terça-feira, 27 de abril de 2010

Aftosa: criadores têm até sexta para vacinarem os rebanhos

Termina na próxima sexta-feira (30) a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Rio Grande do Norte. Até lá, os pecuaristas potiguares ainda podem adquirir as doses nas lojas autorizadas e vacinarem seus rebanhos.
O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) encomendou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) 1 milhão e 200 mil doses, montante mais do que suficiente para vacinar o rebanho do estado, estimado atualmente em 900 mil cabeças.

No entanto, o presidente do Idiarn, Orlando Procópio, lembra que a vacinação por si só não basta. Para que a imunização entre nas estatísticas oficiais do estado, os criadores deve, também declarar o rebanho vacinado. “Os pecuaristas terão até o dia 20 de maio para comparecerem a uma unidade do Idiarn ou escritório da Emater em sua região ou ainda à Secretaria Municipal de Agricultura para fazerem a declaração de rebanho”, destacou Procópio.

Em 2009, o número de pessoas que declararam ficou acima dos 80%. No entanto, se levado em consideração o número de vacinas vendidas, esse percentual poderia ter chegado aos 90%.

“É importante que o produtor se conscientize e declare o rebanho vacinado, que é o que conta estatisticamente para ajudar seu estado a sair do status de área de médio risco para área livre da aftosa”, enfatiza a diretora de Sanidade Animal do Idiarn, Tereza Cristina Ribeiro.

Além disso, é essa declaração que possibilita ao pecuarista estar em dia com as obrigações referentes à vacinação. “Caso isso não aconteça, o pecuarista é considerado inadimplente. É como se ele não tivesse vacinado seus animais”, ressalta Orlando Procópio.

Nesse caso, o pecuarista, além de estar sujeito a uma multa de 22 Ufirs por animal, não poderá retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA) que dá a ele a garantia de poder trafegar com os animais, mesmo que seja apenas de uma fazenda para outra.

Para que se tenha ideia da importância desse status, em 2009, quando o estado passou de risco desconhecido para risco médio, houve um crescimento de 50% nas vendas da Festa do Boi. A estimativa na época era de que essa porcentagem ficasse entre os 20% e 30%.

Foi também a mudança de status que permitiu a realização das exposições nacionais das raças bovina Sindi e ovina Santa Inês, em Natal. Para 2010, já está garantida a vinda da Exposição Nacional da Raça Boer, para a Festa do Boi.

A meta para este ano é de que o estado passe ao status de área livre de Aftosa até o início do segundo semestre.

Por Carla Cruz, com informações da Sape.

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