segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cientistas concluem que leite de Cabra é um alimento funcional




Um grupo de cientistas espanhóis concluiu que o leite de cabra é um alimento funcional após conduzir uma série de
estudos sobre as características nutricionais do produto. O grupo de pesquisa da Universidade de Granada, Espanha,
afirmou que o consumo regular de leite de cabra deveria aumentar entre a população geral, especialmente entre aqueles
que sofrem de condições como colesterol alto, anemia e osteoporose.

"Demonstramos através de muitos trabalhos os efeitos benéficos do leite de cabra no metabolismo de minerais e
proteínas e várias condições fisiológicas e patofisiológicas", disse o professor José M. Alférez. "Além disso, reportamos a
influência positiva do consumo de leite de cabra na defesa antioxidante e na estabilidade do DNA".

O consumo regular de leite de cabra pode melhorar a recuperação de pessoas com anemia por deficiência de ferro,
disseram os cientistas. Isso porque o leite de cabra aumenta o uso nutricional do ferro e a regeneração da hemoglobina,
à medida que minimiza as interações do cálcio e do ferro.

O leite também tem muitos nutrientes, como a caseína, o que o torna similar ao leite humano, disseram os
pesquisadores. "O leite de cabra contém menos caseína alfa-1 - como o leite humano, que é responsável pela maioria das
alergias ao leite bovino. Por essa, razão, em alguns países, é usado como base para o desenvolvimento de fórmulas
infantis em substituição ao leite bovino".

O leite de cabra também contém uma menor proporção de lactose do que o leite de vaca, disseram os pesquisadores,
sendo de cerca de 1% a menos. Por ser mais fácil de ser digerido, pessoas com intolerância à lactose podem tolerar o leite
de cabra.

Os pesquisadores também disseram que o leite de cabra é rico em cálcio e fósforo, que pode melhorar a formação dos
ossos. Além disso, o leite tem mais zinco e selênio, que são micronutrientes essenciais contribuindo para a defesa
antioxidante e para a prevenção de doenças neuro-degenerativas. Os estudos foram publicados nos seguintes jornais:
Food Chemistry, Journal of Dairy Research, Journal of Dairy Science e International Dairy Journal.

GENILDO FONSECA PEREIRA
Zootecnista, Mestre em Zootecnia
Prof. do IFRN, Campus Apodi/RN
(84)9994-7469

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