sexta-feira, 15 de julho de 2011

Programa Mais Leite capacita produtores catarinenses

Santa Catarina é um dos Estados que mais produz leite em todo o Brasil, ultrapassando 1,9 bilhão de litros ao ano. Além de contribuir com o controle do êxodo rural, a atividade leiteira é responsável por gerar renda mensal para milhares de famílias rurais, pois envolve cerca de 190 mil estabelecimentos agropecuários. Visando aumentar a produção de leite, ampliar a renda e melhorar a vida das famílias que moram no campo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitará neste mês produtores em todas as regiões catarinenses, por meio do Programa Mais Leite.
Na próxima terça-feira (12), o Programa atenderá os produtores de Araranguá, com o treinamento Manejo de bezerras e novilhas. As atividades serão realizadas no Centro Comunitário da comunidade Sanga da Toca I. No dia 19 de julho, em Rio Rufino, os produtores aprenderão o Manejo de vacas e melhoramento genético, na Escola do Vime, centro. 
Itapiranga, no oeste catarinense, recebe a capacitação em implantação e manejo de pastagens de inverno, no dia 26 de julho, no clube da Linha Santo Antonio. Enquanto isso, no mesmo dia, os produtores de Irineópolis participam do treinamento em sanidade animal. As atividades acontecerão no pavilhão da igreja da Vila Nova do Timbó. Para fechar o mês de julho, no dia 28, São João do Oeste recebe também o curso em implantação e manejo de pastagens de inverno, na sala de reuniões da Cooper A1, no centro.
O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, coordenador do Programa no Estado, explica que os produtores terão 312 horas de aulas teóricas e práticas para compreender de que forma amplia a produção de leite na propriedade. “As atividades capacitarão desde o manejo intensivo de produção de leite até o cultivo do pasto, com exemplos teóricos e demonstrativos, acompanhados por técnicos qualificados do Senar”, observa.
Para participar, é preciso ter idade mínima de 18 anos; ser alfabetizado e efetuar as quatro operações básicas aritméticas; ser produtor de bovinos de leite e ter a atividade leiteira como principal atividade econômica; ter uma propriedade rural que já produza leite; ter fácil acesso à propriedade; ter disponibilidade imediata de água para irrigação; possuir ou ter condições de adquirir um sistema de irrigação em boas condições de uso; possuir atestado de exame dos animais para Brucelose e Tuberculose bovina e usar técnica de inseminação artificial. 
Além disso, é necessário disponibilizar dados mensais de qualidade do leite; honrar com a contrapartida nos materiais e equipamentos necessários para implantação do sistema intensivo de produção de leite a pasto (irrigação, pastagem, cerca elétrica) e ser responsável pelo sistema, comprometendo-se a aplicar todas as técnicas propostas no Programa até o encerramento.
Outras informações estão disponíveis no site do Senar/SC (www.senar.com.br), pelo telefone 48 3333 0322 ou no Sindicato Rural de cada município.
Assessoria de Comunicação da FAESC

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