quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
É inaceitável que servidores contribuam anos para melhorar sua aposentadoria e tenham seu futuro roubado
Não é motivo de lamento ou conformismo o fato de o
Brasil ter perdido três posições no ranking da transparência
internacional, ficando em 72º lugar entre 177 países de todos os
continentes. Antes --e sempre--, qualquer sinal de aumento da corrupção
deve provocar indignação e estimular a busca do aperfeiçoamento das
instituições e das normas aplicadas no combate à ação dos corruptos.
Feito o preâmbulo, registre-se a ação da Polícia
Federal, que pôs a nu a gestão criminosa de recursos de fundos
previdenciários de servidores públicos estaduais e municipais. A
Operação Miqueias, deflagrada em setembro, revelou uma quadrilha
especializada no desvio de recursos de fundos de previdência, em conluio
com gestores e políticos.
Sempre criativa, a PF batizou a operação inspirada
no profeta Miqueias, que há 2.700 anos denunciava governantes de
Jerusalém que se associavam para roubar o povo.
A investigação produziu fartas provas de que a
organização criminosa aliciava prefeitos e gestores de RPPS (Regimes
Próprios de Previdência Social), com um objetivo: convencê-los a aplicar
recursos das respectivas entidades previdenciárias em fundos de
investimento compostos por papéis com alta probabilidade de produzir
prejuízos.
Segundo a PF, a maioria dos investimentos
sugeridos pela corretora da quadrilha tinha apenas fundos de pensão como
cotistas, embora abertos à participação de todo o mercado.
Material apreendido pela PF registra que o Igeprev
(Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins),
administrado pelo governo estadual, aplicou R$ 271 milhões em 2012, em
quatro fundos indicados pela Invista Investimentos Inteligentes
--administrada pela quadrilha.
Dois meses depois, o saldo da aplicação havia
encolhido para R$ 201 milhões, contabilizando prejuízo ao Igeprev de R$
70 milhões. Nessas mesmas aplicações, o fundo dos servidores da
Prefeitura de Manaus colocou R$ 81 milhões e amargou prejuízo de R$ 19
milhões, também em dois meses.
Já o fundo previdenciário do governo de Roraima
investiu R$ 126 milhões e, em 60 dias, acumulou prejuízo de R$ 33
milhões. Ainda segundo o inquérito da PF, diversos outros municípios de
vários Estados fizeram aplicações nos mesmos fundos, com prejuízos
semelhantes.
Todos os fundos de investimento indicados pela quadrilha têm uma característica comum: são formados por "papéis podres".
A despeito do volume escandaloso de recursos
tungados de servidores públicos de várias regiões do Brasil, os números
revelados pela PF são só a parte visível desse iceberg da corrupção. E o
Igeprev do Tocantins é o retrato fiel da roubalheira que devasta os
fundos previdenciários.
De acordo com o relatório do Ministério da
Previdência Social, de um total de R$ 2,7 bilhões do Igeprev, mais de R$
500 milhões --equivalentes a cinco "mensalões"-- foram aplicados de
forma temerária. Desse meio bilhão de reais, o ministério já dá por
perdido algo em torno de R$ 300 milhões. A quantia restante é tida como
de improvável recuperação.
Se por um lado as regras para fiscalizar e aplicar
recursos dos fundos previdenciários são frouxas, por outro a
fiscalização da formação dos fundos de investimentos também é falha,
sugerindo a necessidade de mudança de conduta da Comissão de Valores
Mobiliários.
A lei federal que dita as regras para a
organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência diz
que União, Estados e municípios são obrigados a cobrir rombos dos fundos
para bancar os benefícios previdenciários. Em bom português, o
contribuinte terá de financiar mais essa farra da corrupção.
É fundamental não apenas conhecer as falhas da
legislação e do sistema de controle como, sobretudo, propor as mudanças
que nos compete fazer na esfera federal, na qual os governos estaduais e
municipais não têm competência para atuar.
O Congresso não pode mais fechar os olhos diante
da fragilidade em que se encontra o Regime Próprio de Previdência
Social. É inaceitável que servidores públicos contribuam por uma vida
para melhorar sua aposentadoria e tenham seu futuro roubado.
KÁTIA ABREU, 51, senadora
(PMDB/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil), escreve aos sábados na Folha de S. Paulo.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
O secretário de Desenvolvimento Econômico César Militão visita a Feira do Empreendedor na Escola Pedro II em Lajes.
A Feira do Empreendedor e o projeto despertar
a 10 anos vêm sendo desenvolvida na Escola Pedro II, através da
coordenação dos professores Claudionor Melo e Eliene dos Santos em
parcerias com o SEBRAE, Secretaria Estadual de Educação e a Prefeitura
de Lajes.
A Feira do Empreendedor é realizada a cada fim do curso de
empreendedorismo, onde cada grupo organiza o seu próprio negócio
comercializando os produtos fabricados pelos alunos.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Entregue pelo presidente da Faern, José Álvares Vieira, o cartão número 1 foi confeccionado para a governadora Rosalba, com o nome de sua propriedade rural. “Foi uma entrega simbólica. Com esse ato, oficializamos todo o trabalho desenvolvido pela CNA e Faern e que contou com a total boa vontade do Governo e dos seus órgãos da Agricultura”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura.
Com a ferramenta, os produtores rurais terão uma valiosa ajuda na desburocratização de diversos trabalhos das secretarias de Agricultura e da Tributação. “Como é o caso da emissão das Guias de Trânsito de Animal (GTA) e vacinação contra a febre aftosa no rebanho potiguar. Além disso, irá fornecer descontos em estabelecimentos comerciais”, enumerou o presidente da Faern.
Modernização e Reclassificação de status
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura, esse novo instrumento servirá para aglutinar novas forças para os produtores rurais e sindicatos. “Com o Cartão do Produtor, os sindicatos rurais e produtores ganharão forças nos sentido do aumento da fidelização, valorizando as entidades sindicais e ampliando o leque de contribuintes e associados”, explicou Vieira.
A governadora Rosalba Ciarlini também comentou sobre a importância do CNA Card. “Acredito que ele será de fundamental importância para os nossos agropecuaristas. Servirá e muito aos nossos técnicos do Idiarn e levará um sopro de modernidade útil para o nosso campo”, concluiu.
Ainda no evento desta sexta-feira, a chefe do Executivo potiguar também comemorou a conquista do certificado de estado livre com vacinação. “Essa vitória é histórica e se deve aos esforços de cada um dos criadores do Estado. O RN livre de febre aftosa é, sem dúvidas, um RN mais forte, mais competitivo no setor agropecuário, um RN maior”, concluiu a governadora.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
COMEÇOU HOJE NA ESCOLA ELOY DE SOUZA EM LAJES O CURSO DE BLASTER
CAPACITAÇÃO BLASTER
Finalidade
de treinar os usuários de explosivos industriais e acessórios (blaster), para
sua aplicação racional dentro dos mais altos padrões de segurança, procurando
atingir a eficiência máxima na operação de desmonte de rochas, graças a parceria da Prefeitura de Lajes através da Secretaria Turismo Desenvolvimento Econômico e Recursos Minerais e o SEBRAE, Mineradoras do município, está sendo realizado este curso de qualificação para quem deseja trabalhar em mineração.
Conteúdo
Programático:
- OBJETIVO
- FUNÇÃO
- ASPECTOS LEGAIS
- EXPLOSIVOS
- ESCOLHA DOS EXPLOSIVOS
- DIÂMETRO DO FURO
- ACESSÓRIOS
- ELEMENTOS DO PLANO DE FOGO
- TÉCNICAS DE DETONAÇÃO
- SOLUÇÕES PARA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS NO DESMONTE
- FOGOS SECUNDÁRIOS (Fogachos)
- SEGURANÇA
Período: 5 e 6 de Setembro de 2013
Local: Lajes/RN
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Em Lajes: Curso de Segurança e Saúde no Trabalho já esta acontecendo
Com base em conceitos e técnicas, teve inicio em Lajes o curso que
permitirá a obtenção de informações e conhecimentos preciosos sobre
Segurança e Saúde no Trabalho e sobre a importância da sua consideração
na gestão dos negócios que visam à sustentabilidade e competitividade.
O curso realizado pelo SEBRAE e a Prefeitura de Lajes, através da
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Recursos Minerais
(SEMTDERM) acontece nas dependências do Centro Pastoral nesta segunda e
terça-feira com aulas ministradas pela professora da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Juliana Leão (Engenheira Química)
beneficiando 30 cidadãos lajenses.
O Secretário César Militão falou sobre a importância do curso em
Lajes que passa a oferecer uma qualificação para a área de Saúde e
Segurança do Trabalho dando também aos beneficiários a oportunidade para
atuar no mercado de trabalho bastante promissor para a região. Dentro
do cronograma de capacitação, este curso é preparatório para o curso de
Blaster que acontecerá nos dias 5 e 6 de Setembro.
Os alunos tem o seguinte conteúdo Programático:
• Encontro 1 – Contextualização da SST no mundo do trabalho
Interfaces da SST , Estabelecimento e círculo de relações da SST, Ganhos
com a implementação de SST, Descoberta do papel da SST para os negócios
• Encontro 2 – Processo de adoecimento: saúde, trabalho e doença,
Fatores de organização do trabalho, Fatores tecnológicos, Check-list -
Identificação de ag entes e perigos
• Encontro 3 – Gestão de SST, Passo-a-passo para a implementação da gestão de SST, Mapa de riscos, Escalada para o sucesso
• Encontro 4 – Legislação de SST, Enquadramento lega l Atividade 3 – Ferramentas de gestão de SST, Ganhando com a SST.
• Encontro 5 – Plano de Ação para Gestão em SST.
SECOM – Lajes/RN
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Secretário de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Recursos Minerais de Lajes, participa de reuniões com diretores do SEBRAE, SENAI, SENAC e alunos pesquisadores da UFRN
Matheus Vinícius, Kaliane Kaianne, Darlyne Fontes, Andrey Pessoa e César Militão. |
César Militão, Secretário de Turismo, Desenvolvimento Econômico e
Recursos Minerais de Lajes junto com alunos pesquisadores da UFRN se
reuniram na última terça feira (20), às 10:00 horas, com a senhora
Darlyne Fontes Virginio, Analista Técnica da Unidade de Comércio e
Serviços do SEBRAE RN. Nessa reunião teve como objetivo a inclusão do
Inventário Turístico do Município no site do Ministério do Turismo e a
solicitação do curso de condutor de guias de Turismo para Lajes.
Matheus Vinícius, Andrey Pessoa, Geórgia Freire, Temilson Costa, Kaliane Kaianne e César Militão. |
Às 16hs00mim em Lajes, junto com o coordenador de Turismo de Lajes,
Leandro Souza e o Secretário de Serviços Urbanos, o senhor Mael Quirino e
o Secretário Adjunto Róbson Oliveira, se reuniram com o senhor
Professor Doutor Afonso Avelino Dantas, Diretor Regional do SENAI RN. O
objetivo dessa reunião foi para a escolha de um local onde serão
qualificadas costureiras para a possível implantação de uma facção em
Lajes.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
A Estrada de Ferro Abandonada (Lajes/RN - Caicó/RN)
Talvez um dos principais fatores que diferenciam nações desenvolvidas
das subdesenvolvidas é a escolha da sua matriz de transporte para
integração de seu território. Os países que priorizaram a matriz
ferroviária, quase que a totalidade se transformaram em nações
desenvolvidas. Por outro lado, os que priorizaram a matriz rodoviária
hoje são subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, à sua maioria.
Estivemos em Lajes/RN, distante 120 KM de Natal, para conhecer um pouco
da história da EFCRGN- Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte,
ramal Lajes - Caicó.
Por algumas horas de pedaladas esquecemos nosso mundo "contemporâneo" e
nos transportamos para o início do século XX. Há mais de um século
iniciava-se a construção da EFCRGN - Ramal Lajes-Caicó, com pontilhões,
fendas e um túnel de quase 200 metros de comprimento abandonados em
plena região central do RN. Segundo historiadores, em 1909, deu-se
início à construção do ramal Lajes - Caicó.
Saímos de Lajes e com apenas 2,5 KM já estávamos no primeiro local de
nossa, digamos, "expedição". Depois de entrarmos em uma estrada de
terra, bem à nossa frente, estava uma caixa d`água ainda de pé, desde o
início da construção do ramal. À sua frente, uma parede de um açude e,
logo após, o primeiro de vários pontilhões que encontraríamos nesse dia.
Caixa d`água do início da construção da EFCRGN ramal Lajes - Caicó |
Parede do açude onde passaria a estrada de ferro |
Pontilhão |
De lá, partimos para aquele que, sem dúvida, foi a maior estrutura que
encontramos nesse dia para receber uma ponte da estrada de ferro. Antes,
no caminho, encontramos duas fendas abertas entre as rochas. O
levantamento da estrada de ferro feito anteriormente e enviado ao GPS
batia exatamente com o que víamos in loco.
No caminho... |
Fenda nas rochas construída para a EFCRGN - ramal Lajes - Caicó. |
Visão mais aberta dá noção da distância e do trabalho para realizar tal obra |
O PONTILHÃO: Segundo pesquisas sobre o ramal, entre as cidades de
Lajes e Recanto (localidade de Cerro Corá/RN), distantes 15 KM, existem
cerca de 30 conjuntos de pontilhões, que receberiam pontes para a
passagem da EFCRGN Lajes - Caicó. Impressiona ao chegar no local, a
estrutura que foi construída e posteriormente abandonada. É fácil
perceber o quanto de recursos foi investido em tais construções, quantas
horas/homem trabalhadas foram necessárias para erguer tais estruturas e
até mesmo, em possíveis vidas perdidas, considerando-se o local de
difícil acesso e região inóspita.
O maior pontilhão que encontramos no percurso |
Detalhe da estrutura |
O TÚNEL: Após aproximadamente 25 KM pedalados, muitas idas e
vindas, conversas com moradores locais, eis que encontramos o principal
objetivo de nossa "expedição" sobre bicicletas. Parece fácil em apenas
duas linhas descrever como encontramos o túnel, mas chegar até uma de
suas entradas não foi tão fácil assim.
Conversas com moradores locais |
Nada tinha sido mapeado anteriormente e, em nossos GPS, havia apenas
arquivos de possíveis trajetos até uma de suas entradas. Resolvemos
deixar as bicicletas no leito de um rio e continuarmos a pé. Éramos
cinco: Eu, Gustavo, Luciano, Daril e Sheyla. Gustavo e Luciano foram na
frente, enquanto o resto ficava junto com as bikes. Depois de retornar e
terem encontrado a entrada do túnel, Gustavo e Luciano ficaram e fomos
Eu, Sheyla e Daril refazer o percurso.
Caminho até chegar à entrada do túnel |
Entrada do túnel abandonado |
Confesso que não resisti. Chegar até ali e ser testemunha ocular da
história e não entrar e cruzá-lo era impensável. Após passar pela
vegetação, um imenso túnel de 195 metros de comprimento se apresentava.
Enorme, imponente e de uma paz incrível. Seguimos em passos firmes e aos
poucos a luz do sol ia sumindo, até que escuridão e silêncio total
dominassem o ambiente. Sentíamos apenas o vento em nossos rostos e o
barulho dos morcegos, que por sinal, não eram poucos. Chegamos até a
outra extremidade e melhor...retornamos pelo túnel e refizemos o caminho
de volta até o local de partida.
Túnel de 195 metros de comprimento - Lajes/RN |
Entrada do Túnel |
Outra extremidade do túnel |
Caramba! Você viu isso! Show de bola! Foram muitas as expressões para o
que tínhamos acabado de presenciar. Mas nada se comparava ao que, agora,
tínhamos guardado em nossas memórias. Depois de "anestesiados" com a
descoberta do túnel, era hora de retornarmos à Lajes passando pelo Pico
do Cabugi. Foram 30 KM até o carro e muita coisa ainda por vir.
Retornamos por uma ótima estrada de terra ainda incompleta no projeto
tracksource e com o visual do Pico do Cabugi como plano de fundo.
Estrada de terra ainda não constante do projeto tracksource |
Pico do Cabugi como plano de fundo no retorno à Lajes/RN |
Durante o percurso de retorno ao local de partida, passamos por belos
lugares, açudes, boas estradas de terra, fazendas e com o Pico do Cabugi
se aproximando a cada quilômetro pedalado até chegarmos à Lajes/RN.
Açude em Lajes/RN |
Estradas de terra - Lajes/RN |
Fazenda - Lajes/RN |
Pico do Cabugi. Lajes/RN |
Foram 56 KM de muita história e de belas imagens. Fomos testemunhas
oculares de um passado não tão distante de nosso estado e de como obras
públicas são abandonadas ao sabor dos interesses políticos e econômicos.
O ramal da EFCRGN Lajes - Caicó não foi, infelizmente, o primeiro e não
será o último plano de desenvolvimento econômico e social em nosso
estado a ser esquecido pelos nossos governantes. Tudo está lá... Fendas
nas rochas, pontilhões, túneis que foram abandonados e esquecidos. Onde
nunca um trilho foi colocado, hoje é um local praticamente sem
habitantes. Certamente a conclusão dessa estrada de ferro traria
desenvolvimento para uma região tão sofrida que é a região central de
nosso estado.
Um grande abraço e até a próxima....
AGRADECIMENTO:
Gostaríamos de agradecer ao Levy Pereira pelo
levantamento preciso da EFCRGN com seus pontilhões, túneis e fendas
(cortes). Sem esses pontos de referência não podíamos ter descoberto
toda essa história. Tivemos que encurtar o percurso que tínhamos em
mente devido à falta de água, comida e tempo, mas em breve vamos dar
continuidade.
Gostaríamos também de aproveitar e lembrar aos colegas do pedal
que tenham interesse em fazer essa trilha, que levem bastante água,
barras, banana etc.. Esta é a região mais isolada
do nosso estado e com altas temperaturas que podem chegar facilmente aos
40 graus.
Sem esquecer, é claro, dos remendos, cola e câmaras sobressalentes. Na
verdade a melhor opção são os pneus sem câmaras (tubeless).
divirtam-se e bom pedal.
[],s
Gustavo Lyra.
Mais fotos visite a página do amigosdopedalrn no Facebook.
A EFCRGN RAMAL LAJES - CAICÓ:
Início da contrução em 1909 pela The Great Western;
Cidades que seriam beneficiadas: Lajes, Currais Novos, Acari, Caicó;
Trajeto modificado em 1911 e abandonado em 1921 para a construção do ramal Lajes - Macau;
FONTES DE PESQUISAS:
AUTOR: Wagner Rodrigues
Programa CONVERSANDO COM AUGUSTO MARANHÃO
A Estrada de Ferro Abandonada
Publicado em 27/06/2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Arquitetura do monopólio
Por Kátia Abreu
Os mais de R$ 7 bi obtidos do BNDES por frigorífico, a juros módicos, permitem-lhe custear campanha milionária
Não é essa a única ferramenta legal a
disciplinar a publicidade. Entre outras, há a própria Constituição
(artigo 170, inciso IV), que proíbe abuso do poder econômico, que vise à
“dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento
arbitrário dos lucros”.
Feito o preâmbulo, vamos aos fatos. O
frigorífico JBS, titular da marca Friboi, veicula, há meses, farta
publicidade em todas as mídias – impressa e eletrônica -, tendo como
garoto-propaganda o ator Tony Ramos.
Pela amplitude de difusão, qualidade dos
vídeos e excelência do ator escolhido, não há dúvida de que se trata de
campanha milionária. Estima-se em mais de R$ 50 milhões. Até aí, nada
de mais: é legítimo, num sistema de livre concorrência, uma empresa
valer-se de seus meios para conquistar a preferência do mercado.
O problema, porém, é o modo como o faz. O
frigorífico JBS, em detrimento de centenas de pequenos e médios
concorrentes, que passam por dificuldades econômicas, obteve do BNDES
mais de R$ 7 bilhões, a juros módicos, que lhe permitem custear tal
campanha e trabalhar pelo monopólio do setor.
E isso está sendo feito. O teor das
peças insere-se no que a legislação classifica de propaganda enganosa.
Não se limitam a qualificar os produtos da Friboi, mas, sobretudo, a
desqualificar os concorrentes. Para isso, avocam os selos de
certificação de qualidade fornecidos pelo Estado, como se fossem
exclusivos seus. Não são.
Nenhuma carne chega às prateleiras dos
supermercados sem as certificações do SIF, do SIE ou do SIM –
respectivamente, os selos de inspeção federal, estadual e municipal.
Portanto, não é verdade que só os produtos da Friboi são certificados e
os únicos a merecer a confiança do consumidor, como diz sua propaganda.
A concorrência – 209 frigoríficos –
possui o mesmo certificado do SIF. Portanto, por essa via não pode ser
desqualificada. Uma coisa é dizer que “o meu produto é melhor”; outra,
que só ele tem tal garantia, quando essa garantia se estende aos
concorrentes.
Para além do dano moral à concorrência, há um maior, que afeta a economia nacional: a quebra de confiança na carne brasileira.
Uma campanha que desqualifica a
concorrência e a põe sob suspeita atenta contra a credibilidade desse
produto, causando imensos prejuízos ao país. E não apenas: desserve ao
consumidor interiorano, parcela mais pobre da população, que reside em
cidades em que não chegam os produtos da Friboi e que depende do
fornecimento dos pequenos.
A eliminação da concorrência dos médios e
pequenos e a opção por monopólios compõem o figurino econômico
fascista, pela facilidade de maior controle do Estado sobre o mercado.
O preâmbulo desse massacre teve início
há meses, por meio de lesiva campanha promovida pela ONG Amigos da
Terra, que denunciava, com base em dados equivodados, que um terço da
carne brasileira não passa por nenhum tipo de inspeção. Mentira.
Os 713 pequenos frigoríficos, que criam
centenas de empregos no interior, respondem por apenas 8% do abate total
– e não por um terço. Problemas existem, mas os números são falsos.
Dados do IBGE atestam que existem 1.345 abatedouros bovinos no país e
apenas 25% dessa carne passaram por inspeção municipal ou estadual. Os
demais 75% são certificados pelo governo federal.
Sabe-se que a inspeção municipal é
deficiente, mas a solução não é desqualificar o todo em função da parte,
e sim investir para que as dificuldades sejam superadas, inclusive as
que ocorrem nos grandes. Devemos, por exemplo, regulamentar a lei
1.283/1950, que dispõe sobre prévia fiscalização de indústrias que
processam produtos de origem animal, fixando regras para todos os
níveis.
A campanha daquela ONG, no entanto,
propunha a extinção dos pequenos, preparando o caminho para o massacre
publicitário da JBS, que sedimenta o monopólio do mercado.
Prazo para entrega do ITR começa nesta segunda
Começa hoje, 19 de agosto, o prazo
para a entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural (DITR) de 2013. A apresentação deste documento deve ser feita
junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, e é obrigatória para
pessoas físicas e jurídicas que sejam proprietárias de imóveis rurais,
titulares do domínio, ou possuidoras, a qualquer título, incluindo
aquelas que somente usufruem do imóvel.
As regras para o ITR 2013 estão na
Instrução Normativa (IN) 1.380. Quem não fizer a declaração ficará
impedido de tirar a Certidão Negativa de Débitos, documento
indispensável para registro de compra ou venda de propriedade rural e
para a obtenção de financiamento agrícola. A data final para declarar o
imposto é 30 de setembro.
A declaração deve ser feita por meio do
Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2013,
que estará disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).
Áreas de interesse ambiental –
O proprietário também deve entregar, até 30 de setembro, o Ato
Declaratório Ambiental (ADA), que serve para comprovar a existência de
áreas de interesse ambiental em sua propriedade. Estas áreas são
classificadas como “não tributáveis” ficando, portanto, isentas do ITR.
São áreas de interesse ambiental: Áreas
de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais (RLs), Reservas
Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), Interesse Ecológico, Servidão
Ambiental, Cobertas por Floresta Nativa e Alagadas para constituição de
reservatório de usinas hidrelétricas. Por meio do ADA, também é
possível ter redução da alíquota para as áreas de manejo florestal.
Para entregar o ADA, o interessado deve
preencher um formulário eletrônico do Sistema ADAWeb, que pode ser
acessado no site do IBAMA. Nele, o proprietário rural informa seus
dados, como o CPF ou CNPJ, senha e autenticação a respeito das
informações ambientais que serão apresentadas ao Ibama. As declarações
retificadoras referentes ao ADA deverão ser entregues até 30 de
dezembro.
Acesse aqui a Instrução Normativa coma s regras do ITR de 2013, por meio do link:http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=28&data=01
sábado, 17 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
CURSO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO - PARCERIA SEBRAE, PREFEITURA ATRAVÉS DA SEMTDERM.
AFONSO HENRIQUE BARBOSA BEZERRA | |||
ALEXSANDRO ANDRÉ DA SILVA | |||
ANDREIZA DE PAULA DA SILVA | |||
ANDREZA NATÁLIA MARTINS DA COSTA | |||
ÂNGELA MARIA PEREIRA DE SOUZA | |||
CÉSAR AUGUSTO DE MEDEIROS MARTINS FILHO | |||
CLAUDIA VASCONCELOS VIANA | |||
EDCLEY GUSTAVO DE LIMA | |||
EMANUELE SOLANO LEITE TEIXEIRA | |||
EWANDSON BATISTA DA SILVA FERNANDES | |||
FABIOLA PEDRO DA SILVA | |||
FRANCISCA LAYANNARA CARLA DA SILVA PEREIRA | |||
FRANCISCO BATISTA DA SILVA NETO | |||
FRANCISCO CANINDÉ COSTA NETO | |||
FRANCISCO LUCIANO VALENTIM | |||
FRANCISCO MAYKE DA SILVA MARTINS | |||
FRANCISCO PHYLLIPE DA SILVA DE SOUZA | |||
FRANCISCO ROGÉRIO TEIXEIRA BATISTA | |||
FRANCISCO WALDEREY DA FONSÊCA | |||
JHONATE KELVIR VICTOR PINHEIRO | |||
JOÃO PAULO BARBOSA MIRANDA | |||
JOSÉ FLÁVIO GOMES DA SILVA | |||
JOSÉ JOELSON DA SILVA | |||
JOSÉ LUCIANO MELO DE FRANÇA | |||
JOSÉ LUÍZ FREIRE DA COSTA | |||
JOSÉ ROBÉRIO TEIXEIRA BATISTA | |||
KATHARINE RAQUEL DE LIMA VIEIRA | |||
KEILA RAIANE DE LIMA VIEIRA | |||
LUANA BEATRIZ BATISTA SILVA | |||
MANOEL BENJAMIM DA COSTA ASSIS | |||
MANOEL BRUNO DA COSTA SILVA | |||
MARIA CONCEIÇÃO DE LIMA | |||
MARIA CONCEIÇÃO OLIVEIRA COSTA | |||
MARIA DO SOCORRO DE PAIVA SANTOS | |||
MELQUIAS MOREIRA DA SILVA | |||
NIZÂNGELA LAUREANO ALVES | |||
VÁGNER MESSIAS DA SILVA | |||
WILTON DAVYD LOPES AVELINO DE LIMA |
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