Uma comitiva formada por presidentes e dirigentes de 250 sindicatos rurais dos nove estados da região Nordeste participou nesta terça-feira (22/11) da abertura do programa “Campo vai à CNA”, que acontece durante todo o dia na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), em Brasília. A iniciativa, lançada no ano passado pela presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, visa fortalecer as relações entre o Sistema CNA/SENAR e as lideranças sindicais nas bases, que acompanhados dos presidentes estaduais das Federações de Agricultura e Pecuária da região, terão a oportunidade de conhecer os principais programas e ações das duas entidades na defesa do setor agropecuário, em uma programação repleta de palestras e discussões sobre temas voltados para a atividade rural.
Na abertura do encontro, o vice-presidente diretor da CNA, José Ramos Torres de Melo, destacou a importância do programa, definindo o encontro como um “momento histórico” para integrar o sistema sindical rural. “Como líderes classistas, precisamos manter esse sentimento de representantes dos produtores nordestino para defender nossos interesses e dar ao Nordeste o tratamento diferenciado que a região merece”, enfatizou. Em seguida, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (FAEAL), Álvaro Arthur Lopes de Almeida, o programa é uma oportunidade para que os dirigentes saibam o que o Sistema CNA/SENAR tem feito para que o setor agropecuário alcance o respeito da sociedade. “Certamente, os nossos presidentes vão levar daqui a certeza de que estamos atentos aos nossos problemas, seja do pequeno, médio ou grande produtor”, afirmou.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), João Martins da silva Júnior, o desenvolvimento do setor rural só será possível com um sindicalismo forte e representativo para defender seus interesses, e o “Campo vai à CNA” é uma oportunidade para reforçar esse compromisso. “Só os sindicatos fortes e preparados conseguirão atender às demandas do produtor rural”, disse. Na avaliação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Flávio Saboya Neto, “o encontro servirá para conscientizar as lideranças sindicais sobre a necessidade de união do segmento para que o setor rural da região colha benefícios”.
Já o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), Raimundo Coelho, destacou o crescimento da agropecuária maranhense nos últimos anos, com expansão de 27% da produção de grãos, além da campanha da entidade para erradicar a febre aftosa no estado. Segundo ele, os resultados são decorrentes do trabalho feito pela representação classista. “As conquistas só acontecem quando existe liderança”, frisou. Na opinião do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (FAEPE), Pio Guerra Júnior, o setor deve estar “de mãos dadas” para que as soluções que a classe produtora busca atenda a todos os produtores. “Lidamos aqui com os mais variados temas e é o fortalecimento sindical que nos dá força para representar o setor”, afirmou.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (FAERN), José Álvares Vieira, falou da expectativa dos dirigentes sindicais em relação ao programa. “Queremos sair daqui com mais conhecimento para representar ainda melhor os nossos produtores”, salientou. Na sequência, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, destacou o potencial do Brasil na produção agropecuária e para abastecer a população mundial de alimentos. No entanto, alertou para a necessidade de se fortalecer a representação sindical. “O crescimento do agronegócio brasileiro também nos criou dificuldades. Por isso, precisamos estar bem estruturados para sanar essas dificuldades”, disse.
Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (FAESE), Arnaldo Dantas, a integração do sistema sindical rural é fundamental, diante da expansão do setor agropecuário na região nos últimos anos, com novas fronteiras agrícolas. “O apoio da CNA é muito importante, por ser uma casa valorizada e respeitada em todos os fóruns de discussão”, disse. Quem também destacou a expansão da atividade rural no Nordeste foi o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí (FAEPI), Filemon José Francisco de Sousa. “Vivemos hoje uma perspectiva invejável para o Nordeste e precisamos explorar essa oportunidade e a interação entre os sindicatos é essencial neste processo”, frisou.
A programação do “Campo vai à CNA” teve início pela manhã e se estende durante todo o dia. Após a abertura do encontro, com a participação dos presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária da região, eles assistiram a uma palestra do jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo, sobre estratégias de comunicação, e a uma apresentação sobre redes sociais. Os presidentes e dirigentes de sindicatos rurais também conhecerão as diretrizes do programa Sindicato Forte, e as principais ações da CNA, do SENAR e do Instituto CNA. Mas o ponto alto do programa será o encontro com a presidente do Sistema CNA/SENR, senadora Kátia Abreu, que abordará as principais bandeiras defendidas por ela em benefício do setor agropecuário.
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