sábado, 14 de maio de 2011

Produtores de leite se adaptam a novas regras para melhorar qualidade do produto

Assunto está sendo discutido na feira Mercolactea, em Santa Catarina

Sebastião Garcia | Marema (SC)
A partir do dia 1° de julho passa a vigorar mais uma etapa da Instrução Normativa 51 que estipula regras para a produção de leite do Brasil. O Ministério da Agricultura exige que as instalações das ordenhas tenham boas condições de higiene para reduzir as bactérias do leite e para melhorar a qualidade do produto.

O assunto está sendo discutido por especialistas e produtores na Mercolactea, a feira do setor que acontece esta semana em Chapecó, Santa Catarina.

Para o Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de leite da CNA, não tem como falar de qualidade do produto sem citar a famosa IN 51, a Instrução Normativa que regulamenta a produção de leite no Brasil, em vigor desde 2005.

Os produtores que estão no mercado, sejam grandes ou pequenos, já tem conhecimento das regras da Normativa 51. Faz seis anos que o documento foi criado pelo Ministério da Agricultura para melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil. Para isso foram estipuladas etapas que devem ser cumpridas tanto pela indústria quanto pelos produtores.

Há cerca de três meses, o produtor catarinense Valdir Cherubim está fazendo mudanças em sua propriedade. Orgulhoso, ele fala da instalação da esterqueira, que faz parte das obras, e também da reforma no galpão onde é feita a ordenha. Dona Lira, a esposa de Valdir, fez até um curso para aprender a trabalhar da maneira correta.

As instalações seguem as regras da Normativa 51, que exigem, sobretudo, higiene desde a ordenha, até o transporte do leite. No galpão da propriedade de Cherubim, tem piso de azulejo, onde é tirado o leite, e cimento  no local as vacas ficam. Por dia, o produtor tira pouco mais de 100 litros de leite com oito vacas em lactação.

Esta semana, Valdir tirou um dia para visitar a Mercolactea. Ele participou de um fórum sobre a qualidade do leite e ficou impressionado com as novidades que viu.

O investimento pesa para o produtor catarinense, porque ele tem dívidas a pagar da reforma na propriedade. Mesmo sem poder levar as novidades para casa, Valdir voltou tranquilo, pois sabe que, comprometido com a qualidade, tem lugar certo no mercado.

CANAL RURAL

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