sábado, 14 de maio de 2011

Estudantes do curso de Meio Ambiente tem aula de campo


Foi realizada nesta quarta-feira (11) uma aula de campo no curso de Meio Ambiente que está acontecendo no Centro Pastoral com trinta jovens traves do SENAR, Sindicato Patronal e Prefeitura de Lajes.
A educadora do SENAR, Cinthia, acompanhada dos Trilheiros da Caatinga levaram os alunos para visitar áreas da comunidade de Boa Vista onde conheceram pontos importantes de vegetação. Entre as atividades realizadas na aula, foram plantadas algumas arvores cedidas pela secretaria de agricultura. O Blog do Robson vem acompanhando todos os cursos do Sindicato Patronal.



Da Redação com Imagens de Robson Oliveira

Produtores de leite se adaptam a novas regras para melhorar qualidade do produto

Assunto está sendo discutido na feira Mercolactea, em Santa Catarina

Sebastião Garcia | Marema (SC)
A partir do dia 1° de julho passa a vigorar mais uma etapa da Instrução Normativa 51 que estipula regras para a produção de leite do Brasil. O Ministério da Agricultura exige que as instalações das ordenhas tenham boas condições de higiene para reduzir as bactérias do leite e para melhorar a qualidade do produto.

O assunto está sendo discutido por especialistas e produtores na Mercolactea, a feira do setor que acontece esta semana em Chapecó, Santa Catarina.

Para o Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de leite da CNA, não tem como falar de qualidade do produto sem citar a famosa IN 51, a Instrução Normativa que regulamenta a produção de leite no Brasil, em vigor desde 2005.

Os produtores que estão no mercado, sejam grandes ou pequenos, já tem conhecimento das regras da Normativa 51. Faz seis anos que o documento foi criado pelo Ministério da Agricultura para melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil. Para isso foram estipuladas etapas que devem ser cumpridas tanto pela indústria quanto pelos produtores.

Há cerca de três meses, o produtor catarinense Valdir Cherubim está fazendo mudanças em sua propriedade. Orgulhoso, ele fala da instalação da esterqueira, que faz parte das obras, e também da reforma no galpão onde é feita a ordenha. Dona Lira, a esposa de Valdir, fez até um curso para aprender a trabalhar da maneira correta.

As instalações seguem as regras da Normativa 51, que exigem, sobretudo, higiene desde a ordenha, até o transporte do leite. No galpão da propriedade de Cherubim, tem piso de azulejo, onde é tirado o leite, e cimento  no local as vacas ficam. Por dia, o produtor tira pouco mais de 100 litros de leite com oito vacas em lactação.

Esta semana, Valdir tirou um dia para visitar a Mercolactea. Ele participou de um fórum sobre a qualidade do leite e ficou impressionado com as novidades que viu.

O investimento pesa para o produtor catarinense, porque ele tem dívidas a pagar da reforma na propriedade. Mesmo sem poder levar as novidades para casa, Valdir voltou tranquilo, pois sabe que, comprometido com a qualidade, tem lugar certo no mercado.

CANAL RURAL

Dia de Campo na TV apresenta produção de leite de Cabra em pastagem cultivada

A pastagem cultivada é uma alternativa desenvolvida em pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Caprinos e Ovinos para superar uma das principais dificuldades dos sistemas de produção, a alimentação dos animais em épocas secas. O uso de gramíneas como capim tifton e capim tanzânia tem mostrado um potencial para atender até 60% da necessidade de nutrientes das cabras leiteiras, reduzindo inclusive o uso de alimento concentrado e seus custos. O programa vai ao ar nesta sexta, dia 13, pelo Canal Rural (Net/Sky) a partir das 9h30.O pasto cultivado fica disponível para os animais nos períodos secos, época em que a vegetação nativa não costuma fornecer forragem em quantidade e qualidade suficientes. No experimento realizado na Embrapa Caprinos e Ovinos, o manejo da pastagem é feito de forma rotacionada, com uso de uma área de cada vez. O rebanho permanece no piquete por quatro dias e depois segue para outro. Assim, se torna possível o descanso do solo por 18 dias, evitando o esgotamento do mesmo. Parte do manejo geral também é feita na pastagem, com os animais tendo acesso à água e sombra.De acordo com a zootecnista pesquisadora da área de forragicultura, Ana Clara Cavalcante, se houver uso estratégico da irrigação e de suplementação alimentar, a pastagem cultivada permite a manutenção de até 70 cabras em lactação em um hectare de pasto cultivado.– Em geral, as propriedades no semi-árido são pequenas e, assim, o uso de pasto cultivado tende a maximizar o uso da área. Enquanto três hectares de pasto nativo são necessários para manter um animal adulto na época seca, um hectare de pasto cultivado, manejado de forma rotacionada, pode suportar até 70 animais, a depender do grau de intensificação – afirma.Ela ressalta ainda que com uma menor ocupação das áreas pode-se otimizar também o uso da mão de obra para realizar, pela manhã, tarefas rápidas como as ordenhas e verificar o fornecimento de água e sal aos animais. O restante do dia fica livre para outras atividades da fazenda, em geral na agricultura familiar que é diversificada.Experiências com pastagem cultivada já estão sendo executadas por produtores rurais de municípios no Ceará e Pernambuco. Em Quixadá (CE) a tecnologia foi adotada por caprinocultores do assentamento Boa Vista. Um deles, Jorge Cabral, destaca que o uso da pastagem cultivada – no caso dele, com o capim gramão – permitiu melhor rendimento na produção de leite, gerando lucro de até três salários mínimos por mês.A reprise do programa O Dia de Campo na TV pode ser visto na quarta, dia 18, às 9h10, e na sexta, dia 20, às 16h.

Autora: Ana Conceição. Fonte: Canal Rural

Ministro da Agricultura defende aprovação doCódigo Florestal na abertura da agrotins




No dia da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, criticou, hoje, 11, em Palmas (Tocantins) as invasões de terras e o MST, e defendeu a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) porque, segundo ele, o Código Florestal precisa ser mudado para dar garantia jurídica ao produtor rural. Rossi veio a Palmas para a abertura, nesta quarta, da 11ª Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins),  que vai  de hoje  a domingo. É o maior evento do ramo da região Norte do  País que,este ano, conta com 428 expositores,  espera receber  um público de 50 mil pessoas e movimentar o equivalente a R$ 70 milhões em negócios realizados.


Acompanhado pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil  (CNA), senadora Kátia Abreu, e o governador do Tocantins, Siqueira Campos, o ministro da Agricultura visitou a Feira, conheceu os stands, dando  uma parada no espaço do SENAR Nacional  (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), que, ali, apresentava os seus programas e fazia demonstração em um ônibus especialmente preparado para capacitações técnicas.  Integraram a comitiva deputados estaduais, empresários e líderes do setor agropecuário,  além do deputado federal  Irajá Abreu e o presidente da Assembléia Legislativa do Tocantins, deputado Júnior Coimbra.


O ministro Wagner Rossi destacou a pujança do setor agropecuário nacional ao lembrar o superávit de US$ 60 bilhões que terminou suprindo o desempenho da indústria e comércio na balança comercial. O ministro lembrou,  ainda,  que  55% do  País continua coberto de mata nativa (e original) e que temos uma das maiores flores tas do mundo. “´É um absoluto desconhecimento da vida rural dizer que o produtor não se preocupa com o meio ambiente” falou Rossi a jornalistas. O ministro foi mais longe ao criticar as influências de grandes empresas internacionais, por intermédio de entidades do terceiro setor e de ambientalistas.”Alguns países  que não cuidaram bem de seus recursos naturais  querem impor isso”, numa referênci a às dificuldades colocadas pelos ambientalistas, financiados por recursos de Ongs estrangeiras.


Criticou  duramente o MST e as invasões de terras no  País. “O que não  pode é sair  invadindo propriedades”, disse o ministro. E mais:“Ninguém que vem de invasões assim vira um grande produtor”. Para Rossi, a agricultura é que tem salvado o  País,  com  um superávit de US$ 60 bilhões este ano.  Segundo Wagner Rossi, com este superávit, os produtores rurais conseguiram superar as perdas da indústria e do comércio. E ainda sobrar US$ 20 bilhões. “O  Governo conta com o produtor rural. Ninguém respeita tanto a natureza como o produtor rural", finalizou o ministro.


Fonte: Canal do Produtor.com

quarta-feira, 11 de maio de 2011

EXPECTATIVA PARA VOTAÇÃO


O adiamento da votação do texto do novo Código Florestal para esta quarta-feira (11/5) não tirou a esperança das lideranças agropecuárias que estiveram no Salão Verde da Câmara dos Deputados na noite de terça para acompanhar as discussões em torno da proposta. A sessão extraordinária para iniciar a discussão do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1.876/99 está marcada para as 9 horas da manhã, decisão tomada após reunião entre líderes partidários. Ainda há pendências em relação ao texto e uma última tentativa de consenso deve ser feita até a hora da votação. 
“Estamos discutindo um novo Código Florestal há mais de 12 anos. Um dia a mais representa muito pouco, não vai fazer diferença porque essas negociações sempre foram muito duras e polarizadas”, afirma o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez. Na sua avaliação, um dos pontos que devem ser mantidos na proposta do deputado é a consolidação da produção em Áreas de Preservação Permanente (APPs), que tem sido um dos motivos de divergência com o que o governo defende, que é a manutenção da lei atual, com exceção para alguns casos, que deverão ser definidos posteriormente. “A gente espera o bom senso, pois muitos produtores não têm condições de recompor APPs”, ressalta. 
Outro tópico que tem sido motivo de discórdia nas negociações é a isenção de recomposição de reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais. O relator da matéria defende esta medida para todos os produtores. No entanto, o governo quer que essa desobrigação contemple apenas agricultores familiares e cooperados, ou seja, um universo mais restrito de produtores rurais. “Ainda há esses pontos de divergência e o relator certamente vai refletir sobre estes tópicos para definir uma proposta de acordo com suas convicções. Mas o importante é que se consiga preservar o que o Brasil ainda tem de vegetação nativa, que ocupa 60% do território nacional, mas também mantenha a produção em 28% do País”, destaca Veronez. “Vamos aguardar para que seja levado a voto aquilo que for melhor para o Brasil”, complementa o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (FAEPE), Pio Guerra Júnior, defende a manutenção do texto original do deputado Aldo Rebelo. “Foi uma proposta preparada após várias audiências, vários debates, ouvindo vários lados. O Congresso Nacional tem a chance de votar, finalmente, uma proposta boa para o Brasil e que não pode ser mudada por discussões menores”, disse. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a decisão agora é do Congresso Nacional. Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Norte (FAERN), José Álvares Vieira, uma legislação ambiental modernizada dará segurança jurídica ao produtor rural.      

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1411/1419
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Trabalho Decente- Educação Postural levará qualidade de vida e bem estar aos Homens e Mulheres do Campo.




Para proporcionar melhor qualidade de vida e bem-estar aos homens e mulheres que trabalham na área rural, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançam o programa Trabalho Decente – Educação Postural, nesta terça-feira (10/5), na sede da CNA, em Brasília. O projeto levará aos produtores e trabalhadores rurais informações básicas sobre a melhor postura no exercício de suas atividades cotidianas no campo.

Por meio da ergonomia, será apresentado aos profissionais da área rural, que atitudes simples podem trazer mais conforto e segurança ao desempenhar seus trabalhos. A princípio serão trabalhadas as 10 atividades mais demandadas no campo como ordenha manual, aplicação de agrotóxicos, plantio, poda, tratorista e carregamento de carga, entre outros, prevenindo lesões e acidentes. Entre as dicas que farão com que realize seu trabalho com segurança estarão: adotar a postura correta ao se levantar e abaixar; praticar alguns exercícios durante pequenos intervalos; sentar-se sempre sobre o quadril, nunca sobre a coluna; passar a ter o hábito de espreguiçar-se algumas vezes ao dia, pois é um excelente auto-alongamento. Serão apenas pequenos ajustes na postura laboral, que proporcionarão conforto e segurança, evitando futuros problemas de saúde.


Durante a cerimônia de lançamento, a fisioterapeuta especialista em ergonomia e uma das coordenadoras do projeto, Cláudia Rolim, falou da necessidade de levar o conhecimento ergonômico para o dia a dia dos trabalhadores rurais. “As lesões por esforços repetitivos são os problemas que mais afastam os trabalhadores de suas atividades. Por isso é importante estar sempre com a postura correta, ou seja, aquela que permite ter a liberdade de movimento. Repassar esses conhecimentos ao homem do campo será a nossa missão, tendo a Educação Postural como tema transversal em todas as atividades do SENAR”, afirmou Rolim.


Também fazendo parte do contexto Trabalho Decente, EPI – Trabalhador Protegido refere-se aos equipamentos de proteção individual, item fundamental para o desempenho do trabalho rural com segurança. O médico de Saúde e Segurança no Trabalho, Eduardo Koizumi, falou sobre o tema durante o evento. Koizumi explicou que cada equipamento possui a certificação para ser utilizado em determinada atividade e que não pode ser aproveitado para outra. “É muito comum os trabalhadores utilizarem um equipamento de segurança que não é apropriado para o seu trabalho, colocando o profissional em risco, ressaltou Koizumi.


Para demonstrar como será desempenhado o trabalho dos fisioterapeutas no programa Educação Postural no Campo foi criado um vídeo de lançamento com algumas informações. Nas imagens, os profissionais ensinam os trabalhadores e produtores rurais qual é a melhor postura durante o exercício de suas atividades cotidianas.


Fonte: Canal do Produtor.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sindicato realiza cursos para pelo menos 60 pessoas nesta semana

Atenção, abrir em uma nova janela.
Foi dado inicio nesta segunda-feira (9) a temporada de Cursos realizados pelo SENAR e o Sindicato Patronal dos Produtores Rurais em parceria com a Prefeitura de Lajes. Durante a semana, segundo informações do presidente da entidade, César Militão, pelo menos 60 pessoas estão sendo capacitadas em diferentes cursos nos bairros da cidade.
Entre os mais concorridos, está o de Meio Ambiente com a educadora Cinthia realizado no Centro Pastoral da Paróquia de Lajes para pelo menos 30 jovens estudantes do ensino médio e estudantes do Curso do IFRN. Também estão sendo realizados os cursos de Boneca de Fio no bairro São Judas Tadeu com a educadora Francisca e o curso de Bisqui no bairro Boa Esperança com a educadora Rita.
Veja imagens dos Cursos:
Abertura do Curso no Centro Pastoral
Alunos do Cruso de Meio Ambiente

Curso de Boneca de Fio e Bisqui
Da Redação com Fotos de Robson Oliveira e César Militão

Ceará pode chegar a produzir 50 milhões de toneladas de tilápia


O Estado do Ceará tem hoje 18 bilhões de m3 de água acumulada em açudes públicos e privados, e só utiliza 127 hectares para produzir peixes, por não possuir a outorga (licenciamento) para praticar implantação de projetos da piscicultura. Ou seja, não é usado sequer 1% das reservas hídricas disponíveis para produção de peixes. Devido a demora na outorga do uso da água que é feita pela Secretaria de Recursos Hidricos-SRH , no caso dos açudes estaduais e pela Agência Nacional das Águas-ANA, os açudes federais, está havendo um subaproveitamento da área de produção que poderia ser muito maior e atualmente está limitada. Estes são os principais entraves que enfrenta hoje o segmento de piscicultura para alavancar ainda mais a produção na aquicultura (criação intensiva) que foram debatidas pelos produtores e pela própria Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado. O debate aconteceu durante o Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense - Agropacto, realizado em abril. Foi apresentada a proposta de trabalho para o período 2011-2014.A reunião foi coordenada pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, que na ocasião sugeriu a participação dos criadores de peixes ornamentais, através de uma exposição, dentro do Seminário Nordestino de Pecuária-Pecnordeste-2011, que acontece de 13 a 16 de junho, no Centro de Convenções, em Fortaleza, pelo 15º ano.
A proposta do Secretário é chegar no final do governo, com pelo menos 170 hectares de novas áreas outorgadas, aumentando a produção de pescado que em 2010 chegou a 22 mil 788 para 30.600 toneladas. Apesar disso, o Estado é o primeiro produtor de tilápia e de camarão e o quarto produtor de pescado no Brasil. Segundo Cristiano Maia, presidente da Associação Cearense dos Criadores de Camarão-ACCC, o mesmo ocorre com a carcinicultura, que continua com problemas na liberação de licenciamento, trabalhando na clandestinidade e mesmo assim, é o primeiro em produção no país , tendo chegado ano passado a produzir 25 mil toneladas de camarão com 180 viveiros, com perspectiva de chegar a 28 mil toneladsas este ano. Para Cristiano Maia, o licenciamento ambiental continua sendo o grande problema dos carcinicultores, que estão trabalhando na ilegalidade. Ele pediu apoio ao Secretário da SPA na aprovação do Código Florestal que está sendo discutido na Câmara dos Deputados. A reivindicação da ACC é para que as áreas de salgado e apicum não sejam consideradas áreas de proteção ambiental-APPs e sim, apenas florestas e mangues, sob pena do setor sofrer grandes perdas . Ele esteve esta semana em Brasília, participando juntamente com o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-Faec, Flávio Saboya de um encontro em Brasília tratando deste assunto com o relator da matéria deputado Aldo Rebelo.
Segundo dados da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado - Adece, em 2020 o Estado do Ceará poderá chegar a exportar 50 milhões de toneladas de tilápia. Ano passado, a produção chegou a 22 mil toneladas e este ano, podendo atingir até 24 mil toneladas,em apenas 60 açudes cadastrados. Já a produção de alevinos, em 2010, chegou a 65 milhões de espécies em 1.119 reservatórios em 90 municípios. A meta para 2011 é manter a produção de 2010. O Presidente da Adece, Francisco Zuza informou que está sendo criada a Câmara Setorial da Tilápia e sugeriu a formação de dois comitês a nível de secretaria da Pesca, o Comitê de Licenciamento e o Comitê dos Açudes, para organizar melhor o sistema , sendo esta uma ação pontual do Estado. A Adece como agência de inteligência de negócios, antes da criação da SPA formatou os pólos de produção de camarão, de algas e de tilápia no Estado.
Enquanto isso, tanto ao SEBRAE, quanto o SENAR, já vinham trabalhando a cadeia produtiva da piscicultura, somente o Sebrae desenvolve hoje seis projetos na carteira de agronegócios voltados para a identificação geográfica, maricultura, piscicultura em vários açudes, oferecendo treinamento em gestão, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar-CE, integrante da estrutura da FAEC, trabalha a capacitação do pescador. Já o representante do Banco do Brasil, Paulo Sucupira disse que o banco tem recursos para investir em piscicultura,mas que também está na dependência dos licenciamentos. Atualmente o BB já financia dois projetos, um em Jaguaribara e outro em Orós, envolvendo recursos de mais de 7 milhões , com apenas 2% de inadimplência, o que mostra a viabilidade econômica do projeto.
O secretário Flávio Bezerra disse que está trabalhando de forma integrada com as demais instituições para fazer estes encaminhamentos, destacando que a sua Secretaria foi criada recentemente e que as ações estão sendo implementadas por parte. Anunciou a criação de um Setor de Inovação Tecnológica, objetivando implantar novas alternativas para reduzir o esforço de pesca, investindo no pescador, nas suas embarcações , na sanidade do pescado e seu condicionamento , sem esquecer o ordenamento pesqueiro.
O setor de peixe ornamental também deverá contar com o apoio da SPA, “parece brincadeira de criança mas é coisa de gente grande”, disse o secretário informando que o setor tende a crescer em 2012 de 15 a 30% . São 28 criadores oficiais, cujo controle dos estoques é feito por parte do IBAMA. Somente ano passado este segmento movimentou R$ 3.730.400,00 . Ele anunciou ainda total apoio a maricultura (criação de algas), cuja proposta é capacitar este ano 350 agricultores e instalar 100 balsas produtoras, que poderão produzir até 1.320 t/ mês, gerando uma renda de R$ 330.000 mês.
Flávio Bezerra concluiu dizendo que o centro nervoso da sua pasta é a aquicultura e a pesca informando que o esforço de produção de pesca no Brasil vem sendo intensificada desde a criação do Membro Nacional de Pesca que vem fazendo o controle aquícola e pesqueiro no país. Segundo dados divulgados por esta Secretaria o Nordeste continua detendo a maior produção de pescado, com 34%, seguido da região Sul, com 25% , o Norte com 21% , o Sudeste com 14%, e o Centro-Oste com 6%. O Ceará é o quatro maior produtor de pescado do Brasil, enquanto Santa Catarina detém a maior produção, seguida do Pará e da Bahia. A cidade de Camocim, é o maior produtor de peixe marinho .
Assessoria de Comunicação do Sistema FAEC/SENAR-CE
(85) 35358039
www.faec.org.br

Presidente da FAERN discute energia eólica em audiência pública


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN, José Álvares Vieira, participou de debate realizado em audiência pública promovida na Assembléia Legislativa, à questão da energia eólica no Estado.“Foi muito bom o debate. Todos os participantes falaram sobre a necessidade de se investir mais pesadamente nesse setor e transformar o Rio Grande do Norte em pólo para todo o Nordeste”, explicou o presidente da FAERN.
Futuro
Na audiência, o ex-ministro e atual secretário executivo de Minas e Energia do Brasil, Márcio Zimmermamn, falou sobre todo o bom momento do setor eólico no país e destacou a importância dessa nova ferramenta para alavancar o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte. “Mesmo com os problemas, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira pode subir 1.900% nos próximos dez anos, chegando a 20%, em 2020. Isso é um bom salto que o RN pode acompanhar. Vai depender dos investimentos que serão feitos aqui e da vontade política para ele funcionar”, ressaltou Zimmermamn.
De acordo com José Vieira, da FAERN, esse pensamento é correto e somente seremos um estado desenvolvido plenamente se tivermos vontade política forte. “Acredito que a energia eólica será decisiva daqui a poucos anos. E o Rio Grande do Norte não pode perder esse bonde. Precisamos de vontade política e sérios investimentos em nossa infraestrutura. Ai, sim, veremos os bons números dessa energia limpa”, explicou Vieira.
Na audiência, o representante do Governo Rosalba Ciarlini, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, falou sobre os investimentos da administração estadual no setor eólico e do seu entusiasmo com o retorno para o estado. “O RN receberá investimentos de mais de R$ 8 bilhões. Valores que transformarão a face do setor eólico no estado e que o deixará entre um dos maiores geradores no Brasil. E posso afirmar que a governadora Rosalba é uma das entusiastas dessa idéia. Uma idéia que mudará significativamente a nossa economia” ressaltou Gama.
Especulação
No final da audiência pública, quando os microfones foram abertos para as perguntas, o presidente da Faern, José Vieira, questionou os participantes da mesa sobre os contratos para arrendamento de terras para medições e futuras instalações de parques eólicos. “Queria saber a posição do governo e dos senhores sobre a questão da especulação com os contratos para arrendamento de terras”, questionou Vieira.
A pergunta do presidente da Faern foi respondida pelo secretário Benito Gama, que informou para todos que o governo está investigando esses contratos e observando as empresas que chegam ao RN. “Você pode ficar tranqüilo presidente, pois estamos com uma equipe trabalhando nesse ponto. Estamos atentos as empresas que querem se instalar aqui no Rio Grande do Norte” finalizou o secretário.
Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte - FAERN
Com reportagem de Paulo Correia

Preço do milho deve subir, prevê CNA





Brasília - Apesar dos preços do milho no mercado interno terem se mantido estáveis em março, com queda de 1,1% considerando as cotações nos municípios de Unaí-MG, Sorriso-MT, Londrina-PR, Rio Verde-GO e Tupanciretã-RS, a tendência é de alta na maioria dos estados produtores. Essa é a avaliação do boletim “Custos e Preços”, divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


O cenário para uma possível elevação nos preços, segundo a CNA, se dá pela retração da oferta do milho safrinha. Os produtores esperam a definição sobre a produção da segunda safra, que, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve ser de 23,5 milhões de toneladas. “O risco climático na maioria dos estados produtores, em função do atraso no plantio das lavouras, poderá comprometer o resultado final”, informou o boletim.


O milho é considerado uma referência entre os cereais porque, além de servir para a alimentação humana, é base para a produção de proteína animal, compondo as rações de frangos, suínos e bovinos. Em comunicado divulgado  no último dia 5 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o especialista em cereais Abdolreza Abbassian, disse que de todos os cereais em alta de preços, o milho é o que mais preocupa. “Este ano necessitaríamos rendimentos acima da média, se não recorde, nos Estados Unidos para que melhore a situação do milho, mas o plantio está consideravelmente atrasado devido às condições de frio e umidade sobre a terra”, afirmou.


Em relação à alta geral dos preços internacionais dos grãos, a FAO disse que foram compensados pela queda no valor do açúcar, do arroz e de produtos lácteos, enquanto as carnes permaneceram em níveis estáveis.

Código Florestal: Câmara tem dia de negociações para votação




A Câmara dos Deputados deverá votar nesta terça-feira (10/05) à noite, em sessão extraordinária, o projeto de lei do novo Código Florestal do país. Nesta segunda-feira (09/05), várias reuniões foram feitas para buscar um acordo em torno de alguns pontos que ainda são polêmicos e sobre os quais não há consenso. O relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), passou o dia em conversas na tentativa de um entendimento em torno da matéria.


O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), também passou boa parte do dia em negociações com lideranças da base para se chegar a um acordo para a votação. “Estou tentando negociar uma forma que atenda as preocupações da base aliada, os ambientalistas e o governo”, disse ao líder ao se referir às negociações para a votação do código.


Nesta terça-feira, na hora do almoço, o líder Vaccarezza vai se reunir com líderes da base e também com alguns ministros para tratar da votação e buscar entendimento sobre alguns pontos em que ainda há divergências. “As negociações estão indo bem. Vamos reunir os líderes para chegar a um denominador comum. Quem espera confronto nessa votação está errado”, disse.


Também hoje, o líder do PV, Sarney Filho (MA), esteve com a ex-ministra Marina Silva quando trataram do texto do Código Florestal. Segundo a assessoria do deputado, as analises feitas pelos ambientalistas foi para verificar as chamadas “pegadinhas” existentes no relatório do deputado Aldo Rebelo.


A votação do código deveria ter ocorrido na semana passada, mas como não houve entendimento em alguns pontos, as lideranças partidárias pediram e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), adiou a votação para amanhã. O adiamento foi uma saída a fim de dar mais tempo para as negociações. As duas maiores divergências são sobre a recomposição da reserva legal e das áreas de proteção permanente (APPs).


Fonte: Revista Globo Rural Online

PECnordeste 2011 terá lançamento na Assembléia Legislativa




O XV Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste 2011) terá o seu lançamento oficializado, dia 10 de maio, a partir das 8hs, no Auditório das Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Ceará, a cargo do coordenador geral do evento, agrônomo Paulo Helder Alencar Braga, primeiro vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará - FAEC, que juntamente com o Senar-CE e o Sebrae-CE promovem o evento, de 13 a 16 de junho, no Centro de Convenções Edson Queiroz, em Fortaleza.


A seguir haverá uma palestra com o tema do evento deste ano “Pecuária: o Agronegócio do Semiárido”, com o chefe geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Vasconcelos Holanda Júnior. O evento é aberto a todos que tenham interesse no agronegócio da pecuária.


O Pecnordeste 2011 espera atrair 29 milhões em negócios e 31 mil participantes. O objetivo é transferir novas tecnologias para fortalecer o agronegócio da pecuária nordestina, buscando fazer do evento um local de discussão das demandas que venham atender ao setor produtivo. Além disso, segundo o presidente da FAEC, Flávio Saboya, o evento é um estimulo para a integração da produção com os mercados de insumos e de consumo, conectando o agronegócio da pecuária no âmbito da pecuária regional e nacional.





Inscrições para o PECNORDESTE


O custo da inscrição para profissionais até o final de maio é de R$ 140 e estudantes, R$ 70. Em junho passa a ser R$ 160 e R$ 80,00, respectivamente para profissionais e estudantes. No dia do evento o custo passa a ser R$ 200 para profissionais e a metade para estudantes.


Cada pessoa escolhe um segmento para participar da programação de cursos e palestras. A entrada do público é gratuita e a participação nas oficinas de capacitação em arena também, mas está limitada a até 200 pessoas. Para efetuar a sua inscrição através do telefone (85) 3535.8009 ou pelo site do Pecnordeste www.pecnordeste.com.br
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