sexta-feira, 23 de abril de 2010

CNA: Contra as invasões e pela paz no campo

Ao propor a criação de um Plano Nacional de Combate às Invasões, sob a coordenação do Ministério da Justiça, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apela às autoridades competentes pela formulação e implementação de medidas preventivas para conter os crimes e a violência que caracterizam as invasões do MST, de forma a garantir paz a quem vive e trabalha no campo.
A violência que o MST promove no campo nada tem a ver com o trabalho sério e pacífico dos verdadeiros movimentos sociais. Nesse sentido, os produtores rurais reiteram que não são contra a execução de uma proposta de reforma agrária apresentada de forma pacífica, nos limites da lei, com prazos e metas determinados.
Além de fornecer treinamento, cursos de capacitação tecnológica e serviços de saúde a muitas famílias que vivem nos assentamentos rurais, a CNA se orgulha de ter criado um Observatório das Desproteções Sociais no meio rural, para identificar carências e mostrar ao Poder Público a necessidade de oferecer condições para uma vida melhor àqueles que moram no interior do País.
Segundo dados do Banco Mundial, no meio rural estão os brasileiros mais pobres e desamparados. Dificilmente têm acesso a postos de saúde, vacinação para os filhos, escolas com avaliação do Ministério da Educação, atividades desportivas, programação de cultura ou lazer. Também não contam com a proteção preventiva da polícia.
Não é essa, contudo, a pauta dos líderes do MST. A exemplo dos demais setores do crime organizado, seguem desafiando as leis, a Justiça e as instâncias responsáveis pela segurança pública.
Invasão é crime. Não pode ser aceita ou tolerada. Ao Ministério da Justiça, que tem por missão promover a segurança pública, as garantias constitucionais e a cidadania, cumpre a responsabilidade institucional de evitar a continuidade das ações ilegais do MST, entidade comprometida com a intolerância e a violência.
O povo brasileiro, no campo e na cidade, merece paz para viver, trabalhar e produzir.
Brasília, 15 de abril de 2010

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