Cereais, Fibras e Oleaginosas- PREÇO DO MILHO
Milho: Após perdas recentes, mercado testa reação e volta a subir na CBOT
Na
sessão desta quinta-feira (5), as principais posições do milho
negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham em campo positivo. Por
volta das 8h39 (horário de Brasília), os contratos do cereal registravam
ganhos entre 1,50 e 2,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$
3,85 por bushel.
Os preços da commodity testam uma
reação depois das quedas apresentadas na quarta-feira. O mercado do
cereal recuou, com perdas entre 2,00 e 2,25 pontos, frente à liquidação
das posições por parte dos fundos de investimentos, para embolsar os
lucros do pregão de terça-feira.
Além disso, as informações da produção
de etanol nos Estados Unidos também pesaram sobre os preços. Conforme
dados da AIE (Administração de Informação de Energia) a produção de
etanol caiu3%, para 948 mil barris por dia. Em contrapartida, os
estoques subiram 2%, maior nível desde junho de 2012. A expectativa é
que os produtores do país estejam reduzidno a produção, frente ao baixo
consumo local do produto.
Ainda nesta quinta-feira, o USDA
(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) irá reportar novo
relatório de vendas para exportação, importante indicador de demanda.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Na BM&F, câmbio dá suporte e mercado fecha em alta pelo 2º dia consecutivo
As cotações futuras do milho
negociadas na BM&F Bovespa terminaram a sessão desta quarta-feira
(4) do lado positivo da tabela pelo 2º dia consecutivo. As principais
posições do cereal subiram entre 1,18% e 1,43% e o vencimento março/15
encerrou o dia a R$ 29,16 a saca.
Os preços do cereal foram
impulsionados pela forte alta observada na moeda norte-americana. O
câmbio fechou a sessão desta quarta-feira com forte alta, de 1,78%,
negociado a R$ 2,7420 na venda. Esse é o maior patamar de fechamento
desde 23 de março de 2005. Na máxima do dia, o câmbio chegou a R$
2,7490. Conforme informações da agência Reuters, o dólar encontrou
suporte na queda do petróleo e a expectativa de que os juros nos Estados
Unidos deverão subir em meados desse ano.
De acordo com os analistas, o mercado
tem acompanhado a movimentação do dólar. E, somente a partir desse mês
irá começar a focar as especulações em relação à safrinha de milho.
Ainda há muitas incertezas sobre a segunda safra devido ao atraso no
plantio da safra de verão, que estreitou a janela ideal de cultivo do
milho.
Em muitas localidades, especialmente
no Centro-Oeste, a expectativa é de redução na área destinada ao grão e
também, nos investimentos. Em Nova Mutum (MT), o cenário é o mesmo. “A
grande maioria dos produtores não estão otimistas em relação à safrinha.
Então, essa é uma grande preocupação e, segundo os meteorologistas,
esse ano, as chuvas deverão ficar abaixo da média do registrado em 2014.
Sem contar que, os preços não são animadores”, explica o presidente do
Sindicato Rural do município, Luiz Carlos Gonçalves. Na região, a saca
do milho é negociada entre R$ 15,00 a R$ 16,00.
Mercado interno
No mercado interno, o dia também foi
de pouca negociação. Nas principais praças pesquisadas pelo Notícias
Agrícolas, a quarta-feira foi de estabilidade. Em Cascavel (PR), o preço
registrou alta de 2,50%, com a saca negociada a R$ 20,50. Na região de
Jataí (GO), a cotação exibiu ligeiro ganho de 0,15% e saca era negociada
a R$ 19,83.
Já em Tangará da Serra (MT), o preço
recuou expressivamente, em torno de 16,67%, com a saca cotada a R$
15,00. No Porto de Paranaguá, o preço ficou estável em R$ 29,50, para
entrega em outubro de 2015.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as cotações
futuras do milho devolveram parte dos ganhos registrados na sessão
anterior. As principais posições do milho fecharam a sessão desta
quarta-feira com perdas entre 2,00 e 2,25 pontos. O vencimento março/15
era negociado a US$ 3,83 por bushel.
Assim como nos futuros da soja, a
queda do petróleo, observada hoje, também refletiu no mercado do cereal.
Paralelamente, os investidores observam a situação confortável entre a
oferta e demanda mundial, fator negativo aos preços da commodity.
Ainda hoje, a AIE (Administração de
Informação e Energia) indicou a produção de etanol nos EUA mais
restrita. Até a semana encerrada no dia 30 de janeiro, a média de
produção do etanol ficou em 948 mil barris por dia. O número representa
uma queda de 3% em relação à semana anterior.
Fonte: Notícias Agrícolas