quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Seminário sobre o potencial da economia brasileira marcará os 60 anos da CNA e 20 anos do SENAR


Imagem Interna

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemora seus 60 anos de existência, no próximo dia 23 de novembro, com a realização de um grande seminário sobre “Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Mundial e o Papel do Agronegócio”. O encontro reunirá, em Brasília, no espaço Unique Palace, cerca de 1.500 pessoas, entre ministros, parlamentares, autoridades do Governo federal, embaixadores e lideranças de diversas áreas de atividade para uma série de palestras de renomados especialistas a respeito de temas relevantes para o setor e para o Brasil, como renda rural, a nova política agrícola e o papel do agronegócio nos desafios do Brasil como 5ª potência econômica.  A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, abrirá o encontro, juntamente com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e a presidente Dilma Rousseff já confirmou presença no encerramento do evento. O seminário marca, também, os 20 anos de atividades do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).


No painel “Construindo um novo modelo de Política Agrícola”, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e o secretário-adjunto de Política Econômica, do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, apresentarão as bases do novo modelo de política agrícola que está sendo discutido, desde 2008, pela CNA e o Governo, enquanto a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos, fará um resgate dos 80 anos de política agrícola do Brasil. A revisão da política agrícola brasileira, para trazer maior estabilidade de renda e menos risco para os produtores, é uma das prioridades da gestão da senadora Kátia Abreu, na presidência da CNA.


“Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Econômica Mundial e o Papel do Agronegócio” é o tema de talk show que reunirá economistas renomados, como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, e André Esteves, do BTG Pactual. Logo em seguida, a senadora Kátia Abreu acompanhará a presidente da República, Dilma Rousseff, que fará um pronunciamento, encerrando o evento.  


Estudo - Também está prevista a divulgação de um estudo inédito, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da CNA, que traça “Os perfis das classes de renda rural no Brasil”. Com base nos dados do último Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pesquisa identifica os estratos de renda onde está concentrada a remuneração da atividade rural no Brasil e descreve o perfil das classes sociais por município.  O trabalho será apresentado pelo professor Mauro Lopes, presidente do Centro de Estudos Agrícolas da FGV.


Biomas - O Projeto Biomas, lançado pela CNA em 2010 em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), terá um espaço especial na área destinada à realização do seminário, no Unique Palace. No local, os participantes terão a oportunidade de conhecer em detalhes o projeto desenvolvido com o objetivo de propor soluções técnico-científicas para o uso sustentável das propriedades rurais a partir da intensificação do uso da árvore. As pesquisas serão implantadas em propriedades rurais selecionadas nos seis biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga e Pampa. Estas propriedades servirão de vitrines tecnológicas aos produtores, que poderão optar pelas técnicas que melhor se adaptarem às suas propriedades. O projeto conta, hoje, com o apoio das empresas Monsanto, John Deer Brasil e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).


História - Criada em 27 de setembro de 1951, a Confederação Rural Brasileira (CRB) iniciou suas atividades na então capital do País, na capital do Rio de Janeiro. Mobilizou os produtores rurais em defesa da produção de leite e de carne, e pelo fim do confisco cambial, que prejudicava as exportações de café, cacau, algodão e carne.  Em 1964, a entidade passou a se chamar Confederação Nacional da Agricultura (CNA), quando foi reconhecida como entidade sindical superior e legítima representante dos produtores rurais brasileiros. Ao completar 50 anos, em 2001, a CNA adotou seu nome atual, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, valorizando assim a representação da atividade pecuária, que na época já era responsável por metade do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária.


Em 2008, a senadora Kátia Abreu assumiu a presidência da entidade, tornando-se a primeira mulher a ocupar a liderança do setor, que hoje representa mais de dois milhões de produtores rurais. Entre as prioridades de sua gestão, estão a busca de maior segurança jurídica no campo, a modernização da legislação ambiental, um novo modelo de política agrícola, investimentos em infraestrutura e logística para melhorar o escoamento e reduzir os custos de produção, além do aperfeiçoamento do sistema de defesa sanitária vegetal e animal, entre outros. Em outubro, a senadora Kátia Abreu foi reeleita presidente da CNA para o próximo triênio.


SENAR - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) foi instituído em 23 de dezembro de 1991 pela Lei nº 8.315. Presidido pela CNA, possui um Conselho Deliberativo composto por representantes do governo, da classe patronal rural e dos trabalhadores rurais. Mantida com recursos provenientes da contribuição compulsória sobre a comercialização de produtos agrossilvipastoris, sua missão é desenvolver ações de formação profissional e atividades de promoção social para o homem do campo, além de projetos especiais destinados ao cumprimento de suas duas vertentes de trabalho: gestão eficiente e responsabilidade social.


Serviço: Seminário “Os Desafios do Brasil como 5ª Potência Mundial e o Papel do Agronegócio”

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