quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Diplomatas brasileiros visitam a CNA


Uma delegação de 18 diplomatas brasileiros assistiu, nesta quarta-feira (30/11), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, a uma apresentação da superintendente técnica da entidade, Rosemeire Cristina dos Santos, sobre o agronegócio brasileiro e suas potencialidades. Esta foi a última etapa do trabalho desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com o objetivo transmitir conhecimento aos diplomatas acerca do agronegócio nacional. “Esse tipo de ação integrada entre a CNA, o MAPA e o MRE é muito positiva, pois eles precisam conhecer o assunto para representar os interesses do Brasil pelo mundo afora”, destacou a superintendente técnica. Nos últimos meses, o grupo do MRE viajou por cinco Estados brasileiros e visitou diversas propriedades rurais, centros de tecnologia, usinas de produção de açúcar e outras agroindústrias, com o intuito de conhecer, na prática, as vantagens e os problemas do agronegócio no Brasil. O grupo também participou de encontros com associações de produtores e exportadores de produtos agropecuários.
Durante a apresentação, a superintendente técnica mostrou aos diplomatas o caminho que o Brasil percorreu para superar a condição de importador de alimentos até se transformar em um dos maiores produtores e exportadores de alimento do mundo. Tudo isso graças ao salto de produtividade que o Brasil obteve com o desenvolvimento de tecnologias e a criação de instrumentos de políticas públicas. “O incremento da produtividade foi o principal fator que impulsionou o agronegócio brasileiro”, ressaltou Rosemeire dos Santos. A superintendente técnica apresentou gráficos que demonstram como o desenvolvimento da tecnologia permitiu o aumento da produção e a preservação de 61% do território brasileiro cobertos por florestas nativas, além de contribuir para o saldo positivo da balança comercial. “Nos últimos 16 anos, a balança comercial brasileira do agronegócio acumulou um saldo positivo de US$ 482 bilhões”, afirmou Rosemeire.
Também foram abordados pela superintendente técnica da CNA os desafios e as dificuldades que os produtores rurais enfrentam. A insegurança jurídica foi apontada como o principal problema. Questões como invasões de terra, legislação ambiental ultrapassada, falta de clareza da legislação trabalhista para definir o que é trabalho degradante e exaustivo, critérios e procedimentos para a ampliação das reservas indígenas, entre outros pontos, foram apresentadas ao grupo do MRE. Rosemeire mostrou, ainda, como a carência de infraestrutura dificulta o escoamento da produção e compromete a renda do produtor rural.
 

 
Assessoria de Comunicação da CNA

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