quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Embrapa Caprinos e Ovinos adota compostagem para pequenos ruminantes

A compostagem pra pequenos ruminantes adotada pela Embrapa Caprinos e Ovinos (Sebral/CE) é a primeira experiência no Brasil dessa prática. O processo, que possibilita a decomposição de carcaças de animais mortos, evitando riscos de contaminação ao solo e de disseminação de doenças, é a saída mais eficaz para o tratamento a resíduos de animais mortos.
A compostagem consiste em processo controlado e biológico de decomposição de animais, com a mistura de carcaças e de material de poda de árvores e esterco. Essa mistura é realizada em estruturas de madeira ou alvenaria, as composteiras. As vantagens são a possibilidade do material resultante da decomposição ser usado como adubo - havendo retorno para a propriedade - e até mesmo a redução do mau cheiro de carcaças.
Segundo o médico veterinário Eduardo Oliveira, analista do setor de campos experimentais da Embrapa Caprinos e Ovinos, há plena possibilidade de pequenos produtores rurais utilizarem a compostagem. "Uma estrutura de madeira e telhado rústicos, com um espaço de dois metros por quatro para composteira, pode ser adaptada. É prático e de fácil construção", exemplificou ele, recomendando o método para o tratamento de resíduos de animais abatidos por mortalidade natural.
Na Embrapa Caprinos e Ovinos, um setor específico foi construído para a prática da compostagem, para conduzir o experimento, que pretende reunir dados sobre a adaptação do processo ao tratamento de carcaças de pequenos ruminantes. A prática já é desenvolvida na Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), para os animais daquela unidade, e também para bovinos na Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG). A ideia, segundo Eduardo, é de firmar parcerias entre as unidades para um projeto em comum, proporcionando o intercâmbio de informações técnicas.
Autor: Adilson Nóbrega. Fonte: Agrosoft

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