sexta-feira, 31 de maio de 2013

Senadora Kátia Abreu comemora desempenho do agronegócio na formação do PIB brasileiro

A presidente da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu,  comemorou o desempenho do setor agrícola brasileiro, no primeiro semestre de 2013, durante pronunciamento da tribuna nesta quarta-feira (29). “Enquanto o país teve um crescimento de 1,9% do seu Produto Interno Bruto (PIB) – no primeiro trimestre de 2013 - em comparação com igual período do ano passado, a agropecuária apresentou um consistente aumento de 17%”. Ou seja, disse ela, “o agronegócio, mais uma vez, mostra ao Brasil que cumpre com sua obrigação, com sua vocação, investindo em tecnologia, em mão-de-obra especializada e na melhoria de produtividade”, sendo o principal motor do crescimento econômico do país.  Ela alertou, contudo, a necessidade “do retorno da paz no campo para garantir a eficiência do agronegócio”.
Levando-se em conta, apenas o desempenho da economia nos primeiros três meses de 2013, disse ela, o desempenho do agronegócio continuou sendo decisivo: o incremento foi de 9,75% em relação a igual período do ano passado, enquanto o PIB total cresceu apenas 0,6%. “Mesmo assim foi um desempenho superior ao do trimestre anterior”, assinalou. O agronegócio, “na companhia dos demais setores da economia brasileira”, certamente, vai fazer com que, no segundo trimestre, o crescimento seja ainda maior e consistente, afirmou.
No seu discurso a senadora citou alguns números para demonstrar a  capacidade do agronegócio brasileiro. Lembrou que, no primeiro trimestre deste ano, a produção de soja chegou a 81 milhões de toneladas, contra 66 milhões no mesmo período de 2013.  Já o milho de verão alcançou uma produção de 34 milhões de toneladas, um milhão a mais em comparação com o primeiro trimestre de 2012.
Luta pela terra - Em seu discurso a senadora manifestou, ainda, sua preocupação com os conflitos decorrentes das invasões de terras agrícolas produtivas em todo o País, mas “especialmente no Mato Grosso do Sul, onde centenas de agricultores e índios se mostram prontos e dispostos ao embate nessa luta pela terra”. Ela fez um apelo aos seus colegas senadores para que todos se unam “na formação de uma frente ampla suprapartidária na defesa da paz no campo”.
Ela pediu a suspensão das demarcações de terras indígenas no Mato Grosso do Sul – a exemplo de medida semelhante adotada pelo Governo Federal no Paraná e no Rio Grande do Sul – até que o Supremo Tribunal Federal (STF), agora com a escolha do novo ministro, possa dar a palavra definitiva sobre as demarcações de terras indígenas. Fez, ainda, um apelo especial à sensibilidade da presidente Dilma Rousseff, da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, para que o conflito rural possa ser superado e a paz volte ao campo, permitindo a agricultor produzir sem a ameaça da violência.
Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff indicou o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso, para ocupar a vaga aberta no STF em decorrência da aposentadoria do ministro Ayres Brito. Ele será o novo relator do processo que define a demarcação de terras indígenas na reserva Raposo Serra do Sol, em  Roraima.
Tocantins – Em seu discurso, a senadora Kátia Abreu fez uma referência elogiosa aos números do setor agrícola de seu Estado, o Tocantins. Lembrando que a mais nova unidade da Federação conseguiu aumentar a produção em 15,8%, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em relação aos números da safra anterior. Citou a produção de soja, de 2 milhões e 750 mil toneladas, contra 2 milhões e 370 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Para a senadora, com os novos projetos nas áreas de logística e transporte em Tocantins e outros Estados do Norte, a produção agrícola crescerá ainda mais e de forma consistente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

faça seu comentário

Pesquisa personalizada