SÁBADO
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09h00min
AUDITÓRIO-A
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PALESTRA DE REUSO DE
ÁGUAS – PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ANIMAL (SENAR).
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SÁBADO
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09h00min
AUDITÓRIO-B
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PALESTRA PROGÊNETICA
– PALESTRANTE: AUGUSTO RODRIGUES (EMATER).
“PÚBLICO ALVO MÉDIOS
PRODUTORES.”
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SÁBADO
|
09h40min
AUDITÓRIO-A
|
PALESTRA SOBRE CAR
RURAL (CADASTRO AMBIENTAL RURAL) SENAR.
|
SÁBADO
|
10h00min
AUDITÓRIO- B
|
PALESTRA SOBRE
BARRAGENS SUBTERRÂNEAS – PALESTRANTES: WILSON DANTAS, EVILASIO FARIAS E
FERNANDA SANTANA. (EMATER)
“ PÚBLICO ALVO
PRODUTORES COM BARRAGEM.”
|
SÁBADO
|
10h30min
AUDITÓRIO-A
|
PALESTRA SOBRE
CRÉDITO RURAL E RENEGOCIAÇÃO DE DIVIDAS RURAL (BNB).
|
SÁBADO
|
11h30min
AUDITÓRIO-A
|
-PALESTRA DE
AVICULTURA BÁSICA (EMPARN).
OBS.: DISTRIBUIÇÃO
DE PINTOS DE UM DIA PARA PRODUTORES QUE PARTICIPAREM DO CICLO DE PALESTRAS.
|
sábado, 22 de agosto de 2015
PALESTRA PARA PRODUTORES RURAIS DURANTE EXPOLAJES 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
OFICINA DE PALMA EM AFONSO BEZERRA
O
engenheiro agrônomo Luiz IV, educador do Senar-RN desde 2010, ministra
uma oficina de duas hora de duração sobre palma irrigada adensada neste
sábado pela manhã (18) no segundo dia de programação da XI Caprifeira de
Afonso Bezerra.
A abertura oficial do evento acontece nesta sexta-feira (17) no Centro Rural Francisco Mateus da Costa, encerrando no domingo (19).
Como acontece todos os anos, são três dias de atrações musicais, concurso gastronômico, exposições, desfile e julg...
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A abertura oficial do evento acontece nesta sexta-feira (17) no Centro Rural Francisco Mateus da Costa, encerrando no domingo (19).
Como acontece todos os anos, são três dias de atrações musicais, concurso gastronômico, exposições, desfile e julg...
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SERTÃO EMPREENDEDOR
A
partir de agosto, técnicos, gestores e coordenadores do “Sertão
Empreendedor” terão amplo acesso a todas as informações do programa
atualizadas no site hospedado no portal do Sebrae nacional. É o
SINSERTÃO - Sistema de Informação do Sertão Empreendedor.
Na última sexta-feira (10), o pessoal local do Sertão Empreendedor foi treinado para realizar a inclusão no sistema de dados dos produtores atendidos (foto). São informações sobre produção e produtividade, investimentos e ...
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Na última sexta-feira (10), o pessoal local do Sertão Empreendedor foi treinado para realizar a inclusão no sistema de dados dos produtores atendidos (foto). São informações sobre produção e produtividade, investimentos e ...
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terça-feira, 23 de junho de 2015
EXPORTAÇÃO NO RN COM NOVO AEROPORTO
Em
entrevista nesta segunda-feira (22) à Intertv Cabugi, o presidente do
sistema Faern/Senar, José Vieira, disse que a instalação de um
entreposto de cargas no aeroporto de São Gonçalo do Amarante está neste momento entre as prioridades da economia potiguar.
“Se nós já somos tradicionais exportadores de frutas e pescados, um
Hub contará com a adesão imediata de exportadores no Ceará, Paraíba e
Pernambuco que precisam colocar seus produtos frescos mais rapidamente
nos mercados europeus e norte-americanos”, acrescentou.
Desde o dia 7 de junho, o aeroporto Aluízio Alves recebe todos os domingos o cargueiro modelo MD-11F Lufthansa Cargo com a missão de transportar para Frankfurt, na Alemanha, 70 toneladas de frutas.
Dos itens exportados para a Europa, 60% são frutas frescas in natura (mamão, manga, abacaxi), para os Estados Unidos, 35% são peixes frescos (Atum e Meca) e os outros 5% são diversos, como tecidos e carga geral.
Já as importações em sua maioria, são peças e máquinas para os parques eólicos, equipamentos para estudo (universidades), peças e máquinas para o polo industrial em Goiana/PE.
Desde o dia 7 de junho, o aeroporto Aluízio Alves recebe todos os domingos o cargueiro modelo MD-11F Lufthansa Cargo com a missão de transportar para Frankfurt, na Alemanha, 70 toneladas de frutas.
Dos itens exportados para a Europa, 60% são frutas frescas in natura (mamão, manga, abacaxi), para os Estados Unidos, 35% são peixes frescos (Atum e Meca) e os outros 5% são diversos, como tecidos e carga geral.
Já as importações em sua maioria, são peças e máquinas para os parques eólicos, equipamentos para estudo (universidades), peças e máquinas para o polo industrial em Goiana/PE.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Cine SENAR, que já beneficiou mais de 10 mil pessoas, chega a Rio Branco (MT)
A
Praça Central do município de Rio Branco (307 km de Cuiabá) foi o local
escolhido pelo sindicato rural do município para que o Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) montasse uma "sala de
cinema" a céu aberto. O programa Cine SENAR será realizado no próximo
sábado, dia 20.
Este ano, o
programa já foi realizado em Ipiranga do Norte, Paranatinga, Barra do
Bugres, Comodoro, São José do Xingu, Querência e Diamantino. Cerca de 10
mil pessoas já foram contempladas com as projeções gratuitas de filmes.
A ideia do programa é levar à população de municípios do interior do
estado, que têm dificuldades de acesso à sétima arte, este momento de
lazer.
A "sala de cinema"
será montada a partir das 18h com uma infraestrutura que consiste em
assentos para 300 pessoas, um telão inflável de 5 metros x10 metros,
sistema de som distribuído no local para atender até 3000 pessoas. A
classificação do filme é livre. O público vai se divertir com um filme
de animação, se deliciar com a distribuição gratuita de pipoca e balões e
a criançada ainda poderá aproveitar um pula-pula que ficará à
disposição dos pequenos.
Em 2014, o SENAR-MT
levou o projeto para os municípios de Rosário Oeste, São José dos
Quatro Marcos, Nova Monte Verde e Santo Antônio do Leste beneficiando
4.800 pessoas nos quatro eventos.
Pecnordeste e as estratégias para o Nordeste
Artigos
| Assuntos econômicos,Meio ambiente
Por João Martins da Silva*
A região Nordeste possui grande potencial nas
atividades ligadas a pecuária. O rebanho ovino/caprino da região é o
maior do país, com 17,8 milhões de cabeças que representam 68% do
efetivo nacional. A bovinocultura de leite também é muito importante
como atividade produtiva. A Bahia é o sétimo maior produtor do país,
Alagoas possui produtividade de 1.641 litros/vaca/ano, valor 10% maior
que a média nacional e há importantes bacias leiteiras em Pernambuco e
no Ceará, onde a produção de queijo de coalho se destaca. A pecuária de
corte se faz presente, sendo importante geradora de renda. Na
aquicultura, em especial na carcinicultura marinha, o Nordeste é
imbatível, apresentando o maior número de estabelecimentos produtores,
produção e produtividade.
Em se tratando de país continental como o Brasil, a
agropecuária apresenta-se de forma diferenciada nas cinco regiões. Além
das características de solo e clima, existem aspectos mercadológicos e
culturais que influenciam na produção e na renda dos produtores. Grande
parte dos estados do Nordeste encontra-se no semiárido, onde a
precipitação é baixa e as estiagens são frequentes, o que faz com que o
calendário agrícola seja diferente do resto do país. Somada as
adversidades climáticas, o Nordeste assim como o Norte possui problemas
de infraestrutura e logística, que demandam tratamento diferenciando no
que se refere a políticas públicas. É fundamental que a política
agrícola brasileira seja ajustada de forma a apresentar tratamentos que
possibilitem a redução das desigualdades nas regiões menos favorecidas.
Medidas que garantam a renda dos produtores devem
ser preconizadas em cenário de custos elevados em função dos impactos
logísticos. A reforma e construção de armazéns deve ser fomentada tanto
no âmbito público quanto privado. O seguro rural deve ser adequado para
as condições climáticas da região, tendo foco também nas atividades
pecuárias. O crédito deve ser adequado as peculiaridades regionais,
estimulando ações que promovam a recomposição dos rebanhos e a
utilização de irrigação para produção de forragem. A classe média rural
deve ser fortalecida e a assistência técnica ampliada e aperfeiçoada.
Vale salientar, que tais propostas não são benesses, e sim políticas
agrícolas que potencializarão a agropecuária do Nordeste.
Estas e outras medidas foram pleiteadas pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil no Plano Agrícola e
Pecuário 2015/2016 e no Plano Safra da Agricultura Familiar. Programas
como o Sertão Empreendedor vem sendo trabalhados pelo Sistema CNA com o
objetivo de preparar o produtor nordestino para as adversidades
climáticas e econômicas. Nesse contexto, eventos como a Pecnordeste, que
acontece de 16 a 18 de junho, em Fortaleza, são de fundamental
importância para se debater estratégias e levar conhecimento aos
produtores.
*João Martins da Silva é Presidente da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil- CNA / Artigo publicado
no Jornal O Povo - opiniao@opovo.com.br
Técnicos do Sertão Empreendedor participam de atualização sobre novas tecnologia de convivência com as secas
Quarenta e dois gestores e coordenadores técnicos
do programa Sertão Empreendedor: um novo tempo para o Semiárido do
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) no Rio Grande do Norte e
do Sebrae-RN acabaram de voltar de uma imersão sobre os grandes desafios
da região, que atravessa o quarto ano consecutivo de seca. Eles
passaram por uma atualização e estão mais preparados para apoiar os
produtores rurais do semiárido.
terça-feira, 16 de junho de 2015
CNA VISITA O SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE LAJES
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais De Lajes César Militão Militão recebe comitiva da CNA.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE BOVINOCULTURA DE LEITE
O presidente do
sistema Faern/Senar, José Vieira, lançou para um
auditório lotado, no Centro de Treinamento da instituição, no Parque
Aristófanes Fernandes, o programa de Qualificação e Assistência Técnica
Continuada para o Fortalecimento da Bovinocultura de Leite da
Agricultura Familiar.
Com a presença de dois dos deputados cujas emendas parlamentares
permitiram a iniciativa - João Maia e Felipe Maia (Sandra Rosado não
pôde estar presente) - o programa prevê ações de mobilização e
diagnóstico, capacitação e assistência técnica junto a agricultores
familiares do RN.
As atividades serão distribuídas por todo o território do Rio Grande
do Norte, sendo realizadas em cinco polos distintos: Caicó (Caicó,
Jardim do Seridó, Jucurutu e Serra Negra); Currais Novos (Acari,
Cruzeta, Currais Novos e Florânia); Angicos (Afonso Bezerra, Angicos,
Santana do Matos) e Potengi (Riachuelo, Lagoa de Velhos, São Paulo do
Potengi e São Pedro).
quinta-feira, 30 de abril de 2015
ROMARIA DO 3 DE MAIO DIA DA DIVINA SANTA CRUZ
No ano de 1903 um fato trágico mudou a história da Serra do Feiticeiro;Uma criança por nome de José Alexandrino, de apenas cinco anos, acompanhava a mãe quando pastoreava cabras pelas redondezas da serra. Ao entardecer, a criança se perdeu da mãe. Após 03 dias de buscas, o corpo do menino foi encontrado em estado de putrefação, deitado sob uma pedra. Perdido na serra, ele morreu de sede e fome. Os moradores de Lajes e região elegeram o local como solo sagrado.
Anos depois, a população construiu uma capela bem próximo à área onde o menino morreu. Os religiosos fincaram um cruzeiro que recebeu a denominação de "Divina Santa cruz". Todos os anos dezenas de fiéis fazem romarias sempre a cada dia 03 de Maio, data em que o corpo do menino foi achado.
Apesar da romaria do 03 de Maio já estar encorporada ao folclore religioso do município de Lajes, e dos vários relatos de curas obtidas, a igreja católica não inseriu o evento ao seu calendário religioso.
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE LAJES ALERTA PRODUTORES DO MUNICIPIO SOBRE CADASTRO AMBIENTAL RURAL
O Cadastro Ambiental Rural - CAR é um importante instrumento para
a regularização ambiental. Os dados cadastrados farão parte do Sistema
Nacional de Cadastro Ambiental Rural – o SIC AR, que ficará sob
responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de cada Estado, do
Ministério do Meio Ambiente e do Ibama.
Caso enfrente problemas no momento da Cadastro, verifique a conexão da sua internet e o sistema operacional do computador para baixar o programa. Se continuar dando erro, entre em contato com o suporte do Ministério do Meio Ambiente.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA quer ajudar o produtor rural e, por isso, selecionou perguntas e respostas que poderão solucionar dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural:
Caso enfrente problemas no momento da Cadastro, verifique a conexão da sua internet e o sistema operacional do computador para baixar o programa. Se continuar dando erro, entre em contato com o suporte do Ministério do Meio Ambiente.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA quer ajudar o produtor rural e, por isso, selecionou perguntas e respostas que poderão solucionar dúvidas sobre o Cadastro Ambiental Rural:
1. O que é o CAR – Cadastro Ambiental Rural?
CAR) é um cadastro eletrônico que deve conter os dados básicos das
propriedades rurais. O cadastro é obrigatório a tod(as as propriedades e
posses rurais e os dados informados são declaratórios (como é, por
exemplo, a declaração do Imposto de Renda), de responsabilidade do
proprietário ou possuidor rural. Os dados do CAR farão parte do Sistema
Nacional de Cadastro Ambiental Rural – o SIC AR, que ficará sob
responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente dos Estados, do
Ministério do Meio Ambiente e do Ibama.
2. Para que serve o CAR?
O CAR é a principal ferramenta prevista na nova lei florestal para a conservação do meio ambiente, a adequação ambiental de propriedades, o combate
ao desmatamento ilegal e o monitoramento de áreas em restauração, auxiliando no cumprimento das metas nacionais e internacionais para manutenção de vegetação nativa e restauração ecológica de ecossistemas.
O CAR é a principal ferramenta prevista na nova lei florestal para a conservação do meio ambiente, a adequação ambiental de propriedades, o combate
ao desmatamento ilegal e o monitoramento de áreas em restauração, auxiliando no cumprimento das metas nacionais e internacionais para manutenção de vegetação nativa e restauração ecológica de ecossistemas.
3. Preciso me inscrever no CAR?
Todas as propriedades ou posses rurais devem ser inscritas no CAR. Isso independe da situação de suas terras: com ou sem matrícula, registros de imóveis, ou transcrições.
Todas as propriedades ou posses rurais devem ser inscritas no CAR. Isso independe da situação de suas terras: com ou sem matrícula, registros de imóveis, ou transcrições.
O intuito do CAR é a regularização ambiental, e não a regularização fundiária.
4. Quais as vantagens em fazer o cadastro?
O CAR facilitará a vida do proprietário rural na obtenção de licenças ambientais, pois a comprovação da regularidade da propriedade acontecerá por meio da inscrição e aprovação do CAR e o cumprimento no disposto no Plano de Regularização Ambiental, que será em breve instituído pelo Estado. Com isso, não haverá mais a necessidade de procedimentos anteriormente obrigatórios, como a averbação em matrícula de Reservas Legais no interior das propriedades. Todo o procedimento para essa regularização poderá ser feito online.
O CAR facilitará a vida do proprietário rural na obtenção de licenças ambientais, pois a comprovação da regularidade da propriedade acontecerá por meio da inscrição e aprovação do CAR e o cumprimento no disposto no Plano de Regularização Ambiental, que será em breve instituído pelo Estado. Com isso, não haverá mais a necessidade de procedimentos anteriormente obrigatórios, como a averbação em matrícula de Reservas Legais no interior das propriedades. Todo o procedimento para essa regularização poderá ser feito online.
Acesse www.car.gov.br para fazer o Cadastro Ambiental Rural da sua propriedade.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Cuba está no Brasil para conhecer o sistema de produção agroindustrial nacional
Presidente
da CNA, João Martins da Silva Junior, recebe ministra da Indústria
Alimentar de Cuba, Maria del Carmen / Foto: Wenderson Araújo
O presidente da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, recebeu, nesta quarta-feira
(25/3), na sede da entidade, em Brasília (DF), a ministra da Indústria
Alimentar de Cuba, Maria del Carmen Concepción. A representante do
governo cubano realiza sua primeira visita ao Brasil para conhecer o
modelo de produção agroindustrial brasileiro e o trabalho desenvolvido
por associações e cooperativas de produtores rurais.
No encontro, o presidente da CNA falou sobre a
relação entre setor primário e indústria a partir do o modelo integrado
de produção, no qual produtores e indústrias firmam parceria para
fornecimento de matéria-prima e industrialização da produção. Uma das
atividades que mais utiliza este sistema é a avicultura, principalmente
na região Sul do país. A ministra afirmou que Cuba está aproveitando o
momento de abertura econômica do país para conhecer o sistema produtivo
de outros países.
João Martins relatou, também, alguns dos desafios
que o setor agropecuário precisa superar para que se torne ainda mais
competitivo. Um deles é melhorar a renda do produto rural, ampliando o
número de produtores que tenham escala comercial, a partir do trabalho
de assistência técnica desenvolvido pelo Serviço Nacional de
Aprendizagem (SENAR).
Em um primeiro momento, ele explicou à ministra
que, em um primeiro momento, a meta do SENAR é capacitar 600 mil
produtores rurais para migrá-los das classes D e E, consideradas as mais
baixas e que produzem para sustento próprio, para uma faixa de renda
melhor, para inseri-los na atividade comercial. Hoje, apenas 300 mil
produtores são responsáveis por 80% do faturamento da atividade
agropecuária.
Martins destacou, ainda, o trabalho da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cuja tecnologia fez com
que o Brasil deixasse de ser importador de alimentos para tornar-se
autossuficiente na produção agrícola. A estatal, lembrou o presidente da
CNA, foi a grande responsável por fazer do Cerrado a principal região
produtora de grãos do país, transformando um solo pobre e ácido em
extremamente fértil e apropriado para a atividade rural.
A balança comercial entre Brasil e Cuba teve, em
2014, superávit de US$ 360 milhões para os brasileiros. Do total das
exportações para o país da América Central no ano passado, 72% foram
provenientes do agronegócio. Os principais produtos embarcados foram
óleo de soja, arroz e farelo de soja.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Comunicado Oficial sobre retirada do embargo chinês à carne bovina no Brasil
A retirada do embargo chinês à carne bovina
brasileira, anunciado hoje pelos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e
da China, Xi Jinping, é o resultado de um intenso trabalho da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao lado do
governo brasileiro. Desde dezembro de 2012, quando as autoridades
sanitárias brasileiras identificaram um caso atípico de Encefalopatia
Espongiforme Bovina (BSE), conhecida como doença da vaca louca, a China
sustentava o embargo às exportações brasileiras do produto, contrariando
a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que manteve o Brasil na
classificação de “risco insignificante” em relação à doença.
De posse dos argumentos técnicos do mais
importante organismo internacional em assuntos de sanidade, a CNA fez
incontáveis gestões junto a autoridades brasileiras e chinesas na
tentativa de remover o embargo. Foram cinco missões à China, sob o
comando da então presidente – hoje licenciada do cargo – senadora Kátia
Abreu. Em novembro passado, a presidência da CNA levou este pleito
diretamente ao presidente Xi Jinping.
A liberação das exportações para os chineses é
estratégica para a pecuária brasileira, tendo em vista que a China é o
mais importante parceiro comercial do Brasil e o mais promissor mercado
mundial para as nossas carnes, devido ao crescente consumo de proteína
animal.
Fica resolvido, portanto, o principal entrave à
ampliação do comércio Brasil-China, mas ainda é preciso agilizar a
habilitação de novas plantas frigoríficas. É o que espera o presidente
da CNA, João Martins, uma vez que, hoje, apenas oito estabelecimentos
brasileiros estão autorizados a exportar carne bovina para o mercado
chinês. Desde o ano passado, o Brasil aguarda uma visita das autoridades
sanitárias da China para concluir o processo de habilitação.
PATRULHA RURAL
06/03/2015 | Assuntos fundiários,Empreendedores Familiares Rurais
Encontro debate patrulha rural em Goiás
José Mário Schreiner, Presidente da FAEG, mostra a nova Cartilha / Foto: Fredox Carvalho, da FAEG
A insegurança nas áreas rurais do estado levou
o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG),
José Mário Schreiner, a convocar produtores, Sindicatos Rurais (SRs),
cooperativas e associações para discutir o tema na sede da entidade,
nesta quinta-feira, 5 de março. Para que todos os questionamentos fossem
esclarecidos, o secretário de Segurança Pública e Administração
Penitenciária, Joaquim Mesquita, participou do encontro e afirmou que
não irão faltar homens, combustíveis e carros para o patrulhamento
rural. Segundo Schreiner, reuniões como esta, que envolveu produtores,
polícia e entidades representativas, são fundamentais para o avanço do
setor.
O encontro objetivou proporcionar uma proximidade
maior entre a segurança pública e os setor rural, além de alertar quem
vive nas áreas rurais sobre a importância de registrar o Boletim de
Ocorrência sempre que houver algum tipo de infração. “Só assim poderemos
mapear o estado segundo o nível de criminalidade de cada região, além
de contabilizar os casos e mensurar de fato a situação”, explicou
Mesquita. Para Schreiner, o mal que vem gerando o aumento da
criminalidade tem suas causas na intensificação do tráfico de drogas e
suas consequências na elevação do número de furtos e roubos a
propriedades rurais. “Quando a violência é combatida nas grandes, médias
e pequenas cidades, a violência chega até a roça. Então é o momento de
discutir com mais afinco a questão”, pontuou.
Segundo levantamento, só na zona rural de
Aparecida de Goiânia foram registradas 342 ocorrências de furto e roubo
entre o início de 2014 e fevereiro de 2015. O estado está dividido entre
18 Delegacias Regionais da Polícia Civil. Das nove unidades que fizeram
o levantamento até a manhã desta quinta-feira (5), a regional Goiânia
registrou 5 ocorrências no período, a de Jataí 116 ocorrências, a de
Porangatu 94 ocorrências, a de Rio Verde 33 ocorrências, Iporá 185
ocorrências e a de Ceres 54 ocorrências. Além disso, na regional de
Águas Lindas foram registradas 33 ocorrências e na de Catalão 262
ocorrências.
Durante o encontro, também foi apresentada a
estrutura de segurança formada pelo Grupo de Repressão a Crimes Rurais e
de Divisas, pelo Comando de Operações de Divisas (COD), pela Patrulha
Rural e pelos Grupos Especiais de Repressão a Crimes contra o Patrimônio
(Gepatri). “A questão de segurança é de todo o Brasil. No caso de Goiás
precisamos aproveitar esse momento para discutir a nossa estrutura de
combate ao crime, além da infraestrutura da secretaria de Segurança
Pública e Administração Penitenciária. É preciso saber como estamos em
relação aos equipamentos, ao efetivo e à fiscalização dos trabalhos”,
destacou José Mário.
Patrulhas rurais
Dentro do tema segurança rural, a questão das patrulhas rurais foi bastante debatido. Produtores tiveram a oportunidade de falar e puderam entender como funciona o envio e o monitoramento das viaturas. “Recentemente locamos 85 caminhonetes que estão circulando pelas áreas rurais do estado. Em minha opinião a quantidade é suficiente, mas o governador Marconi Perillo já se comprometeu a adquirir mais caso haja necessidade. Atualmente nós fazemos o monitoramento em tempo real. Em Rio Verde, por exemplo, viaturas foram monitoradas durante 30 dias e nós descobrimos que elas só rodaram durante 17. Isso me entristece muito e nos mostra que existem problemas pontuais. Mas eu estou me comprometendo: vamos solucionar. Nossa intenção é ampliar a sensação de segurança de quem mora fora da cidade”, esclareceu o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita.
Dentro do tema segurança rural, a questão das patrulhas rurais foi bastante debatido. Produtores tiveram a oportunidade de falar e puderam entender como funciona o envio e o monitoramento das viaturas. “Recentemente locamos 85 caminhonetes que estão circulando pelas áreas rurais do estado. Em minha opinião a quantidade é suficiente, mas o governador Marconi Perillo já se comprometeu a adquirir mais caso haja necessidade. Atualmente nós fazemos o monitoramento em tempo real. Em Rio Verde, por exemplo, viaturas foram monitoradas durante 30 dias e nós descobrimos que elas só rodaram durante 17. Isso me entristece muito e nos mostra que existem problemas pontuais. Mas eu estou me comprometendo: vamos solucionar. Nossa intenção é ampliar a sensação de segurança de quem mora fora da cidade”, esclareceu o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita.
Orientações ao alcance de todos
Para levar adiante um trabalho em conjunto,
conforme defendeu José Mário, e auxiliar a polícia estadual, a Faeg e o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás – entidade da qual
Schreiner é presidente do Conselho Administrativo – lançaram ao final do
encontro a Cartilha de Segurança Rural. O material foi produzido em
parceria com Segurança Pública e Fundepec, e traz as principais
orientações de segurança para quem vive no campo. Além disso, contém
também os contatos das 17 Delegacias Regionais da Polícia Civil, 18
Comandos Regionais da Polícia Militar e dos mais de 130 Sindicatos
Rurais.
Criada em 2006, a Comissão de Segurança Rural e
Assuntos Fundiários da FAEG tem como objetivo intermediar as discussões
entre os produtores e órgãos representantes da segurança em Goiás. Além
disso, atua de forma preventiva, orientando as famílias do campo no
combate à criminalidade e dando suporte nas questões de direito á
propriedade. O presidente da Comissão, Arno Weis, que também é
presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras esteve presente na ocasião e
fez questão de destacar o trabalho desenvolvido pelas patrulhas rurais.
“Quero chamar a atenção para a importância dos policiais que andam nas
viaturas das patrulhas rurais. Eles não podem ser substituídos, pois
fazem amizade com os produtores e acabam firmando uma espécie de
parceria. É disso que precisamos. Nos ajudando vamos conseguir diminuir a
quantidade de crimes que vem tirando o sono de quem vive no campo”,
afirmou.
Além de Arno, representando o agropecuarista,
também estiveram presentes o vice-presidente da FAEG e presidente da
Aprosoja Goiás, Bartolomeu Braz Pereira, o consultor do Sistema FAEG e
presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Arthur
Toledo, o superintendente executivo da Agricultura, Antônio Flávio de
Lima, e cerca de 50 presidentes de SRs. Já representando o governo
estadual, além de Mesquita também compareceram o delegado geral da
Polícia Civil (PC), João Carlos Gorski, o coronel Victor Dragalzew
Júnior – que representou o comandante-Geral da Polícia Militar (PM)
Coronel Silvio Benedito Alves, e o comandante Geral do Corpo de
Bombeiros, Carlos Henrique Helbingen.
Também estiveram presentes no evento a presidente
da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás
(Acieg), Helenir Queiroz, da Federação do Comércio do Estado de Goiás
(Fecomércio), José Evaristo Santos, da Organização das Cooperativas
Brasileiras do Estado de Goiás (OCB-GO), Haroldo Max e do Centro
Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias (CTPA), José de Fava Neto.
Casos frequentes
Para ilustrar a situação, alguns produtores
presentes na reunião desta quinta-feira (5) compartilharam experiências
pessoais. Foi o caso do produtor de Cristalina, Alécio Maróstica, que
foi sequestrado enquanto sua propriedade era roubada. “Eu sou a pessoa
nesse auditório que mais torce para que essa ação conjunta dê certo, mas
sou também a que menos acredita nisso. Quero parabenizar a Faeg e a
secretaria de Segurança, mas acho que é preciso modificar a legislação,
antes de tudo”.
Alécio Maróstica contou como foi ficar frente a frente com a insegurança/ Foto: Larissa Melo
Para o coronel Victor Dragalzew Júnior, Alécio tem razão, o que não
significa que a PM não precise buscar constantemente meios de melhorar a
qualidade dos serviços prestados à comunidade rural. “Estamos
finalizando a capacitação dos policiais que protegem a área rural. Ao
todo, são quase 500 homens que foram treinados pelo Comando de Divisas.
Agora precisamos de outros atores: produtores, presidentes de SRs,
entidades que representam o setor e quem mais puder ajudar”, disse.
Além de histórias como a de Alécio Maróstica,
vários casos foram registrados em Goiás. Na terça-feira (3), João
Barbosa da Silva, de 35 anos, conhecido como João do Porco, foi
apresentado na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH). Ele é suspeito de
integrar uma quadrilha especializada em roubo a propriedade rurais,
sempre com uso de violência. Além da parte patrimonial, eles cometiam
violência física e sexual com as vítimas. Um dos casos foi registrado em
Caldas Novas e as investigações duraram sete meses.
O produtor rural de Rio Verde, Ederaldo Brucceli,
foi vítima de furto no mês de outubro passado. Da propriedade que fica
na região São Thomaz, os ladrões levaram 48 toneladas de cloreto de
potássio que estavam armazenados em um local distante da sede da
fazenda. Segundo o produtor, graças à rápida ação da polícia após a
realização do boletim de ocorrência, o adubo foi encontrado 72 horas
após. “Logo que percebemos o ocorrido, já comunicamos a polícia, fizemos
todo o registro e eles começaram o patrulhamento, todo o material foi
encontrado no município de Santa Helena em caminhões e a quadrilha foi
presa”, contou o produtor.
Em janeiro deste ano, uma quadrilha com 12 pessoas
foi presa pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais
(Gepatri), de Rio Verde. O grupo agia na Região Sudoeste do Estado, com
foco principal nas cidades de Rio Verde, Caiapônia e Montividiu, além de
Iporá, no Centro Goiano. De acordo com a Polícia Civil, em um ano o
grupo chegou a roubar duas mil cabeças de gado além de defensivos
agrícolas e maquinário.
Na ocasião, o delegado Danillo Proto, titular do
Gepatri de Rio Verde afirmou que, caso a fazenda tivesse ocupada o grupo
rendia os proprietários, apartava o gado e levava os animais. A
quadrilha ainda praticava furtos em propriedades rurais desocupadas. Em
uma das propriedades 41 cabeças de gado foram roubadas de uma única vez e
o prejuízo chegou a R$ 60 mil. No total, foram quase seis meses de
investigação.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Política Agrícola
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Um conjunto de ações
voltadas para o planejamento, o financiamento e o seguro da produção
constitui a base da Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Por
meio de estudos na área de gestão de risco, linhas de créditos,
subvenções econômicas e levantamentos de dados, o apoio do estado
acompanha todas as fases do ciclo produtivo. Essas ações se dividem em
três grandes linhas de atuação: gestão do risco rural, crédito e
comercialização.
A gestão do risco rural realiza-se em duas frentes. Antes de iniciar o cultivo, o agricultor conta com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Essa ferramenta tecnológica indica o melhor período para se plantar em cada município do País, conforme a análise histórica do comportamento do clima. E, para se proteger dos prejuízos causados por eventos climáticos adversos, o produtor pode contratar o Seguro Rural com parte do prêmio subsidiado pelo ministério. As políticas de mobilização de recursos viabilizam os ciclos do plantio. O homem do campo tem acesso a linhas de crédito para custeio, investimento e comercialização. Vários programas financiam diversas necessidades dos produtores, desde a compra de insumos até a construção de armazéns. |
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MINISTRA DA AGRICULTURA DO BRASIL
A Ministra
Kátia Abreu
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é
responsável pela gestão das políticas públicas de estímulo à
agropecuária, pelo fomento do agronegócio e pela regulação e
normatização de serviços vinculados ao setor. No Brasil, o agronegócio
contempla o pequeno, o médio e o grande produtor rural e reúne
atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, produção
agropecuária, processamento, transformação e distribuição de produtos de
origem agropecuária até o consumidor final.
Assim,
o Ministério da Agricultura busca integrar sob sua gestão os aspectos
mercadológico, tecnológico, científico, ambiental e organizacional do
setor produtivo e também dos setores de abastecimento, armazenagem e
transporte de safras, além da gestão da política econômica e financeira
para o agronegócio. Com a integração do desenvolvimento sustentável e da
competitividade, o Mapa visa à garantia da segurança alimentar da
população brasileira e a produção de excedentes para exportação,
fortalecendo o setor produtivo nacional e favorecendo a inserção do
Brasil no mercado internacional.
Para
a consecução de seus objetivos, o Mapa conta com uma estrutura fixa de
cinco secretarias, 27 superintendências estaduais e suas respectivas
unidades, uma rede de seis laboratórios, além de duas vinculadas, o
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Comissão Executiva do
Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que abrigam cerca de 11 mil
servidores espalhados por todo o Brasil.
A
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) são empresas públicas que atuam sobre
ingerência e coordenação do Mapa. Também são entes descentralizados do
ministério, organizados sobre a forma de sociedades de economia mista,
as Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A (Ceasa/MG), a Companhia
de Armazéns e Silos de Minas Gerais (Casemg) e a Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Além disso, o
ministério coordena as ações e políticas de 28 Câmaras Setoriais e 8
Câmaras Temáticas relacionadas aos diversos setores produtivos do
agronegócio brasileiro.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é organizado em secretarias, responsáveis pelos diferentes setores do agronegócio nacional: Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)
A
Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) é responsável pela execução das
ações de Estado para prevenção, controle e erradicação de doenças
animais e de pragas vegetais. Visa assegurar a origem, a conformidade e a
segurança dos produtos de origem animal e vegetal destinados à
alimentação humana ou animal e também a idoneidade dos insumos em uso na
agricultura e pecuária.
Sua atuação é
importante para a oferta de alimentos seguros, evitando possíveis riscos
à saúde do consumidor e práticas desleais de comércio. A qualidade e a
segurança dos produtos de origem animal e vegetal dependem do
cumprimento de boas práticas de fabricação, da fiscalização oficial e da
correta aplicação de normas e padrões técnicos estabelecidos. Para o
cumprimento de sua missão, a SDA dispõe de estruturas centrais de
direção e normatização e também de projeções nos estados para execução e
coordenação das ações de sua competência.
A
Secretaria de Defesa Agropecuária também contribui para a formulação da
política agrícola. Compete planejar, normatizar, coordenar e
supervisionar as atividades de defesa agropecuária em todo o território
nacional. É responsável pela coordenação do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária (Suasa), do Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos de Origem Vegetal, do Sistema Brasileiro de Inspeção de
Produtos de Origem Animal e do Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos
Agropecuários.
No setor de produção
animal, a secretaria responde pelas ações de vigilância sanitária e
combate a doenças veterinárias. Inspeciona a industrialização de
produtos de origem animal, a fabricação de medicamentos veterinários e a
comercialização de sêmem para inseminação artificial de animais
domésticos. Fiscaliza e classifica os produtos, subprodutos e resíduos
animais de valor econômico
Na produção vegetal responde pela vigilância fitossanitária, inspeciona e fiscaliza a produção de sementes, mudas, fertilizantes, corretivo, inoculantes, estimulantes e biofertilizantes. Controla registro, classificação e fiscalização do comércio de bebidas e da produção de uvas, vinho e derivados. Inspeciona a utilização de agrotóxicos e seus componentes, além de fiscalizar e classificar os produtos, subprodutos e resíduos vegetais de valor econômico.
Também é responsável por
inspecionar atividades que envolvam organismos geneticamente
modificados, controle de resíduos contaminantes e a fiscalização de
importação e exportação de animais, vegetais, produtos e insumos
agropecuários nos portos, aeroportos e fronteiras do país. Coordena
ações de análise e diagnóstico de pragas e doenças e expede certificados
sanitários e fitossanitários para exportação de produtos agropecuários e
insumos.
Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI)
Nos
últimos anos, o Brasil apresentou expressivo crescimento no comércio
internacional do agronegócio e consolidou sua posição como um dos
maiores produtores e exportadores de alimentos e produtos agrícolas do
planeta, comercializando sua produção em mais de 200 países.
Criada
em 2005, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI)
promove a interface do Mapa com o mercado externo. A secretaria é
responsável pela elaboração de propostas para negociações de acordos
sanitários e fitossanitários com outros países e também por analisar as
deliberações relativas às exigências fitossanitárias que envolvam
interesses do setor produtivo brasileiro.
Seus
representantes têm como atribuições intermediar negociações em fóruns
bilaterais e multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio
(OMC), Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Codex Alimentarius.
Além disso, acompanham e participam das decisões tomadas pela Câmara de
Comércio Exterior (Camex) e atuam diretamente em negociações no
Mercosul.
A SRI é responsável por
articular ações de promoção dos produtos e serviços do agronegócio
brasileiro e também estimular a sua comercialização externa,
consolidando a imagem do Brasil como provedor de alimentos seguros e de
qualidade.
Periodicamente, a secretaria
organiza missões internacionais em parceria com outros órgãos de
governo, como o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência
Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex). Na esteira
dos bons negócios e sob a coordenação da SRI/Mapa, companhias de
diversos setores do agronegócio participam anualmente de feiras e
eventos em países como Emirados Árabes, Indonésia, China, África do Sul,
Arábia Saudita, Vietnã e Rússia.
Para
os interessados em acompanhar o desempenho do intercâmbio comercial de
produtos agropecuários, a secretaria consolida, mensalmente, a Balança
Comercial do Agronegócio, com os resultados das exportações,
importações, saldo do setor e os principais destinos e origens.
Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE)
A
Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) é responsável por formular,
supervisionar e avaliar políticas públicas de fomento aos setores
cafeeiro e sucroenergético. Instituída em 2005, é composta pelo
Departamento de Café e pelo Departamento de Cana-de-Açúcar e
Agroenergia. Em sua esfera de atuação relacionam-se assuntos ligados à
produção de cana-de-açúcar, etanol, açúcar, biocombustíveis, florestas
plantadas e café.
O Departamento de
Cana-de-Açúcar e Agroenergia (DCAA) busca projetar o Brasil como
liderança mundial em agroenergia. O DCAA representa o ministério em
diversos acordos internacionais para cooperação na produção
sucroalcooleira e energética. Também são acompanhados pelo departamento a
produção brasileira de cana-de-açúcar, etanol e açúcar, gerando dados
econômicos e estatísticos, referência doméstica e internacional para
diversas instituições públicas e privadas, disponibilizados
quinzenalmente no sítio do Ministério.
O
departamento representa o ministério na Organização Internacional do
Açúcar (OIA), que congrega os maiores países produtores, consumidores,
importadores e exportadores do produto. O setor é responsável pela
interlocução do Estado com o setor privado sucroalcooleiro, por meio das
câmaras setoriais, monitorando o abastecimento de etanol e a produção
das usinas.
Além disso, o DCAA promove a
internacionalização dos biocombustíveis, a expansão sustentável de
agroenergia por meio do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar
(ZaeCana) e a formulação de políticas para financiamento de estoques e
de apoio aos produtores de cana-de-açúcar.
O
Departamento do Café (DCAF) é responsável pela formulação e gestão de
políticas públicas para o setor cafeeiro. O departamento promove,
coordena e avalia os projetos, políticas e diretrizes setoriais emanadas
pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), instância máxima
deliberativa da cafeicultura nacional.
Nesse
contexto, têm prioridade as ações de desenvolvimento de pesquisas
agronômicas, levantamento de safras e custos de produção, incentivo à
produtividade e à competitividade. A SPAE trata da qualificação de
mão-de-obra dos setores cafeeiro e sucroenergético, além da publicidade e
promoção da marca Cafés do Brasil no País e exterior. Também cuida do
planejamento e execução dos financiamentos à cafeicultura por meio da
liberação de recursos para operações de crédito de custeio, colheita,
estocagem e aquisição de café (FAC); da Cédula de Produto Rural (CPR) e
fomenta a recuperação de lavouras de café afetadas por chuva de granizo.
Cabe
ao departamento, ainda, planejar, coordenar e acompanhar ações para a
aplicação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé), atuando na elaboração da proposta orçamentária anual e
gerenciando a contabilidade dos atos e fatos relativos à sua
operacionalização.
Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC)
A
Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) é a
principal responsável pela adoção de práticas sustentáveis no
agronegócio brasileiro. Sua atuação envolve esforços para estímulo ao
cooperativismo, práticas de agricultura sustentável, desenvolvimento e
aplicação de novas tecnologias, proteção intelectual, infraestrutura e
logística de produção, transporte e armazenagem de safras.
É
estruturada em quatro departamentos, responsáveis por diferentes
setores organizacionais. O Departamento de Cooperativismo e
Associativismo (Denacoop) fomenta o associativismo entre cooperativas,
assim como sua internacionalização, visando ampliar a participação
econômica do setor cooperativo no leque de exportações do país. Também
há políticas de incentivo ao cooperativismo entre o público jovem e
entre mulheres, destinadas à inclusão social e maior participação
econômica destes setores na sociedade.
O
Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros) é
responsável pela regulação e estímulo a práticas de agropecuária
sustentáveis, que preservem o ambiente e os recursos naturais. As
principais políticas desenvolvidas pelo Depros estão relacionadas à
produção de alimentos orgânicos (Agroecologia), Sistemas de Produção
Integrada para rastreabilidade e qualificação da produção e Sistemas de
Conservação de Solos e Águas, que cuidam da manutenção e recuperação de
áreas degradadas.
Questões relativas à
proteção de propriedade intelectual ligada ao agronegócio,
desenvolvimento e fomento a novas cultivares, pesquisa e desenvolvimento
de implementos, máquinas e insumos são responsabilidade do Departamento
de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária (Depta). O
Depta também é responsável pelo Sistema Nacional de Identificação
Geográfica, que fomenta a homologação de regiões geográficas produtoras
de alimentos certificados.
Já o
Departamento de Infraestrutura e Logística (Diel) coordena questões
relativas ao escoamento e armazenagem dos produtos agropecuários
brasileiros. Normatiza e fiscaliza condições físicas de portos,
aeroportos e armazéns, além de desenvolver políticas de infraestrutura e
obras para o incremento da capacidade logística do agronegócio.
Controla a aviação voltada ao setor agrícola, normatizando e promovendo
treinamentos para os pilotos-operadores. Também é responsável pela
promoção das parcerias institucionais e pela assessoria a demandas
parlamentares no âmbito do ministério.
Secretaria de Política Agrícola (SPA)
A
Secretaria de Política Agrícola (SPA) atua no planejamento e execução
de medidas de apoio à produção agrícola em três pilares básicos.
Primeiro, na oferta de recursos para o financiamento do agronegócio,
aperfeiçoamento e apoio à produção. Segundo, no apoio e sustentação dos
preços agropecuários por meio de aquisições governamentais e
equalizações de preços. E, por último, no aperfeiçoamento da gestão de
risco por meio da subvenção ao prêmio do seguro rural, do Programa de
Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e do Zoneamento Agrícola de
Risco Climático.
Cabe à SPA coordenar a
elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que é um instrumento de
planejamento e gestão de políticas públicas para a agropecuária
brasileira. O PAP consolida ações, programas e diretrizes governamentais
para o setor, fundamentais para a tomada de decisão dos produtores
rurais e demais agentes econômicos comprometidos no agronegócio.
A
SPA conta com três departamentos que concorrem no desenvolvimento de
suas atribuições: o Departamento de Economia Agrícola (Deagri), o
Departamento de Comercialização e de Abastecimento Agrícola e Pecuário
(Deagro) e o Departamento de Gestão de Risco Rural (Deger).
O
Deagri programa e acompanha a aplicação de recursos públicos e privados
na agropecuária. Acompanha a legislação e o desempenho do crédito
rural, com base em dados e estatísticas públicos e privados.
Ao
Deagri também compete observar a conjuntura econômica nacional e
internacional em suas relações com o agronegócio. Monitora ainda os
mercados de insumos agropecuários, como fertilizantes, defensivos,
máquinas e implementos agrícolas.
O
Deagro tem por atribuição estabelecer políticas e ações voltadas à
garantia do abastecimento assegurando ao produtor rural preços
compatíveis com sua atividade por meio de aquisições de produtos e
equalização dos preços agrícolas consolidada na Política de Garantia de
Preços Mínimos (PGPM).
Já o Deger
encarrega-se do desenvolvimento de estudos para a formulação e
implementação das políticas gerenciais de riscos do setor agropecuário
relacionadas com o seguro rural, o Proagro e o Zarc.
O
Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) viabiliza o
acesso do produtor ao seguro rural mediante o pagamento pelo governo de
parte do prêmio de seguro rural contratado pelo produtor nas
modalidades agrícola, pecuária, aquicola e de floresta. O Proagro é uma
garantia ofertada pela União, principalmente para o pequeno e médio
produtores, e se destina ao pagamento do crédito tomado no banco pelos
produtores, além de indenizar os recursos próprios aplicados no
empreendimento, na hipótese de ocorrência de eventos climáticos que
gerem perdas em suas lavouras. Por sua vez, o Zoneamento Agrícola
tem como objetivo indicar os períodos de plantio por município e por
cultura, relacionados ao ciclo das cultivares e aos tipos de solos, a
fim de que eventuais eventos climáticos adversos não coincidam com as
fases mais sensíveis das lavouras.
Órgãos e Unidades descentralizadas
Além
das Secretarias, o Mapa possui uma rede de Superintendências Federais
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFAs), órgãos de representação
nos estados entes da Federação e conta com apoio dos Laboratórios
Nacionais Agropecuários (Lanagros) responsáveis pelas análises
laboratoriais relativas ao setor.
Também
são órgãos singulares do Mapa, o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
Os órgãos colegiados atuam complementarmente em setores determinados do
agronegócio. São o Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA),
Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), Comissão Especial de
Recursos (Cer) e a Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional
(CCCCN).
A Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) são empresas públicas que atuam sobre ingerência e coordenação
do Mapa. Também são entes descentralizados do ministério, organizadas
sobre a forma de sociedades de economia mista, as Centrais de
Abastecimento de Minas Gerais S.A (Ceasa/MG), a Companhia de Armazéns e
Silos de Minas Gerais (Casemg) e a Companhia de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo (Ceagesp).
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quarta-feira, 4 de março de 2015
ALMENTO DA RENDA DO PRODUTOR
Kátia Abreu e Patrus Ananias: convergência e colaboração
Ministros disseram que podem trabalhar juntos em prol do aumento da renda do produtor
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o
ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) disseram nesta
terça-feira (3) que as duas pastas têm assuntos convergentes e deverão
trabalhar em conjunto a favor do aumento da renda dos trabalhadores
rurais. Os dois ministros se reuniram nesta noite no Ministério da Agricultura para tratar de assuntos como segurança alimentar, ascensão social no campo e pesquisa agrícola.
“Há muito mais convergências entre eu e o ministro Patrus Ananias do que divergências, que deverão ser mínimas”, afirmou Kátia Abreu após a reunião. “Nós temos pensamentos divergentes, mas os assuntos que nos unem são muito maiores, que é gerar renda, dar oportunidades para as pessoas ascenderem socialmente”, completou.
O ministro Patrus Ananias afirmou que órgãos como Conab e Embrapa podem atuar em conjunto com o MDA em prol dos pequenos produtores.
“Há muitos pontos convergentes. Tanto a ministra Kátia Abreu quanto nós queremos promover os agricultores, queremos que eles tenham autonomia financeira e econômica”, disse Patrus Ananias.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61)3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br
Pronatec Agro terá mais de 23 mil vagas para o primeiro semestre de 2015
As instituições interessadas em pactuar cursos do Pronatec Agro devem ficar atentas. No dia 23 de fevereiro, o Ministério da Educação (MEC) vai publicar os cursos aprovados para que os parceiros ofertantes - Institutos Federais de Educação, universidades, SENAR, SENAI, entre outros - manifestem interesse para a realização dos cursos. A pactuação das instituições com o MEC deverá ser feita a partir do dia 24 de fevereiro.Em 2015, agricultores e familiares, jovens da área rural, além de trabalhadores rurais, técnicos do setor agropecuário recém-formados, estudantes de escolas técnicas e de ensino médio serão beneficiados com cerca de 23.700 vagas para cursos na área da agricultura e pecuária. Um aumento de aproximadamente 500% no número de vagas ofertadas, se comparado com o segundo semestre do ano passado, quando foram abertas 4.500 oportunidades.
A oferta é somente para o primeiro semestre de 2015. O acordo de cooperação é uma parceria firmada em maio de 2014 entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) voltado para a agropecuária. O objetivo é levar oportunidades de estudo para quem trabalha no meio rural.
Para o primeiro semestre de 2015, devem ser ofertadas vagas para cursos na área de agricultura orgânica, fruticultura, bovinocultura de leite e de corte, avicultura, horticultura, entre outros, com carga horária de 240 horas. As aulas devem começar entre os meses de março e abril. Diversos estados do Brasil serão contemplados, com exceção do Amazonas, Amapá e Roraima.
No entanto, segundo o secretário Caio Rocha, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC/Mapa), responsável pela promoção do Pronatec Agro, a intenção é, a cada semestre, ampliar a oferta de cursos e alcançar todos os estados. “Já estamos nos programando para chegarmos a oferta de aproximadamente 50 mil vagas no segundo semestre de 2015. Isso porque o Pronatec Agro tem como objetivo agregar ainda mais conhecimento para o produtor rural, o que vai contribuir para um projeto maior do Ministério da Agricultura, por meio da ministra Kátia Abreu, que é promover a mobilidade social no campo, aumentando a classe média rural”, disse.
Após a pactuação, os interessados poderão procurar o Ministério da Agricultura, por meio do email: depros.gab@agricultura.gov.br ou pelo telefone (61) 3218-2433, e as Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA) nos estados, para obter informações de como participar dos cursos.
Clique aqui para acessar a Nota Informativa do MEC com o cronograma para as instituições.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Presidente e diretoria da CNA prestigiam solenidade de posse da nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
A ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Kátia Abreu, assumiu oficialmente o cargo na tarde desta
segunda-feira (5/01) em Brasília, em concorrida cerimônia que contou com
a presença do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior. Diretores da entidade e
presidentes de Federações de Agricultura de vários estados também
prestigiaram a transmissão de cargo à nova ministra que presidiu a
Confederação ao longo dos últimos seis anos.
Ao discursar para uma plateia de autoridades,
entre as quais 17 ministros de Estado, Kátia Abreu citou a CNA como “uma
grande escola” em que muito aprendeu e onde fez grandes amigos e disse
que o MAPA será a casa do produtor rural. Entre os diretores e
presidentes estaduais de Federações de Agricultura saudados pela nova
ministra estavam José Mário Schreiner (Goiás), Carlos Speroto (Rio
Grande do Sul), José Zeferino Pedrozo (Santa Catarina), Mário Antônio
Pereira Borba (Paraíba), Flávio Saboya Neto (Ceará), Álvaro Arthur Lopes
de Almeida (Alagoas), Muni Lourenço Silva Júnior (Amazonas), Renato
Simplício Lopes (Distrito Federal).
Em seu pronunciamento, a ministra destacou que uma
de suas metas no Mapa será dobrar o tamanho da classe média rural, uma
vez que dos mais de cinco milhões de produtores rurais, apenas 15%
(cerca de 800 mil) pertencem à chamada classe C. Em sintonia com a CNA, a
ministra afirmou que é fundamental para o Brasil que o agronegócio
produza mais e exporte mais. “Este ministério terá os olhos
permanentemente voltados ao produtor”, anunciou Kátia Abreu, ao destacar
que o novo lema do MAPA será a modernização com eficiência e
transparência.
Assessoria de Comunicação da CNA
Cereais, Fibras e Oleaginosas- PREÇO DO MILHO
Milho: Após perdas recentes, mercado testa reação e volta a subir na CBOT
Na
sessão desta quinta-feira (5), as principais posições do milho
negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham em campo positivo. Por
volta das 8h39 (horário de Brasília), os contratos do cereal registravam
ganhos entre 1,50 e 2,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$
3,85 por bushel.
Os preços da commodity testam uma
reação depois das quedas apresentadas na quarta-feira. O mercado do
cereal recuou, com perdas entre 2,00 e 2,25 pontos, frente à liquidação
das posições por parte dos fundos de investimentos, para embolsar os
lucros do pregão de terça-feira.
Além disso, as informações da produção
de etanol nos Estados Unidos também pesaram sobre os preços. Conforme
dados da AIE (Administração de Informação de Energia) a produção de
etanol caiu3%, para 948 mil barris por dia. Em contrapartida, os
estoques subiram 2%, maior nível desde junho de 2012. A expectativa é
que os produtores do país estejam reduzidno a produção, frente ao baixo
consumo local do produto.
Ainda nesta quinta-feira, o USDA
(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) irá reportar novo
relatório de vendas para exportação, importante indicador de demanda.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Na BM&F, câmbio dá suporte e mercado fecha em alta pelo 2º dia consecutivo
As cotações futuras do milho
negociadas na BM&F Bovespa terminaram a sessão desta quarta-feira
(4) do lado positivo da tabela pelo 2º dia consecutivo. As principais
posições do cereal subiram entre 1,18% e 1,43% e o vencimento março/15
encerrou o dia a R$ 29,16 a saca.
Os preços do cereal foram
impulsionados pela forte alta observada na moeda norte-americana. O
câmbio fechou a sessão desta quarta-feira com forte alta, de 1,78%,
negociado a R$ 2,7420 na venda. Esse é o maior patamar de fechamento
desde 23 de março de 2005. Na máxima do dia, o câmbio chegou a R$
2,7490. Conforme informações da agência Reuters, o dólar encontrou
suporte na queda do petróleo e a expectativa de que os juros nos Estados
Unidos deverão subir em meados desse ano.
De acordo com os analistas, o mercado
tem acompanhado a movimentação do dólar. E, somente a partir desse mês
irá começar a focar as especulações em relação à safrinha de milho.
Ainda há muitas incertezas sobre a segunda safra devido ao atraso no
plantio da safra de verão, que estreitou a janela ideal de cultivo do
milho.
Em muitas localidades, especialmente
no Centro-Oeste, a expectativa é de redução na área destinada ao grão e
também, nos investimentos. Em Nova Mutum (MT), o cenário é o mesmo. “A
grande maioria dos produtores não estão otimistas em relação à safrinha.
Então, essa é uma grande preocupação e, segundo os meteorologistas,
esse ano, as chuvas deverão ficar abaixo da média do registrado em 2014.
Sem contar que, os preços não são animadores”, explica o presidente do
Sindicato Rural do município, Luiz Carlos Gonçalves. Na região, a saca
do milho é negociada entre R$ 15,00 a R$ 16,00.
Mercado interno
No mercado interno, o dia também foi
de pouca negociação. Nas principais praças pesquisadas pelo Notícias
Agrícolas, a quarta-feira foi de estabilidade. Em Cascavel (PR), o preço
registrou alta de 2,50%, com a saca negociada a R$ 20,50. Na região de
Jataí (GO), a cotação exibiu ligeiro ganho de 0,15% e saca era negociada
a R$ 19,83.
Já em Tangará da Serra (MT), o preço
recuou expressivamente, em torno de 16,67%, com a saca cotada a R$
15,00. No Porto de Paranaguá, o preço ficou estável em R$ 29,50, para
entrega em outubro de 2015.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as cotações
futuras do milho devolveram parte dos ganhos registrados na sessão
anterior. As principais posições do milho fecharam a sessão desta
quarta-feira com perdas entre 2,00 e 2,25 pontos. O vencimento março/15
era negociado a US$ 3,83 por bushel.
Assim como nos futuros da soja, a
queda do petróleo, observada hoje, também refletiu no mercado do cereal.
Paralelamente, os investidores observam a situação confortável entre a
oferta e demanda mundial, fator negativo aos preços da commodity.
Ainda hoje, a AIE (Administração de
Informação e Energia) indicou a produção de etanol nos EUA mais
restrita. Até a semana encerrada no dia 30 de janeiro, a média de
produção do etanol ficou em 948 mil barris por dia. O número representa
uma queda de 3% em relação à semana anterior.
Fonte: Notícias Agrícolas
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