sábado, 27 de abril de 2013

Mesmo com autorização da justiça, agropecuarista não sabe quando transferir gado para o Tocantins

Imagem Interna
Mesmo após o Pleno do Tribunal Regional da  5ª Região (TRF5) manter a liminar do juiz federal potiguar Ivan Lira de Carvalho, que autoriza a transferência de 800 cabeças de gado do Rio Grande do Norte para o estado do Tocantins, o dono do rebanho, Clóvis Veloso, não sabe ainda quando efetuará o transporte dos animais.

Demonstrando bastante precaução com a decisão judicial, o agropecuarista disse que irá conversar por telefone com o presidente da Agência de Defesa Agropecuária  do Estado do Tocantins (Adapec) na próxima segunda-feira (29). "Não quero arranjar confusão com governo algum, vai que dá uma zebra essa coisa de autorização?", indagou.

Porém, Ana Virgínia, filha e advogada de Clóvis Veloso, rechassou a possibilidade de pedir algum tipo de autorização da Adapec, já que a justiça concedeu. "Estou esperando apenas a publicação no site do TRF5 para dar o 'ok' a meu pai, o que pode acontecer amanhã", disse.

A Adapec alegou há uns dias que o TOcantins não receberia o gado potiguar por este representar um risco de doença para os gados locais, já que o Rio Grande do Norte oficialmente não está registrado na zona livre de febre aftosa. Clóvis Veloso contra argumentou dizendo que seus gados são todos vacinados e que há cerca de 20 anos não se tem registro de doença no estado.

Se feita, a transferência das cabeças de gado se dará em média com 30 caminhões, segundo o agropecuarista. O tempo de viagem de de Bom Jesus (RN) a Piraquê (TO) é de 3 dias e Clóvis Veloso terá uma despesa de R$ 3 mil mais impostos. O motivo da tranferência do gado entre as fazendas de mesmo dono é a seca. O agropecuarista disse que já perdeu 200 cabeças de gado desde o início do ano e a ação de transferência é para evitar outras mortes.

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