Perdas com aquecimento global podem chegar a R$ 7,4 bilhões até 2020
O alegado aquecimento global deve provocar perdas de até R$ 7,4 bilhões na produção agrícola até 2020 e R$ 14 bilhões em 2070. O cálculo da Cepagri/Unicamp (em parceria c...om a Embrapa) foi apresentado em painel do Global Agribusiness Forum 2014, evento que ocorre essa semana em São Paulo capital.
A soja seria uma das mais afetadas pelo aumento da temperatura global, atingindo perdas de até 40% até 2070 – o equivalente a R$ 7,6 bilhões. Também o café arábica sofreria algo em torno de 33%.
Por outro lado, a cana-de-açúcar ganharia força com o clima mais quente, podendo ter ampliação de sua área plantada e aumento nos ganhos de até R$ 29 bilhões em 2020. Também a mandioca, que, apesar de perder espaço de cultivo no Nordeste, poderá ser plantada em outras regiões do país.
“O país está vulnerável. Mantidas as condições atuais, a produção de alimentos está ameaçada. Em termos de política, alguma coisa tem de ser feita, e rápido”, alerta o engenheiro agrícola Eduardo Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, que coordenou o estudo ao lado de Hilton Silveira Pinto, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp.
“A situação se inverte com a cana-de-açúcar. A cultura gosta de calor, está bem adaptada ao país e poderá se espalhar por uma área no mínimo duas vezes maior que a atual”, explica Assad. Ele e Hilton Pinto estimam que, apesar de haver possibilidade de expansão, a cana não tirará espaço das culturas alimentares.
“Não é porque pode que vamos plantar em todo lugar. E há espaço para crescimento nos cerca de cem milhões de hectares de pasto degradado, sem que seja necessário cortar nenhuma árvore ou deixar de produzir comida”, conclui.
Fonte: AgrolinkVer mais
O alegado aquecimento global deve provocar perdas de até R$ 7,4 bilhões na produção agrícola até 2020 e R$ 14 bilhões em 2070. O cálculo da Cepagri/Unicamp (em parceria c...om a Embrapa) foi apresentado em painel do Global Agribusiness Forum 2014, evento que ocorre essa semana em São Paulo capital.
A soja seria uma das mais afetadas pelo aumento da temperatura global, atingindo perdas de até 40% até 2070 – o equivalente a R$ 7,6 bilhões. Também o café arábica sofreria algo em torno de 33%.
Por outro lado, a cana-de-açúcar ganharia força com o clima mais quente, podendo ter ampliação de sua área plantada e aumento nos ganhos de até R$ 29 bilhões em 2020. Também a mandioca, que, apesar de perder espaço de cultivo no Nordeste, poderá ser plantada em outras regiões do país.
“O país está vulnerável. Mantidas as condições atuais, a produção de alimentos está ameaçada. Em termos de política, alguma coisa tem de ser feita, e rápido”, alerta o engenheiro agrícola Eduardo Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, que coordenou o estudo ao lado de Hilton Silveira Pinto, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp.
“A situação se inverte com a cana-de-açúcar. A cultura gosta de calor, está bem adaptada ao país e poderá se espalhar por uma área no mínimo duas vezes maior que a atual”, explica Assad. Ele e Hilton Pinto estimam que, apesar de haver possibilidade de expansão, a cana não tirará espaço das culturas alimentares.
“Não é porque pode que vamos plantar em todo lugar. E há espaço para crescimento nos cerca de cem milhões de hectares de pasto degradado, sem que seja necessário cortar nenhuma árvore ou deixar de produzir comida”, conclui.
Fonte: AgrolinkVer mais