quinta-feira, 31 de março de 2011

Pecuária: a vez da caprinocultura


No Ceará, o agronegócio cresce. Depois de avançar na fruticultura, na floricultura, na apicultura e na carcinicultura, ele agora avança na direção da pecuária bovina e caprina.
Neste momento, pecuaristas de São Paulo implantam projetos no Perímetro Irrigado de Tabuleiros de Russas, onde produzirão leite de modo intensivo com financiamento bancário já garantido, ao mesmo tempo em que anunciam investimento na instalação de um Laboratório de alta tecnologia para a transferência de embriões de reprodutores europeus de alta linhagem.
No lado da caprinocultura, a grande notícia são os excelentes resultados do cruzamento de carneiros da raça inglesa "Dosset" com os da africana "Persian" de que se originou a "Dopper". O presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Flávio Sabóya, prevê: "Por causa do clima nordestino, muito semelhante ao da África, em pouco tempo o ´Dopper´ superará o ´Santa Inês´, que é a raça de carneiro mais difundida no Nordeste".
Cristiano Peixoto Maia, dono da fazenda Três Irmãos, em Jaguaribe, concorda com a previsão. Ele está criando um plantel de 500 matrizes "Santa Inês", cruzando-as com reprodutores "Dopper".
Do cruzamento nascem carneiros "com as cores do pai: preto e branco". Com um ano de vida, os animais chegam aos 40 quilos, dos quais 20 são de carne. Os nativos só alcançam 12 quilos de carne. "Este é o futuro", aposta Cristiano.
Autor: Egídio Serpa. Fonte: Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário

faça seu comentário

Pesquisa personalizada