de trilhar os primeiros passos da informática e da Internet, com conceitos que abrangem desde noções básicas até a utilização de softwares mais complexos, já tão comuns em empresas de todos os segmentos.

“A ideia é promover a integração no ambiente digital e auxiliar na gestão de empreendimentos do campo com ferramentas que são mais simples do que parecem”, explica Patrícia Machado Gomes, Coordenadora da Área de Desenvolvimento e Avaliação do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social do Senar Central.

As vantagens de cursos como esses são muitas. O aluno não precisa desembolsar nenhum centavo para fazer o curso. Pode escolher  o melhor horário para acompanhar as aulas pela internet e ainda compartilhar e trocar idéias e conhecimentos com outras pessoas que também estejam fazendo os cursos. “E o aluno pode até se tornar um  multiplicador”, complementa a coordenadora.

O programa Inclusão Digital tem cinco cursos diferentes: Primeiros Passos na Informática, Primeiros Passos no Word,  Primeiro Passos no Excel, Primeiros Passos na Internet e Primeiro Passos no Webmail. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas, de graça, no site:

 

PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL DO SENAR NA TELA DA GLOBO

Há pouco mais de um ano, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou o Programa de Inclusão Digital Rural, que oferece aos produtores e trabalhadores rurais a oportunidade de aprender a utilizar os recursos da Internet para facilitar o dia-a-dia no campo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) capacita os produtores em salas de aulas montadas nos sindicatos rurais de diversos municípios do Brasil. Uma dessas salas de aula, montada no município de Sorriso, no Mato Grosso do Sul, foi tema de reportagem veiculada no Globo Rural desta quarta-feira, 18 de agosto.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Acosc divulga programação da Expolajes 2010

Convite

              A Prefeitura Municipal de Lajes, a Secretaria da Agricultura da Pecuária e da Pesca (SAPE) e a Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Sertão do Cabugi (ACOSC), tem a honra de convidar V. Sa. Para participar da XVII Exposição de Caprinos e Ovinos da Região Central e XII Exposição da Cabra leiteira a ser realizada  no Parque de Exposição Dep. Federal Nélio Silveira Dias em Lajes no período de 27 à 29 de agosto de 2010, com a solenidade de abertura prevista para as 20:00 Hs do dia 27 (sexta-feira).

O evento terá a seguinte programação:
- Solenidade de abertura – prevista ara 20:00 Hs do dia 27Ago2010;
- Exposição de caprinos e ovinos em geral;
- Julgamento de animais de elite (PO);
- Exposição de cabra leiteira;
- Exposição de ovinos nativos;
- Torneio leiteiro estadual e regional;
- Corrida de Jegue (10:00Hs de 28 Ago 2010);
- Torneio “PEGA BODE” (10:00Hs de 29 Ago 2010;
- Ciclos de palestras para produtores rurais;
- Visita educativa de 1.200 alunos das escolas dos municípios da região;
- Apresentações culturais dos municípios da região;
- Exposição de produtos e artesanatos da região;
- Festival de gastronomia com pratos especiais a base de carne caprinovina;
- Programação de SHOWS:
- Dia 27/23:00Hs: Meirinhos do forró e Forró Resenha;
- Dia 28/23:00hs: Forró Legal, Cavalo de Aço e Forró Pode balançar,;
- Solenidade de encerramento – 11:00 do dia 29/08/02010.

ACOSC, ANUNCIA REGULAMENTOS PARA COMPETIÇÕES

            O Site da XVII Exposição de Caprinos e Ovinos do Sertão Central Cabugi acaba de divulgar os regulamentos para as competições previstas para a Exposição deste ano.
Torneio Leiteiro
No site você encontrará o regulamento do Torneio Leiteiro que este ano terá R$ 13.100,00 (treze mil e cem reais) em prêmios, um evento que tem expectativa de grande um número de competidores. Até o momento, mais de 27 produtores já se inscreveram, tendo assim mais de 60 cabras garantidas para a competição. Muitos dos inscritos, oriundos de Currais Novos, Macaíba, Parnamirim, Afonso Bezerra, Lajes, Angicos e outras cidades.
Corrida de Jegue
Outra competição muito concorrida é a “Corrida de Jegue” que este ano terá R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) em prêmios. A competição deve ficar mais concorrida já que um dos principais competidores, o grande campeão, o jumento “Cachacinha”, da cidade de Angicos morreu vitima de um atropelamento, deixando espaço para novos competidores.
Torneio Pega Bode
Já o Torneio Pega Bode tem um regulamento muito simples, o competidor tem 45 segundos para pegar o Bode dentro do Bododrômo. Passando o tempo, o competidor está desclassificado, os cinco competidores que conseguirem pegar o Bode, receberão a premiação que é de R$ 1.000,00.

XVII EXPOLAJES CONTAGEM REGRESSIVA FALTAM NOVE DIAS

Subsídio ao produtor

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados analisa hoje o projeto de lei que estabelece um subsídio de R$ 500 por hectare explorado ao produtor com problemas de renda. Os deputados devem analisar o parecer do relator, deputado Beto Faro (PT/PA), que defende a rejeição da proposta, e o voto em separado do deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), que tentará aprová-la.

Dia Nacional do Campo Limpo

O Dia Nacional do Campo Limpo, comemorado hoje (18/08), traz como novidade o projeto Ciclo de Vida das Embalagens, voltado a alunos do ensino fundamental I e II, que será aplicado em cerca de 1000 escolas de 23 Estados em seu primeiro ano de existência.

As escolas participantes do programa receberam kits contendo disco infantil de música sobre meio ambiente, com destaque para a canção tema do Dia intitulada Vem pra Roda e outras 5 faixas; caderno do professor – com orientações e sugestões de atividades para desenvolver o tema com alunos de 6º e 7º ano; pôster sobre o ciclo de vida das embalagens e regulamentos dos concursos de desenho (para alunos de 4º e 5º anos) e redação (para alunos de 6º e 7º anos).

A campanha é uma iniciativa do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias - inpEV, com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA.

De acordo com o inpEV, a iniciativa reforça o comprometimento de todo o setor agrícola para com a educação ambiental e a formação de cidadãos responsáveis e participativos na construção de um planeta mais saudável. “É gratificante apresentar novidades que intensificam o compromisso socioambiental de todos os integrantes do sistema de destinação de embalagens vazias de agrotóxicos”, afirma João Cesar Rando, diretor-presidente do instituto.

A paz no campo

Artigos

Por Denis Lerrer Rosenfield
A situação é propriamente surreal. Enquanto permanecemos discutindo sobre se as sentenças judiciais de reintegração de posse, antes e depois de proferidas, devem ou não passar por um processo de mediação estipulado pela Ouvidoria Agrária Nacional, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tribunais pelo País afora decidiram recomendar a seus juízes que sigam as orientações da mesma Ouvidoria Agrária. Na verdade, ficamos centrados na questão de se essa proposta deve ou não ser retirada do 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) ou do programa da candidata Dilma Rousseff, quando se trata apenas da parte visível de um grande iceberg. Ora, não estamos diante de uma proposta, mas de algo que já está operando praticamente em vários tribunais do País, graças a atos administrativos de seus respectivos corregedores. Os Estados em questão são Maranhão, Pará, Bahia, Acre, Ceará e Paraná.
Preliminarmente, observemos que os despachos dos respectivos corregedores utilizam uma mesma linguagem, estipulada no próprio ofício da Ouvidoria Agrária Nacional. Particularmente, todos se dizem preocupados com a "paz no campo" e com os "direitos das pessoas", devendo o Incra e a própria Ouvidoria ser ouvidos antes da concessão das liminares e, depois, no que diz respeito às suas condições de execução. Não é demais assinalar que, sob essas condições, as liminares de reintegração de posse, se tais recomendações forem seguidas pelos juízes, ficarão cada vez mais difíceis de ser cumpridas, algumas mesmo inexequíveis.
O que é que se entende por "paz no campo" e "direitos das pessoas", mais especificamente, dos "ocupantes"? Os invadidos não cabem bem - ou deles são excluídos - nos "direitos das pessoas", talvez por não serem "pessoas" ou "humanos". Na perspectiva dos ditos movimentos sociais, em particular do MST, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e de outras organizações congêneres, a "paz" significa o direito de invadir qualquer propriedade, sequestrar, manter em cárcere privado, matar bois (de preferência com requintes de crueldade, cortando os tendões dos animais), queimar galpões, expulsar e intimidar trabalhadores, aterrorizá-los e destruir maquinários e colheitas. Ou seja, enquanto "se dialoga" com a Ouvidoria Agrária Nacional e o Incra, que reproduzem na maioria dos casos as mesmas posições dos ditos movimentos sociais, estes podem, impunemente, continuar com suas ações. A impunidade estaria assegurada em nome dos "direitos dos ocupantes".
Observe-se que a palavra utilizada é "ocupação", como se não se tratasse de uma invasão, crime juridicamente tipificado. O uso dessa palavra é revelador, porque procura fazer com que atos fora da lei caiam, por assim dizer, dentro da lei, não podendo ser objeto de sanções e punições. Os ocupados, isto é, os invadidos, ficariam, então, à mercê da violência, pois esta aparece travestida de um eufemismo, a saber, o da "ocupação pacífica". De fato, deve ser muito "pacífico" ver a sua propriedade invadida por pessoas armadas de facões e foices, com a destruição se disseminando por toda parte. Note-se, ainda, que essas invasões obedecem a uma logística preestabelecida, começando às 5 da manhã, com batalhões precursores, em muitos casos armados com armas de fogo. Horas depois, quando chegam os jornalistas, eles são substituídos por crianças e mulheres, com o intuito de convencer a opinião pública do bem fundado de suas reivindicações.
Outra expressão utilizada é "reforma agrária", como se fosse esse o objetivo dos ditos movimentos sociais. Há uma questão de monta a ser enfrentada aqui, pois diz respeito à natureza da reforma agrária e, mais especificamente, do MST e da CPT. Trata-se de organizações revolucionárias que têm como objetivo destruir a economia de mercado, o direito de propriedade, o Estado de Direito e a democracia representativa.
Todas as suas ações se inserem nessa perspectiva mais global, tendo como meta a instauração, no Brasil, de um Estado socialista/comunista. O direito de propriedade, para eles, é um roubo, devendo ser substituído pela propriedade coletiva da terra. Seguem o modelo que foi instaurando na ex-União Soviética, na China maoista e em Cuba. Os resultados, aliás, são conhecidos: mortandade de milhões de pessoas por fome, eliminação física dos que se opunham a esse modelo e ruína agrícola e econômica dessas sociedades. É claro que o discurso era - e é - apresentado como se fosse de natureza moral, visando à "solidariedade" e à "paz no campo". Nada muito diferente historicamente.
Agora, o que causa estupor é o fato de vários Tribunais de Justiça estarem apoiando esse tipo de iniciativa. Talvez alguns o façam de boa-fé, porém a questão não é essa, pois ela envolve a natureza mesma da sociedade em que vivemos. Ao apoiarem as ações da Ouvidoria Agrária Nacional, estão, de fato, apoiando organizações revolucionárias que procuram inviabilizar o próprio arcabouço constitucional do Estado brasileiro. Visam a inviabilizar o Estado de Direito, instaurando a violência em nome da "paz do campo". A questão, portanto, é se vingará no País a "paz (violenta, revolucionária) do campo" ou o Estado de Direito e uma sociedade baseada na liberdade.
Os atos normativos baixados pelas corregedorias dos tribunais mencionados se fazem sob a forma de "recomendações" administrativas, não tendo a força da obrigatoriedade. Nesse sentido, sempre se poderá arguir que a liberdade do juiz foi preservada. É, porém, forçoso reconhecer que essa liberdade começa a ser, cada vez mais, vigiada, como se pairasse sobre a decisão judicial uma recomendação que, em caso de concessão de liminar, não foi seguida. Cria-se um constrangimento para o juiz e, mais do que isso, um cerceamento possível de sua liberdade. Pior ainda, um órgão do Poder Executivo, no caso, a Ouvidoria Agrária, começa a lançar seus tentáculos para dentro do Judiciário.

* Denis Lerrer Rosenfield - Professor de Filosofia na UFRGS.
Artigo publicado no Jornal O Globo e no Jornal O Estado de S. Paulo, em 16/08/2010.

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